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Estudante brasileira é morta a tiros na Nicarágua, confirma embaixada no país

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Uma estudante brasileira, que cursava Medicina na Nicarágua, foi morta a tiros na noite desta segunda-feira (23)
Reprodução/Facebook Raynéia Gabrielle Lima

Uma estudante brasileira, que cursava Medicina na Nicarágua, foi morta a tiros na noite desta segunda-feira (23)

Uma estudante brasileira, que cursava Medicina na Nicarágua, foi morta a tiros na noite desta segunda-feira (23), segundo relata a agremiação de estudantes “Coordinadora Universitaria – Democracia & Justicia”. A embaixada do Brasil em Manágua, capital do país, confirmou a morte de Raynéia Gabrielle Lima, de 31 anos, nesta terça-feira (24) ao jornal Folha de S. Paulo.

Segundo relatos preliminares, o carro da estudante brasileira foi metralhado nas proximidades da Universidade Nacional Autônoma (UAM), na capital Manágua, na noite de ontem. Os responsáveis pelos tiros seriam paramilitares que ocupam a Universidade Nacional Autônoma, de acordo com informações da agremiação de alunos – que reúne oito universidades da Nicarágua
.

 

 

Em entrevista à Folha, o pai de Raynéia afirmou que ela estava cursando a residência médica e que planejava voltar ao Brasil em breve. Segundo Ridevaldo Lima, a filha morava no país há seis anos junto do marido, e “não estava participando das manifestações” que ocupam as ruas.

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De acordo com o jornal O Globo,a conselheira da embaixada brasileira no país, Tatiana Barbosa, afirmou que o órgão diplomático ainda está verificando as circunstâncias da morte da estudante de medicina
, mas que já recebeu relatos de testemunhas. Ainda segundo Barbosa, Raynéia teria sido encaminhada para o Hospital Militar de Manágua, onde morreu durante intervenção cirúrgica.

Amigos da brasileira assassinada publicaram mensagens nas redes sociais, homenageando-a. Juan Carlos Chamorro Elizondo escreveu: “Você sempre vai estar no meu coração, vizinha. Foi um privilégio ter compartilhado tantos momentos fofos com você, nunca vamos esquecer esse sorriso tão contagiante e esse ‘portuñol’ que era tão seu… Te mando muito amor e boas vibrações para onde quer que você esteja, você já faz parte do universo, infinita, voe alto como você sempre fez na Terra.. Raynéia Gabrielle…Te amamos imensamente…”.

Carlos Blandón escreveu no Twitter: “Ray Lima cursava o último ano de Medicina na UAM, foi uma pessoa entregue de corpo e alma à carreira, deixou seu país, o Brasil, em busca desse sonho, hoje as balas que matam centenas na Nicarágua a alcançaram. Voe alto, Doutora!”.

 

 

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Nicarágua vive onda de violência com mais de 300 mortos

Forças do governo da Nicarágua lançaram ofensiva contra manifestantes, que pedem pela saída de Daniel Ortega

Reprodução/Wikipedia

Forças do governo da Nicarágua lançaram ofensiva contra manifestantes, que pedem pela saída de Daniel Ortega

O país vive uma onda de protestos violenta, que começou em abril, e já deixou ao menos 300 mortos. Tudo começou com uma rebelião contra o governo de Daniel Ortega – e a repressão de forças militares e paramilitares causa terror na população. O presidente nega ligação com os grupos, mas alguns deles alegam que estão a serviço da Frente Sandista de Libertação Nacional (FSLN), partido de Ortega.

No dia 23 de junho, forças do governo lançaram ofensiva contra manifestantes na Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua, seguido de protesto da população no dia 30, que pede pela saída de Daniel Ortega do poder. Depois, no dia 7 de julho, o presidente descartou que irá antecipar as eleições e chamou seus opositores de “golpistas”.

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Comissão aprova pena de até 20 anos para quem vender remédio com finalidade abortiva

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A Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados aprovou proposta que estabelece a pena de até 20 anos para a venda de remédios com a finalidade de provocar aborto.

Atualmente, o Código Penal estabelece a pena de reclusão de 10 a 15 anos para quem falsifica, corrompe ou altera medicamentos.

A proposta também estabelece multa para quem fizer propaganda desses medicamentos em dez vezes o mínimo previsto para infrações sanitárias. Atualmente, pela Lei de Infrações Sanitárias a menor multa para infrações leves é de R$ 2 mil. Assim, a multa para propaganda de abortivos seria de R$ 20 mil.

O texto aprovado é um substitutivo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ao Projeto de Lei 3415/19. O relator manteve a versão original, mas optou por incorporar medidas previstas nos projetos apensados que tratavam do mesmo tema (PL 1004/23, PL 1229/23 e PL 349/23).

Uma das alterações foi para substituir o termo “remédios abortivos”, presente no texto original, por “remédios com a finalidade de provocar abortos”. “Evita-se, desta forma, incertezas acerca da penalização de propagandas de medicamentos que não são abortivos, mas que podem provocar aborto em caráter acidental”, justificou o relator.

Outra mudança foi para estender a penalidade ao comércio ou qualquer tipo de negociação por meio eletrônico de produtos com a finalidade de provocar aborto, ficando as redes sociais e as plataformas de comércio eletrônico obrigadas a proibir esse tipo de crime.

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Tramitação
A proposta ainda será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

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Comissão aprova obrigatoriedade de intérprete de Libras em locais turísticos

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A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2273/23, que obriga a presença de intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) em locais públicos destinados ao turismo.

Conforme o autor, deputado Murilo Galdino (Republicanos-PB), a ideia é promover a inclusão dos turistas deficientes auditivos, bem como seu acesso a todas as informações necessárias sobre os locais turísticos.

O relator, deputado Alfredinho (PT-SP), defendeu a iniciativa que, segundo ele, é “de fundamental importância para garantir o direito de acesso à cultura por parte desses cidadãos”.

Inspirado na experiência do Bosque da Ciência, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), em Manaus, Alfredinho propôs emenda para a inclusão, nos roteiros turísticos, de instrumentos de tecnologia assistiva que utilizem Libras.

Tramitação
A proposta será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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Maioria da população já sofreu com eventos climáticos extremos

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Eventos climáticos extremos já impactam a maioria da população brasileira. Ao todo, sete em cada dez pessoas afirmam ter vivenciado essa situação, de acordo com levantamento encomendado LINK 1 pelo Instituto Pólis, divulgado nesta segunda-feira (4).

A pesquisa foi realizada presencialmente em todas as regiões do país. O período de coleta das respostas foi de 22 a 26 de julho.

Os eventos que mais atingiram a população foram chuvas muito fortes (20%); seca e escassez de água (20%); alagamentos, inundações e enchentes (18%). Os eventos relacionados a grandes volumes de água e à falta do recurso estão no topo da lista. Também apareceram nas respostas dos entrevistados temperaturas extremas (10%); apagões de energia (7%); ciclones e tempestades de vento (6%); e queimadas e incêndios (5%).

Ao todo, 1.960 (98%) dos 2 mil entrevistados ouvidos pelos pesquisadores responsáveis pelo estudo expressaram preocupação com uma nova ocorrência de um evento dessa magnitude. Falta d’água ou seca é o evento que mais gera receio nos brasileiros (34%). Em seguida, estão alagamentos, inundações e enchentes (23%); queimadas e incêndios (18%); chuvas muito fortes (17%); temperaturas extremas (16%); deslizamentos de terra (14%); escassez de alimentos e fome (14%); ciclones e tempestades de vento (13%); e ocorrência de novas pandemias sanitárias (13%).

Os pesquisadores destacam ainda que há questões que atemorizam mais especificamente determinadas classes sociais ou regiões do país. Ciclones e tempestades de vento, por exemplo, preocupam proporcionalmente mais a população da Região Sul (29% frente à média nacional, de 13%). Já alagamentos, inundações e enchentes preocupam mais as classes D e E (25%) do que as classes A e B (19%).

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A parcela de pessoas que diz apoiar investimentos em fontes renováveis de energia é também significativa, de 84%. Além disso, o petróleo é mencionado por 73% dos participantes como algo diretamente associado à piora da crise climática. O carvão mineral e o gás fóssil são lembrados por 72% e 67%, respectivamente.

O diretor executivo do Instituto Pólis, Henrique Frota, ressalta que o que se pode concluir da pesquisa é que o custo político sobe à medida que as autoridades governamentais insistem em apostar nas fontes não renováveis. Além disso, ele afirma que “os números mostram que os brasileiros querem investimento prioritário em fontes renováveis e entendem essa decisão como fundamental para o combate às mudanças climáticas”.

Fonte: EBC GERAL

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