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Na liderança nas pesquisas, Biden é alvo de rivais no segundo debate democrata

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Reprodução/Twitter

Ex-vice-presidente, Joe Biden é o favorito na disputa pela candidatura democrata à Presidência da República

A segunda noite dedebate entre os pré-candidatos democratas à Presidência dos EUA voltou a ter saúde e imigração como temas centrais, com dois dos principais postulantes à indicação do partido, o ex-vice-presidente Joe Biden e a senadora pela Califórnia Kamala Harris, apresentando planos bem diferentes para as duas questões enquanto eram atacados alternadamente pelos demais: os senadores Cory Booker e Michael Bennet; a senadora Kirsten Gillibrand; a deputada Tulsi Gabbard; o governador do estado de Washington, Jay Inslee; o prefeito de Nova York, Bill de Blasio; o ex-secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano Julián Castro, e o empresário Andrew Yang.

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O debate registrou a mesma divisão entre a ala esquerda e os centristas do dia anterior em temas como a saúde — um dos que mais dividem os pré-candidatos democratas. Harris, que se aproximou da ala progressista no tema, voltou a defender seu plano de universalização dos serviços de saúde nos EUA, classificado de “confuso” por Biden por não deixar claro o papel das seguradoras privadas no sistema. O plano da senadora também foi alvo de críticas de vários dos outros pré-candidatos por seus altos custos, estimados em US$ 30 trilhões em dez anos.

“Temos que concordar que o acesso à saúde deve ser um direito, e não um privilégio”, argumentou Harris, que devolveu as críticas de Biden, classificadas de “imprecisas”, acusando-o de, com seu plano, deixar dez milhões de pessoas sem cobertura de saúde.

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Já na questão da imigração , a senadora — que subiu nas pesquisas com seu desempenho no debate anterior, quando encurralou Biden por ter trabalhado com segregacionistas no passado — defende a descriminalização da imigração ilegal nos EUA, legislação que está sendo usada pelo governo de Donald Trump para perseguir os imigrantes.

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Biden, por sua vez, foi bastante atacado por, durante o governo Obama , ter apoiado política que levou à deportação de milhares de imigrantes ilegais dos EUA.

Biden também sofreu ataque do senador Cory Booker por seu papel numa lei penal de 1994 tida como responsável pelo aumento maciço de encarceramento de negros. O ex-vice retrucou que em seus oito anos como prefeito de Newark, Cory nada fez para reprimir abusos policiais.

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Pecuarista pode ter de pagar mais de R$ 5 bilhões em multas ambientais

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O pecuarista Claudecy Oliveira Lemes ficou em silêncio durante depoimento virtual realizado nesta terça-feira (16) pela Polícia Civil de Mato Grosso. Ele é acusado de ter gastado mais de R$ 25 milhões em ações de desmate químico, em áreas que totalizam 81 mil hectares no Pantanal mato-grossense.

Segundo o Ministério Público do Mato Grosso, Claudecy terá que pagar R$ 5,2 bilhões entre multas aplicadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e valoração do dano ambiental, considerado o maior já registrado no Estado mato-grossense. Ele também já foi alvo de outras ações judiciais que resultaram na indisponibilidade de 11 fazendas, na apreensão judicial dos animais dessas propriedades e no embargo das áreas afetadas. 

De acordo com as investigações, os crimes ambientais de uso irregular de agrotóxicos em área de vegetação nativa teriam sido praticados em imóveis rurais de propriedade de Claudecy, no município de Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. 

O desmatamento ilegal teria provocado a morte de árvores em pelo menos sete imóveis rurais, com a destruição de vegetação de área de preservação permanente e da biodiversidade. Entre julho e agosto de 2023, foram aplicados nove autos de infração e nove termos de embargo e interdição por causa de degradações ambientais que teriam sido praticadas pelo pecuarista. 

A defesa de Claudecy foi procurada, mas ainda não se manifestou. 

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*Com produção de Dayana Vitor

Fonte: EBC GERAL

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Pastor evangélico é indiciado por ofender religião de matriz africana

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O pastor evangélico Felippe Valadão, da Igreja Lagoinha, em Niterói, região metropolitana do Rio, foi indiciado nesta terça-feira (16) pelo crime de intolerância religiosa durante um evento oficial da prefeitura de Itaboraí, ocorrido em maio de 2022. Na ocasião, ao falar no evento, diante do público, Valadão ameaçou acabar com terreiros de umbanda do município e que converteria os dirigentes dos centros espíritas da região.

Ao microfone, Valadão disse que “de ontem para hoje tinha quatro despachos aqui na frente do palco. Avisa aí, para esses endemoniados de Itaboraí, que o tempo da bagunça espiritual acabou. A igreja está na rua. A igreja está de pé. E ainda digo mais, prepara para ver muito centro de umbanda sendo fechado na cidade”.

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) apurou que. durante as investigações, ao ouvir o vídeo anexado ao inquérito, concluiu que não houve alteração no conteúdo.

No relatório encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a polícia informou que ficou comprovada a prática de intolerância religiosa. Na época, ao se defender, Valadão disse que proferiu palavras em defesa da própria fé, acreditando que pessoas de outras religiões de matriz africana poderiam se converter a fé cristã”.

Ele explicou ainda que muitos centros de umbanda seriam fechados, porque seriam convertidas e que, dessa forma, os templos seriam fechados. Valadão disse ainda que nunca incitou a violência contra centros espíritas ou pessoas devotas de religiões de matriz africana.

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A prefeitura de Itaboraí informou à época, após a apresentação do pastor evangélico Felippe Valadão, durante às comemorações dos 189 anos da cidade de Itaboraí. “que as declarações dos convidados e artistas para as apresentações são de inteira responsabilidade deles. O governo é para todos e não apoia nenhum tipo de intolerância religiosa”.

A Agência Brasil não conseguiu contato com a defesa do pastor.

Fonte: EBC GERAL

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Conselho Nacional de Política Indigenista retoma atividades

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O Conselho Nacional de Política Indigenista foi reaberto nesta quarta-feira (17) pelo Ministério dos Povos Indígenas. O colegiado havia sido fechado em 2019, no governo Jair Bolsonaro.

Na reabertura, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, que preside o conselho, destacou a importância dos povos originários nos caminhos para o futuro do país.

“Já está claro que nossa atuação no cenário político brasileiro e mundial tem contribuído para o bem de toda a humanidade. A retirada de invasores das terras indígenas, por exemplo, contribuiu para a queda drástica do desmatamento na Amazônia.”

O coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas, Dinaman Tuxá, disse que o processo de reconstrução das políticas indigenistas vai ser um desafio.

“Vai ser uma missão de reconstrução dos próximos 20 anos. Isso principalmente na pauta, no que tange, a política de demarcação e outras políticas públicas a serem implementadas dentro dos territórios indígenas. Infelizmente, o cenário de violência ainda permeia dentro dos territórios. Posso citar aqui o caso yanomami. Posso citar aqui o caso do povo pataxó, no extremo sul da Bahia, dos guarani kaiowá, entre outros.”

O conselho conta com 64 membros, de todos os estados do país. São 30 indígenas, 30 representantes de ministérios e autarquias, e mais quatro de entidades indigenistas.

Nacional:

Fonte: EBC GERAL

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