O Parler está processando a Amazon pelo banimento de sua estrutura dos serviços de hospedagem da empresa – o Amazon Web Services ( AWS ). A rede social utilizada pela extrema-direita para veicular discursos de ódio acusa a empresa de Jeff Bezos de quebra de contrato e violação de leis antitruste.
Segundo documentação do processo, o Parler viu a decisão da Amazon como arbitrária, alegando que a medida foi tomada sem obediência às normas contratuais, como uma notificação antecipada de 30 dias de término do serviço.
A Amazon , por seu lado, defendeu-se alegando que a decisão foi tomada após identificar diversas postagens, ao curso de “semanas”, que traziam conteúdo de preconceito e incitação à violência.
Embora ele próprio não seja usuário da rede social , seus seguidores sinalizavam apoio ao não aceitar o resultado eleitoral. A situação culminou na invasão e ataque ao Capitólio , em Washington, na última quarta-feira (6).
“A decisão da AWS de efetivamente terminar a conta do Parler é aparentemente motivada por animosidade política”, diz o documento processual. “[Ela] É também, aparentemente, desenhada para reduzir a competição de serviços de microblogs para beneficiar o Twitter”.
A AWS respondeu à acusação, dizendo que “oferece serviços de tecnologia para clientes de todo o espectro político, e nós respeitamos o direito do Parler de determinar por conta própria o conteúdo que [a rede social] abraça”, segundo afirmou um porta-voz da empresa.
“Entretanto, está claro que há uma parcela significativa de conteúdo no Parler que encoraja e incita a violência para com outros, e que o Parler é incapaz ou não deseja identificar e remover tal conteúdo, o que é uma violação de nossos termos de uso”.
A Amazon ainda continuou, ressaltando que já havia alertado o Parler ao longo de várias semanas: “Nós comunicamos nossas preocupações ao Parler ao longo de semanas e, durante esse período, vimos que o volume desse tipo perigoso de conteúdo aumentou, ao invés de diminuir, o que nos levou à suspensão de seus serviços na manhã de domingo [10]”.
Exemplos comunicados pela Amazon, segundo a própria empresa, incluem capturas de imagem com posts pedindo pelo assassinato de membros do Partido Democrata, religiosos muçulmanos, líderes do movimento antirracista ‘Black Lives Matter’, bem como jornalistas da imprensa americana.
Apple e Google contra o Parler
Vale ressaltar que a Amazon é apenas a empresa mais recente a tomar medidas contra o Parler. Apple e Google também baniram o app dedicado da rede social conservadora após acusações de que ela teria sido um vetor de comunicação para os invasores do Capitólio, na última semana.
Imagens capturadas mostravam usuários celebrando o ataque e pedindo pelo sequestro e execução de membros do Congresso. Durante a ação, parte da classe política dos EUA estava no Capitólio , em cerimônia de reconhecimento da vitória de Joe Biden, que assume a presidência do país no fim do mês.
Os congressistas, na ocasião, ficaram enclausurados em salas fechadas enquanto as autoridades retiravam os invasores. Uma invasora – posteriormente identificada como uma veterana da Força Aérea dos Estados Unidos – foi morta por policiais que protegiam o local.
O Parler , por sua vez, afirmou que deve voltar ao ar logo, acusando as empresas de promoverem um “ataque coordenado” contra a rede social . Segundo informações da mídia internacional, a plataforma se aproximou da Epik, que é conhecida por fornecer hospedagem online para outras redes preferidas da extrema-direita, como o Gab.
Para se tornar um dos aplicativos de mensagens mais proeminentes das lojas oficiais do Google e Apple em dezenas de países nos últimos dias, o Signal passou, praticamente, três anos no ‘escuro’. Voltado à privacidade do usuário, o app nasceu em 2017 graças à dupla Brian Acton e Moxie Marlinspike. O primeiro já era uma figura muito conhecida no meio da tecnologia: antes do Signal, Acton foi cofundador do famoso WhatsApp .
Ainda novo, com apenas um ano, o mensageiro já começava a despertar a atenção de inúmeras personalidades, como o ex-NSA Edward Snowden, Jack Dorsey, CEO do Twitter , Laura Poitras, jornalista e cineasta, e Elon Musk , CEO da Tesla.
Por outro lado, o WhatsApp, fundado pelo mesmo Brian Acton e Jan Koum, colegas que passaram quase 20 anos no Yahoo!, ganhou o mundo em 12 anos de existência. Presente em 180 países e com mais de 2 bilhões de usuários, ele se tornou o aplicativo de bate-papo mais utilizado no Brasil.
Apesar de terem o cofundador em comum, eles guardam recursos distintos. Fizemos um rápido comparativo entre os dois mensageiros e traçamos as principais diferenças entre eles. Confira.
WhatsApp: o popular
O WhatsApp oferece muitos recursos em um aplicativo de mensagens. Wallpapers, grupos com suporte até 256 pessoas, exportação de chats para outros aplicativos (de maneira individual), personalização de toques para conversas e mensagens temporárias, essas com duração de 7 dias.
Além disso, há também outros recursos extras, como o Status , uma espécie de ‘stories’, muito popular para quem gosta de compartilhar imagens ou recados com duração de 24 horas.
Você viu?
No que diz respeito ao armazenamento e backup de conversas e conteúdo, o app permite que o usuário utilize serviços de nuvem como iCloud e G oogle Drive .
Em relação ao compartilhamento, o WhatsApp limita o tamanho de fotos, vídeos e áudios até 16 MB. Já para documentos, é permitido o envio de até 100 MB.
Além disso, o mensageiro permite o compartilhamento de localização em tempo real com contatos, dentro de uma conversa ou um grupo.
Signal: privacidade importa
Com proposta distinta, o Signal é um aplicativo mais básico em relação à interface gráfica. Apesar do visual despojado, o mensageiro não fica devendo ao que se propõe entregar: privacidade e segurança online.
Em relação às funcionalidades padrões, todas são encontradas facilmente por aqui: acesso a chats, chamadas de voz e vídeo. Tudo isso com criptografia de ponta a ponta , também presente no WhatsApp, que garante que o aplicativo não armazene o conteúdo das conversas nos servidores da empresa.
Quanto aos recursos distintos ao WhatsApp, o Signal traz mensagens que se apagam automaticamente por meio de um temporizador regulado pelo próprio usuário. Há também uma função no chat voltada especialmente para compartilhamento de imagens: ao escolher “ver apenas uma vez”, o destinatário terá apenas uma chance de visualização. Após fechá-la, o conteúdo é deletado para ambos os participantes do chat .
Além disso, o app conta com o “Notas para mim”, um recurso no qual é possível fazer anotações com rapidez no próprio aplicativo (quem nunca abriu um chat no WhatsApp para anotar alguma informação, hein?). Para usá-lo, basta tocar no ícone de lápis no canto esquerdo da tela e encontrar ‘Nota para mim’ na própria lista de contatos.
Outro ponto interessante é retransmissão de chamadas de voz para os servidores do aplicativo , para que a identidade do usuário permaneça oculta para contatos e não contatos. A ferramenta é similar a uma rede VPN.
O app ainda conta com uma função integrada para ocultar o endereço IP, e uma ferramenta para borrar rostos em fotos antes de enviá-las em uma conversa, protegendo a identidade de terceiros que aparecerem por acaso nas imagens.
Outro recurso que não encontramos no WhatsApp foram as reações de mensagens em um chat: o usuário tem à disposição todos os emojis para reagir a qualquer mensagem, tanto em recebidas quanto em enviadas.
Bolsonaro tem criticado prefeitos e governadores que não seguiram a orientação do Ministério da Saúde de recomendar o tratamento precoce contra a Covid-19
O Twitter sinalizou uma publicação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por ter “informações enganosas e potencialmente prejudiciais” acerca da Covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). De acordo com o alerta, o conteúdo do tuíte viola as regras da rede social.
Reprodução/Twitter
Captura de tela do tuíte do presidente Jair Bolsonaro
Na publicação, Bolsonaro fala sobre o tratamento precoce da Covid-19 e diz que o uso de medicamentos antimaláricos podem reduzir a progressão da doença, prevenir a hospitalização e diminuir a mortalidade de pacientes. Não há comprovação científica alguma de que os remédios citados pelo presidente sejam eficazes contra a Covid-19.
Embora a publicação tenha sinalizada, ela não foi tirada do ar pelo Twitter. A justificativa foi a de que ela ainda poderia ser de interesse público. A rede social, no entanto, está limitando o alcance do tuíte e não está permitindo que usuários interajam com ela.
A única coisa que é possível fazer é retuitar a publicação. Mesmo assim, a maioria das republicações também está marcada como violadora das regras de uso do Twitter.
Esta não foi a primeira vez que o Twitter agiu contra postagens do presidente. Em março de 2020, tuítes de Bolsonaro foram apagados também por violação de regras relacionadas a conteúdos que envolvam a pandemia.
Samsung fará lançamento do Galaxy S21 no Brasil em fevereiro
A Samsung marcou um evento online para a imprensa no dia 9 de fevereiro de 2021: ela não menciona explicitamente o Galaxy S21 , mas o convite traz o mesmo teaser usado no lançamento global. Ou seja, esse será o momento em que descobriremos o preço do S21, S21+ e S21 Ultra no Brasil.
Samsung Galaxy S21, S21+ e S21 Ultra
O Galaxy S21 e S21+ compartilham várias semelhanças. Eles possuem tela plana com resolução Full-HD+, câmera tripla de 64 megapixels, câmera frontal de 10 MP e 8 GB de RAM. As principais diferenças ficam para o tamanho de tela (6,2 vs. 6,7 polegadas) e a capacidade de bateria (4.000 mAh vs. 4.800 mAh)
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O Galaxy S21 Ultra , por sua vez, é bem distinto. Ele possui tela 1440p de 6,8 polegadas, câmera traseira quádrupla com 108 megapixels, zoom óptico de 10x, câmera frontal de 40 MP e até 16 GB de RAM.
Este é o primeiro dispositivo da linha Galaxy S a ter suporte à S Pen , antes exclusiva do Galaxy Note e de alguns tablets da Samsung. O S21 e S21+ não são compatíveis com o acessório.
O S21, S21+ e S21 Ultra têm algumas características em comum: o processador Exynos 2100 , o suporte a 5G , e a ausência de entrada para cartão microSD. Eles virão sem carregador ou fone de ouvido na caixa.
Vale lembrar que, no ano passado, o Galaxy S20 mais acessível chegou ao Brasil por R$ 5.499, enquanto o S20 Ultra mais caro custava R$ 8.499. Havia alguns mimos de pré-venda, como um relógio e fones sem fio; e o preço no varejo caiu com o tempo.
Ainda não sabemos qual será o preço da linha Galaxy S21 no Brasil, mas não espere algo barato, levando em conta a alta do dólar. A seguir, listamos os preços oficiais nos EUA: