Mato Grosso
Polícia Civil cumpre mandados de buscas em investigação sobre uso fraudulento de sistemas policiais
A Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) deflagrou, nesta terça-feira (19.11), a Operação Registro Fantasma para cumprimento de mandados de busca para desarticular um esquema sobre uso de senhas de policiais no registro de ocorrências.
As ordens judiciais deferidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá são cumpridas na cidade de Chapada dos Guimarães, com apoio da Delegacia da Polícia Civil daquele município, e também na capital.
A investigação, coordenada pelo delegado adjunto da DRCI, Gustavo Godoy Alevado, teve início em março deste ano quando uma investigadora da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá relatou ter tomado conhecimento da confecção, usando seu login de acesso, de um boletim de ocorrência sobre o roubo de uma camionete no dia 7 de março de 2024, no Rodoanel de Cuiabá.
As investigações apontam que os suspeitos são pessoas externas à instituição. A forma de acesso ao login e senha está sob investigação.
No decorrer das investigações, a DRCI identificou um endereço, no bairro Santa Laura, na capital, de onde o registro do suposto roubo foi feito. O imóvel foi alvo de mandado de busca efetuado nesta terça-feira.
Também foram cumpridos em Chapada dos Guimarães mandados de busca domiciliar nos endereços vinculados ao proprietário do veículo, supostamente roubado, que foi indenizado pela seguradora após apresentar os documentos necessários apara receber o seguro. Entre os documentos estava o boletim de ocorrência registrado com o login e senha da investigadora.
Durante o cumprimento dos mandados de busca foram apreendidos telefones celulares, mídias digitais e documentos que serão analisados para corroborar com o material já apurado na investigação da DRCI, assim como identificar outros envolvidos nos fatos.
As investigações identificaram ainda o registro de outros boletins de ocorrência que não foram reconhecidos pela investigadora e confeccionados em ambiente externo à unidade policial onde ela era lotada. Esses novos registros estão em apuração.
A delegada titular da DRCI, Juliana Chiquito Palhares, destacou que o uso fraudulento de sistemas policiais não apenas viola a integridade das instituições. “Também impacta diretamente a credibilidade de serviços essenciais à população”, pontuou a delegada, acrescentando que a Polícia Civil permanece empenhada em identificar e responsabilizar todos os envolvidos nos fatos apurados.
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Patrulha Maria da Penha atendeu mais de 5,6 mil mulheres vítimas de violência doméstica em 2024
A Patrulha Maria da Penha, vinculada à Polícia Militar, atendeu 5.670 mulheres vítimas de violência doméstica em Mato Grosso ao longo de 2024. O programa, que teve início em 2019, tem como objetivo de encerrar ciclos de violência e resgatar a sensação de segurança e dignidade das vítimas.
“A violência doméstica é um crime grave que viola os direitos humanos das mulheres. A atuação da Patrulha Maria da Penha é fundamental para garantir a segurança das vítimas, coibir novos episódios de violência e promover a responsabilização dos agressores”, ressalta a tenente-coronel, Ludmila Eickhoff, coordenadora de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, responsável pelo projeto.
No último ano, 13.754 medidas protetivas foram decretadas pelo Poder Judiciário e 503 casos de descumprimento foram registrados. A Patrulha Maria da Penha também realizou 12.671 visitas solidárias às vítimas e 1.398 aos autores dos crimes.
Já as prisões em flagrante de suspeitos por violência doméstica registrou um aumento de 56,4%, saltando de 140, em 2023, para 219 em 2024.
O Estado não registrou nenhum caso de feminicídio entre as mulheres assistidas pela Patrulha Maria da Penha.
Conforme a tenente-coronel Ludmila, o número de atendimento às vítimas de violência é resultado do crescimento do programa ao longo dos anos, que promove atividades de prevenção primária com realização de palestras, orientações, blitz educativas e outras formas de acolhimento, assegurando uma rede de proteção e incentivando as vítimas às denúncias.
A coordenadora do programa Maria da Penha explica que o primeiro contato da vítima com a rede de proteção geralmente se dá pela Polícia Militar, por meio do 190. Ao chegar ao local da ocorrência, a equipe policial realiza uma série de procedimentos essenciais para garantir a segurança da vítima e, posteriormente, o registro da ocorrência.
Atualmente, 145 militares compõem o efetivo do programa, que está inserido em todos os 15 Comandos Regionais da Polícia Militar, presentes em 86 municípios.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cláudio Fernando Tinoco, destaca que o programa tem reduzido índices de reincidência de violência entre as mulheres atendidas, e que os resultados positivos são uma soma de esforços no trabalho do policiamento ostensivo, preventivo e dos investimentos do Governo do Estado no âmbito da segurança pública em Mato Grosso.
Desde 2019, o Governo de Mato Grosso já investiu mais de R$ 2,3 milhões no programa, voltados para compra de viaturas e equipamentos tecnológicos e de trabalho próprios, além da reforma de locais e sedes para atendimento às vítimas atendidas.
“A Patrulha Maria da Penha é um instrumento para que possamos levar uma proteção maior a essas mulheres vítimas de violência. Para a instituição, isso é motivo de orgulho e de dever cumprido. Ainda assim, sabemos que há muito a ser feito em relação ao combate da violência doméstica, mas acreditamos que o sucesso da Patrulha está justamente no trabalho em rede, no atendimento humanizado, bem como nos importantes investimentos na Segurança Pública”, afirma.
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Polícia Penal intensifica operação de revista e realiza apreensão de 40 celulares na Penitenciária Central do Estado
A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), por meio da Polícia Penal, realizou, nesta sexta-feira (24.1), mais uma etapa do programa Tolerância Zero na Penitenciária Central do Estado (PCE). A operação resultou na apreensão de 40 celulares, 18 carregadores, 10 fones de ouvido e 27 cabos de conexão.
A operação contou com a participação de 130 policiais, sendo 100 penais e 30 militares. Entre as ações, as celas passaram por limpeza, os colchões de todos os detentos foram trocados, um total de 2.900, e também foram entregues outras 2.900 toalhas novas.
A ação foi realizada de forma estratégica, permitindo a identificação de objetos proibidos e reforçando a vigilância dentro da unidade prisional.
O programa Tolerância Zero tem como objetivo desarticular as atividades ilícitas comandadas por facções criminosas a partir das unidades prisionais e promover uma gestão penitenciária mais segura.
Além da apreensão de materiais proibidos, essas operações reforçam a disciplina, restringem a comunicação ilícita dos reeducandos com o ambiente externo e previnem crimes orquestrados de dentro dos presídios.
De acordo com o titular da Sejus, secretário Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, a operação é um exemplo do compromisso com a segurança pública.
“Estamos empenhados em garantir que o sistema penitenciário não seja usado como base para o fortalecimento das facções criminosas. Essa apreensão reflete o trabalho incansável dos nossos policiais penais”, afirmou o secretário.
As ações do programa “Tolerância Zero” continuarão sendo realizadas em todas as unidades prisionais do Estado, com foco na manutenção da ordem, segurança e respeito à legislação.
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Samu atendeu uma média de 5,3 pessoas por hora em 2024
Em 2024, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou uma média de 5,3 atendimentos médicos por hora, chegando a 128,7 assistências pré-hospitalares por dia.
De acordo com os números do Samu, foram 47.009 atendimentos médicos prestados em 2024, um aumento de 3% em comparação com 2023, quando foram prestadas 45.490 assistências.
Cerca de 47% dos atendimentos prestados em 2024 foram por causas clínicas e 43% foram por causas externas, como acidentes de trânsito, tentativas de homicídios, quedas, acidentes com animais peçonhentos, acidentes por submersão e violência. Os demais atendimentos foram de origem psiquiátrica, obstétrica e pediátrica.
O Serviço busca oferecer assistência médica rápida para quem precisa de socorro em situação de urgência e emergência de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica e entre outras.
“O Samu é um serviço integral, igualitário e universal garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O expressivo número de atendimentos demonstra a dedicação e experiência das equipes, que estão sempre dispostas a ajudar. O serviço está disponível para a população para aqueles que tiverem a necessidade de um atendimento médico de urgência”, explicou a coordenadora do Serviço, Silvana Kruger.
Em 2024, o Samu também registrou um aumento de 32% no número de chamadas consideradas trotes. Foram 3.427 acionamentos falsos contra 2.859, que foram registradas no ano de 2023.
“As chamadas, além de criminosas, dificultam a atuação do Samu para uma verdadeira ocorrência de urgência e emergência”, advertiu Silvana.
A estrutura do Samu do Estado dispõe de motolâncias, que chegam mais rápido ao local e prestam os primeiros socorros, estabilizando o paciente; de unidades básicas e avançadas para realizar atendimentos especializados, além de helicópteros, que atuam no transporte de pacientes e órgãos para transplantes.
O Samu é gratuito e fica disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana, através do número 192.
Fonte: Governo MT – MT
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