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MPF denuncia Cunha, Geddel e mais 16 por supostas fraudes na Caixa Econômica

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Ministério Público Federal denunciou Eduardo Cunha (foto), Geddel Vieira Lima e mais 16 na Operação Cui Bono
Antonio Cruz/Agência Brasil

Ministério Público Federal denunciou Eduardo Cunha (foto), Geddel Vieira Lima e mais 16 na Operação Cui Bono

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou, na noite desta quinta-feira (4), quatro denúncias referentes às investigações da Operação Cui Bono, que apura irregularidades em operações da Caixa Econômica Federal, cometidas em troca de pagamento de propina. 

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De acordo com o MPF, entre os denunciados estão o ex-ministro de Michel Temer Geddel Vieira Lima, os ex-deputados e presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves. Além deles, a Operação Cui Bono
traz denúncias contra o operador Lúcio Funaro e o ex-diretor da Caixa Fábio Cleto.

Segundo as investigações, o esquema funcionava em três núcleos: o grupo empresarial, o dos empregados públicos que operavam na Caixa e no FGTS e no grupo político de operadores financeiros. 

A Cui Bono sustenta que Funaro teria repassado R$ 89,5 milhões a Eduardo Cunha
, R$ 17,9 milhões a Geddel Vieira Lima
e R$ 6,7 milhões a Henrique Alves. A propina paga pelas empresa era de 3% do valor total liberado pela Caixa. Em seu acordo de colaboração com o MPF, Funaro afirmou que a distribuição desse porcentual girava em torno de 50% para Geddel, 30% para Cunha e 20% para ele.

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Os denunciados são acusados pelos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Os procuradores pedem multa e reparação de danos que já ultrapassam os R$ 3 bilhões.

Segundo o órgão, com a investigação “foi possível desvendar o esquema utilizado por Funaro para ocultar, dissimular e distribuir a propina, com participação de outros operadores, cujo papel era levar valores em espécie o grupo de políticos”. Em outras ocasiões, os pagamentos eram feitos por meio de notas fiscais frias emitidas pelas empresas ligada ao grupo criminoso.

Ainda em sua delação, Funaro afirmou “com 110% de certeza” que o presidente Michel Temer recebia parte da propina
arrecadada por Cunha. As declarações de Funaro constam nos anexos da denúncia oferecida pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot contra Temer e o chamado “quadrilhão do PMDB na Câmara” na Operação Cui Bono

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Comissão debate formação e capacitação de mão de obra para a transição energética

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A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados promove audiência pública na próxima quarta-feira (8) sobre formação e capacitação de mão de obra para a transição energética. O debate está marcado para as 16h30, no plenário 12.

“Diante do iminente processo de transição energética, acreditamos ser necessário discutir estratégias e políticas que assegurem a qualificação dos trabalhadores para os desafios e oportunidades decorrentes dessa transformação”, defende o deputado Gervásio Maia (PSB-PB), que pediu a realização da audiência.

Ele destaca que a redefinição da matriz de produção de energia requer uma mão de obra qualificada e adaptável às novas exigências do setor. Para Maia, a eficácia da transição energética está ligada à preparação da força de trabalho.

“Nesse contexto, a audiência proposta visa destacar a importância de se investir em programas abrangentes de formação e capacitação, alinhados com as demandas específicas da transição para fontes limpas e sustentáveis de energia”, afirma.

“Além disso, a audiência proporcionará um espaço para a troca de experiências e a identificação de melhores práticas, promovendo uma transição que seja economicamente viável e socialmente inclusiva”, conclui o deputado.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo estuda adiamento do concurso unificado no RS, diz Pimenta

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O ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse nesta sexta-feira (3) que a decisão sobre um possível adiamento das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) no estado do Rio Grande do Sul deve sair nas próximas horas. “No mais tardar, até o início da tarde de hoje, a gente precisa ter uma orientação definitiva sobre a realização do concurso”.

Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgado na manhã desta sexta-feira contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas em todo o estado. Há ainda 74 pessoas desaparecidas e 56 feridos. Até o momento, 235 municípios foram afetados pelos temporais, totalizando 351.639 pessoas afetadas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165, em abrigos. Os números, de acordo com o governador Eduardo Leite, devem subir ao longo dos próximos dias.

Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Paulo Pimenta disse ter participado de uma reunião, na noite desta quinta-feira (2), envolvendo a Casa Civil e a própria ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, para tratar da aplicação do concurso no Rio Grande do Sul. O encontro envolveu ainda a Advocacia-Geral da União (AGU).  

“A possibilidade de adiamento do concurso tem um custo de R$ 50 milhões. São mais de 2,5 milhões de inscritos em todo o país. A princípio, a ideia de suspender o concurso só para o Rio Grande do Sul, do ponto de vista jurídico, é muito questionável. Outra hipótese que existiria é a suspensão total do concurso. A não ser que haja alguma decisão judicial nesse sentido.”

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“O que estou afirmando é que nós vamos buscar segurança jurídica porque alguém poderia me perguntar: deve ser judicializado para que não ocorra prova no Rio Grande do Sul? É muito provável [que aconteça]. Como é provável que seja judicializado em outros estados para garantir que a prova ocorra. Não podemos levar o concurso para uma insegurança jurídica. Vamos tomar uma decisão consolidada no decorrer das próximas horas para garantir a tranquilidade e a segurança jurídica necessária para todas as pessoas que vão participar desse certame.”

Na noite de quinta-feira o governo chegou a confirmar a realização das provas em todo o país conforme o previsto. Em nota, afirmou que faria todos os esforços para garantir a participação dos candidatos do Rio Grande do Sul. A questão, no entanto, ainda está em debate.

De acordo com o ministro, 86 mil inscritos no Concurso Unificado são do Rio Grande do Sul. Ao todo, 10 cidades gaúchas vão ofertar as provas. “Algumas dessas cidades não estão em áreas em situação de emergência e não estão com impedimento de acesso”, disse. Ainda segundo ele, dos 86 mil inscritos no estado, 21 mil estão fora de cidades onde vai acontecer a prova e 6 mil estão em municípios em situação de emergência ou sem acesso a cidades onde ocorrerá a prova.

“No decorrer da manhã, vamos nos debruçar sobre isso. O compromisso do governo é que ninguém seja prejudicado. Ninguém pode deixar de participar do concurso porque está numa cidade em situação de emergência ou está numa cidade onde o bloqueio impede o acesso ao local da prova. No decorrer do dia de hoje, vamos tratar do assunto, ver do ponto de vista jurídico toda a segurança necessária para não comprometer a situação também das demais 2,6 milhões de pessoas.”

“Muitas delas já se deslocaram, já estão na cidade onde vai acontecer a prova. As provas já estão nos estados. Existe toda uma logística de distribuição. Portanto, é uma decisão que envolve vários aspectos. Mas a garantia é que ninguém no estado do Rio Grande do Sul será prejudicado ou impedido de participar do concurso. Se não puder fazer a prova no domingo, vamos ter que construir uma alternativa.”

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Para Pimenta, a situação é “bastante delicada e de difícil solução”. “Por um lado, temos 2,6 milhões de pessoas e, desse total, 2,5 milhões prontos para fazer a prova no domingo. Eles já estão na cidade onde a prova vai ocorrer. As provas já estão nas cidades. Diferentemente do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], que tem um banco de perguntas e que prevê a possibilidade de fazer uma espécie de segunda chamada, esse é um outro formato. Você não tem banco de perguntas. Não temos uma solução pronta.”

“Vejo com muita dificuldade uma operação de transporte de 6 mil pessoas, à medida em que estamos trabalhando no resgate de famílias que estão, muitas delas, entre a vida e a morte neste momento. Então, o que estamos buscando, neste momento, é também uma segurança jurídica. Na medida em que nós encontrarmos essa solução, que garanta que essas pessoas que, por ventura, estão em cidades em situação de emergência ou em cidades em que o acesso ao local da prova está bloqueado possam realizar a prova numa outra data. Essa pode ser uma solução.”

“É muito delicado. Como são vários concursos, você imagina o seguinte: as provas já estão nos estados, vão para o local de prova. Você já sabe, em cada sala de aula, quem são as pessoas que vão fazer a prova e para qual concurso elas vão fazer. Então, numa sala de aula, tem diversas provas diferentes. Esse pacote já sai pronto de Brasília. Ele vai chegar lá na sala de aula. Você imagina mexer numa logística dessa dimensão, com dificuldade de acesso como estamos, é muito difícil.”

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Fonte: EBC GERAL

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Comissão debate resultados do grupo de trabalho interministerial sobre a Política Nacional de Cuidados

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A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados debate, nesta quarta-feira (8), os resultados do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) sobre a Política Nacional de Cuidados. O colegiado vai ouvir a secretária Nacional da Política de Cuidados e Família do Ministério do Desenvolvimento Social, Laís Abramos.

O debate será realizado às 15 horas, no plenário 12.

A deputada Flávia Morais (PDT-GO), que propôs o debate, explica que o GTI foi lançado há um ano com o propósito de formular um diagnóstico sobre a organização social dos cuidados no Brasil, identificando as políticas, os programas e os serviços já existentes. Além do Ministério de Desenvolvimento Social e do Ministério das Mulheres, mais 15 órgãos da administração federal integraram grupo.

“Conhecer os resultados obtidos no GTI é de grande importância para este colegiado”, entende a deputada.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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