Saúde

Rio de Janeiro registra 85 mortes por febre amarela no estado

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Estado do Rio de Janeiro contabilizou 264 casos da doença, sendo que 85 evoluíram para mortes por febre amarela
Divulgação/Fiocruz

Estado do Rio de Janeiro contabilizou 264 casos da doença, sendo que 85 evoluíram para mortes por febre amarela

Subiu para 85 o total de mortes por febre amarela no estado do Rio de Janeiro, conforme informou a Secretaria de Estado de Saúde (SES). A última morte confirmada foi de um idoso de 71 anos que, embora o caso tenha sido registrado em Petrópolis, na região serrana, a prefeitura da cidade informou que a vítima é moradora do município do Rio.

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O homem que corresponde por uma das mortes por febre amarela
confirmadas havia relatado durante atendimento em uma unidade de saúde da capital fluminense que esteve em Petrópolis apenas por um dia, em 2 de junho, no distrito de Pedro do Rio. De acordo com a prefeitura de Petrópolis, o idoso não tomou a vacina contra a febre amarela porque tinha câncer.

Por causa do registro, a Secretaria de Saúde de Petrópolis fez, a partir da segunda quinzena de junho, um levantamento com os moradores da região de Pedro do Rio. De acordo com o órgão, não há casos registrados no distrito nem em outros bairros da cidade. No município, já foram aplicadas 264.497 vacinas contra a febre amarela. A imunização continua disponível em 15 postos com rotina de vacinação.

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Mortes por febre amarela no Rio

Segundo a Vigilância em Saúde da SES, neste ano, foram registrados 264 casos de febre amarela
silvestre em humanos no estado do Rio.

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Angra dos Reis, na Costa Verde, foi o município que teve o maior número de mortes. Dos 57 casos registrados, houve 15 óbitos causados pela doença. Teresópolis, com oito mortes, e Valença, com seis, são os outros dois municípios com mais mortes.

Casos de sarampo

A Secretaria de Estado de Saúde também analisa o possível local de infecção pelo vírus causador do sarampo no Rio de Janeiro
em duas estudantes de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo o Ministério da Saúde, até o momento, o Rio de Janeiro informou ao órgão, oficialmente, a existência de 18 suspeitas da doença e dois registros confirmados.

Os casos das jovens estavam entre os quatro em análise, que já tinham sido anunciados pela SES. As secretarias de Saúde do estado e do município não informaram se os outros dois registros já foram descartados, disseram apenas que só serão divulgados se forem confirmadas as contaminações.

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Nos casos das duas alunas da UFRJ, as amostras foram analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no laboratório de referência do Ministério da Saúde. Desde a primeira suspeita da circulação de sarampo no estado, a SES – que investiga os casos de mortes por febre amarela
– e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro trabalham em parceria.

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*Com informações da Agência Brasil

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Saúde

Triglicerídeos altos podem indicar risco para a saúde

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Hábitos saudáveis, como atividades físicas e alimentação balanceada, ajudam a regular os níveis da substância no sangue

Os triglicerídeos são uma forma de gordura presente no sangue e desempenham um papel vital na saúde do corpo. No entanto, quando em níveis elevados, podem se tornar uma ameaça, aumentando os riscos para uma série de condições graves, como pancreatite e doenças cardíacas. Outro fator importante é a ausência de sintomas quando os triglicerídeos estão alterados, sendo necessário realizar exames para confirmar o diagnóstico.

“Existem causas genéticas de aumento dos triglicerídeos, porém a genética isolada corresponde à minoria dos casos. Na maioria das vezes, a hipertrigliceridemia (triglicerídeos altos no sangue) está relacionada à combinação dos hábitos de vida com a genética. O abuso de álcool, alimentos ricos em gordura saturada ou açúcares são exemplos de fatores que influenciam no aumento dos triglicerídeos”, comenta a endocrinologista e consultora médica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Ana Clara d’Acampora.

Estudos conduzidos no Brasil revelaram que a prevalência de dislipidemia, que é caracterizada por elevados níveis de gorduras, como os triglicérides, no sangue, é de 43% a 60% da população. Os dados estão presentes no ‘Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Dislipidemia: prevenção de eventos cardiovasculares e pancreatite’ do Ministério da Saúde (MS).

A prevenção das dislipidemias e de suas possíveis consequências, como a pancreatite aguda, envolve a adoção de um estilo de vida saudável. Isso inclui uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais, e pobre em gorduras saturadas e açúcares refinados. Além disso, é importante evitar o consumo excessivo de álcool.

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A prática regular de exercícios físicos também é fundamental para manter um peso saudável e evitar a elevação dos triglicerídeos. Além disso, para quem tem histórico familiar de pancreatite ou já teve a condição antes, pode ser necessário tomar medidas adicionais para prevenir futuros ataques, como evitar certos medicamentos e fazer exames regulares.

Sinais e consequências

Embora não apresente sintomas, é possível surgirem sinais relacionados a alguma das consequências dos triglicerídeos altos. De acordo com a endocrinologista, um deles é quando ocorre a combinação de triglicerídeos altos e alterações do colesterol, aumentando o risco de doenças cardiovasculares. A obstrução de vasos sanguíneos, por exemplo, pode causar tontura, dor no peito e, em casos graves, derrame. Já a pancreatite pode ocorrer com dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e febre.

Também em relação às doenças cardíacas, o entupimento de vasos sanguíneos em razão do excesso de gorduras pode culminar em infartos e a acidentes vasculares cerebrais (AVC). Segundo levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), de 2008 a 2022, o número de internações por infarto aumentou 150%, no Brasil. As doenças cardíacas são a principal causa de morte no país.

Quando em alta, os triglicerídeos podem ainda bloquear dutos no pâncreas, gerando um quadro de pancreatite aguda. Níveis de triglicerídeos acima de 500 mg/dL, por exemplo, podem precipitar esse tipo de quadro. A doença é um processo inflamatório caracterizado pela autodigestão do pâncreas, causado pelas próprias enzimas presentes no órgão. Se não tratada, pode levar à hemorragia e atingir outros órgãos.

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Por não apresentar sintomas, os triglicerídeos altos precisam ser diagnosticados por meio de exames laboratoriais indicados por profissionais qualificados. Os testes mais comuns são os exames de triglicerídeos (TG) e de perfil lipídico. Este último inclui outras gorduras que podem estar presentes no sangue, como o colesterol HDL (o ‘bom’) e o LDL (considerado ‘ruim’).

“Ambos são exames de sangue com procedimentos bem simples, que fornecem informações que auxiliam o médico no acompanhamento do paciente”, pontua Fabiano Castro, biomédico do Sabin Diagnóstico e Saúde.

O exame de triglicerídeos pode exigir jejum de 12 horas em alguns casos, a depender da orientação do médico. No caso do perfil lipídico, o jejum não é mais necessário, pois hoje os laboratórios trabalham com valores de referência que independem da última refeição do paciente.

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Esportes

Trombose em atletas: conheça alguns nomes do esporte que enfrentaram a doença, seus principais sinais clínicos e formas de prevenção

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A trombose, uma condição que envolve a obstrução de veias ou artérias no organismo humano, é um problema de saúde sério que pode afetar pessoas de todas as idades e estilos de vida. Apesar da prática de exercícios regulares ser uma das principais recomendações para prevenir a doença, atletas não estão imunes à ocorrência e complicações da trombose. Dr. Marcelo Melzer Teruchkin, cirurgião vascular e coordenador do Núcleo de Medicina Vascular do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), explica os perigos da trombose, os fatores de risco envolvidos e porque é comum atletas serem acometidos pela doença.

A trombose ocorre quando há a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia ou artéria no organismo humano, resultando na obstrução do fluxo de sangue. Ela pode ser venosa ou arterial, dependendo de onde o coágulo, também chamado de trombo, se forma. A trombose venosa profunda (TVP) normalmente acomete os membros inferiores, causando dor, inchaço e mudança de coloração no membro afetado. Uma das complicações mais graves da TVP ocorre quando o trombo se desprende da veia dos membros inferiores e se desloca para os pulmões por meio do fluxo sanguíneo, podendo causar falta de ar e queda da pressão arterial e até levar a uma parada cardiorrespiratória. Já a trombose arterial representa uma das principais causas de morte no mundo e provoca condições graves de saúde, como AVC e infarto agudo do miocárdio.

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Segundo o Dr. Teruchkin, a trombose não faz distinção e pode afetar qualquer pessoa, mas existem fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolvimento da doença. “Tabagismo, obesidade, sedentarismo, gravidez, puerpério e viagens longas de avião são alguns dos principais fatores de risco para a trombose. O uso de hormônios, incluindo anticoncepcional, reposição hormonal e anabolizantes, pacientes com câncer e com doenças sanguíneas (trombofilias) também aumentam o risco de doença”, afirma.

O cirurgião vascular destaca que, para atletas, há circunstâncias adicionais que podem favorecer o desenvolvimento da trombose. “Traumatismos que envolvam imobilização, carga excessiva nos treinos e uso de anabolizantes são fatores de risco adicionais para atletas”, alerta o Dr. Teruchkin. De acordo com o médico, quando se trata de modalidades esportivas, não há esportes específicos que causem trombose, mas a probabilidade de acidentes pode aumentar em esportes com contato físico mais intenso. “O uso de esteroides anabolizantes, que é prática ocasional entre alguns atletas, também pode aumentar o risco de trombose, pois essas substâncias podem causar aumento da viscosidade sanguínea, tornando o sangue menos fluido e predispondo à obstrução das veias”, afirma.

Atletas renomados já revelaram que enfrentaram complicações relacionadas à trombose, o que destaca a necessidade de conscientização e medidas preventivas quanto à doença. Dentre os grandes nomes do esporte mundial, a tenista Serena Williams enfrentou dois quadros de embolia pulmonar, tendo que se ausentar das quadras durante 10 meses em uma das ocasiões. Em 2010, Williams passou por uma operação no pé direito e enfrentou uma embolia pulmonar (EP) na sequência. Oito anos depois, a atleta revelou ter tido complicações durante o parto de sua filha, com a formação de pequenos coágulos no pulmão. Brandon Ingram, jogador de basquete do Los Angeles Lakers, precisou ficar afastado por oito semanas na temporada de 2019 da NBA devido a uma trombose venosa profunda no braço.

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No Brasil, o jogador de futebol Raniel desenvolveu uma trombose em 2020, enquanto atuava no Santos, ao retornar para o Brasil após uma partida no Paraguai pela Libertadores. Já a jogadora do Flamengo, a lateral Jucinara, em 2015, foi acometida por uma trombose que evoluiu para uma embolia pulmonar e que acabou impossibilitando que entrasse em campo por cerca de um ano.

Segundo o Dr. Teruchkin, a prevenção da trombose é fundamental e envolve a manutenção de um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, manutenção de peso adequado, controle do tabagismo e uso de hormônios apenas sob recomendação médica e manter o checkup clínico em dia. “Qualquer prática esportiva feita de forma adequada e supervisionada é benéfica a nossa circulação”, afirma. Para atletas, o cirurgião vascular recomenda cuidados adicionais, como evitar o uso de hormônios e tomar precauções para evitar acidentes durante a prática esportiva.

O tratamento da trombose envolve o uso de medicamentos anticoagulantes, repouso e, em alguns casos, o uso de meias de compressão. O diagnóstico precoce reduz o risco de complicações e costuma ser realizado através de exames como o ecodoppler das veias das pernas. “O período de tratamento pode variar de três a seis meses ou, em casos especiais, pode ser necessário o uso de medicação por toda a vida”, alerta o médico.

 “A prevenção da trombose é um aspecto essencial da saúde vascular, não importando a idade e o estilo de vida do paciente. Por isso, são muito importantes iniciativas como o Dia Mundial da Trombose, lembrado em 13 de outubro para aumentar a conscientização sobre a doença na sociedade. Com conhecimento, precaução e cuidados adequados, é possível reduzir significativamente o risco dessa condição”, finaliza o Dr. Teruchkin.

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Saúde

Câncer infantojuvenil: diagnóstico precoce e olhar humanizado fazem a diferença na jornada do paciente

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Identificação dos primeiros sinais e investigação por profissionais de saúde o mais cedo possível
ampliam as chances de cura de crianças e adolescentes

O chamado Setembro Dourado visa conscientizar a respeito do câncer infantojuvenil e chamar a atenção para que familiares, cuidadores, educadores e profissionais de saúde fiquem atentos aos sintomas nessa faixa etária. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos por câncer podem ser curados quando diagnosticados precocemente.

A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) alerta que, no público infantojuvenil, a doença possui características distintas em relação aos adultos. Em geral, o câncer costuma crescer de forma acelerada. Outro fato é que, na maior parte dos casos, não há relação com fatores ambientais e de estilo de vida, como ocorre com pessoas adultas.

Dessa forma, os responsáveis pela criança e os profissionais de saúde devem atentar-se para queixas e desconfiar de sinais de anormalidade. Vômitos e dor de cabeça, manchas roxas, inchaços ou caroços pelo corpo, palidez repentina, dores nos ossos e alteração nos olhos (como inchaço e pupila branca) estão entre os pontos mais observados, embora cada câncer tenha um sintoma específico.

“As pessoas no entorno da criança e do adolescente devem ter uma escuta ativa e abrir espaço para que eles exponham seus pontos. Ao notar que é preciso investigar melhor alguma queixa clínica, a família deve ficar à vontade para explicar a situação ao médico, com toda riqueza de detalhes”, afirma Dr. Neviçolino Pereira de Carvalho Filho, presidente da SOBOPE.

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