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Como dormir bem pode ajudar a emagrecer?

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Uma noite bem dormida pode potencializar o emagrecimento

Uma boa noite de sono pode ser a parceira ideal para quem realiza atividades físicas regularmente, faz acompanhamento alimentar e segue todos os protocolos para emagrecimento. Isso porque, para quem está tentando perder peso, o quanto se dorme, e a qualidade desse sono, pode fazer muita diferença!

Entretanto, em meio ao stress e a rotina corrida, muitas pessoas não têm dormido o suficiente. Um estudo realizado nos Estados Unidos revelou que um em cada três adultos não dorme a quantidade necessária indicada pelos médicos, gastando menos de 7 horas por noite. Segundo a especialista em clínica médica e nutrição funcional, Sarina Occhipinti, perder peso quando se dorme nessas condições pode ser mais difícil. “São diversos fatores a serem somados. Os distúrbios do sono têm grande impacto no ganho de peso e alterações no metabolismo”, alerta.

Segundo outro estudo, também realizado nos Estados Unidos, dormir pouco pode aumentar as chances de obesidade em 89% em crianças e 55% em adultos. Para Sarina, a pessoa pode entrar em um ciclo vicioso, difícil de se livrar. “A perda de sono pode levar à obesidade que, por sua vez, pode levar à perda de sono”, sintetiza. “Nesse caso, é importante buscar ajuda de um especialista para iniciar um tratamento metabólico apropriado”, orienta.

Dormir pouco dá fome!

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Outro ponto importante é que pode ocorrer aumento de apetite em quem foi privado do sono. A razão disso está ligada a dois importantes hormônios: leptina e grelina.“A grelina é liberada pelo estômago para avisar ao cérebro que você está com fome. Já a leptina é liberada pelas células de gordura e sinaliza que você está satisfeito. Quando não se dorme o suficiente, o corpo produz mais grelina e menos leptina”, explica Sarina Occhipinti.

Diante dessas situações, Sarina Occhipinti dá três valiosas dicas para usar o sono a favor do emagrecimento:

1.    Coma alimentos leves antes de dormir

Comer em demasia ou abusar de alimentos gordurosos antes de dormir pode sobrecarregar o sistema digestivo e atrapalhar o sono. Opte por alimentos leves como frutas, legumes e verduras, caso queira comer uma proteina opte por carnes e peixes magros.

2.    Durma em total escuridão

Não desligar todos os aparelhos eletrônicos do quarto, mesmo aquelas pequenas luzes de stand by, pode afetar o sono. A luz azul de comprimento de onda curto, que é emitida em tablets e smartphones, interrompe a produção de melatonina no corpo e, como resultado, pode prejudicar o metabolismo.

“Em escuridão total, a produção de melatonina faz com que você se sinta sonolento e, ainda, pode ajudar na ativação de gordura marrom, que queima calorias”, explica Sarina.

3.    Deixe o quarto em baixa temperatura

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Dormir em temperaturas mais baixas pode ajudar a queimar mais calorias durante a noite. Uma razão provável é que os corpos trabalharam mais para elevar a temperatura do núcleo até uma temperatura estável. “Isso pode ajudar a queimar mais de 100 calorias em 24 horas de sono”, calcula Sarina.

Sobre Sarina Occhipinti

Sarina Occhipinti é especialista em Clínica Médica e em Nutrição Funcional, do Instituto Sari. Atua há 23 anos em ambulatório de obesidade e regulação hormonal, sendo também pós-graduada em Homeopatia e em Manutenção da Homeostase Endócrina e Prevenção de Doenças Relacionadas à Idade. Sarina é certificada em Bioquímica do Metabolismo aplicado à Obesidade e Doenças Crônicas e Degenerativas e em Endocrinologia Avançada pela A4M (Universidade de Washington). É também membro da American Anti-AgingAcademy, da Associação Brasileira de Ozonioterapia e da Associação de Médica de Prática Ortomolecular.

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Leucemia Mieloide Aguda: uma luta contra o tempo

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André Crepaldi

Recentemente, Fabiana Justus, filha do empresário e apresentador de televisão Roberto Justus, compartilhou com seus seguidores em uma rede social que está enfrentando uma batalha contra a leucemia mieloide aguda, e acabou trazendo à tona um assunto delicado e que é justamente tratado n a campanha “Fevereiro Laranja”.

A ideia de levar essa temática para o debate nacional é justamente alertar sobre esse tipo de câncer e quais são os sintomas, ainda desconhecidos da população em massa, que devem ser observados para que a doença possa ser tratada o quanto antes aumentando as chances de vida.

A leucemia é uma doença complexa que pode ser classificada de acordo com as células que foram afetadas. Quando as do tipo linfóides são atacadas, ela é denominada leucemia linfoide, linfocítica ou linfoblástica.

Por outro lado, quando as mielóides são o alvo, a enfermidade é chamada de leucemia mieloide ou mieloblástica, como é o caso de Fabiana, conforme diagnóstico fechado pela equipe médica que a acompanha.

Na corrida contra o relógio, pacientes com essa enfermidade enfrentam uma batalha. Esta forma agressiva de câncer afeta as células sanguíneas, levando à produção descontrolada de glóbulos brancos imaturos na medula óssea. O diagnóstico precoce é crucial.

Porém, muitas vezes a doença só é detectada em estágios avançados, dificultando o tratamento. Os sintomas podem variar desde fadiga extrema até infecções frequentes e sangramentos inexplicáveis. Manchas roxas, dores na perna, febre e gânglios aumentados também são comumente relatados.

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O tratamento tradicional inclui quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea. Dentre as leucemias, a mieloblástica evolui de forma mais rápida. Entretanto, vale ressaltar que quando ocorrida entre os mais jovens, como é o caso de Fabiana, que possui 37 anos de idade, as chances de cura são animadoras.

Isso, principalmente, quando se faz um transplante de medula óssea. A maior dificuldade neste caso, no entanto, é encontrar um doador compatível, por isso é importante que todos se cadastrem para ser um doador. O procedimento é seguro e rápido e a sua doação pode salvar vidas.

*André Crepaldi é oncologista e atua na clínica Oncolog em Cuiabá

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A Internet: ágora moderna

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Foto- Assessoria

A democracia, por pressupor a participação de todas as pessoas capacitadas na tomada de decisões governamentais, seja diretamente por meio de plebiscito, seja indiretamente por meio de representantes eleitos, sempre teve como pressuposto, como necessidade inerente, a livre circulação das idéias. Na Grécia antiga isso se fazia na ágora, local em que os cidadãos se reuniam para debater os problemas da cidade e decidir os rumos da política.

Conforme a democracia se expandiu para abarcar nações inteiras e faixas cada vez mais amplas da população – mulheres e jovens, por exemplo – o local do debate público, não podendo comportar todo mundo no mesmo lugar físico, também se expandiu para se tornar cada vez mais imaterial: livros, jornais, rádio, TV.

A mais nova ágora da democracia é a Internet. Por meio da internet absolutamente qualquer pessoa pode manifestar sua opinião por meio de vídeos, áudios ou textos, levantar seu protesto, sugerir melhorias, pedir auxílio, sem limitação.

Fica claro que qualquer um que busque regulamentar a discussão política nas redes sociais da internet – seja sob o pretexto de combate ao discurso de ódio, seja sob a absurda e auto-contraditória alegação de proteção da democracia – é um inimigo do regime democrático e só pretende impossibilitá-lo.

Se quisermos que a democracia sobreviva no Brasil, devemos lutar para que a Internet – e todos os meios de divulgação de idéias – seja um ambiente de comunicação livre de censura ideológica.

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Cláudio Ferreira – Empresário, biólogo, professor e deputado estadual

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Israel x Hamas: Quais são as perspectivas para o futuro?

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Thays Felipe David de Oliveira

No último dia 7 de outubro, o grupo islâmico Hamas, que é considerado atualmente como terrorista por algumas potencias, como Estados Unidos, realizou um bombardeio surpresa em Israel. Esse ataque pode ser considerado como um dos maiores nos últimos anos, já tendo vitimado mais de 1,9 mil pessoas, entre militares e civis.

É válido salientar que a tensão persistente entre Israel e o Hamas é um tema que tem desafiado os esforços internacionais de resolução de conflitos por décadas, remontando ao estabelecimento do Estado de Israel em 1948, quando milhares de palestinos foram deslocados de seus territórios.

Desde então, as tensões têm persistido, exacerbadas por disputas territoriais, questões de segurança e desafios na implementação de acordos de paz anteriores. Com o ataque do último final de semana, um dos maiores que Israel já sofreu, e conforme as réplicas já realizadas na Faixa de Gaza, comandada pelo Hamas, é possível que haja um escalonamento do conflito no médio a longo prazo.

Além disso, as grandes potências mundiais, como Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e Reino Unido, já se pronunciaram a favor de Israel e estão enviando apoio em material bélico. Por outro lado, o Hamas detém o apoio do Irã e de alguns países do continente africano.

Por fim, em relação a quanto tempo pode perdurar esse conflito, é possível afirmar que não há previsão de paz, nem que ela ocorra em pouco tempo, resultando em implicações devastadoras para as populações envolvidas. Civis inocentes sofrem as consequências diretas da violência, resultando em perdas de vidas e danos materiais significativos.

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Neste contexto, a comunidade internacional tem um papel vital a desempenhar na resolução do embate, através de esforços diplomáticos e pressões construtivas. Só assim será possível favorecer um ambiente propício para o diálogo e a negociação de soluções sustentáveis para a paz.

*Thays Felipe David de Oliveira, doutora em Ciência Política e professora do curso de Relações Internacionais da Estácio

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