Saúde
Encerramento repentino do Espin gera incerteza em órgãos de saúde

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) se preocupam com o “impacto de um encerramento abrupto” da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (Espin). Na avaliação dos gestores, estados e municípios devem ter 90 dias como prazo para ajustar as ações neste cenário de transição da pandemia .
A portaria do governo, prevista para esta semana, prevê um terço desse tempo, isto é, de 30 dias, o que é considerado “exíguo” e “inexequível” pelos secretários. Como antecipado pelo GLOBO, essas críticas constam em carta entregue ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na manhã desta terça-feira.
“Preocupa-nos o impacto de um encerramento abrupto, pois há considerável número de normativos municipais e estaduais que têm se respaldado na declaração de emergência publicada pelo Ministério da Saúde, assim como há diretrizes do próprio ente federal que impactam estados e municípios e que também têm seus efeitos vinculados à vigência da declaração de emergência. Consequentemente, tais atos normativos precisarão ser revistos e atualizados para adequação à nova realidade”, diz a carta.
Leia Também
O documento vem em tom de cautela e alerta para “risco de desassistência à população”. Gestores veem que uma série de medidas, como a contratação de profissionais, está ligada à vigência do estado de emergência.
“O foco principal é a transição do estado de emergência. Nós reconhecemos que caminhamos para superá-lo, mas pretendemos que não seja um ato administrativo puro e simples de revogação de ato anterior, mas que compreenda estratégia de saída do estado de emergência, o que permita que todos os entes federados tenham prazo mínimo para poder adequar todos os seus atos administrativos e seus contratos”, afirmou ao GLOBO o presidente do Conass, Nésio Fernandes.
Os secretários salientam que ações de serviços de saúde, principalmente na atenção primária, devem ser mantidos. São os casos da vacinação contra a Covid-19 e da ampliação do número de leitos em hospitais. A justificativa deles é que a revogação do estado de emergência, anunciada no domingo, não reflete no fim da pandemia.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo.

Saúde
Brasil tem 17 casos confirmados de varíola dos macacos

O Brasil registra, no momento, um total de 17 casos confirmados para a varíola dos macacos – monkeypox –, sendo 11 em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e quatro no Rio de Janeiro. Outros dez casos seguem em investigação. Do total de caso, cinco seriam autóctones, o que significa que houve transmissão local da doença. Dois deles no Rio de Janeiro e três em São Paulo.
Nesta sexta-feira (24), a pasta foi notificada de três novos casos da doença no país, sendo dois no estado do Rio de Janeiro e outro no estado de São Paulo, confirmados pelos laboratórios da Fiocruz-RJ e Adolf Lutz em São Paulo. Os dois casos do Rio de Janeiro já tinham sido confirmados pela prefeitura na noite de quinta-feira (23).
Em São Paulo, trata-se de um caso importado, com histórico de viagem para a Europa. O paciente é do sexo masculino, 29 anos, residente na capital paulista. Segundo informações do MS, os casos apresentam quadro clínico estável, sem complicações e estão sendo monitorados pelas Secretarias de Saúde dos estados e municípios.
São Paulo
Nesta quinta (23), o Ministério da Saúde foi notificado de três casos autóctones confirmados para a varíola dos macacos no estado de São Paulo, segundo divulgou a pasta. São três pacientes do sexo masculino, residentes na capital paulista, com idade entre 24 e 37 anos, sem histórico de viagem para países com casos confirmados.
De acordo com o MS, os casos ainda estão em investigação para a busca de vínculos de transmissão. Eles estão isolados, com quadro clínico estável, sem complicações e sendo monitorados pelas Secretarias de Saúde do Estado e do município.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.
Saúde
Programa busca inserir pediatras e ginecologistas em todas as UBSs
Um dos aspectos mais importantes da atuação do SUS (Sistema Único de Saúde) é o amparo à saúde da família, por meio de investimento para melhoria e qualificação do contínuo atendimento das equipes de saúde nas Unidades Básicas de Saúde em seu compromisso de assistência aos brasileiros. O Cuida Mais Brasil , programa lançado pelo governo federal no começo deste ano, se insere neste contexto, de ampliar o cuidado da mulher, gestante e criança na Atenção Primária à Saúde (APS).

Esse primeiro ano do programa prevê o repasse de R$ 194 milhões para os municípios inserirema contratação de médicos pediatras e ginecologistas-obstetras para nas unidades básicas de Saúde (UBS) para atuarem em conjunto com as equipes de saúde da atenção primária nas unidades básicas de Saúde (UBS) de todo o Brasil. A ideia do Ministério da Saúde é que haja médicos dessa especialidade em todas as UBSs do Paísna porta de entrada do SUS.
Não há necessidade de solicitação de adesão por parte dos municípios e do Distrito Federal, o programa oferecerá apoio técnico aos municípios com vistas ao aumento da resolubilidade da Atenção Primária, bem como qualificar os processos processos de trabalho que contribuem para a integralidade do cuidado no âmbito do APS.
Ao todo, serão sete parcelas mensais transferidas na modalidade fundo a fundo, ou seja, o incentivo financeiro sai da esfera federal e vai direto para as esferas municipal e do Distrito Federal. Nesses moldes, o valor mínimo é de R$ R$ 108.684,32, enquanto o máximo é de até R$ 489.314,42.
Para o cálculo do valor destinado a cada Região de Saúde, são levados em consideração o quantitativo populacional estimado pelo IBGE para 2021, o perfil geográfico predominante e a proporção de pediatras e ginecologistas-obstetras registrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). Os estados e municípios, por meio da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que tem a representação das duas esferas administrativas, vão sinalizar ao Ministério da Saúde por meio de resoluções quais serão os municípios dessas regiões que vão receber o repasse e os valores para cada.
Reforço necessário
De acordo com o Ministério da Saúde, até o início do ano 5,7 mil pediatras e 5,3 mil ginecologistas-obstetras estão vinculados diretamente a 1.311 e 1.364 equipes, respectivamente, sem incentivo financeiro federal. O Cuida Mais Brasil vai incentivar a inclusão e fixação desses profissionais na Atenção Primária, qualificando os atendimentos nas UBS. Com o programa, o número de equipes com médico pediatra pode chegar a mais de 8 mil e 7 mil com ginecologistas-obstetras em todo país.
O programa busca fortalecer o cuidado materno-infantil e a atuação rotineira dos médicos pediatras e ginecologistas-obstetras é fundamental para que isso aconteça.
O Cuida Mais Brasil surge na esteira de outras ações do governo federal, como é o caso do Previne Brasil, um modelo de estruturação de financiamento focado em aumenta o acesso das pessoas aos serviços da atenção primária, que promoveu um salto de 20% na média na nota média de desempenho dos municípios em apenas oito meses.
Essa é a expectativa do Ministério da Saúde. Que o Cuide Mais Brasil , cujo objetivo é assegurar mais e melhor assistência a mulheres, gestantes e crianças em todo o Brasil por meio do SUS, apresente resultados alinhados ao contemplados pelo Previne Brasil.
Saúde
Festa junina: conheça opções de alimentos típicos e saudáveis

Nutricionista explica como aproveitar as comemorações sem prejudicar a saúde
Por Débora da Mata
Com o início da temporada das festas por todo o país, aumenta a expectativa de consumir as famosas comidinhas típicas. No entanto, é preciso estar atento à alimentação, nem sempre esses pratos tradicionais são os mais saudáveis, é o que diz a nutricionista Fabiana Guimarães.
Ela explica que é preciso ter atenção aos ingredientes e à forma como são preparados, se quiser aproveitar as festas sem culpa e sem prejudicar a saúde. “A ideia não é proibir este ou aquele alimento, mas, sim, tentar priorizar aqueles que são mais benéficos, com mais nutrientes, e reduzir os que não fazem bem”, comenta.
Além disso, a nutricionista ressalta que algumas substituições simples podem tornar o quitute mais saudável. Por isso, confira a seguir uma lista de doces e salgados saudáveis recomendados pela especialista para esta data!
> 8 mitos e verdades sobre alimentação e emagrecimento
Alimentos saudáveis para festa junina
Salgados
- Milho cozido (com moderação no sal e na manteiga);
- Pinhão;
- Cuscuz;
- Pipoca de milho (atenção ao sal e a manteiga);
- Churrasquinho (atenção ao tempero artificial);
- Caldos (dependendo da forma de preparo também são boas opções).
Doces
- Batata-doce cozida;
- Doce de abóbora ou de fruta sem açúcar;
- Paçoca diet.
Receitas saudáveis para festa junina
Queijadinha de baixo carboidrato
Ingredientes
- 20 g de coco ralado fresco
- 2 colheres de sopa de queijo ralado
- 1 ovo
- 1 colher de chá de adoçante
- Óleo de coco para untar
> Sobremesas para diabéticos: confira receitas saudáveis e sem açúcar
Modo de preparo
Em um recipiente, coloque todos os ingredientes e misture bem. Em seguida, unte formas para queijadinha com óleo de coco e despeje a massa sobre elas. Leve ao forno preaquecido em temperatura média por 15 minutos. Retire do forno, espere esfriar e sirva em seguida.
Carne louca
Ingredientes
- 1 kg de carne de lagarto cortado em tiras finas
- 1 folha de louro
- 3 dentes de alho amassado
- 1/2 colher de sopa de cominho moído
- 1 colher de sopa de tomilho fresco
- 1/2 colher de sopa de semente de coentro moída
- 5 colheres de sopa de azeite
- 1 lata de tomate pelado picado
- 4 tomates maduros sem pele, sementes e picados
- 1 pimentão vermelho cortado em rodelas
- 4 xícaras de chá de água
- 1 pimentão amarelo cortado em rodelas
- 4 colheres de sopa de vinagre de vinho tinto
- Sal e pimenta-do-reino moída a gosto
> 8 tipos de alimentos essenciais para a saúde
Modo de preparo
Em um recipiente, coloque a carne e tempere a folha louro, o alho, o cominho, o coentro e o tomilho. Adicione o sal e a pimenta-do-reino. Coloque metade do azeite em uma panela de pressão e leve ao fogo para aquecer. Coloque a carne na panela de pressão e refogue no fogo médio. Adicione a água e os tomates. Cozinhe por uma hora e meia, contando a partir do momento que pegar a pressão.
Retire a panela do fogo, deixe sair o vapor com cuidado. Retire a carne do molho e desfie. Volte a carne para a panela e reserve. Em uma frigideira, aqueça o restante do azeite e refogue a cebola e o pimentão até ficarem macios, acrescente o vinagre e refogue por mais 1 minuto. Junte o refogado à panela e cozinhe por mais 15 min. Verifique o tempero e sirva em seguida.
Fernanda Guimarães
Nutricionista funcional e esportiva, com foco em emagrecimento (reeducação alimentar), saúde da mulher. Especializada em nutrição funcional e mestre em saúde.
Confira mais conteúdos na revista ‘Cuidando da saúde’
-
Rondonópolis22/06/2022 - 14:52
Maratonista de Rondonópolis morre em grave acidente de trânsito
-
Saúde23/06/2022 - 12:20
Losartana: Anvisa determina recolhimento do remédio para pressão alta
-
Vídeos20/06/2022 - 18:11
Veja Vídeo; Câmera flagra facção tentando matar irmão de ‘informante da polícia’ em MT
-
Esportes20/06/2022 - 16:11
União goleia o Araguaia e assume a vice-liderença do Grupo C do Mato-grossense Sub-20
-
Política MT20/06/2022 - 13:58
Veja vídeo; Deputado Thiago Silva volta a ser pauta no Programa do Pop na TV Cidade Verde
-
Rondonópolis20/06/2022 - 11:50
Surto de Covid-19 suspende atendimentos na Secretaria de Trânsito em Rondonópolis durante a semana
-
Policial20/06/2022 - 11:37
Colisão entre duas carretas e um caminhão deixa 4 pessoas mortas na BR-163 em MT
-
Mato Grosso20/06/2022 - 17:42
Justiça condena Energisa a indenizar família em R$ 363 mil por morte de bebê em Rondonópolis