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Abiove sugere suspensão das alíquotas de importação sobre óleos vegetais

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A Associação Brasileira de Óleos Vegetais (Abiove) participou de uma reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para debater alternativas que ajudem a reduzir o preço dos alimentos ao consumidor. Durante o encontro, a entidade apresentou um panorama detalhado sobre o mercado de óleo de soja e seus derivados, explicando a relação entre as cotações da oleaginosa e os preços praticados no varejo.

Uma das propostas defendidas pela Abiove é a suspensão temporária das alíquotas de importação sobre óleos vegetais, tanto na forma bruta quanto refinada. Atualmente, o imposto sobre a importação de óleo de soja bruto é de 9%, enquanto o refinado tem uma taxa de 10,8%. A sugestão é que esses tributos sejam zerados por dois meses, permitindo uma avaliação dos impactos no mercado. “Isso trará mais competitividade e tende a beneficiar o consumidor”, afirmou André Nassar, diretor-executivo da Abiove.

Apesar da proposta, Nassar destacou que o Brasil já é competitivo na produção de óleo de soja, sendo um grande exportador do produto. No entanto, a medida poderia ajudar a corrigir eventuais desajustes entre os preços internos e internacionais. “Se o valor do óleo importado ficar mais barato do que o nacional, a importação se torna viável e ajuda a equilibrar o mercado”, explicou. Segundo ele, esse fenômeno já foi observado em outubro e novembro do ano passado.

O governo tem cobrado do setor produtivo medidas que garantam a continuidade da queda nos preços do óleo de cozinha, tendência já observada nos últimos meses. No entanto, as entidades reforçaram que não é possível garantir uma redução permanente, pois os preços são influenciados por fatores externos, como a demanda global e a variação cambial. “Mostramos que os preços já estão caindo, mas o governo quer uma garantia de que essa tendência continuará. Sabemos que isso não é possível, mas temos ideias para aumentar a competitividade do setor”, concluiu Nassar.

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A proposta agora será avaliada pelo governo, que busca alternativas para conter a inflação dos alimentos sem comprometer a competitividade da indústria nacional.

Fonte: Pensar Agro

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“Biocombustíveis não são vilões da inflação”, diz presidente da CTE na Câmara

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O debate sobre os impactos dos biocombustíveis na inflação voltou à tona nos primeiros meses de 2025, com o governo atribuindo parte da alta de preços a esses produtos. Para o deputado federal e presidente da Comissão de Transição Energética da Câmara dos Deputados, essa narrativa é equivocada e pode prejudicar a implementação de políticas estratégicas para o setor.

Ele destacou que a tentativa de vincular biocombustíveis ao aumento do custo de vida contrasta com a recente sanção da Lei do Combustível do Futuro, que atraiu R$ 200 bilhões em investimentos para ampliar a participação de combustíveis renováveis na matriz energética brasileira. “Não podemos deixar que a polêmica ‘food versus fuel’, criada na Europa, atrapalhe o avanço das energias renováveis no Brasil”, afirmou.

O parlamentar rebateu a ideia de que o Brasil enfrenta uma competição por terras agricultáveis como ocorre na União Europeia. Ele apontou que, enquanto países como Dinamarca, Irlanda e Países Baixos destinam mais de 60% de seus territórios à agricultura, o Brasil utilizou apenas 9% de sua área para a produção agropecuária em 2024. Além disso, há cerca de 159 milhões de hectares degradados, dos quais 36 milhões poderiam ser recuperados para a produção de alimentos sem comprometer biomas preservados.

A alta do óleo de soja, segundo o deputado, não tem relação com a produção de biodiesel, mas sim com fatores como a quebra de safra devido a questões climáticas e a valorização do dólar. Ele lembrou que, durante a pandemia, o preço do óleo de soja disparou e, em 2023, registrou uma deflação de 36%. No entanto, com a safra recorde de 2024/25, a tendência é de acomodação nos preços, o que deve aliviar a pressão sobre os custos dos alimentos.

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O mesmo ocorre com o milho. O parlamentar destacou que o aumento da produção de etanol de milho não impactou os preços dos alimentos, pois os estoques do grão no Brasil permanecem em níveis confortáveis. “Nosso mercado segue alinhado ao internacional, e o crescimento da produção de biocombustíveis não compromete a oferta alimentar”, ressaltou. Ele também destacou a importância da “safrinha”, que aumenta a oferta do grão sem afetar os preços e permite que o país produza energia renovável sem prejudicar a segurança alimentar.

Outro ponto criticado foi a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de reduzir a adição de biodiesel ao diesel fóssil de 15% para 14% (B14), medida que entrará em vigor em março. Segundo o deputado, o argumento de que essa redução evitaria impactos nos preços dos alimentos não se sustenta, uma vez que há oferta suficiente de soja no mercado. “O Brasil produziu 147,38 milhões de toneladas de soja em 2024, mas apenas 54 milhões foram esmagadas para biodiesel. Além disso, o biocombustível reduz as emissões de gases de efeito estufa em até 80%”, afirmou.

O parlamentar também mencionou a importância do aumento da mistura de etanol na gasolina. No dia 17 de março, o Ministério de Minas e Energia apresentará os estudos do E30, que prevê a elevação do percentual de etanol na gasolina de 27% para 30%. “Isso tornará o Brasil autossuficiente em gasolina. Manter o percentual atual passa uma mensagem negativa ao mercado e pode frear investimentos em biocombustíveis”, alertou.

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Para o presidente da Comissão de Transição Energética, os biocombustíveis são a alternativa mais custo-efetiva para a descarbonização e representam uma grande oportunidade para investimentos e geração de riqueza. “Não abriremos mão disso. O Brasil tem uma vantagem competitiva única no setor, e precisamos consolidá-la”, concluiu.

Fonte: Pensar Agro

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Brasil deve aumentar a produção de açúcar na safra 25/26

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A safra 2025/26 de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil deve registrar um aumento significativo na produção de açúcar, alcançando 42,35 milhões de toneladas. O crescimento de 5,9% em relação ao ciclo anterior reflete a estratégia das usinas de direcionar um maior volume de cana para a fabricação do adoçante, reduzindo a produção de etanol.

Apesar do avanço na produção de açúcar, a moagem de cana deve sofrer uma queda de 1,4%, totalizando 612 milhões de toneladas. Essa redução é atribuída à menor disponibilidade de cana e às condições climáticas adversas registradas nos meses anteriores. Com isso, o mix de produção de cana direcionada ao açúcar subirá para 51,5%, ante os 48% da safra passada.

As chuvas abaixo da média entre janeiro e fevereiro, seguidas por precipitações mais intensas no último trimestre de 2024, impactaram o desenvolvimento da lavoura. A quantidade final de cana disponível para 2025/26 ainda dependerá do volume de chuvas em março e abril, considerados meses decisivos para a recuperação do campo. As previsões meteorológicas indicam um cenário de precipitações dentro da normalidade, o que pode favorecer o rendimento da safra.

Outro fator relevante é a significativa redução no volume de “cana bisada” (remanescente da safra anterior), que deve totalizar apenas 6 milhões de toneladas, frente aos 23,5 milhões registrados na safra passada. Além disso, os baixos estoques de açúcar no Centro-Sul estão levando a um início antecipado da moagem. A previsão é que os estoques ao final de março de 2025 fiquem entre 1,2 milhão e 1,3 milhão de toneladas, bem abaixo dos 1,9 milhão de toneladas do mesmo período de 2024. Como reflexo desse quadro, as exportações de açúcar estão sendo impactadas.

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Em relação ao etanol, a produção total (cana e milho) para 2025/26 deve ter uma leve retração de 0,3%, totalizando 34,71 bilhões de litros. No entanto, a produção de etanol de milho segue em ascensão, com previsão de crescimento de 24,5%, alcançando 10,16 bilhões de litros. Por outro lado, o etanol hidratado deve sofrer queda de 2,2%, somando 21,95 bilhões de litros, enquanto o etanol anidro, usado na mistura com a gasolina, deve apresentar um leve crescimento de 3,2%, totalizando 12,76 bilhões de litros.

A perda de competitividade do etanol hidratado frente à gasolina tem sido um fator determinante para a redução na sua produção. Apesar disso, as vendas do biocombustível seguiram firmes no início de fevereiro, refletindo a demanda do mercado. O desempenho da safra dependerá de fatores climáticos e econômicos nos próximos meses, mas o setor segue focado em maximizar a eficiência produtiva e atender às demandas do mercado interno e externo.

Fonte: Pensar Agro

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Encontro regional de produtores rurais em Jales, São Paulo

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No próximo dia 20 de março, quinta-feira, a cidade de Jales, situada a aproximadamente 586 km da capital paulista, sediará o Encontro Regional de Produtores Rurais. O evento, promovido pelo Sebrae-SP, ocorrerá das 13h às 19h na Escola Vocacional.

Destinado a agricultores, pecuaristas e profissionais do setor, o encontro visa promover a troca de experiências, atualização profissional e a adoção de novas tecnologias no campo. O Encontro Regional de Produtores Rurais em Jales representa uma oportunidade ímpar para os profissionais do agronegócio se atualizarem, ampliarem suas redes de contato e adotarem práticas inovadoras que contribuam para o desenvolvimento sustentável do setor.

Entre os destaques, os participantes poderão entender melhor como se proteger do endividamento rural, em uma palestra com Celso Penha Vasconcellos, advogado de Votuporanga, além de aprender sobre internacionalização de propriedades frutícolas e novos mercados, com Jorge de Souza, da Abrafrutas.

Programação Completa:

  • 13h00 – Abertura Oficial: Boas-vindas e apresentação dos objetivos do evento.

  • 13h30 – Palestra: Proteção contra o Endividamento Rural: Estratégias e orientações para gestão financeira eficiente no agronegócio.

  • 14h30 – Palestra: Internacionalização de Propriedades Frutícolas e Acesso a Novos Mercados: Técnicas para expandir a comercialização de produtos frutícolas no mercado internacional.

  • 15h30 – Intervalo e Networking: Momento para interação entre os participantes e visita aos estandes de exposição de produtos agrícolas.

  • 16h00 – Unidade Móvel de Capacitação: Demonstrações práticas de novas tecnologias e técnicas agrícolas.

  • 17h30 – Mesa-Redonda: Inovações Tecnológicas no Agronegócio: Discussão sobre as tendências e desafios da modernização no campo.

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Inscrições e Informações:

Para mais informações, entre em contato pelos telefones (17) 99775-7262 ou (17) 99678-4054.

Fonte: Pensar Agro

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