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Ernesto Araújo pede a Rússia e China ação em conjunto sobre crise na Venezuela

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 Ernesto Araújo arrow-options
Alan Santos/PR – 2.7.19

Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo

O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo , disse a ministros de Rússia e China que o Brasil está disposto a agir em conjunto para encontrar uma solução para a crise naVenezuela . O apelo foi feito em um discurso na abertura no encontro com chanceleres do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) nesta sexta-feira, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro. Em resposta, no entanto, o chanceler russo, Sergey Lavrov , defendeu uma solução “sem interferência externa”. 

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 Na abertura do encontro, Araújo disse que os venezuelanos estão sendo assolados por miséria e sofrimento e fez um apelo aos demais países para que deem ouvidos ao que chamou de “grito de liberdade” do povo da Venezuela contra o regime do presidente Nicolás Maduro. Segundo o chanceler brasileiro,  o governo de Maduro se sustenta exclusivamente pela força, produzindo “miséria e sofrimento ao seu povo”.

“Não podemos deixar de ouvir um grito que pede liberdade que vem da Venezuela”, afirmou. “O Brasil tem escutado esse grito e faço apelo para que todos os senhores também o escutem. O Brasil, como único membro sul-americano do Brics, está à disposição dos senhores para ouvi-los e se possível agir em conjunto [nesta questão]”, explicou.

Lavrov , cujo país é aliado do governo venezuelano, criticou “uso de técnicas como chantagem e concorrência desleal, com intenção de solapar acordos internacionais” na crise econômica e política do país.

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“Devemos utilizar a lei internacional como base para que os venezuelanos cheguem a uma solução pacífica e sustentável, sem interferência e dentro da Constituição”, disse Lavrov.

Sem se referir diretamente à Venezuela, o chanceler chinês, Wang Yi, afirmou ter “compromisso com o diálogo e a negociação ”, e ser “contra o uso arbitrário da força”. “Estamos comprometidos com esforços de mediação a nos opomos a busca por ganhos individualistas.”

Araújo afirmou ainda que o Brasil, na presidência do bloco, vai focar na busca por resultados práticos e concretos e liderar bandeiras como o combate a crimes transnacionais, terrorismo e fluxos financeiros ilícitos.

“A presidência brasileira vêm dedicando atenção especial à segurança. Tenho certeza que uma Venezuela democrática vai atender os nossos ideias e interesses. Não é de acordo com nossos ideiais e interesses uma Venezuela sucumbindo à criminalidade, à fome e à miséria”, disse.

Depois, em coletiva de imprensa, o chanceler brasileiro disse concordar que a solução deve partir dos venezuelanos e que o Brasil “não defende nenhum tipo de intervenção que não seja diplomática”.

“Concordamos com o fim da presença de regime de Maduro no poder e com a realização de eleições livres, tudo isso organizado pelos venezuelanos”, afirmou a jornalistas. “A comunidade internacional está se dando conta da necessidade de resolver o problema logo, por meios pacíficos, evidentemente. Quantos mais países se deem conta da verdade na Venezuela, mais essa solução se tornará natural”, concluiu.

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Segundo o Itamaraty , a agenda temática do encontro do Brics é ampla e livre. Em 2019, o Brasil exerce a presidência de turno e nessa condição, é responsável por coordenar atividades, apresentar iniciativas de cooperação e organizar reuniões. Em novembro, acontece em Brasília uma cúpula do grupo, com presença confirmada de todos os chefes de Estado.

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Nas considerações iniciais, Araújo afirmou que o Brasil vê o Brics “focado em resultados concretos em ciência, tecnologia e inovação” e que, durante o encontro em novembro, será lançada uma rede de inovação dos Brics.

À tarde, Araújo tem encontros bilaterais com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov; com o vice-ministro dos Transportes Rodoviários da Índia, General Vijay Kumar Singh; e com a chanceler da África do Sul, Naledi Pandor. O encontro resultará em comunicado conjunto, que será publicado após o final do encontro.  

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Escritora atacada por pit bulls recebe alta após 13 dias internada

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A escritora Roseana Murray, de 73 anos, recebeu alta nesta quinta-feira (18) do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, onde estava internada desde que foi atacada por três cães da raça pit bull enquanto caminhava na cidade de Saquarema, no litoral fluminense, em 5 de abril. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou à Agência Brasil que a escritora já deixou o hospital.

Roseana foi gravemente ferida pelo ataque e teve o braço e a orelha direita arrancados pelos animais. Ela ainda foi arrastada pelos cães por cerca de 5 metros.

Durante sua internação, a escritora homenageou os servidores do hospital com um poema, que precisou ser ditado a sua irmã, Evelyn Kligermann. Roseana se referiu ao hospital como um lugar onde todos são anjos. 

Um anjo varreu a tristeza da casa.

Com suas asas feitas

de alguma coisa que não conhecemos.

Varreu como varrem ruas e praças.

Juntou tudo em suas mãos,

soprou, soprou, soprou.

Em outro texto, Roseana comparou os cães que a atacaram a Cérbero, cão de três cabeças que habitava o mundo dos mortos na mitologia grega. Ao sobreviver, ela diz se sentir “meio mulher selvagem”.

“Me lembro do mito de Cérbero, o cachorro de três cabeças que tomava conta da passagem dos recém-mortos para o outro mundo. Eles eram ferozes e ninguém os vencia. Os três cachorros que me atacaram pareciam Cérbero, o cão de três cabeças, prontos para me levar para a morte. Não conseguiram. Estou viva, mas, como no livro que lemos no Clube da Casa Amarela Escute as Feras, de Nastassja Martin, a história da mulher que foi atacada por um urso, lutou e venceu, e no final, é uma mulher meio humana meio ursa, eu também me sinto meio humana meio mulher selvagem, porque venci”.

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Os donos dos cães, Kayky da Conceição Dantas Pinheiro, Ana Beatriz da Conceição Dantas Pinheiro e Davidson Ribeiro dos Santos, chegaram a ser detidos, mas receberam habeas corpus e aguardam o julgamento em liberdade. Eles perderam temporariamente a tutela dos animais apreendidos e estão proibidos de adquirir outros animais domésticos.

Fonte: EBC GERAL

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SP: homem é baleado por bombeiro após pular catraca da Estação da Luz

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Um homem foi baleado na tarde de quarta-feira (17) por um bombeiro de folga dentro da Estação da Luz do Metrô, na região central de São Paulo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o caso ocorreu por volta das 16h, logo após o homem ter pulado a catraca do metrô para não pagar a passagem.

“Por volta das 16h desta quarta-feira (17), um bombeiro militar passava pelos bloqueios da Estação da Luz, região central da capital paulista, quando viu um passageiro pulando a catraca do local. O bombeiro tentou intervir e entrou em luta corporal com o indivíduo, que acabou baleado na perna”, informou a nota da secretaria.

Este é o segundo caso conhecido, somente neste mês de abril, de violência envolvendo um militar dentro desta mesma estação de metrô. No dia 6 de abril, uma passageira que estava sentada na plataforma foi agredida por um policial militar fardado.

No ano passado, também na Estação da Luz, um maquinista que trabalhava havia 11 anos na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e que iniciava o turno de trabalho atirou contra dois colegas, matando um deles.

De acordo com a SSP, o próprio bombeiro socorreu o passageiro até a Santa Casa, com ajuda das equipes e da ambulância do Metrô.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), acompanhado pela Polícia Militar. O bombeiro e uma testemunha já foram ouvidos. O delegado responsável pela investigação já solicitou as imagens do local e aguarda os resultados periciais para análise dos laudos.

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Fonte: EBC GERAL

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Estados se unem para enfrentar desmatamento no Pantanal

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A construção de um plano integrado de prevenção e controle de desmatamento e queimadas, com o alinhamento às leis estaduais, às ações de monitoramento compartilhadas e ao fomento da produção sustentável no Pantanal foram compromissos assumidos, nesta quinta-feira (18), pelos governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. As ações fazem parte de um acordo de cooperação técnica firmado entre os dois estados que integram o bioma, em Campo Grande.

A união dos governos aconteceu durante o seminário técnico-científico, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, para debater soluções para o desmatamento e as queimadas no Pantanal. A iniciativa busca reunir esforços a exemplo do Programa União com Municípios pela Redução de Desmatamento e Incêndios Florestais, lançado pelo governo federal no início do mês.

A intenção por parte dos governadores de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e de Mato Grosso, Mauro Mendes, recebeu o apoio da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que destacou a importância das ações afirmativas em várias frentes para enfrentar um problema que é interno do bioma, mas também externo por ações em outros biomas e até por ações globais, como a mudança climática. 

“Estamos agindo para ter respostas endógenas dentro do Pantanal, exógenas no entorno do Pantanal, e para termos respostas globais em relação à proteção do equilíbrio do planeta”, disse a ministra.

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Ao lembrar que o Mato Grosso já foi um dos estados que mais contribuía para o desmatamento, e que operações integradas reduziram em cerca de 90% esse tipo de crime no estado, Marina destacou a importância da união entre os entes federados para evitar que ações contra os ecossistemas apenas mudem de lugar.

Marina também destacou iniciativas do governo brasileiro para outros biomas que impactam o Pantanal, como a reativação do Fundo Amazônia e a possível criação de um Fundo Biomas, além de destacar que medidas para reduzir os efeitos das mudanças climáticas também favorecem a região.

“Quando o presidente Lula disse em seu discurso na COP 28 que nós precisamos sair da dependência do uso de combustível fóssil, e lá na COP28 estabelecemos que temos que fazer a transição para o fim do uso de combustível fóssil, é dizendo que depois de 31 anos nós resolvemos botar o dedo na ferida porque nós podemos fazer 100% o dever de casa em relação ao Pantanal”, afirmou.

O termo de cooperação técnica firmado entre os estados que integram o bioma do Pantanal tem vigência de cinco anos. Os estados constituirão um grupo de trabalho interestadual que será responsável por debater e criar modelos de políticas públicas que possam ser implementadas.

Fonte: EBC GERAL

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