A Embraer concluiu a modernização do jato E145 AEW&C (Alarme Aéreo Antecipado e Controle e Alarme em Voo) pertencente à Força Aérea Brasileira (FAB).
A cerimônia de entrega ocorreu em Gavião Peixoto (SP) nesta sexta (27) e no contrato firmado entre Embraer e FAB prevê ainda a modernização de mais quatro aeronaves do modelo.
“Para a Embraer é um privilégio poder seguir atendendo às necessidades da FAB para manter moderna e atualizada uma aeronave robusta que cumpre um papel estratégico no sistema de defesa do Brasil e já comprovou sua eficácia operacional”, afirma Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa e Segurança.
“Como parte da estratégia de crescimento da Embraer para os próximos anos, temos investido na diversificação de áreas de atuação em defesa e segurança, que vão muito além do avião, com soluções inovadoras para melhor atender às necessidades do mercado global de defesa”, conclui.
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Designado na FAB como E-99, o jato desempenha um importante papel de detecção, rastreamento e identificação de alvos em sua área de cobertura e transmite essas informações via Data Link. A aeronave realiza missões de vigilância do espaço aéreo, controle e gerenciamento de interceptação, inteligência eletrônica e monitoramento de fronteiras.
No processo de modernização foram atualizados os sistemas de missão e subsistemas relacionados, como os de guerra eletrônica, comando e controle, contramedidas eletrônicas e do radar de vigilância aérea, ampliando a capacidade da Força Aérea Brasileira de execução de missões de Controle e Alarme em Voo e Reconhecimento Eletrônico, dentre outras.
Indenização deve ser definida até 25 de janeiro, data em que se completa dois anos da tragédia
A mineradora Vale e o Estado de Minas Gerais devem assinar um acordo para pagamento de indenização material e moral após o estouro da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho . A tragédia, que completará dois anos no dia 25 de janeiro, matou 275 pessoas e deixou milhares de famílias desabrigadas.
As negociações devem encerrar até a próxima semana. O Governo de Minas Gerais pediu R$ 57,4 bilhões, mas mineradora contesta e ofereceu R$ 21 bilhões em indenizações.
As partes devem realizar uma última reunião para definir o valor final da reparação, no entanto, a data não foi divulgada. Há a expectativa de que a Vale pague R$ 37 bilhões, o que pode agradar ambos os lados.
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Caso as partes não cheguem a um acordo até a próxima semana, o governo estadual deve mover um processo contra a mineradora. A preocupação das autoridades é a demora da Justiça para definir o valor das reparações.
A Vale informou que as negociações “seguem avançando” e ainda não há definição de valores. Em nota, a mineradora disse que negociou mais de R$ 2 bilhões em indenizações individuais e para 8.700 pessoas e o pagamento de auxílio emergencial para 100 mil atingidos.
Em entrevista ao jornal O Tempo , a Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (Aedas) , responsável por atender parte dos atingidos pelo estouro da barragem em Brumadinho, reclamou da falta de participação do grupo nas negociações . No entanto, o secretário-geral do governo estadual, Mateus Simões, rebateu e informou que a ação se deve aos danos coletivos. De acordo com Simões, os danos individuais devem ser analisados por outras ações judiciais.
“Os atingidos são representados pela Defensoria Pública e o Ministério Público. Há uma interlocução constante das associações e das comunidades atingidas com esses agentes que foram, desde o início, quem atuou nos processos em favor das vítimas”, disse o secretário ao jornal.
Marcação de exames podem ser feitos pelo site ou aplicativo do INSS
Termina neste sábado (16) o prazo para que segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que deram entrada em um benefício por incapacidade — auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez — a partir de fevereiro de 2020 façam o pedido de perícia médica presencial. Segundo a Defensoria Pública da União (DPU) , devem fazer o pedido as pessoas que não enviaram o atestado médico pelo aplicativo Meu INSS, nem passaram por perícia médica, ou ainda aquelas que tiveram o benefício negado com base no atestado médico enviado.
A medida foi publicada pelo INSS no dia 16 de dezembro de 2020, e previa o prazo de 30 dias para a solicitação de benefício de incapacidade negado durante o período em que não foram realizadas perícias médicas presenciais no INSS devido à pandemia de Covid-19.
Segundo a DPU, é importante que o segurado faça a renovação do requerimento de auxílio-doença, pois, caso haja entendimento pela incapacidade após a perícia, o benefício será pago desde a data do primeiro pedido.
“Apesar da possibilidade de antecipação do benefício de auxílio-doença no valor de um salário-mínimo, muitos benefícios foram negados pelo não encaminhamento da documentação correta ao INSS via canais remotos. Por isso a DPU alerta às pessoas que não percam a data até dia 16.01.2020 para pedir a realização de perícia presencial, para que seja possível a análise do INSS sobre a incapacidade e a possibilidade de concessão do benefício, desde o requerimento realizado após 01.02.2020”, informa a Defensoria, por meio de nota.
As vendas no varejo ficaram estáveis em novembro, com ligeira queda de 0,1%, na comparação com outubro, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) , divulgada nesta sexta-feira (15) pelo IBGE . O resultado interrompe uma série de seis altas seguidas e confirma que o setor perdeu fôlego nos últimos meses. A projeção de analistas ouvidos pela Reuters era de alta de 0,4%.
A queda no consumo de alimentos foi a principal responsável por frear a sequência de altas do setor, o que analistas atribuem à alta da inflação, que corrói o poder de compra, especialmente dos mais pobres.
Das oito atividades investigadas, cinco cresceram na comparação com outubro, porém o grupo hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que têm peso de cerca de 45% no índice, apresentou retração de 2,2%.
“É comum que o consumidor, quando tem uma queda de renda ou do seu poder de compra, passe a comprar menos produtos que não são essenciais e a optar por marcas mais baratas”, diz o gerente da PMC, Cristiano Santos.
Nem Black Friday faz vendas avançarem
Nem a Black Friday , que costuma inflar o desempenho das vendas do varejo em novembro, conseguiu manter a trajetória de altas no comércio. O segmento de móveis e eletrodomésticos, que é geralmente impactado pelas promoções, ficou estável, com ligeiro recuo de 0,1% ante outubro.
Mas outros dois segmentos que costumam ser beneficiados pelas ofertas apresentaram avanços: outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,0%) .
Mesmo com a perda de fôlego, o comércio já recuperou as perdas da pandemia. No ano, acumula alta de 1,2% e, em 12 meses, de 1,3%.
Na comparação com igual mês de 2019, também houve perda de ritmo, com o varejo crescendo 3,4% em novembro, bem menos que a alta de 8,4% registrada em outubro.
Se considerado o chamado comércio varejista ampliado, que inclui, além das oito atividades de varejo, os segmentos de veículos, motos e peças e material de construção , o setor manteve expansão, embora em ritmo modesto.
Houve crescimento de 0,6% no varejo ampliado em novembro em relação a outubro, a sétima alta seguida.
Nesta semana, o IBGE divulgou também o resultado de serviços, que surpreendeu e avançou 2,6% em novembro na comparação com outubro. A indústria avançou 1,2% no penúltimo mês do ano.