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Com chances mínimas de sobreviventes, buscas em Brumadinho chegam ao oitavo dia

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Equipes de resgate em Brumadinho em Minas Gerais
Ricardo Stuckert / Fotos Públicas

Equipes de resgate em Brumadinho em Minas Gerais

As buscas por vítimas do desastre causado pelo rompimento da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte, chegaram ao oitavo dia nesta sexta-feira (1). O desastre é apontado por especialistas como a maior tragédia humana da história recente do país. A operação de resgate foi retomada às 4h.

Até agora, os números oficiais da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais contabilizaram 110 mortos e 238 desaparecidos, além de 394 localizados. A última atualização sobre a tragédia de Brumadinho foi feita noinício da noite desta quinta-feira (31). A expectativa é que novos números sejam divulgados no final da tarde dessa sexta-feira.

Entenda a tragédia de Brumadinho

Equipes de resgate em Brumadinho em Minas Gerais
Ricardo Stuckert / Fotos Públicas

Equipes de resgate em Brumadinho em Minas Gerais

No início da tarde da última sexta-feira (25) uma barragem 1 da Mina do Corrégo do Feijão, que pertence a empresa Vale, se rompeu na cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O município foi invadido pela lama e pelos rejeitos de minerio e centenas de pessoas ficaram desaparecidas.

Muitas vítimas são funcionários ou terceirizados da própria Vale, que tinha um complexo administrativo no local. O refeitório da empresa ficava muito perto da barragem rompida e foi totalmente soterrado.

Integrantes do governo federal já admitiram que  não será possível resgatar os corpos de todas as vítimas da tragédia em Minas Gerais. “Este é um episódio de muita gravidade. Algumas pessoas, triste e lamentavelmente, não serão recuperadas”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, após reunião do comitê de crise montado pelo Palácio do Planalto para acompanhar a situação.

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Após a tragédia de Brumadinho , dois engenheiros que atestaram a segurança da barragem, além de três funcionários da Vale, foram presos. O governo federal já afirmou que “tomará medidas” para impedir tragédias parecidas e falou em aumentar a fiscalização. Hospitalizado por conta de uma cirurgia, o presidente Jair Bolsonaro viajou à cidade mineira antes de ser internado.

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Projeto detalha atuação de psicólogos e assistentes sociais em escolas

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O Projeto de Lei 5361/23 define regras para a atuação de psicólogos e assistentes sociais em equipes multiprofissionais que atuam em escolas. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

Autor da proposta, o deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE) explica que a lei que tornou obrigatória a presença desses profissionais em escolas não detalha parâmetros mínimos para a atuação deles, o que o projeto pretende corrigir.

O texto define como foco desses profissionais ações em três áreas: prevenção à violência no ambiente escolar; uso saudável da internet e das mídias sociais; e a recuperação do desempenho escolar dos estudantes, principalmente os prejudicados por eventos alheios a vontade deles.

Temas abordados
Caberá a psicólogos e assistentes sociais que atuam em escolas, por exemplo, abordar e trabalhar temas como:

  • violência por agressão física ou verbal;
  • assédio e abuso sexual;
  • depredação e vandalismo;
  • discriminação por gênero, raça ou classe social;
  • verificação de fatos e identificação de conteúdo falso na internet;
  • prevenção de jogos maliciosos, de autoagressão ou indução ao suicídio, entre outros.

“A escola é um espaço fundamental para a formação integral dos estudantes, podendo também ser um ambiente onde se identifique e se previna o estresse, ansiedade, e a violência entre estudantes e até mesmo entre os profissionais”, observa Bismarck.

“Por isso, é necessário que as equipes multiprofissionais, compostas por psicólogos e assistentes sociais, atuem de forma preventiva e saneadora, visando a preservar e promover a saúde mental da comunidade escolar”, acrescenta o autor.

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Próximos Passos
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Marcia Becker

Fonte: Câmara dos Deputados

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Projeto cria bolsa de estudo para filhos das vítimas de feminicídio

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O Projeto de Lei 738/24 cria um programa de bolsa de estudo para dependentes das mulheres vítimas de feminicídio. O texto em análise na Câmara dos Deputados destina às bolsas no mínimo 1% do Fundo Nacional de Segurança Pública.

Esse fundo, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem o objetivo de apoiar projetos de segurança pública e prevenção à violência. Pela Lei 13.576/18, 5% dos recursos desse fundo são destinados ao enfrentamento da violência contra a mulher.

“É um dever do Estado amparar os filhos das mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar que perderam a vida pela simples condição de pertencer ao sexo feminino”, disse a autora da proposta, deputada Silvye Alves (União-GO).

Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Da Reportagem/RM
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo inclui revisão de gastos públicos no projeto da LDO

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O projeto da LDO de 2025 (PLN 3/24) traz uma inovação do arcabouço fiscal (LC 200/23), que é a inclusão da revisão de gastos no processo orçamentário. O governo teve que estimar gastos que serão revistos no período de 2025 a 2028 e concluiu que isso poderá gerar uma economia de R$ 37,3 bilhões com benefícios previdenciários e seguro agrícola (Proagro).

“A revisão consiste no processo de analisar gastos públicos existentes a fim de identificar oportunidades de melhoria com vistas a abrir espaço orçamentário e financeiro para a manutenção da sustentabilidade fiscal e o financiamento de novas prioridades”, explica o governo na mensagem que enviou ao Congresso junto com o projeto.

Previdência
Nos benefícios previdenciários, o governo afirma que a implantação da perícia eletrônica para concessão do auxílio por incapacidade temporária reduziu a fila de espera do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de 112 dias em julho para 69 dias em dezembro de 2023. A economia é gerada porque o instituto paga menos encargos pelo atraso na concessão. A estimativa é de um custo individual médio de R$ 1.929,12 com a perícia eletrônica. Já a perícia normal custaria R$ 3.705,56.

O outro campo de ação é o combate às fraudes previdenciárias. Serão feitos investimentos em ciência de dados e inteligência artificial. O INSS também vai usar novos servidores para cobrar administrativamente benefícios pagos de forma indevida.

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Seguro agrícola
No caso do seguro agrícola, as medidas foram tomadas recentemente e terão reflexo este ano ainda. Foi reduzido o limite de enquadramento no programa de um faturamento de R$ 335 mil para R$ 270 mil. Segundo o governo, este limite foca mais na agricultura familiar, pois os médios produtores já teriam o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Também foi reduzido o teto para o pagamento da garantia de renda mínima ao agricultor, para R$ 9 mil.

Na mensagem da LDO, o governo afirma que os próximos “alvos” da revisão de gastos são os benefícios fiscais e o seguro-defeso. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse que existem 250 mil pescadores no País, mas os beneficiários do seguro-defeso são 800 mil. O seguro paga um benefício ao pescador no período de proteção de alguma espécie.

Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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