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Rondonópolis

Aluno da Escola Princesa Isabel é selecionado para a etapa nacional da Olimpíada de Língua Portuguesa

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Satisfação e orgulho foram as palavras usadas por Senio Alves, professor de português da Escola Municipal Princesa Isabel, para definir a emoção que sente ao ver seus alunos Luiz Felipe Cândido Pires e Eloísa Queiroz Mallmann, ambos com 13 anos, brilharem na 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa. Os dois estudantes, junto com o professor, estiveram, nesta semana, em São Paulo para participar da etapa semifinal com alunos de escolas públicas de todo o Brasil semifinalistas do concurso.

Luiz Felipe, que cursa o 7º ano do ensino fundamental, e Eloísa, que está no 8º, fizeram bonito e voltaram a Rondonópolis com as medalhas de prata pela narrativa “Muleque vem prá dentro”, na categoria Memórias Literárias, e de bronze pelo texto “Futuro esquecido”, na categoria Crônicas, respectivamente. Além da condecoração para exibir no peito, os vencedores também recebem R$400 em livros, podendo escolher os títulos.

Uma iniciativa realizada pela parceria entre Ministério da Educação, Fundação Itaú Social, o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Canal Futura, a Olimpíada de Língua Portuguesa faz parte do Programa Escrevendo o Futuro, que tem como escopo favorecer a produção de textos por meio do estímulo à leitura e escrita de estudantes de escolas públicas brasileiras.

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“A Secretaria Municipal de Educação de Rondonópolis fez a adesão no Portal das Olimpíadas de Língua Portuguesa e, então, as inscrições foram abertas a todas as escolas municipais que quisessem participar”, conta o professor Senio, que também recebeu medalhas por ter preparado dos vencedores, e lembra como orientou suas turmas para o desafio: “O processo de escrita é longo, então comecei a valorizar a oralidade e a leitura. Tínhamos um momento para leitura e roda de conversas com a classe. Para chegar às memórias literárias passamos pelo texto de reportagem, de entrevistas e, depois, fizemos o transporte para o texto de memórias”.

Preparando-se para voltar a São Paulo em dezembro, quando ocorre a final do concurso, e agora disputar a medalha de ouro, Luiz Felipe comenta como desenvolveu seu trabalho: “O título foi retirado de uma fala que coloquei no texto. E o personagem é alguém que conheço, que já morou no meu bairro, o Jardim das Flores”. Ele ressalta que o apoio da mãe também ajudou bastante: “Como minha mãe também o conhece e presenciou muitos fatos por sempre ter vivido nesse bairro, eu conversava com ela, que foi, durante toda a produção do texto, como um manual de consulta, uma memória viva ao meu lado”.

Atribuindo o amor à leitura como diferencial para que alguns alunos se destacassem, professor Senio pondera que foi difícil para a comissão de avaliação da escola selecionar os melhores. “Nós tivemos textos muito bons e diversos estudantes demonstraram dedicação e revelaram seus talentos. No entanto, era preciso escolher os que deveriam concorrer nas Olimpíadas”, pontua e continua: “Como o ato de ler amplia o vocabulário, então, aqueles que têm prazer nessa atividade e a praticam com regularidade apresentam mais facilidade ao escrever e possuem esse arcabouço, que utilizam na hora de imprimir uma marca ao seu texto, definindo seu traço autoral”.

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Na expectativa para a final da Olimpíada, Luiz Felipe observa: “O professor Senio disse que eu sei captar o sentimento da pessoa e colocar no papel. Acho que isso distingue a minha escrita e pode ter contribuído para que eu conseguisse chegar à regional”. Ele ainda compartilha animado a experiência vivida em São Paulo: “Foi maravilhosa. Eu tive a oportunidade de conversar com uma escritora profissional, a Geni Guimarães. Foi algo que jamais imaginava que podia acontecer. Ela me ensinou muitas coisas, entre elas falamos sobre igualdade racial e luta por um mundo melhor. E ainda recebi um autógrafo dessa autora na minha camiseta”.

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Rondonópolis

Palestra realizada pelo Sinduscon Sul MT destaca importância das NRs de garantia e a inspeção predial

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O Sindicato das Indústrias da Construção da Região Sul do Estado de Mato Grosso (Sinduscon Sul MT) realizou nesta quinta-feira (18), palestra gratuita que trouxe a discussão os temas das Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBRs): “Inspeção, Edificações, Garantias, Prazos Recomendados e Diretrizes”, e foi apresentada pelo engenheiro civil e especialista em patologias das edificações, Palmiro Soares de Lima Filho.

O palestrante destacou dentre as inúmeras NBRs, a norma 17170 que regula as condições e prazos de garantias tecnicamente recomendados que devem ser seguidas por construtoras e todos os outros atores dos serviços de construção. “Falamos especificamente hoje aos presentes da NBR 17170, que onde o construtor ou incorporador seguindo as diretrizes desta norma, ele vai conseguir entregar um de qualidade para o consumidor, e evitar e diminuir ou até mesmo acabar com as divergências que existem entre o construtor e clientes”, explicou.

Na segunda parte de sua apresentação, Palmiro Soares, falou sobre a importância da realização por parte do construtor no processo final do empreendimento da inspeção predial contida na relativamente nova NBR 16747 de maio de 2020. “Destacamos que a inspeção predial, que atualmente já existe Lei Estadual e também algumas Municipais que obrigam a sua realização e é importante para o construtor ou incorporador para que ele tenha subsídios que assegurem as garantias de sua obra em um futuro questionamento do cliente”, destacou.

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Na avaliação do presidente do presidente do Sinduscon Sul MT, Flavio Garcia, o conteúdo abordado pelo especialista e engenheiro civil, Palmiro Soares, contemplou plenamente as expectativas dos associados, construtores e acadêmicos presentes no evento. “A palestra foi rica em trazer no trazer conhecimento em especial para a gestão e principalmente para o controle de qualidade, com uma atenção importante de se estar buscando as melhores práticas que no final faz com que entregamos um melhor atendimento ao cliente em todas as etapas de obras, mas como também em uma maior transparência nas entregas e que o cliente possa saber tudo que é necessário saber na hora de receber o seu imóvel”, concluiu.

Ao final da palestra, os participantes puderam tirar mais dúvidas e realizar questionamentos sobre o assunto abordado pelo especialista em patologias das edificações.

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Rondonópolis

Em reunião com a comunidade prefeito anuncia melhorias para Vila Cardoso

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O prefeito José Carlos do Pátio e sua equipe de secretariado estão dedicados a ouvir e atender às demandas dos diversos bairros da cidade. Nessa quinta-feira (18), foi a vez da comunidade da Vila Cardoso apresentar suas reivindicações por melhorias na região.

Durante a reunião Pátio atendeu os pedidos dos moradores, que incluíam a poda de árvores altas, renovação da sinalização em ruas e avenidas, instalação de faixas elevadas em pontos estratégicos, além de um mutirão de recapeamento e desentupimento de bueiros.

A Secretária Municipal de Receita, Tatiane Bonissoni, anunciou durante o encontro que um estudo técnico será realizado para viabilizar a extinção dos débitos referentes ao asfalto na região, em resposta às dificuldades enfrentadas pela comunidade para quitar esses débitos.

O presidente da Associação de Moradores da Vila Cardoso, Kassio Gomes, expressou sua gratidão pela presença do prefeito e sua equipe, destacando a importância do diálogo direto com a comunidade. Nossa associação e do Jardim Glória agradece a presença do prefeito, boa parte das melhorias já feitas na região foi resultado do trabalho da atual gestão, e queremos continuar essa parceria para transformar a Vila Cardoso no melhor bairro de se viver e Rondonópolis”, disse Kassio.

Ficou agendada uma nova reunião com a comunidade para o dia 2 de abril, seguida por um mutirão de serviços no bairro no dia seguinte.

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Fonte: Prefeitura de Rondonópolis – MT

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Rondonópolis

Os Boé-Bororo recebem infraestrutura para preservar sua tradição indígena

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O desenvolvimento da Reserva Indígena Tadarimana, lar da etnia Boé-Bororo, alcançou novos patamares nos últimos anos, assegurando a valorização da população indígena por meio de serviços de saúde e odontologia, além de promover o estímulo à cultura e ao esporte. Para celebrar as festividades das aldeias da reserva, que marcam o Dia do Índio, 19 de abril, foram construídos um baito e uma praça esportiva.

Os investimentos foram ampliados desde o ano anterior, totalizando um montante de R$ 8 milhões em obras na reserva. A aldeia está recebendo melhorias em infraestrutura educação, saneamento básico, esporte, cultura, transporte e produção de alimentos.

Reconhecidos pelos arqueólogos em todo o mundo, os Boé-Bororo contam com o apoio da administração municipal para preservar sua cultura, especialmente o ritual do funeral, considerado o mais longo de todas as culturas indígenas. A partir de agora, essa cerimônia será realizada em um baito, uma grande tenda central de cunho religioso-cultural, que está em fase final de construção para garantir a continuidade dos ritos indígenas. Os funerais costumam durar cerca de 40 dias, com rituais especiais relacionados aos pertences do falecido.

A ancestral prática do arco e flecha continua viva na aldeia, com a realização de campeonatos internos e entre aldeias. Além disso, outros esportes terão mais espaço com a construção de uma área de esportes e lazer, que incluirá um campo oficial de futebol com alambrado e vestiário, uma quadra de areia iluminada por LED e uma praça com pergolado e paisagismo.

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Antigos problemas com abastecimento de água potável e rede de distribuição para as casas foram solucionados. A aldeia agora conta com três novos poços artesianos, além de novas caixas d’água e reservatórios para garantir o fornecimento de água potável a todas as famílias.

A produção de alimentos para a comunidade indígena recebeu novos impulsos com investimentos em hortas comunitárias, das quais três já estão em fase de cultivo de hortaliças e outras três em construção. Cada uma dessas hortas possui entre 3 e 5 hectares de área de produção. Essas iniciativas visam melhorar a qualidade da alimentação e promover a saúde dos indígenas, incluindo a primeira safra de mandioca na aldeia, cultivada em uma área de 5 hectares para atender às necessidades da comunidade.

Para tornar o programa de melhoria da alimentação uma realidade, o município providenciou a limpeza e organização da área, doou as ramas e sementes para plantio, e ofereceu assistência técnica profissional para as pequenas plantações locais. Além disso, o acesso à reserva e às estradas que conectam as aldeias foi melhorado, com a disponibilização de um trator em comodato e a doação de um caminhão truck carga seca.

Outra frente importante para melhorar a qualidade de vida dos indígenas foi a criação da Associação de Mulheres Indígenas da Aldeia Tadarimana e Aldeinhas, visando a produção e comercialização de artesanato dentro e fora do estado. Uma sede foi providenciada e uma van está disponível para transportar os produtos e as artesãs para participarem de feiras e eventos. Todos os benefícios assistenciais são levados à comunidade através do CRAS local, que também distribui cartões e cestas básicas para combater a insegurança alimentar.

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O prefeito José Carlos do Pátio destaca que a situação de abandono em que se encontrava a reserva indígena exigia medidas significativas para garantir dignidade e qualidade de vida aos seus habitantes originais. “Os Bororos habitavam as margens do Rio Vermelho quando os primeiros colonizadores chegaram, e é crucial valorizar aqueles que estavam aqui antes da ocupação das terras pelos colonizadores. Agora, com acesso à saúde e educação nas aldeias, a comunidade indígena desfrutará de uma escola renovada, a Escola Leosídio Fermau, que está sendo reformada e ampliada, oferecendo salas climatizadas, uma sala multiuso, lavanderia, cozinha e áreas cobertas entre os blocos. Além disso, a infraestrutura de saneamento está sendo atualizada com a instalação de uma nova fossa e sumidouro”, pontou o prefeito.

Quanto à saúde, o atendimento é realizado no PSF local por uma equipe multiprofissional, que inclui médicos e enfermeiros duas vezes por mês. A saúde mental e bucal também recebe atenção, com um dentista atendendo no consultório odontológico. Os atendimentos são agendados e contam com o suporte de equipamentos e medicamentos necessários. A equipe médica realiza, em média, 200 consultas, número quase equivalente ao atendimento odontológico na comunidade.

Fonte: Prefeitura de Rondonópolis – MT

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