Carros e Motos
Vendas de veículos fecham trimestre com queda de 5,4%, aponta Anfavea

O mercado brasileiro de veículos fechou o 1º trimestre de 2021 com 527,9 mil emplacamentos. Queda de 5,4% na comparação com o mesmo período de 2020. Embora isoladamente não seja um resultado tão negativo dentro do contexto atual do país, esse desempenho fez acender uma luz de alerta para a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos).
Na comparação com o último trimestre do ano passado, a queda nos emplacamentos foi de 23%. Percentual superior ao tradicionalmente esperado para o período, que fica em torno de 15%. Em nota divulgada pela Anfavea , o presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, destaca que, embora a expectativa seja positiva para o segundo semestre, o próximo trimestre será uma “travessia penosa”.
“Temos três pontos de grande preocupação. Um deles é a situação da pandemia no país, que só deve se estabilizar com a aceleração da vacinação. O segundo é o conjunto dos fundamentos econômicos, ameaçado não só pela pandemia, mas também pelo excesso de ruídos políticos. Finalmente, temos alguns gargalos na produção, sobretudo de componentes eletrônicos, um problema que deve perdurar ao longo do ano”, explica.
Produção

Apesar da paralisação de algumas fábricas na última semana de março, por conta da falta de componentes ou pelo agravamento da pandemia, a indústria automobilística fechou o período de janeiro a março com produção de 597,8 mil unidades.
Resultado 2% superior ao do 1º trimestre de 2020. De acordo com a Anfavea, várias montadoras conseguiram, num esforço logístico, completar unidades que estavam paradas nos pátios com alguma peça faltando.
O melhor resultado no acumulado do trimestre foi o das exportações, de 95,8 mil unidades, volume 7,6% superior ao dos embarques do início de 2020. O estoque de veículos nas fábricas e nas concessionárias se mantém estável num patamar baixo, de 101,1 mil unidades.
Atenta à questão da falta de semicondutores , entre outros insumos, o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, disse à reportagem de iG Carros que, de qualquer forma, é necessário rever os planos logísticos tendo em vista o novo momento global que vive toda a cadeia automotiva.
“Talvez seja melhor não ter apenas uma fonte de fornecedor , para não correr riscos. Por enquanto, teremos que passar por essa fase inicial mais urgente, mas logo essa revisão vai acabar acontecendo”, disse Moraes, que também comentou que ainda não há condições de prever o quanto essa questão da falta de insumos vai afetar as vendas e a produção em 2021.
Ainda conforme Moraes, a única forma de resolver essa falta de semicondutores na indústria automotiva é fazer investimento alto, na produção local, o que não se faz e um dia para o outro, embora a demanda por esse tipo de componente em outros seguimentos da indústria deverá chegar a um ponto de equilibrio em breve.

Carros e Motos
Como levar carga extra no carro sem ser multado

Está com o carro cheio e vai utilizar um bagageiro externo ou levar as bicicletas das crianças em um suporte externo? Pois a legislação de trânsito determina regras para o transporte de cargas do lado de fora dos carros de passeio e comerciais leves.
De acordo com a Resolução nº 349/2010 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), o uso do bagageiro de teto é permitido, mas desde que a carga transportada e do suporte não ultrapassem 50 cm de altura ou o comprimento e a largura máxima da parte superior do veículo. Mesmo o uso do porta-malas também tem regras, com a bagagem sendo limitada à altura da linha dos vidros para não obstruir a visibilidade do condutor.
Nas caso das picapes , é permitido o transporte de cargas com a tampa da caçamba aberta, mas desde que o balanço traseiro (composto pela distância entre o centro do eixo traseiro e o final da carga excedente) não ultrapasse 60% do valor da distância entre os dois eixos do veículo.

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A carga extra deve ser sinalizada com uma régua ou extensor de caçamba, equipado um sistema de sinalização luminosa e refletiva. No caso de a placa traseira ficar encoberta, será necessário a instalação de uma chapa adicional ao lado direito da traseira do veículo.
O transporte de bicicletas pode ser feito por meio de suportes específicos no teto (situação em que não se aplica a regra de altura máxima de 50 cm dos bagageiros) ou na traseira do automóvel.
Se o suporte encobrir a placa ou as luzes do veículo, vale a mesma regra das picapes para a instalação de um régua sinalizadora com placa e luzes adicionais.
Multas e punições

Vale destacar que rodar com a chapa de identificação encoberta é considerado infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, perda de sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e a apreensão do veículo.
A carga em condição irregular em carros de passeio é punida com multa de R$ 195,23 e perda de 5 pontos na habilitação. Já o transporte de carga fora das especificações da portaria em uma picape também é considerado uma punição grave. Nestes dois casos, o veículo fica retido até que seja resolvido o problema da bagagem fora dos padrões.
Carros e Motos
Fiat 500 elétrico está a caminho e deve chegar em meados do ano

Mesmo com a cotação do dólar nas alturas, a Stellantis segue com o plano de trazer ao Brasil seus modelos elétricos de híbridos, apesar de manter certa cautela. A novidade agora é que o Fiat 500 elétrico está prestes a estrear no Brasil, o que deve acontecer em meados do ano, comforme apurou a reportagem de iG Carros.
Portanto, o Fiat 500 elétrico vai chegar às lojas do Brasil antes do Peugeot 208 e-GT , outro elétrico da Stellantis (PSA + FCA), que chegou a ser apresentado à imprensa no ano passado, mas que segue em previsão de chegar às lojas do País, em função das conjunturas atuais.
Para trazer híbridos e elétricos ao Brasil (a previsão é de três modelos até 2022), a Stellantis já anunciou parceria com a Enel X, empresa de soluções energéticas. Além disso, a marca planeja fazer investimentos na infraestrutura necessária para a recarga de híbridos plug-in (como o Compass 4Xe ) e elétricos. A ideia é trabalhar em soluções para carregamento fácil, conectividade e segurança para simplificar a vida dos clientes que optam por dirigir um veículo eletrificado.
O novo Fiat 500 elétrico deverá ser trazido apenas na versão topo de linha Icon, com preço acima dos R$ 250 mil, portanto, abaixo dos R$ 283.950 do BMW i3, ou dos R$ 274 mil do Chevrolet Bolt. O carro é equipado com um motor elétrico de 87 kW (118 cv), vai de 0 a 100 km/h em apenas 9 segundos, atinge 150 km/h e tem 320 km de autonomia.
As baterias de íon-lítio do Fiat 500 elétrico têm capacidade de 42 kWh e foram projetadas para a recarga rápida nos postos de energia. Ele é capaz de recuperar 80% de sua carga total em apenas 35 minutos, ou garantir 50 km de autonomia com apenas 5 minutos na tomada.
É possível utilizar wallbox de 7,4 kW, com capacidade para completar a energia das baterias por completo em pouco mais de seis horas. Em uma tomada comum, o tempo necessário sobe para 14 horas, conforme a FCA .
Carros e Motos
Renault comemora crescimento de serviço de carros por assinatura

A Renault comemora o crescimento do On Demand , novo serviço de carros por assinatura que já conta com 1,5 mil contratos e mais de 400 veículos entregues desde janeiro. Segundo a Abla (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis), essa modalidade que já foi incorporada por várias fabricantes deve dobrar até 2023.
O serviço tem quatro planos de assinatura customizáveis de longa duração para os veículos Kwid Zen 1.0 , Kwid Outsider 1.0 , Stepway Iconic 1.6 CVT e Duster Iconic 1.6 CVT . Os planos são de 12, 18, 20 ou 24 meses, com valores que partem de R$ 1.059 mensais.

O Renault On Demand pode ser contratado de forma 100% online pelo site oficial do serviço. Para a contratação e determinação do valor, o cliente também terá que escolher um plano de quilometragem mensal que pode ser de 500, 1.000, 1.500 e 2.000 quilômetros mensais.
Todos os planos do Renault On Demand incluem manutenção preventiva, troca de peças, substituição dos pneus, seguro contra roubo, furto e incêndios e assistência 24 horas com reboque, chaveiro, retorno ao domicílio e carro reserva.
“Estamos atingindo um público mais jovem do que o que temos na base de financiamentos, o que significa que estamos trazendo novos clientes para a Renault”, diz Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil. “Também estamos atraindo o interesse do segmento de pequenas empresas”.
Um novo mercado
Além da Renault , as marcas Audi , Caoa , Fiat , Jeep , Nissan e Volkswagen também aderiram aos carros por assinatura como alternativa. Segundo a UCorp, startup de soluções de mobilidade com foco em veículos sustentáveis, este novo padrão de negócios deverá impulsionar a eletrificação no Brasil.
Um bom exemplo é a Tesla , que chegou ao Brasil com o novo serviço de carros por assinatura da Osten Fleet. Com planos a partir de R$ 15.960, o cliente poderá levar um dos modelos elétricos da marca premium para a casa com limite anual de até 36 mil quilômetros. Apesar de contar com o Zoe em sua gama de produtos no Brasil, a Renault ainda não incluiu o modelo 100% elétrico nos serviços do On Demand . A nova geração do modelo vai ser lançada no País no fim do mês.
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