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Cesare Battisti já está na Itália a caminho de presídio na periferia de Roma

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Italiano volta ao país natal após 40 anos considerado foragido. Ele deverá cumprir 30 anos de prisão, apesar da sentença de prisão perpétua
Reprodução/TV Globo

Italiano volta ao país natal após 40 anos considerado foragido. Ele deverá cumprir 30 anos de prisão, apesar da sentença de prisão perpétua

O italiano Cesare Battisti já está sendo levado para Rebibbia, um presídio na periferia de Roma, onde ele deverá cumpria a pena de prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos nos anos 1970. O avião que levava o italiano e decolou da Bolívia, onde ele foi capturado
, pousou no aeroporto de Ciampino, também nas imediações da capital italiana, por volta das 08h40 da manhã desta segunda-feira (14). Ele nega que tenha cometido os assassinatos e se diz vítima de perseguição política em seu país natal.

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Cesare Battisti
foi preso em Santa Cruz de La Sierra (na Bolívia), após ser considerado foragido no Brasil e ter sua extradição decretada ainda pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) depois que o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL) tornou o caso uma pauta nacional e prometer que faria tão logo tomasse posse.

Após ser capturado no país vizinho com a ajuda do setor de inteligência da Polícia Federal (PF) brasileira, ele foi entregue às autoridades italianas e embarcou no domingo (13) para a Itália em um voo sem escala no Brasil, como estava inicialmente previsto.

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Na Itália, a polícia montou um forte esquema de segurança para levá-lo do aeroporto até o presídio na periferia de Roma
. No trajeto, patrulhas fecharão os acessos para que o comboio chegue rapidamento ao presídio e não haja nenhuma tentativa de fuga, informou o jornal italiano Corriere della Sera
. Apesar disso, Cesare Battisti desceu do avião sem utilizar algemas. Mais de 200 jornalista de vários lugares do mundo acompanhavam o caso do aeroporto e relataram que existe um clima de tensão.


Cesare Battisti embarcou em avião rumo a Roma após ser preso em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na tarde de domingo (13)
Reprodução/Twitter – @matteosalvinimi

Cesare Battisti embarcou em avião rumo a Roma após ser preso em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na tarde de domingo (13)

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Condenado à prisão perpétua
em 1993 sob a acusação de ter cometido quatro assassinatos na Itália na década de 1970, Battisti poderá desfrutar de alguns benefícios como sair da cadeia por curtos períodos se apresentar bom comportamento depois de ter cumprido 10 anos de pena, já que os crimes foram cometidos antes de 1991 quando houve uma mudança na legislação italiana.

Apesar da sentença de prisão perpétua, pelas leis italianas, o condenado não deverá ficar mais de 30 anos preso. Ele deverá ficar isolado nos primeiros seis meses numa ala do presídio para terroristas e terá direito a pedir liberdade condicional após cumprir 26 anos de prisão.

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Há a expectativa para saber se o ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, que ontem agradeceu o Brasil pelo “grande presente”
, irá cumprir a palavra e irá até o aeroporto para receber Battisti, a quem ele chama de “assassino comunista”.

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Além disso, como Cesare Battisti
nunca chegou a comparecer ao julgamento e acabou sendo condenado à revelia, sua defesa poderá pedir um novo julgamento. Nesse caso, porém, Battisti deverá aguardar uma possível nova sentença, já preso.

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Polícia diz que criança não foi ferida por bala da PM em Paraisópolis

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A Polícia Militar de São Paulo negou que a bala que atingiu uma criança na manhã de hoje (17), em Paraisópolis, uma das maiores comunidades da capital paulista, tenha sido disparada por policiais após tiroteio na região. O tiro teria atingido um dos olhos da criança.

Segundo a PM, embora a análise sobre o caso sejam ainda preliminar, imagens gravadas por câmeras corporais de três policiais que participaram da ação confirmam que o disparo que atingiu a criança não foi realizado por um policial militar.

“De acordo com a análise das câmeras, podemos assegurar, já neste primeiro momento, que a criança não foi ferida por disparo de arma de fogo proveniente de arma de policial militar”, disse o coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar.

“Não sabemos ainda o que feriu essa criança: pode ter sido um disparo dos criminosos, pode ter sido um pedaço de reboco ou estilhaço ou até mesmo um ferimento provocado por uma pancada ou uma queda. Temos a informação que a tomografia realizada que não apontou lesão perfuro-contundente na criança. Foi um ferimento na testa, aparentemente um corte, que ainda está bastante inchado”, acrescentou o porta-voz.

Troca de tiros

A troca de tiros na manhã de hoje em Paraisópolis ocorreu após uma ação de patrulhamento na região. “Essa ação é comum e tem sido feita com bastante frequência”, disse Massera. “Com certeza foram criminosos que atiraram contra os policiais que, seguindo técnicas, conseguiram se proteger e reagir as disparos”. Os criminosos ainda não foram identificados.

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O menino de sete anos estava indo a pé para a escola quando foi atingido. Ele foi encaminhado para a Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Paraisópolis às 7h50 e, por volta das 9h, foi transferida para o Hospital do Campo Limpo, onde se encontra consciente e sob cuidados médicos.

A PM informou que o olho dele ainda está bem inchado e que, por isso, a criança ainda não consegue abrir o olho. “A criança está bem e não vai precisar passar por nenhum procedimento cirúrgico”, disse o porta-voz.

Em entrevista coletiva, a Polícia Militar informou que foi recebida a tiros em Paraisópolis e que, por isso, precisou se proteger e reagir aos disparos. “Analisamos as imagens, que nos mostram que os policiais avançaram, progrediram ali na busca dos criminosos. Houve um momento em que os criminosos atiraram novamente contra os policiais e, percebemos, pela dinâmica da ocorrência, que surgiu um veículo com uma mulher e uma criança, e depois percebemos que a criança estava ferida,”

Cena do crime

Imagens que circularam hoje nas redes sociais mostram policiais militares recolhendo objetos na rua Ernest Renan, onde a criança foi atingida, o que poderiam sugerir que eles estivessem modificando a cena do crime para dificultar o trabalho da perícia.

Mas, segundo Massera, isso não ocorreu. “Analisamos as imagens, inclusive com o auxílio das câmeras corporais dos policiais, e ficou claro na análise que os policiais estavam ali sinalizando o local onde o projétil foi encontrado, para facilitar o trabalho feito depois pela Polícia Técnico-Científica. A perícia foi realizada, o local foi preservado e os investigadores e técnicos, que fizeram a perícia, disseram que o local foi bem preservado e que não houve violação.”

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Segundo ele, no local foram encontrados vestígios de fuzis e pistolas utilizadas por policiais e uma arma de calibre 90 milímetros, equipamento que pode ter sido disparado por criminosos, já que não são armas utilizadas por policiais.

Afastamento

Por meio de nota, a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo informou ter solicitado o afastamento dos policiais envolvidos na ocorrência e que abriu uma apuração sobre o caso.

“Abrimos procedimento de ouvidoria, oficiando a Polícia Civil, solicitando detalhes do que foi instaurado para apuração da ocorrência, assim como laudos periciais e imagens do entorno. À Corregedoria da PM solicitqmos  imagens corporais e o afastamento dos policiais envolvidos, uma vez que imagens recebidas pela corregedoria mostram policiais em ações que viriam a obstruir o trabalho da perícia no local”, disse a Ouvidoria, em nota.

A PM informou que os policiais não serão afastados. “A corregedoria já analisou essas imagens e ficou demonstrado que os policiais não atuaram para prejudicar a cena do crime. Então não há, de acordo com essa análise, nenhum motivo para afastamento dos policiais”, disse o porta-voz da Polícia Militar.

Fonte: EBC GERAL

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Nacional

Pecuarista pode ter de pagar mais de R$ 5 bilhões em multas ambientais

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O pecuarista Claudecy Oliveira Lemes ficou em silêncio durante depoimento virtual realizado nesta terça-feira (16) pela Polícia Civil de Mato Grosso. Ele é acusado de ter gastado mais de R$ 25 milhões em ações de desmate químico, em áreas que totalizam 81 mil hectares no Pantanal mato-grossense.

Segundo o Ministério Público do Mato Grosso, Claudecy terá que pagar R$ 5,2 bilhões entre multas aplicadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e valoração do dano ambiental, considerado o maior já registrado no Estado mato-grossense. Ele também já foi alvo de outras ações judiciais que resultaram na indisponibilidade de 11 fazendas, na apreensão judicial dos animais dessas propriedades e no embargo das áreas afetadas. 

De acordo com as investigações, os crimes ambientais de uso irregular de agrotóxicos em área de vegetação nativa teriam sido praticados em imóveis rurais de propriedade de Claudecy, no município de Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. 

O desmatamento ilegal teria provocado a morte de árvores em pelo menos sete imóveis rurais, com a destruição de vegetação de área de preservação permanente e da biodiversidade. Entre julho e agosto de 2023, foram aplicados nove autos de infração e nove termos de embargo e interdição por causa de degradações ambientais que teriam sido praticadas pelo pecuarista. 

A defesa de Claudecy foi procurada, mas ainda não se manifestou. 

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*Com produção de Dayana Vitor

Fonte: EBC GERAL

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Pastor evangélico é indiciado por ofender religião de matriz africana

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O pastor evangélico Felippe Valadão, da Igreja Lagoinha, em Niterói, região metropolitana do Rio, foi indiciado nesta terça-feira (16) pelo crime de intolerância religiosa durante um evento oficial da prefeitura de Itaboraí, ocorrido em maio de 2022. Na ocasião, ao falar no evento, diante do público, Valadão ameaçou acabar com terreiros de umbanda do município e que converteria os dirigentes dos centros espíritas da região.

Ao microfone, Valadão disse que “de ontem para hoje tinha quatro despachos aqui na frente do palco. Avisa aí, para esses endemoniados de Itaboraí, que o tempo da bagunça espiritual acabou. A igreja está na rua. A igreja está de pé. E ainda digo mais, prepara para ver muito centro de umbanda sendo fechado na cidade”.

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) apurou que. durante as investigações, ao ouvir o vídeo anexado ao inquérito, concluiu que não houve alteração no conteúdo.

No relatório encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a polícia informou que ficou comprovada a prática de intolerância religiosa. Na época, ao se defender, Valadão disse que proferiu palavras em defesa da própria fé, acreditando que pessoas de outras religiões de matriz africana poderiam se converter a fé cristã”.

Ele explicou ainda que muitos centros de umbanda seriam fechados, porque seriam convertidas e que, dessa forma, os templos seriam fechados. Valadão disse ainda que nunca incitou a violência contra centros espíritas ou pessoas devotas de religiões de matriz africana.

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A prefeitura de Itaboraí informou à época, após a apresentação do pastor evangélico Felippe Valadão, durante às comemorações dos 189 anos da cidade de Itaboraí. “que as declarações dos convidados e artistas para as apresentações são de inteira responsabilidade deles. O governo é para todos e não apoia nenhum tipo de intolerância religiosa”.

A Agência Brasil não conseguiu contato com a defesa do pastor.

Fonte: EBC GERAL

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