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Policia Federal

PF desarticula grupo responsável o comércio ilegal de ouro em Roraima

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Boa Vista/RR – A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (6/12) a Operação Hespérides, que tem o objetivo de desarticular organização criminosa que seria responsável pelo comércio ilegal de ao menos 1,2 tonelada de ouro.

Mais de 150 policiais cumprem 17 mandados de prisão preventiva, 5 de prisão temporária, 48 buscas e apreensões e 15 sequestros/bloqueios de bens, nos estados do Amazonas, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e São Paulo. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal de Roraima e determinam o bloqueio de até R$ 102 milhões dos envolvidos.

As investigações tiveram início em setembro de 2017, após apreensão de aproximadamente 130 gramas de ouro no Aeroporto de Boa Vista/RR, destinados a uma empresa em São Paulo. Uma nota fiscal de compra de sucata de ouro acompanhava o metal, sendo verificado pela PF que se trataria de um documento falso.

Os indícios constantes inquérito policial apontam que o grupo criminoso seria composto por venezuelanos e brasileiros que, residindo em Roraima, comprariam ilegalmente ouro extraído de garimpos da Venezuela e de garimpos clandestinos do estado. Com o auxílio de alguns servidores públicos que integrariam a organização criminosa e receberiam propinas, tentariam dar um aspecto de legalidade ao metal por meio da emissão de documentos falsos por empresas de fachada. O ouro, então, seria comercializado para uma empresa especializada na recuperação de minérios, localizada no interior de São Paulo. Mesmo com os latentes indícios de irregularidades acerca da origem do minério, a empresa o receberia e venderia para o exterior.

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A partir de cruzamentos realizados pela Receita Federal, que contribuiu com as investigações, suspeita-se que o grupo tenha movimentado ao menos 1,2 tonelada de ouro entre os anos de 2017 e 2019. Em cotação atual, o montante representa mais de R$ 230 milhões. Se o procedimento regular de importação houvesse ocorrido, a Receita estima que seriam devidos aproximadamente R$ 26 milhões apenas em tributos federais, desconsiderando juros e multa. Apenas no ano de 2018, a empresa que recebia o ouro em São Paulo teria exportado mais de R$ 1 bilhão em ouro e mais que triplicado seu faturamento nos últimos 3 anos.

A empresa suspeita também compraria o metal precioso de um outro grupo, baseado no Amapá, alvo da operação Ouro Perdido da PF, contra a comercialização de ouro extraído ilegalmente e que foi deflagrada em junho deste ano.

Um dos alvos da operação Hespérides possui ordem de prisão em aberto expedida pela justiça da República Dominicana por tráfico de drogas e lavagem de capitais e consta em lista de difusão vermelha da Interpol.

As investigações identificaram que os servidores públicos envolvidos ajudariam o grupo com consultorias para o resgate de ouro apreendido, elaboração de pareceres favoráveis aos interesses dos suspeitos e com a facilitação de desembaraços legais diversos, como o atesto de remessas de ouro à empresa em São Paulo. 

Os principais crimes investigados são participação em organização criminosa, contrabando, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, receptação e os crimes de falsidade ideológica e de documento público. Se condenados, os líderes do esquema podem ter penas que ultrapassam 50 anos de prisão.

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O nome da operação faz referência as Hespérides que, segundo a mitologia grega, seriam as responsáveis por cuidar do pomar onde a deusa Hera cultivava macieiras que davam frutos de ouro. Entretanto, elas passaram a consumir os frutos que deveriam guardar, sendo necessário que Hera adicionasse à guarda um dragão eterno que nunca dormia.

 

Comunicação Social da Polícia Federal  em Roraima
[email protected]
Contato: (95)3261-1500

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Polícia Federal prende mulher transportando cerca de 2,5 kg de cocaína no Galeão

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Rio de Janeiro/RJ – Na manhã de hoje (27/12), a Polícia Federal prendeu uma mulher em flagrante. Ela tentava embarcar para Amsterdã/Holanda, transportando 2,235 kg de cocaína no Galeão.

A droga foi encontrada em um fundo falso durante a inspeção de bagagens pelo raio-x. 

 

 

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

[email protected] | www.pf.gov.br

(21) 2203-4404 / 4405 / 4406 / 4407

 

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PF realiza maior apreensão de cédulas falsas do ano no Ceará

Publicado

Fortaleza/CE – A Polícia Federal prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira (27/12), uma pessoa, após ter recebido, em sua residência no Bairro Mucuripe, na capital cearense, uma encomenda postal contendo R$ 39.500 em cédulas falsas de R$ 100.

A jovem, que já foi autuada pela PF em março deste ano pelo mesmo crime (na ocasião, portava 84 cédulas falsas de R$ 10, R$ 50 e R$ 100), recebeu voz de prisão e foi encaminhada à sede da Superintendência Regional no Ceará, onde permanecerá à disposição da Justiça Federal do Ceará.

Essas ações são resultados dos trabalhos desenvolvidos pela PF no combate ao crime de moeda falsa. Incluindo a prisão de hoje, somente no mês de dezembro, sete pessoas foram presas em flagrante e um menor apreendido com cédulas falsas recebidas pelos Correios.

A apreensão de hoje é a maior realizada pela PF no Ceará, até o momento, em 2019. O crime de moeda falsa tem penas de reclusão de 3 a 12 anos e multa.

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Ceará

Contato: (85)9.8970-0624

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Polícia Federal prende homem recebendo dinheiro falso no Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro/RJ – A Polícia Federal prendeu em flagrante, na manhã de hoje (26/12), um homem, de 37 anos, ao receber notas falsas pelos Correios. A prisão ocorreu após uma denúncia anônima e aconteceu no bairro Engenho da Rainha.

A encomenda continha 10 notas de R$100 falsas, totalizando mil reais. As células possuíam até mesmo as marcas holográficas idênticas a das notas originais. 

Ele foi encaminhado até a Superintendência Regional no Rio de Janeiro e responderá pelo crime de moeda falsa, previsto no artigo 289, § 1º do Código Penal, podendo pegar de 3 a 12 anos de prisão.

 

 

 

 

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

[email protected] | www.pf.gov.br

(21) 2203-4404 / 4405 / 4406 / 4407

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