Carros e Motos
Tiggo é o único carro que pode reescrever a história dos chineses no Brasil
O Tiggo é o único modelo capaz de reescrever a história dos carros chineses no Brasil. Essa é uma epopeia interrompida, que custou muito dinheiro para os investidores e deixou os consumidores na mão. Para entendê-la, é preciso fazer uma breve fotografia do presente e depois recuar para o período de 2008 a 2011, que marcou a chegada, a presença e uma ameaça de invasão dos carros chineses no Brasil.
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Quando falamos de Tiggo, estamos inicialmente nos referindo ao Tiggo 2, o menor SUV da marca chinesa que no ano passado passou a se chamar Caoa Chery. Isso porque o próprio fabricante o denomina assim nos informes oficiais. Entretanto, dentro da linha 2019 temos também o Tiggo 5x (com grande potencial de vendas) e o Tiggo 7. Em breve a Caoa Chery lançará também o Tiggo 8. Pois bem. Ao longo deste ano, entre os carros chineses , o Tiggo sempre marcou presença entre os 50 carros de passeio mais vendidos no Brasil, segundo a Fenabrave.
Parece bobagem falar isso num país que valoriza a máxima sennista de que “o segundo colocado é o primeiro perdedor”. Mas não é. A última vez que um carro chinês ocupou um lugar entre os 50 carros mais vendidos do Brasil foi justamente em 2011. Naquele ano, o JAC J3 terminou em 48º lugar, com 12.805 vendas. Este ano, o Caoa Chery Tiggo 2 tem variado entre o 48º e o 50º.
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Os primórdios
Em 2008, quando os empresários brasileiros descobriram a indústria automobilística da China, os primeiros veículos comercializados no país foram das empresas Effa Haffei (487 vendas), Haffei Motor (358), Changan (352) e Jinbei (12). Essas marcas vendiam veículos utilitários a um bom preço. O pequeno nicho de veículos chineses continuou crescendo em 2009.
Então alguém pensou: “Por que não vender carros de passeio?” E assim surgiu a Chery, que estreou em 2010 com uma boa venda de 8.733 carros. Um ano depois veio também a JAC Motors, que emplacou 38.217 carros. Junto com a Chery, que vendeu 30.311, com apenas duas marcas tínhamos quase 70 mil carros chineses rodando nas ruas brasileiras.
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A fórmula era meio bizarra: carros péssimos, mas muito bem equipados. Funcionou para uma parcela pouco exigente dos consumidores. Para se ter uma ideia, somente dez marcas vendem mais de 70 mil carros/ano atualmente no Brasil. Claro que estamos falando de outro momento do mercado e da economia.
Assustada com o avanço dos carros chineses (e de outras marcas importadas, como a coreana Kia Motors), a Anfavea trabalhou junto ao governo brasileiro uma fórmula para barrar esse crescimento. Foi assim que surgiu, no governo Dilma Rousseff, o programa Inovar-Auto, que durou de 2012 a 2017. Foi um programa de proteção à indústria nacional que praticamente matou algumas marcas de carros importados, notadamente as chinesas. As tentativas de fabricação nacional não foram bem-sucedidas.
Se não fosse a parceria com o Grupo Caoa, a Chery também teria desaparecido. O Inovar-Auto trouxe uma superproteção à indústria nacional, mas também proporcionou uma sensível melhora na qualidade dos motores, no consumo, no controle de emissões e na segurança dos automóveis.
Hoje o panorama é completamente diferente. Das várias empresas chinesas que tentaram a sorte no Brasil, no final da década passada, somente três estão na ativa: a Chery (agora Caoa Chery), a JAC Motors e a Lifan. Porém, enquanto a Caoa Chery já emplacou quase 7 mil carros em cinco meses, a JAC só vendeu 791 e a Lifan caiu para 181. Nas projeções, a Caoa Chery terminaria o ano com 16,6 mil, a JAC com 1,9 mil e a Lifan com menos de 500 carros vendidos.
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Mas aqui entra o fator Tiggo. Este SUV compacto produzido no Brasil tem criado um mercado robusto mês a mês – e isso acaba criando um círculo virtuoso, no qual os consumidores ganham mais confiança e as vendas aumentam. Este é um dos motivos que fazem a Caoa Chery projetar cerca de 30 mil carros vendidos este ano.
Por isso, o Tiggo, seja ele como Tiggo 2 ou como Tiggo 5x, é o carro que pode reescrever a história dos carros chineses no Brasil. Particularmente, coloco mais fé no futuro no Tiggo 5x. Embora seja mais caro, trata-se de um carro que usa uma plataforma mais moderna, o que resulta em melhor dirigibilidade, em comportamento dinâmico de padrão mundial. Uma década depois, podemos dizer que sim, os chineses aprenderam a fazer carro.
O Tiggo 5x e o Tiggo 7 são veículos competitivos diante de qualquer rival da mesma faixa de preço. O JAC T50 e o Lifan X80 também são carros prontos para encarar rivais. Mas, por curiosidade, se os carros chineses um dia vingarem como best-sellers no Brasil será por conta da associação com um grupo brasileiro.
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No fim das contas, o Inovar-Auto acabou atingindo seu objetivo maior: além de proteger a indústria nacional, barrou carros de má qualidade e os trouxe para um patamar superior. Pena que também a um preço proporcionalmente muito mais caro do que naquela época. Mas aí já estamos falando também de mudança de comportamento do consumidor e de um novo mundo na mobilidade urbana. Quanto aos outros carros chineses , por enquanto não vejo nenhum com grande potencial de vendas para entrar na lista dos top 50 e a partir daí incomodar os mais famosos.
Carros e Motos
Prefeito de Nova Mutum paga RGA e cria de vale alimentação para servidores públicos
O Prefeito de Nova Mutum, Leandro Félix anunciou o pagamento do RGA – Reajuste Geral Anual – aos salários dos servidores municipais e a criação de um vale alimentação também voltado aos colaboradores municipais. O anúncio do Prefeito aconteceu esta manhã (05/07) durante sua participação na 21ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores.
Segundo Leandro está em fase de conclusão o levantamento que definirá o percentual do Reajuste Geral Anual. “Já demos o start para que nossa equipe econômica conclua o levantamento. Debateremos o percentual com nossos legisladores antes da definição”, afirmou durante fala em Tribuna.
A Prefeitura de Nova Mutum realizou recentemente uma consulta junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) sobre a legalidade para conceder o reajuste ainda neste ano, por conta da Lei Federal Nº 173, de 27 de maio de 2020, que impede a concessão de reajustes salariais, bem como a Revisão Geral Anual (RGA), aos servidores públicos até dezembro de 2021. “Como o posicionamento do Tribunal nós impediu de realizar o reajuste neste ano, iremos propor este pagamento para janeiro do ano que vem. Sendo assim no início do próximo ano pagaremos o reajuste deste período e já em meados de março realizarmos mais um reajuste. Esta é nossa maneira de valorizar amplamente nossa equipe de servidores públicos municipais”, destacou o Leandro.
No mês de agosto a Prefeitura encaminha para a Câmara Municipal do Projeto de reajuste, referente ao período de 2020 e em maio encaminha um novo projeto de reajuste, referente a 2021. Totalizando dois reajustes para 2022.
O Prefeito Leandro Félix também anunciou a criação do Cartão Vale Alimentação para os servidores municipais. “Já iniciamos os estudos de viabilidade, também incluiremos nossos legisladores neste debate e este ano encaminharemos o projeto para a Casa de Leis, para iniciarmos o pagamento do Vale Alimentação já no próximo ano. É mais um compromisso firmado com nossos servidores que será cumprido”, complementou.
Ainda durante sua fala em Tribuna, durante a sessão ordinária o Prefeito Leandro homenageou o município de Nova Mutum, que celebrou seu 33º aniversário no último domingo (04/07). Agradeceu o empenho dos servidores municipais que estão diariamente na linha de frente contra a pandemia, prestou considerações às vítimas de covid-19 e reafirmou o compromisso da Gestão Administrativa com toda a cidade e sua população.
Carros e Motos
Chevrolet Captiva, um veículo acima da média
O Chevrolet Captiva é considerado um carro acima da média e não é à toa. Sua relação custo x benefício é simplesmente incomparável. Independente se você comprar um exemplar novo ou procurar no mercado de carros à venda em Cuiabá, o Captiva é sempre uma boa pedida para quem gosta de sofisticação sem ter que pagar tanto.
Ele teve uma excelente recepção no mercado nacional desde o seu lançamento, exibindo um surpreendente sucesso entre o público. Ele foi lançado no ano de 2008 e chegava a ter fila de espera na época e até juros sobre o preço final. Mesmo passado 12 anos, ele continua cativando o público.
Mas qual é a configuração do Chevrolet Captiva? Como é o seu interior, exterior e performance? É o que será abordado adiante.
Ficha técnica completa do Chevrolet Captiva
Observe logo abaixo a ficha técnica completa do Chevrolet Captiva:
Motor: 2.4 Ecotec
Tipo: Dianteiro, Transversal e Gasolina
Número de cilindros: 4 em linha
Cilindrada em cm3: 2.384
Carros e Motos
SUV eletrificado menor que o Mustang Mach-E usará plataforma da VW
Após firmarem uma aliança bilateral, a VW cedeu sua plataforma de carros elétricos MEB para a Ford implementar em seus carros. E, então, eis que surge o “irmão” menor do SUV Mustang Mach-E. Ainda sem ter sido revelado, um relatório oficial aponta que será produzido na Alemanha, que terá características similares aos I.D da Volks — como capô mais curto, pára-brisa mas avançado na dianteira e outros — bem como mais de 300 cv. As expectativas de lançamento são para 2021, após a chegada do SUV do Mustang.
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Junto à plataforma MEB, os motores elétricos e as baterias vão compor um novo sistema de tração nas quatro rodas, que, contando com recursos de regeneração de energia, é esperada uma autonomia capaz de superar os 800 km. Entretanto, os planos da Ford com a novidade — do mesmo modo que com o Mustang Mach-E — ainda são de caracterizá-lo como um modelo autêntico, sem que seja apenas um VW com o logotipo da montadora norte-americana.
“É fundamental que tenhamos flexibilidade suficiente, diferenciação o suficiente e o tipo de desempenho que você espera de um Ford. Muito disso foi feito no início das negociações com a VW. Com os parâmetros que vimos, podemos fazer um ótimo Ford”, diz Ted Cannis, diretor global de eletrificação da Ford.
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Aliança vai ditar parâmetros no futuro
Ao todo, R$ 26 bilhões estão reservados à criação das novas tecnologias. Com isso, a aliança VW-Ford já dá início à maior planta de desenvolvimento de carros elétricos de toda a Europa. O Grupo Volkswagen espera que 10 milhões de veículos sejam produzidos sobre a MEB já na primeira leva.
Segundo o CEO responsável pela aliança VW-Ford, Herbert Diess: “Olhando para o futuro, ainda mais clientes e o meio ambiente se beneficiarão da arquitetura EV da Volkswagen. Nossa aliança global está começando a demonstrar uma promessa ainda maior, e continuamos a analisar outras áreas nas quais podemos colaborar”.
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Outro ponto importante se refere à empresa Argo AI, responsável por desenvolver tecnologias de condução autônoma. Com foco nos novos carros elétricos, tanto a Ford quanto a VW possuem participação conjunta nas ações, que quando somadas, detém a porção majoritária do conselho. A Argo é avaliada em US$ 7 bilhões e, após o acordo, receberá pelo menos US$ 1 bilhão em investimentos. A partir disso, o Mustang Mach-E e outros modelos poderão ser carros autônomos .
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