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Retrospectiva 2019: janeiro teve posse de Bolsonaro, Brumadinho e mais; relembre

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Agência Brasil

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Reprodução/Flickr

Bolsonaro tomou posse como presidente em janeiro

O ano de 2019 começou com a posse de governadores e do presidente Jair Bolsonaro. Dias após ser empossado, o novo presidente passou por cirurgia para retirada da bolsa de colostomia. Antes, participou do Fórum Econômico Mundial, na Suíça.

A retrospectiva começa em janeiro, quando os brasileiros e o mundo ficaram chocados com a tragéria de Brumadinho, passa pela captura de Cesare Battisti, comemorada pelo embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini, e chega na crise na Venezuela, que se agravou com a autoproclamação de Juan Guaidó como presidente interino.

Relembre os principais fatos de janeiro

Posse de Jair Bolsonaro

Eleito com 57,8 milhões de votos no segundo turno das eleições de 2018, Jair Bolsonaro assumiu a Presidência em Brasília no dia 1º de janeiro. No discurso de posse, Bolsonaro pediu ajuda para reconstruir o país e defendeu o fim da corrupção e de vantagens. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, quebrou o protocolo e discursou em Libras no parlatório.

Fórum Econômico Mundial

Primeiro chefe de Estado latino-americano a discursar na abertura da sessão plenária do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o presidente Jair Bolsonaro foi convidado para a reunião do International Business Council (IBC).

Ao discursar, o presidente reafirmou sua determinação de manter a harmonia entre o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente e a biodiversidade. “Nossa missão é avançar na compatibilização da preservação” e do “desenvolvimento”. “Queremos que o mundo restabeleça a confiança em nós”.

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Brumadinho

A barragem de rejeitos da Vale, no Córrego do Feijão, se rompeu na cidade de Brumadinho, próxima a Belo Horizonte. A tragédia destruiu casas e propriedades rurais, e resultou na morte de mais de 200 pessoas. As buscas pelas vítimas duraram o ano inteiro. Uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) foi criada na Câmara dos Deputados para investigar as causas da tragédia, que,segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), poderia ter sido evitada. Mais de 22 pessoas foram indiciadas por homicídio doloso, lesão corporal dolosa, destruição de área florestal e poluição ambiental com sérios dandos à saúde e ao meio ambiente.

Salário mínimo de 2019

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iStock

Salário mínimo subiu R$ 44

O decreto foi divulgado no Diário Oficial da União no dia 1º e foi o primeiro assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, fixando o valor em R$ 998 . Com isso, o aumento do salário mínimo, que antes era R$ 954, foi de R$ 44 e ficou abaixo da previsão orçamentária, que informava um valor de R$ 1006.

Captura de Battisti

O italiano Cesare Battisti foi preso na Bolívia. Ele foi condenado à prisão perpétua na Itália pelo assassinato de quatro pessoas na década de 1970. A extradição de Battisti foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal.

João de Deus vira réu

Justiça aceita denúncia contra João Teixeira de Faria. Sendo assim, o médium, conhecido como João de Deus, vira réu, acusado de ter praticado crimes de estupro de vulnerável e violação sexual.

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Crise na Venezuela

Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez (morto em 2013), chega ao segundo mandato em meio a uma forte crise econômica, com registros de hiperinflação e desabastecimento de alimentos e combustíveis.

Obituário

O apresentador de rádio e TV e deputado eleito Wagner Montes (PRB-RJ) morreu aos 64 anos, devido a um choque séptico e sepse abdominal durante o tratamento de uma infecção urinária.

A atriz Etty Fraser, de 87 anos, morreu em São Paulo após ficar internada em decorrência de complicações cardíacas e pulmonares.

A atriz e cantora Edyr de Castro, de 72 anos, que integrou o grupo As Frenéticas, morreu de falência múltipla dos órgãos.

O cantor sertanejo José Marciano, conhecido pela antiga dupla sertaneja João Mineiro e Marciano, morreu aos 67 anos vítima de um infarto.

Considerado o homem mais velho do mundo, Masazo Nonaka morreu aos 113 anos dormindo em casa de causas naturais, no norte do Japão.

O ator Caio Junqueira morreu depois de ficar uma semana internado em decorrência de um acidente acidente automobilístico no Rio de Janeiro.

A jornalista Helle Alves, que testemunhou o reconhecimento do corpo de Che Guevara, morreu aos 92 anos em Santos (SP).

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Apostador de Campinas leva prêmio de R$ 5,5 milhões da Mega-Sena

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Um apostador de Campinas (SP) acertou sozinho as seis dezenas do concurso 2.717 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (25), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Ele vai receber o prêmio de R$ 5.581.371,93.  Segundo a Caixa, a aposta foi feita em canais eletrônicos. 

Os números sorteados foram: 06 – 22 – 34 – 36 – 44 – 50

A quina teve 31 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 52.426,96. Já a quadra registrou 1.883 apostas vencedoras, e cada ganhador receberá um prêmio de R$ 1.233,01. 

O próximo sorteio da Mega-Sena será no sábado (27), com prêmio estimado em R$ 3 milhões. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Fonte: EBC GERAL

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Relatório da regulamentação do trabalho de motoristas de aplicativo deve ser apresentado antes do recesso

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O relatório sobre o projeto que regulamenta o trabalho dos motoristas de aplicativo deve ser apresentado na Câmara antes do recesso de julho. A afirmação foi feita pelo relator da proposta na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços, deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), durante a audiência pública que debateu o assunto por cinco horas e que teve a presença do ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

O projeto enviado pelo governo (PLP 12/24), apresentado em março, estabelece a remuneração ao motorista por hora; a remuneração por quilômetro rodado, como preferem muitos motoristas, é objeto de outra proposta, apresentada pela frente parlamentar da Câmara em defesa dos motoristas de aplicativo.

Para o ministro, a regulamentação pode ser por hora ou por quilômetro, a depender da melhor formulação preferida pelos motoristas. “O projeto de lei não é do governo, é um projeto construído em mesa, que precisa ser complementado. Muitos debates que os senhores estão colocando aqui as plataformas não topavam. Quem sabe agora, aqui no Parlamento, as plataformas estejam de acordo em aproximar, em aperfeiçoar o projeto para que responda a ansiedade dos trabalhadores de aplicativo”, disse Marinho.

Mas o ministro é contra o enquadramento do motorista de aplicativo no regime do microempreendedor individual (MEI), porque ficaria menos amparado na seguridade social, como explicou  o secretário do Regime Geral de Previdência Social, Adroaldo da Cunha. “Seria mais cômodo para o governo federal não instituir a contribuição previdenciária, pois o custo para abarcar um segmento fragilizado, mais vulnerável do que a média dos contribuintes da previdência, tem um custo, e esse custo não é barato”, disse. “O plano oferecido aqui na proposta do projeto garante cobertura completa, não é uma meia cobertura. É o Estado brasileiro reconhecendo a importância dos trabalhadores de aplicativo e o quanto eles têm um alto grau de vulnerabilidade.”

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Opinião das empresas
Estiveram presentes representantes das empresas de aplicativos 99 e Uber. O diretor de relações governamentais da 99, Fernando Paes, acha que é preciso descobrir o que pode ser melhorado no projeto. “Eu acho que o ponto central dessa discussão é entender quais seriam as melhorias viáveis, razoáveis que pudessem trazer melhores condições ao trabalhador e ao mesmo tempo garantir o equilíbrio de um modelo de prestação de serviços que é extremamente relevante hoje para a sociedade”, salientou.

Mesma opinião tem o diretor de políticas públicas da Uber, Ricardo Leite. Ele defende que os novos custos e modelagem consigam manter um equilíbrio: ser suportados pelas empresas do setor, pelos trabalhadores – que precisam ter ganhos condizentes – e pelos usuários que usam as plataformas hoje. “Se a gente tiver uma discussão irreal em relação a esse equilíbrio, isso vai ter um impacto no número de viagens que hoje são realizadas e vai representar no final do mês menos ganhos para os motoristas e para as empresas e para a economia de maneira geral.”

O representante de outro aplicativo, Indrive, Rodrigo Porto, acha que a proposta do governo beneficia os interesses do 99 e da Uber e inviabiliza o seu aplicativo. Mas destaca como pontos positivos a segurança jurídica e o estabelecimento das empresas como intermediadoras.

Outra proposta
A proposta do governo é rechaçada pelo presidente da Frente de Apoio Nacional dos Motoristas Autônomos, Paulo Xavier. Segundo ele, a proposta da frente parlamentar, que apresenta forma de cálculo de remuneração baseada em quilômetro rodado, foi resultado de mais de 70 horas de trabalho de motoristas de todo o Brasil.

O relator, deputado Augusto Coutinho, falou que vai conversar com os relatores das outras comissões para apresentar um relatório negociado. Ele adiantou que já está em contato com o relator da Comissão do Trabalho. “[A gente] vai construir um relatório que tente ser harmonioso, para que a gente avance com essa matéria e que até o meio deste ano, antes do recesso, a gente consiga oferecer ao Brasil uma legislação justa e que atenda uma necessidade que hoje é real na nossa vida”, disse o deputado.

O debate foi proposto pelo presidente da comissão, deputado Josenildo (PDT-AP), que acredita que a troca de ideias durante a audiência permitirá aprimorar pontos do projeto do governo.

Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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Deputada busca acordo entre produtores e exportadores em torno da moratória da soja

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A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) decidiu criar um grupo de trabalho para buscar a negociação entre produtores rurais e exportadores em torno da polêmica moratória da soja, o certificado de que o grão não foi produzido em área desmatada do bioma amazônico após julho de 2008. A decisão foi tomada após audiência, nesta quinta-feira (25), da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados em que as duas partes se dispuseram a debater o tema, mas sem abrir mão de convicções preestabelecidas.

O diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Sérgio Mendes, lembrou que a moratória da soja surgiu em 2006 após pressões da Europa para conter o desmatamento na Amazônia. Ele teme que eventuais mudanças tenham impacto negativo na credibilidade internacional dos produtores brasileiros e nos preços dos grãos. “Foi um esforço de guerra e eu acho que hoje é uma conquista excepcional mais da produção do que nossa (exportadores). Meu único medo é que qualquer providência que a gente for tomar, o preço vai ser um tanto menor”, disse.

Já a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) se referem à moratória como “aberração” por ser ainda mais restritiva do que o Novo Código Florestal, em vigor desde 2012. Também argumentam que a Amazônia é protegida por unidades de conservação e terras indígenas, além de reserva legal de 80% dentro das propriedades rurais. O presidente da Aprosoja no Mato Grosso, Lucas Beber, quer a extinção da moratória e ameaça denunciá-la no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “Porque ela provoca concorrência desleal e viola a soberania nacional e o direito ao uso da terra por parte dos nossos produtores”.

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Assessor jurídico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Armando Candia também se refere à “moratória da carne”, já que frigoríficos tiveram que se submeter a termos de ajustes de conduta. “Todos os nossos produtores abriram áreas legalmente após 2008. Isso é fato. Mesmo assim, foram arremessados para a ilegalidade de forma unilateral. É uma verdadeira barreira comercial, em que acordo se sobrepõe à legislação de um país”, reclamou.

Exigências
Atualmente, União Europeia, Inglaterra, Tailândia, Indonésia, Vietnã, Israel e China exigem garantias de que a produção de soja não saia de áreas desmatadas da Amazônia após julho de 2008. Os certificados são emitidos pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais e pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

O presidente da Abiove, André Nassar, lembrou que a Amazônia tem 64 milhões de hectares de pastagens e de vegetação secundária que não são consideradas áreas desmatadas e, portanto, passíveis de utilização pelos produtores de soja. “A gente considera a moratória um ativo da soja: protegeu a grande maioria dos produtores que plantaram em áreas abertas antes de 2008 e é perfeitamente possível expandir em área aberta”, argumentou.

Ausência dos produtores
A gestão da moratória é feita por um grupo (GTS) integrado pelas duas associações, por órgãos do governo federal e ONGs socioambientais. Nassar admitiu que é uma falha a ausência de representantes dos produtores rurais nessa gestão.

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A deputada Coronel Fernanda resume algumas possibilidades de acordo em futura reunião prevista para maio. “ONG não produz nem cria emprego e eu acho que os produtores têm que ser representados. E esse grupo (GTS) tem que trabalhar a questão do desmatamento legal. Quanto ao desmatamento ilegal, podem contar conosco: as instituições do agro querem realmente punir quem faz esse tipo de crime ambiental”.

A deputada também defende a participação de representantes dos municípios e da Frente Parlamentar da Agropecuária na gestão da moratória da soja, além de auditoria externa no processo de certificação.

Reportagem – José Carlos Oliveira
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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