YouTube divulgou lista de vídeos mais assistidos e curtidos no Brasil em 2020
O YouTube divulgou nesta terça-feira (1º) sua lista com os vídeos mais populares em 2020. Em meio à pandemia do novo coronavírus, as lives ganharam espaço entre os usuários da plataforma. No Brasil, o vídeo mais assistido foi a transmissão ao vivo da final da Taça Rio disputada entre Flamengo e Fluminense.
A live do jogo de volta foi transmitida em 9 de julho no canal do Fluminense e teve pico de 3,6 milhões de visualizações simultâneas. O vídeo superou até mesmo a transmissão ao vivo realizada por Marília Mendonça, que chegou a 3,31 milhões de visualizações simultâneas e continua como a live de música mais assistida do YouTube.
No levantamento, a plataforma considera visualizações no Brasil entre 1º de janeiro a 15 de novembro, retirando videoclipes, trailers e vídeos infantis.
Vídeos mais assistidos do YouTube no Brasil em 2020
FluTv – Fla-Flu Ao Vivo – Final da Taça Rio
Flamengo x Boavista Ao Vivo – Taça Rio
Dinheiro traz felicidade? (Whindersson Nunes)
Felipe Neto Minecraft #1
Thiago Ventura I Especial Só Agradece l Legendado [4K]
O Enigma – Completo (Viih Tube)
Truques divertidos e geniais com alimentos II Dicas sobre alimentos por 123 GO!
Copa América 2020 | Free Fire
Entenda a história por trás dos memes da dança com caixão (Você Sabia?)
Nessa lista, o YouTube reúne quem mais ganhou inscritos em termos absolutos, retirando canais de artistas, marcas, empresas de mídia e conteúdo infantil.
NOBRU
Você Sabia?
LOUD
Felipe Neto
Renato Garcia
COMÉDIA SELVAGEM
whinderssonnunes
O Que Não Dizer Oficial
CEROL
LOUD Coringa
Canais que mais cresceram em 2020
O YouTube também divulgou uma lista dos canais que mais cresceram em termos relativos entre 1º de janeiro e 15 de novembro de 2020. A lista, que também retira canais de artistas, marcas, empresas de mídia e conteúdo infantil, só considera os canais com crescimento de mais de 200% no número de inscritos em relação ao mesmo período do ano anterior.
O Tinder e o Bumble estão banindo perfis de pessoas que participaram do ataque ao Capitólio , em Washington, EUA, no início de janeiro. De acordo com o Washington Post , as diversas imagens dos invasores, divulgadas na mídia, estão servindo para que as empresas por trás dos apps de relacionamento consigam derrubar perfis ligados à invasão, que resultou na morte de cinco pessoas.
No caso do Tinder, a situação é ainda mais aprofundada, considerando que o app é uma das muitas propriedades do Match Group, que também é dono de outros aplicativos do gênero, como Match.com, OKCupid, Hinge, Plenty of Fish e vários outros. Todos os apps estão excluindo perfis de usuários identificados no ataque ao Capitólio .
“Tenha a certeza de que nós proibimos qualquer conteúdo que promova o terrorismo e o ódio racial e que nós já removemos qualquer usuário que tenham, confirmadamente, participado no ataque ao Capitólio americano”, disse o Bumble em sua conta no Twitter.
Você viu?
Já um porta-voz do Match Group, representando o Tinder , afirmou que “nós já banimos, e continuaremos banindo, qualquer usuário procurado pelo FBI por relação com terrorismo doméstico em todas as nossas marcas, e nós sempre vamos cooperar com as autoridades em suas investigações”.
Política x Apps
O fato do Tinder e Bumble estarem banindo usuários por razões políticas não é algo exatamente novo. Em 2017, o OKCupid baniu um usuário autoproclamado neonazista e supremacista branco que participou da passeata “Unite the Right”, em Charlottesville, no estado da Virgínia. Na ocasião, uma mulher acabou morrendo.
Aliás, o público dos aplicativos de encontro também começaram a se movimentar em favor à medida. O Bumble, por exemplo, tem em suas configurações a capacidade de ajustar preferências de perfis por afiliação política.
Segundo tuítes de alguns usuários, algumas pessoas estão voluntariamente alterando seus perfis para “buscar conservadores” e possivelmente identificar outros perfis que estiveram no ataque. O Bumble informou que desativou o recurso por enquanto, a fim de evitar “mau uso”.
A vida sem matches em apps de relacionamento é mais uma medida adotada pelas empresas de tecnologia social contra os invasores do Capitólio, que conduziram o ato terrorista como forma de tentar reverter as eleições presidenciais em favor de Donald Trump . Ele, que fica no cargo até esta quarta-feira (20), foi derrotado em 3 de novembro pelo democrata Joe Biden .
Desde então, vem afirmando – sem nenhuma prova ou evidência – que houve fraude no pleito. Insuflados pelas mensagens de Trump nas redes sociais , os invasores atacaram o edifício federal que, na ocasião, tinha congressistas conduzindo a cerimônia de reconhecimento da vitória de Biden.
Por causa disso, Trump acabou banido permanentemente da maior parte das redes sociais conhecidas, incluindo Pinterest, Facebook , Snapchat, Twitch , além de cortes notáveis no YouTube e Twitter . Mais além, a rede social Parler , amplamente usada pelo público conservador, acabou inacessível após a Apple e o Google removerem-na da AppStore/Play Store, bem como a Amazon Web Services cancelar seu contrato de hospedagem web.
Redes sociais podem coletar CPF e impressão digital?
Após o Senado abandonar a possibilidade de exigir RG e CPF de usuários de redes sociais no PL das fake news, a Câmara dos Deputados tem uma proposta semelhante. Um projeto de lei quer a criação de mais mecanismos de verificação de identidade. Para isso, o texto defende a coleta de CPF , endereço e até mesmo impressão digital dos usuários.
A coleta dos dados de usuários está prevista no PL 3627/2020, apresentado em julho de 2020 pelo deputado Nereu Crispim (PSL-RS). A proposta defende a inclusão de um artigo no Marco Civil da Internet para determinar que as redes sociais devem “garantir a identificação inequívoca de todos os usuários que possuem perfis ativos em suas aplicações”.
Com isso, as plataformas passariam a exigir nome, CPF ou CNPJ, endereços residencial e profissional, e foto do usuário ou administrador do perfil. Em caso de pessoa física, as redes sociais deveriam coletar ainda a impressão digital do usuário. Se o titular da conta tiver menos de 18 anos, as plataformas também teriam que solicitar as mesmas informações do responsável legal.
O texto indica que os atuais usuários das redes sociais seriam convocados para fornecerem seus dados até 60 dias depois da aprovação da lei. As plataformas, por sua vez, seriam obrigadas a bloquear a publicação de posts, comentários e mensagens de usuários que não apresentarem as informações ou que o fizerem com dados falsos ou não verificáveis.
O projeto estabelece ainda que as redes sociais teriam que oferecer ferramentas de registro de ocorrência em caso de crimes contra a honra ou de ameaça que ocorram na plataforma. Pela proposta, essas ferramentas deveriam permitir o uso de conteúdos (mensagens, posts e comentários) como meios de prova.
Você viu?
A proposta também defende a elevação de algumas penas previstas no Código Penal . De acordo com o documento, crimes de calúnia, difamação, injúria e ameaça teriam a pena triplicada caso fossem cometidos em redes sociais.
Em sua justificativa, o deputado defendeu o projeto ao afirmar que a internet é usada a todo instante na prática de novos crimes cibernéticos e na propagação de discursos de ódio. Ele também apontou para a disseminação de robôs e de perfis falsos nas redes sociais que podem decidir eleições.
“Em todos esses casos, um elemento é fundamental para que os cibercriminosos obtenham sucesso: o anonimato conferido pela rede”, afirmou Crispim. “A rede social sem a identificação de quem é dono de perfil é como uma arma de fogo raspada que é utilizada para cometer um crime e dificulta a identificação do autor do delito”.
Projeto de lei contraria LGPD
A proposta de exigir que as redes sociais coletem mais dados de usuários vai na direção contrário à da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) . A regulação, que entrou em vigor em setembro de 2020, estabelece que o tratamento de dados deve respeitar, entre outros pontos, o princípio da necessidade.
Segundo a LGPD, é necessário prezar pela “limitação do tratamento ao mínimo necessário para a realização de suas finalidades, com abrangência dos dados pertinentes, proporcionais e não excessivos”. Em resumo, a orientação é de que as plataformas não solicitem aos usuários mais dados do que precisam para oferecer o serviço.
O PL 3627/2020 aguarda a análise de duas comissões na Câmara e está sujeito à votação em plenário. Caso a proposta seja aprovada pelos deputados, ela será encaminhada ao Senado e, depois, para aprovação ou veto do presidente da República.
Mike Choi controlou o jogo Mario Kart com uma bicicleta ergométrica
O jogador Mike Choi conseguiu controlar o game Mario Kart 8 Deluxe , do Nintendo Switch , através de um bicicleta ergométrica. Fazendo alguns ajustes, ele conseguiu transformar a experiência de jogo em atividade física, e mostrou todo o processo em seu canal do YouTube.
Mike batizou a invenção de Labo Fit Adventure Kart e, além da bicicleta, usou também alguns acessórios de papelão dos kits Nintendo Labo . A principal peça para o funcionamento da engenhoca foi um módulo eletrônico criado pelo jogador, que consiste em um pequeno circuito de motores.
O módulo foi responsável por conectar o controle Joy-Con do Switch à bicicleta ergométrica . Assim, sempre que a bike atinge determinada velocidade, o botão do acelerador é acionado.
Para exercitar também os braços, o volante foi substituído pelo controle Ring-Con, do jogo Ring Fit. Quando o acessório é pressionado, o mesmo módulo de motores leva essa informação ao controle do Switch .
Você viu?
Para fazer tudo funcionar, Mike teve que imprimir algumas peças em 3D, além de cortar outras a laser. Confira o vídeo da produção e do resultado final da invenção: