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Trump “não vale o stress” de um processo de impeachment, diz líder democrata

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Pilosi é líder da bancada democrata na Câmara dos Deputados dos EUA e diz ser contra o impeachment de Trump
Wikimedia Commons/Marianique Santos

Pilosi é líder da bancada democrata na Câmara dos Deputados dos EUA e diz ser contra o impeachment de Trump

A democrata Nancy Pelosi, presidente da Câmara de Deputados dos Estados Unidos, surpreendeu os norte-americanos e declarou, nesta segunda-feira (11), que é contra um possível impeachment do presidente Donald Trump. Para ela, o impeachment de Trump dividiria o país. 

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Em entrevista concedida ao jornal The Washington Post
, Pelosi afirmou que o presidente republicano “simplesmente não vale” o stress causado por um processo de destituição do cargo. Hoje, discute-se a respeito de um possível impeachment de Trump
, diante das acusações de que, em meio à campanha eleitoral, o presidente teria comprado o silêncio de mulheres com quem supostamente tivera casos extraconjugais.

“O impeachment é tão divisor para o país que, ao menos que haja algo muito convincente, arrasador e bipartidário, não acredito que devamos seguir este caminho, porque ele dividirá o país”, defendeu Pelosi. “Ele simplesmente não vale a pena”, completou a líder, se referindo ao presidente Donald Trump
.

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Apesar de apresentar uma posição ponderada em relação a um hipotético impeachment do presidente norte-americano, a deputada pelo 12º distrito congressional da Califórnia deixou claro que não considera o republicano adequado para o cargo que ocupa.

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“Não, eu não acho que ele está apto para ser presidente dos Estados Unidos”, disse Pelosi, que o chamou de “eticamente e intelectualmente inadequado.”

Frente a tais declarações, o bilionário Tom Steyer – que investiu em uma campanha milionária contra Trump – sugeriu que Pelosi agiu por “conveniência política.” Além dele, outros democratas continuam pressionando para um impeachment
.

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Em sua defese, o presidente dos Estados Unidos argumenta que a abertura de um processo de impeachment contra si “quebraria” o mercado financeiro. A declaração veio no ano passado, após seu ex-advogado Michael Cohen decidir colaborar com a Justiça, admitindo-se culpado em crimes fiscais e eleitorais, o que poderia resultar na abertura de um processo de impeachment de Trump
.

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Cancelada audiência com o ministro da Pesca na Comissão de Agricultura da Câmara

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados cancelou a audiência que faria na próxima quarta-feira (17) com o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula.

A audiência havia sido pedida pelo deputado Albuquerque (Republicanos-RR) e ainda não foi remarcada.

“Desejamos que o Brasil se torne uma superpotência em pesca e aquicultura para isso defendemos ampliação dos investimentos em pesquisa e tecnologia”, afirma o parlamentar.

Albuquerque queria informações do ministro sobre pesca artesanal em unidades de conservação ambiental, equipamentos usados em embarcações, cadastramento de pescadores para acessar benefícios, como o seguro-defeso, e os investimentos direcionados ao setor.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Deputados e prefeitos criticam proposta que eleva a contribuição previdenciária dos municípios

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Parlamentares e prefeitos criticaram nesta terça-feira (16), durante comissão geral no Plenário da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 1027/24, que prevê uma elevação gradual da contribuição previdenciária dos municípios.

“A proposta tem caráter temporário e não resolve problemas dos municípios”, criticou o deputado Gilson Daniel (Pode-ES), um dos sugeriram a comissão geral. “Não vamos aceitar recuos nas conquistas dos municípios”, avisou.

Hoje está em vigor uma desoneração na folha de pagamento das prefeituras, pela qual a alíquota foi reduzida de 20% para 8% em todas as cidades com até 156.216 habitantes. São quase 5,4 mil municípios, ou cerca de 96% do total.

“Nossa luta é para manter a desoneração, até com uma alíquota de 14%, e para isso ofereceremos alternativas concretas ao governo e ao Congresso”, afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.

Entenda o caso
A contribuição previdenciária dos municípios é alvo de embate entre o governo e o Congresso desde agosto de 2023, quando parlamentares decidiram baixar a alíquota sobre a folha de pagamento, até então em 20%, para os atuais 8%.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou barrar a redução, mas o Congresso derrubou o veto. Ele, então, editou medida provisória para voltar aos 20%, mas não teve sucesso. Pela Lei 14.784/23, os 8% estão previstos até o final de 2027.

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Projeto do líder do governo
Na Câmara, tramita agora com urgência o PL 1027/24, dos líderes do Governo, deputado José Guimarães, e da Federação PT-PV-PCdoB, deputado Odair Cunha.

O texto propõe alíquotas reduzidas (de 14% em 2024, 16% em 2025 e 18% em 2026) para cidades com até 50 mil habitantes e receita líquida per capita de até R$ 3.895. A medida deverá favorecer 2,5 mil municípios, ou 45% do total.

“Como está, esse texto é um equívoco”, disse o secretário-executivo da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Gilberto Perre. Segundo ele, técnicos negociavam alternativas. “É preciso respeitar os espaços de pactuação federativa”, alertou.

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
O deputado Mauro Benevides Filho fala ao microfone
Benevides Filho já avisou que alíquota proposta pelos governistas será alterada

Negociação em curso
Durante a comissão geral, o deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) afirmou que a versão dos dois líderes deverá ser alterada antes da votação em Plenário. A elevação da alíquota, se mantida, deverá ocorrer somente a partir de 2025.

Outro ponto ainda em negociação, explicou ele, é o percentual da contribuição previdenciária dos municípios. “O governo quer 20%, a CNM já falou em 14%, aqui dentro da Câmara alguns estão estimando 17%”, disse Benevides Filho.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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Brasil já perdeu 34 milhões dos 82,6 milhões de hectares da Caatinga

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O Brasil já perdeu 34 milhões de hectares dos 82,6 milhões de hectares da Caatinga, alertou o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, durante a participação em um seminário técnico-científico sobre o bioma. No encontro, que teve a participação da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ele apresentou os desafios para que a meta de desmatamento zero se estenda à vegetação nativa predominante no Nordeste brasileiro.

Agostinho destacou as características que apontam a necessidade de uma política pública específica para o bioma, como o alto grau de espécies exclusivas que já passaram por transformações pela atividade humana.

“A caatinga tem 60% de área de vegetação nativa ocupada, das quais uma boa parte já passou por processo de antropização seguidos, como corte raso, queimas reiteradas, extração seletiva de vegetação e animais, introdução de espécies exóticas”, afirma.

Em decorrência dessa ocupação, já são sentidos efeitos como a desertificação de mais de 10% do bioma, o que na visão de Agostinho deve ser enfrentado com a criação de unidades de conservação, recuperação da vegetação nativa e criação de dados de conservação para proteção integral e uso sustentável.

A melhoria dos licenciamentos ambientais e a demarcação dos territórios das populações tradicionais foram outras necessidades elencadas pelo presidente do Ibama. “Temos muita população tradicional e que normalmente não é reconhecida, como o sertanejo, e isso é um desafio, porque, de repente, chega um empreendimento e essas pessoas são expulsas de suas áreas rapidamente”, ressaltou.

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A transição energética também necessita de um olhar atento para a Caatinga, na visão de Agostinho, que lembrou que embora o crescimento das energias eólica e fotovoltaica sejam um desejadas pela região, isso não pode custar o desmatamento da vegetação nativa “Não faz sentido colocar energia eólica e solar desmatando extensas áreas de caatinga, só porque o preço da terra é mais barato.”

Na análise da instituição, para enfrentar o desmatamento, os efeitos das mudanças climáticas, a extinção de espécies e as queimadas na Caatinga é necessário ir além das políticas de combate e controle.

“No ano passado nós retomamos a fiscalização da Caatinga, retomamos as nossas ações com força, com estratégia, ampliamos os autos de infração em 69%, ampliamos as multas em quase 600% só no bioma, ampliamos os embargos, que é, talvez a estratégia mais importante no combate ao desmatamento, ampliamos a apreensão, mas o que a gente percebe é que a gente precisa de estratégias robustas para fazer o enfrentamento”, reforça.

A ministra Marina Silva concordou com Agostinho e lembrou que esse olhar diferenciado sobre cada bioma brasileiro é uma das prioridades nas políticas públicas que vem sendo desenhadas pelo governo federal.

Ela lembrou que o Plano de Transformação Ecológica apresentado pelo Ministério da Fazenda no ano passado, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), é um exemplo disso, quando pensa instrumentos econômicos e sociais para cada bioma. “Combater o descaatingamento, o desmatamento é um compromisso político, é um compromisso ético e é um compromisso social, estético, porque esse mundo do diverso é maravilhoso”, afirmou.

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Fonte: EBC GERAL

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