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Municípios relatam prejuízos e pedem apoio da Assembleia após extinção do Fethab Diesel

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Deputados estaduais receberam o presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), Leonardo Bortolin, e prefeitos, durante reunião do Colégio de Líderes, realizada na tarde desta terça-feira (22), na Assembleia Legislativa.

Bortolin apresentou a atualização dos cálculos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e relatou os prejuízos causados aos municípios após a mudança no modelo de distribuição dos recursos. Segundo ele, 100 dos 142 municípios do estado registraram perdas significativas na receita, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Criado em 2015, o Fethab Diesel era destinado à manutenção de estradas municipais, no entanto foi considerado inconstitucional pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Um acordo construído com apoio da Assembleia Legislativa permitiu que os municípios continuassem recebendo os recursos do fundo até dezembro de 2024, mesmo após a decisão judicial.

“A partir deste ano, iniciou-se uma nova forma de recomposição, por meio do modelo ‘fundo a fundo’, com base em leis municipais que criaram o Fundo do Transporte. A ideia era garantir uma contrapartida em relação ao valor do ano anterior, que foi em torno de R$ 350 milhões, um recurso essencial para a manutenção de estradas, pontes e abastecimento, especialmente nos municípios menores. Ao estratificarmos os números de janeiro, verificamos que 100 municípios tiveram perdas, que somam aproximadamente R$ 3,5 milhões”, relatou Bortolin.

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Conforme o presidente da instituição, embora represente uma fração do orçamento estadual, o valor tem grande impacto para os pequenos municípios. “Para municípios como Araguainha, São José do Povo e Luciara, municípios pobres do estado, perder R$ 20 mil, R$ 40 mil ou R$ 50 mil por mês tem feito muita diferença. Por isso, saímos daqui muito esperançosos, com o apoio amplo da Assembleia, do presidente Max Russi, da deputada Janaína Riva, do deputado Dilmar Dal Bosco e dos demais parlamentares”, declarou.

O prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner de Mello, afirmou que, com a extinção do Fethab e substituição por um novo modelo de compensação via fundo de transporte, o município perdeu R$ 1,7 milhão por ano.

“Chapada dos Guimarães é o oitavo município com a maior malha viária não pavimentada do estado. São 3.300 quilômetros de estradas não pavimentadas. Com o cancelamento do Fethab Diesel passamos a receber, com o entendimento do governador Mauro Mendes e sua equipe, uma compensação através do Fundo de Transporte. Mas, nessa mudança de modalidade de transferência, perdemos R$ 1,7 milhão por ano e recebemos um benefício de R$ 195 mil por mês. Desses R$ 195 mil, gastamos R$ 170 mil só com combustível, e o restante é usado na reposição de peças. A manutenção de pontes, por exemplo, exige que a gente tenha que remanejar receitas, às vezes retirando da educação ou ampliando o percentual da saúde, para conseguir manter a malha viária funcionando normalmente”, explicou.

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O gestor afirmou ainda que os municípios menores foram os que mais perderam proporcionalmente e defendeu que os repasses para eles sejam maiores. “Nós, como município médio, junto com o presidente da AMM, Léo, defendemos que esses municípios menores — cerca de 51 cidades, como Barão, Alto Paraguai e Arenápolis — sejam reconstituídos com um percentual melhor, para darem conta da sua malha viária. Porque é por meio dessas estradas que acontece o escoamento da produção, que gera impostos e uma grande receita para o Estado de Mato Grosso”, ponderou.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), lembrou do compromisso feito pelo governador Mauro Mendes de (União) que os municípios não sofreriam prejuízos e informou que o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, pediu prazo de 15 dias para apresentar uma proposta de recomposição.

“Esperamos que, nesse período, o governo envie à Assembleia ou informe de que forma vai equacionar essa perda. Não queremos que nenhum município perca, ainda mais neste ano de chuvas intensas, em que as estradas precisam de manutenção. Se o repasse aos municípios for reduzido, a dificuldade aumenta para manter as vias em condições adequadas. Toda vez que foi necessário, a Assembleia esteve junto com os prefeitos. Fizemos esse trabalho coletivo, e agora entendemos que existem meios para que o governo compense os municípios que tiveram perdas”, disse.

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Fonte: ALMT – MT

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Projeto que altera Cadastro Estadual de Pedófilos é aprovado em segunda votação

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, em segunda votação, durante sessão ordinária, o Projeto de Lei 527/2025, de autoria do Poder Executivo, “que altera dispositivos da Lei n° 10.315, de 15 de setembro de 2015, que cria o Cadastro Estadual de Pedófilos do Estado de Mato Grosso, e da Lei n° 10.915, de 1º de julho de 2019, que determina a veiculação na internet de pessoas condenadas por crime de violência contra a mulher praticado contra a mulher”.

O PL 527/2025 amplia o acesso público ao cadastro de pessoas condenadas por crimes contra crianças e mulheres. O projeto, aprovado por unanimidade, foi aprovado em primeira votação na semana passada e agora segue para sanção do governador Mauro Mendes (União).

O artigo 1º do PL aprovado altera o caput e os incisos I, II, III e IV, todos do artigo 3º da Lei 10.315. O artigo 3º passa a vigorar com a seguinte redação: “O Cadastro Estadual de Pedófilos do Estado de Mato Grosso será de acesso público e conterá a relação de pessoas condenadas, com sentença transitado em julgado, por crimes contra a dignidade sexual previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, no Código Penal Brasileiro e em legislações penais específicas, quando praticados contra crianças e ou adolescentes”.

A nova redação estabelece também que a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) será responsável por regulamentar a criação, atualização e acesso ao cadastro. Além disso, as pessoas incluídas nesse cadastro ficam proibidas de assumir cargos públicos na administração direta e indireta, autarquias e fundações do estado. Também define que para a retirada do nome do cadastro, o interessado deverá apresentar requerimento ao secretário de Estado de Segurança Pública, comprovando o cumprimento da pena.

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O Executivo argumenta, em justificativa, que “a presente proposta se faz necessária para adequação da norma, tendo como parâmetro o entendimento constante no Acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade — ADI n° 6.620 — que validou a criação dos cadastros, desde que a disponibilização, em sítio eletrônico, se restrinja às condenações transitadas em julgado.

“Nesta esteira, além da necessidade de conferir interpretação conforme a Constituição Federal, as alterações propostas visam também otimizar a implantação dos Cadastros Estaduais (Pedófilos e Condenados por Violência contra a Mulher) pelo Poder Executivo Estadual, no âmbito da Secretaria de Estado de Segurança Pública”, observa ainda na justificativa.

Em relação ao Cadastro Estadual de Pedófilos, o Executivo cita que “a alteração permitirá o acesso público dos dados do réu a partir de condenação em sentença transitada em julgado, com ampliação do rol dos crimes, vez que no texto anterior constava apenas Código Penal Brasileiro, e com a nova redação, constará previstos os crimes contra a dignidade sexual previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, e na legislação penal extravagante, além do previsto no Código Penal Brasileiro, quando praticados contra a criança e ou adolescente”.

Conforme o Poder Executivo, “a proposta de alteração da Lei nº 10.915, de 1º de julho de 2019, otimizará a criação do Cadastro Estadual de Condenados por Crime de Violência contra a Mulher praticado no Estado de Mato Grosso, para pessoas condenadas criminalmente, com trânsito em julgado, cujos dados da vítima também serão mantidos em sigilo, por tratar-se de reserva de jurisdição. E, ainda, a natureza dos crimes deverão constar no Cadastro para que haja gradação entre os delitos mais graves e os de menor potencial ofensivo praticados contra as mulheres”.

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Fonte: ALMT – MT

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Wilson Santos propõe lei para tratar a relação entre os “bebês reborn” e a saúde mental

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A crescente polêmica em torno do cuidado com bonecos realistas, conhecidos como bebês reborns levanta preocupação não só em Mato Grosso, como também em todo o país. Com a alta incidência de posturas comportamentais por parte dos cidadãos em querer que um elemento sem vida tenha os mesmos direitos de uma pessoa, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) apresentou um projeto de lei, na última quarta-feira (21), em sessão plenária, para instituir um Programa de Atenção à Saúde Mental para pessoas que manifestam vínculos afetivos com o objeto inanimado.

“Estamos vendo vídeos nas redes sociais e reportagens sobre pessoas que possuem esses bonecos e os tratam como crianças reais — montando enxovais, levando a parques, buscando atendimento médico e até solicitando emissão de documentos como certidão de nascimento, Registro Geral (RG) e carteira de vacinação. Toda essa febre gera preocupação, sejam por críticas ou acolhimento de quem busca viver a maternidade ou paternidade, mesmo que simbolicamente. Precisamos oferecer apoio psicológico, pois essas posturas podem estar relacionadas a perdas, frustrações ou quadros psiquiátricos”, explicou o parlamentar.

O projeto propõe a proibição de atendimentos clínicos, ambulatoriais ou hospitalares a bonecos “reborn” nas unidades de saúde públicas ou conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Por outro lado, a criação de um Programa de Saúde Mental visa identificar e acolher essas pessoas, oferecendo diagnóstico psicológico e psiquiátrico, tratamento terapêutico, acompanhamento psicossocial e a prevenção do uso inadequado da rede pública em situações que envolvam confusão entre o simbólico e o real.

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Embora os bebês reborn tenham conquistado admiradores em diversas partes do mundo, sendo usados como recurso terapêutico, objetos de colecionismo ou expressão simbólica de maternidade, o fenômeno também desperta debates sobre os limites entre fantasia e realidade. Nesse contexto, a proposta apresentada por Wilson Santos reforça a importância de olhar para esse comportamento com responsabilidade, oferecendo apoio psicológico às pessoas envolvidas, sem desconsiderar a complexidade emocional por trás dessa relação com o objeto inanimado.

Fonte: ALMT – MT

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Chico Guarnieri encaminha demandas da agricultura familiar para o governo do Estado

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Com o objetivo de fortalecer a agricultura familiar em Comodoro e Alto Paraguai, o deputado estadual Chico Guarnieri (PRD) encaminhou para o governo do estado as demandas de insumos agrícolas, como sementes, fertilizantes, corretivos de solo, além de mudas frutíferas. A agricultura familiar, pontuou o deputado, é responsável por parcela significativa da produção de alimentos que abastecem os mercados internos e contribui diretamente para a segurança alimentar, geração de renda e desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.

“Em Comodoro dezenas de famílias dependem dessa atividade para o seu sustento, mas enfrentam dificuldades relacionadas à falta de insumos agrícolas básicos, como sêmenes, fertilizantes, corretivos de solos e implementos”, pontuou o parlamentar.

Sendo assim, a destinação dos insumos (indicação nº 3171 /2025) por parte do governo do estado, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar (SEAF), representa medida fundamental para impulsionar a produção rural, fomentar o cooperativismo, combater o êxodo rural e assegurar melhores condições de trabalho aos pequenos produtores.

Alto Paraguai – Para Alto Paraguai, o deputado solicitou mudas frutíferas e adubo para a Cooperativa Regional de Prestação de Serviço e Solidariedade, a Coperrede, que atua na produção e no fortalecimento da agricultura familiar. Segundo Chico Guarnieri, a solicitação das mudas de graviola, cupuaçu e cacau tem o objetivo de ampliar a cadeia da fruticultura na região, uma vez que tais frutas têm grande potencial de comercialização e valor agregado.

Outra solicitação (indicação nº 3174 / 2025) do deputado, é a destinação de kits de apicultura, com macacões, luvas, formões, fumigadores e, especialmente, caixas de abelha tipo Langstroth também para a Coperrede.

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“A cooperativa tem incentivado a apicultura como meio de diversificação da produção e geração de renda para as famílias agricultoras. Mas a falta de equipamentos adequados compromete o desenvolvimento dessa atividade. Fizemos o pedido à SEAF que tem, entre as suas diretrizes, o apoio às organizações da agricultura familiar e ao fortalecimento de cadeias produtivas e estratégicas, como a apicultura, promovendo autonomia, desenvolvimento territorial e sustentabilidade econômica”, explicou o deputado estadual Chico Guarnieri.
As demandas foram apresentadas na sessão ordinária dessa quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Fonte: ALMT – MT

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