Mato Grosso
Braço direito de WT abriu empresa de fachada para lavar dinheiro do tráfico

Investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil identificaram que Andrew Nickolas Marques dos Santos, um dos braços direitos de Paulo Witer Faria Paelo, abriu uma empresa de fachada exclusivamente para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em Cuiabá.
Andrew e Paulo Witer, tesoureiro de uma facção criminosa conhecido como WT, foram alvos da Operação Fair Play, deflagrada pela GCCO no dia 27 de novembro.
A empresa A.N.M. Dos Santos, que seria um centro automotivo, foi aberta em 2017 e declarou capital de R$ 800 mil. Contudo, as investigações apontaram sinais de alerta nas transações financeiras da empresa.
Além de movimentações de centenas de reais em espécie, realizadas por clientes que normalmente utilizam cheques e cartões de crédito, foram identificados depósitos feitos de forma fracionada.
De acordo com o delegado Rafael Scatolon, responsável pelas investigações, o uso do dinheiro em papel sugere uma possível tentativa de evitar rastreamento do dinheiro, que tem origem no tráfico ilícito de drogas.
“As investigações sugerem que a forma, o valor e a frequência das transações buscavam esconder a origem e o destino dos recursos, assim como os responsáveis ou destinatários finais. Além disso, foi identificada uma incompatibilidade entre os valores movimentados e o faturamento das empresas, indicando inconsistências econômicas”, afirma.
As diligências da GCCO também apontaram que algumas das pessoas que fizeram transações financeiras com a empresa A.N.M. Dos Santos já são conhecidas da Polícia Civil, tendo sido alvos da Operação Apito Final, deflagrada em abril deste ano contra Paulo Witer e outros 24 investigados por um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.
Imóvel de luxo em SC
A empresa de Andrew Nickolas também foi identificada como responsável por parte do pagamento para a compra de um apartamento de luxo em Itapema, no litoral de Santa Catarina. O imóvel, avaliado hoje em R$ 1 milhão, foi adquirido por R$ 750 mil, transferidos em mais de 280 depósitos bancários.
Segundo as investigações, a pessoa jurídica de Andrew depositou R$ 50 mil, via pix, para um dos proprietários do imóvel, e transferiu outros R$ 34,3 mil, em valores fracionados.
O delegado titular da GCCO, Gustavo Belão, afirma que as investigações deixam claro que o objetivo da empresa de Andrew Nickolas é a lavagem de dinheiro para o tráfico de drogas, e que a Gerência de Combate ao Crime Organizado tem atuado para descapitalizar as organizações criminosas.
“A GCCO adota como premissa fundamental em suas investigações a asfixia financeira das organizações criminosas, por compreender que este é o método mais eficaz para o enfrentamento das facções que atuam no estado. Nos últimos dois anos, a unidade tem intensificado e aperfeiçoado a realização de investigações financeiras de alta complexidade, com foco na descapitalização dessas organizações. Como resultado desse trabalho especializado, já foram sequestrados mais de R$ 35 milhões em bens e ativos vinculados a atividades ilícitas, representando um importante avanço no combate ao crime organizado”, ressalta.
Operação Fair Play
Deflagrada na última quarta-feira (27.11), a Operação Fair Play é um desdobramento da Operação Apito Final, que investigou um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de bens criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá.
Ambas as operações têm como alvo principal Paulo Witer, o WT, tesoureiro de uma facção criminosa. Ele está preso desde a operação de abril deste ano.
A operação Fair Play cumpriu 19 mandados judiciais, sendo 11 de prisões e 8 de buscas. Também foram decretadas suspensões de atividades econômicas, sequestros de veículos e bloqueios de bens.
Leia mais
- Criminosos fizeram 284 depósitos para comprar apartamento de R$ 1 milhão para tesoureiro de facção
- Asfixia financeira é o meio eficaz de frear organizações criminosas no estado, aponta investigação da Polícia Civil
- Operação Fair Play cumpre 19 mandados contra grupo que lavou dinheiro do tráfico e comprou apartamento
Fonte: Governo MT – MT

Mato Grosso
Polícia Militar prende cinco faccionados após denúncia de tráfico em Nova Mutum

Policiais militares do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) e equipes da Cavalaria da PM prenderam cinco pessoas, entre 18 e 26 anos, por tráfico ilícito de drogas, na noite desta quinta-feira (13.2), em Nova Mutum. Com os suspeitos, foram apreendidas 16 porções de maconha, 20 porções de pasta base e uma quantia de R$37,00 em dinheiro.
A equipe de policiais da Rotam e Cavalaria do 13º Batalhão recebeu uma denúncia de que um casal estaria comercializando drogas na modalidade delivery, na cidade. Os policiais localizaram o casal, em uma moto, no Parque das Araras. Em abordagem, foram encontradas com um dos suspeitos quatro porções de substância análoga à maconha.
Em relato aos policiais, o suspeito informou que teria mais entorpecentes em sua residência, no bairro Veneza, e na casa de um fornecedor, em outro endereço. A equipe se deslocou para o primeiro endereço e localizou dois pedaços grandes e 10 porções de maconha.
Em buscas no segundo endereço, os policiais encontraram três homens. Na abordagem, foram localizadas meia barra de maconha e 20 porções análogas à pasta base de cocaína, prontas para comercialização. Os homens afirmaram fazer parte de uma facção criminosa na cidade.
Diante dos fatos, os suspeitos foram encaminhados para a delegacia, com o material apreendido, para as providências que o caso requer.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.
*Sob supervisão Wellyngton Souza
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Inscrições para prêmio Eficiência e Inovação em Práticas Públicas do Governo de MT encerram neste domingo (16)

A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) alerta para o prazo de encerramento das inscrições de equipes que desejam concorrer ao prêmio Eficiência e Inovação em Práticas Públicas. Os interessados devem se inscrever até domingo (16.2), acessando este link.
A premiação é de R$200 mil, R$170 mil e R$150 mil para as três equipes que ocuparão o pódio em cada uma das categorias, mais passagens aéreas, com direito a acompanhante, para os integrantes de cada uma delas.
Os campeões irão receber também um certificado intitulado Servidor Eficiente e Inovador em Práticas Públicas.
Podem concorrer servidores públicos civis e militares, efetivos, exclusivamente comissionados ou contratados, além dos empregados públicos do Poder Executivo de Mato Grosso.
Essa segunda edição destaca como novidade a criação da categoria “Melhoria da Gestão Pública” e a subcategoria “Pequenas Economias que Fazem a Diferença”, acompanhadas das categorias “Transformação Digital”, “Redução de Custos ou Aumento da Receita” e “Satisfação do Cidadão”.
Na subcategoria “Pequenas Economias que Fazem a Diferença” o pódio será triplo e os premiados ganharão também o certificado, e R$50 mil para a primeira colocação; R$30 mil para a segunda; e R$20 mil para a terceira colocação. Nesta subcategoria, não haverá premiação em passagens aéreas.
O regulamento pode ser acessado clicando aqui. Em caso de dúvidas ou mais informações, pergunte pelo e-mail: [email protected]
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Criminoso que liderou extorsão a comerciantes circulava em veículos de luxo, aponta investigação da Polícia Civil

O integrante de uma facção criminosa, preso nesta semana pela Polícia Civil por liderar um esquema de extorsões e ameaças contra comerciantes em Várzea Grande, acumulou patrimônio incompatível, entre eles veículos de alto padrão, uma vez que não tinha efetivamente um trabalho formal.
A investigação da Gerência e a Delegacia de Combate ao Crime Organizado (GCCO/Draco) apontou que O.R., 35 anos, conhecido pelo apelido de Shelby, circulava com veículos como um Jeep Compass, um Land Rover Evoque e um Mercedes Benz. Ele usava o apelido do personagem de uma série policial a fim de esconder sua identidade e intimidar as vítimas extorquidas.
O investigado foi visto dirigindo o Mercedes que, assim como os modelos Evoque e Compass, estava registrado em nome da esposa, também alvo da operação. A decisão do juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais da capital determinou o sequestro dos veículos.
Depois que a Polícia Civil iniciou a investigação para apurar o esquema de extorsão contra comerciantes de peças de veículos, no camelódromo de Várzea Grande, o casal trocou constantemente de veículos, a fim de despistar e evitar que os carros fossem objeto de medidas judiciais.
As investigações da GCCO, iniciadas em novembro do ano passado, levantaram que Shelby e um comparsa, também preso na operação, extorquiram lojistas a pagar uma taxa de 5% sobre o faturamento mensal sob ameaças de morte, violência física e de terem seus estabelecimentos incendiados, em caso de recusa. As represálias violentas se estendiam ainda a funcionários e familiares das vítimas.
A estratégia criminosa de extorsão é a mais recente usada pela facção criminosa para captar recursos ilícitos, chamada de ‘taxa de funcionamento’. Para forçar os comerciantes a pagar as taxas, os criminosos monitoravam as rotinas das vítimas e mantinham presença constante nos estabelecimentos. Além disso, Shelby fazia chamadas de vídeo para intimidar as vítimas, definindo os valores exigidos e os métodos de pagamento, ao que chamava de ‘projeto’ e alegava ter contato direto com criminosos presos que seriam seus líderes.
Shelby responde a ações penais pelos delitos de homicídio, furto, roubo e integração de organização criminosa.
Fonte: Governo MT – MT
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