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Nacional

Representantes de minorias apresentam reivindicações na Jornada de Direitos Humanos de 2025

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Participantes de debate na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados apontaram os principais gargalos que impedem brasileiros de usufruir de todos os seus direitos atualmente.

A discussão ocorreu durante a Jornada de Direitos Humanos de 2025, que ouviu parlamentares, integrantes do governo e diversos representantes da sociedade civil e dos movimentos sociais.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Reimont (PT-RJ), destacou a importância desse encontro para os trabalhos ao longo do ano. “A partir do debate de hoje, vamos definir as prioridades que integrarão o nosso plano de trabalho”, disse.

Para Reimont, a comissão é um espaço de denúncia, mas também um instrumento de informação e de promoção de direitos. “A comissão está atenta para ouvir, receber demandas, recepcionar pautas prioritárias e agir, dentro das nossas atribuições constitucionais e regimentais, para a construção coletiva e democrática”, completou.

Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
Jornada de Direitos Humanos 2025. Dep. Tarcísio Motta (PSOL-RJ)
Tarcísio Motta quer discutir PEC da Segurança Pública à luz dos direitos humanos

Terras indígenas
Daniel Guarani Kaiowá, de Mato Grosso do Sul, apresentou demandas de grupos indígenas. Uma mesa de conciliação encabeçada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), avalia a apresentação de uma nova proposta sobre demarcação de terras indígenas, no lugar da atual Lei do Marco Temporal.

Mas Daniel Guarani Kaiowá não acredita que a nova proposta trará avanços para os indígenas. “Fazer negociação com essa mesa de genocidas é a mesma coisa que dar um tiro na própria cabeça. E nós não vamos nos acovardar diante da ameaça que é proposta para a população indígena, porque nós somos defensores da vida, nós somos defensores das crianças, o futuro deste Brasil”, disse.

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Desaparecimentos
O coordenador do Fórum Grita Baixada, Adriano de Araújo, alertou para os desaparecimentos que continuam a acontecer em solo brasileiro, tantos anos após o fim do regime militar.

“A dinâmica dos desaparecimentos forçados não é algo específico da ditadura militar, não começou no período da ditadura militar. Na Baixada Fluminense, semanalmente, há diversos casos de jovens que são sequestrados, torturados, mortos, e seus corpos encontram-se desaparecidos. E o Brasil, até hoje, apesar de ter assinado protocolos internacionais, não tem uma legislação voltada especificamente à situação dos desaparecimentos forçados de pessoas”, afirmou Araújo.

Moradores de Rua
Anderson Miranda, coordenador do Ciamp Rua Nacional, cobrou ações voltadas para os moradores de rua. “Há uma omissão de estados e municípios ao não criarem, em respeito à ADPF 976, um plano nacional, um plano estadual e um plano municipal de política pública para a população em situação de rua. População em situação de rua não é caso de polícia, não é caso de guarda. É caso de política pública.”

Participação Social
A assessora de Participação Especial e Diversidade do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Anna Karla Pereira, disse que o órgão tem trabalhado para dar voz aos mais marginalizados.

“A gente tem trabalhado muito, no âmbito da participação social para dar visibilidade aos que são silenciados pelas práticas institucionais. Nas favelas e periferias do Brasil, nas áreas rurais, nos territórios indígenas, esses direitos não são garantidos, apesar de a nossa Constituição de 1988 dizer que eles são para todas as pessoas”, disse Anna Karla.

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O deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ) destacou a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, apresentada pelo governo, que entre outros pontos, prevê mais integração entre as esferas de governo na execução da política de segurança pública. Ele disse que é preciso analisar a proposta sob a ótica dos direitos humanos.

Reportagem – Paula Moraes
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

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Nacional

Motta oferece apoio da Polícia Legislativa para apurar atentado contra Sargento Portugal

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou à Polícia Legislativa que acompanhe as investigações sobre o atentado ao deputado Sargento Portugal (Pode-RJ) e ajude nas investigações. O carro do deputado foi atingido por tiros na favela dos Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Conforme notícias da imprensa, o veículo do parlamentar é blindado e ele não ficou ferido.

“Conversei há pouco com o deputado Sargento Portugal. Ele sofreu um ataque a tiros na manhã desta quinta-feira. Prestei minha solidariedade e coloquei a Polícia Legislativa para acompanhar e ajudar na investigação deste caso”, disse Motta em suas redes sociais.

O caso foi registrado na 36ª DP (Santa Cruz). “Agentes iniciaram imediatamente diligências para apurar as circunstâncias do ocorrido e identificar a autoria do crime”, comunicou a Polícia Civil, segundo o jornal O Dia.

Da Redfação – WS

Fonte: Câmara dos Deputados

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Nacional

Glauber Braga suspende greve de fome após compromisso do presidente da Câmara

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O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) suspendeu nesta quinta-feira (17) a greve de fome que iniciou há nove dias, em protesto contra decisão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar favorável à cassação do seu mandato.

Ao deixar a Câmara, Glauber afirmou em entrevista coletiva que sua decisão se devia ao compromisso do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) de não colocar o processo em votação no Plenário no prazo de 60 dias após a deliberação do recurso do deputado na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ).

Hugo Motta publicou em suas redes sociais que havia discutido o assunto com a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) e com o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ). “Garanto que, após a deliberação da CCJ, qualquer que seja ela, não submeteremos o caso ao Plenário antes de 60 dias, para que ele possa exercer a defesa do seu mandato parlamentar. Após esse perído, as deputadas e os deputados poderão soberanamente decidir sobre o processo”, disse Motta.

Na entrevista, Glauber agradeceu “profundamente” os movimentos sociais e militantes que apoiaram sua causa. “Estou suspendendo a greve de fome, mas nós não estamos suspendendo a luta contra o orçamento secreto, não estamos suspendendo a luta contra o poder oligárquico, não estamos suspendendo a luta pela responsabilização dos assassinos de Marielle Franco, não estamos suspendendo a luta pela responsabilização dos golpistas de plantão”, afirmou.

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Da Redação – WS

Fonte: Câmara dos Deputados

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Nacional

Projeto institui programa de acolhimento de mães atípicas

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O Projeto de Lei 1018/25, do deputado Duarte Jr. (PSB-MA), institui o programa Casa da Mãe Atípica, com o objetivo de oferecer acolhimento, suporte emocional e estrutura adequada para mães de crianças com deficiência ou condições que demandam cuidados intensivos e contínuos.

A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

Duarte Jr. argumenta que a dedicação das mães atípicas a seus filhos impacta diretamente sua saúde física e emocional, o que justifica a criação de espaços de acolhimento.

“O suporte comunitário é fundamental para que as mães encontrem força em outras histórias, construindo laços que as ajudem a enfrentar as dificuldades do dia a dia”, afirma o autor. “A iniciativa também reforça a importância de cuidar da saúde mental das mães atípicas e de garantir que elas recebam o suporte adequado para desempenharem seu papel com mais qualidade e bem-estar.”

Localização estratégica
De acordo com o projeto, as casas da mãe atípica serão instaladas em locais estratégicos, de preferência próximo a centros de reabilitação e atendimento terapêutico infantil. As unidades deverão contar com salas de descanso, espaços de convivência e de atendimento psicológico, biblioteca, refeitório e áreas de lazer.

O atendimento será prioritário para as mães de crianças em tratamento contínuo, mediante cadastro e comprovação da necessidade.

Gestão
Caberá ao Ministério das Mulheres coordenar e supervisionar a implementação do programa em âmbito nacional e estabelecer diretrizes e protocolos para o funcionamento das unidades.

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Os recursos para a implementação do programa Casa da Mãe Atípica serão provenientes do Orçamento da União, podendo ser complementados por emendas parlamentares, doações e parcerias com entidades públicas e privadas.

Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; de Defesa dos Direitos da Mulher; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara.

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados

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