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ALMT reforça compromisso com a inclusão e leva tradução em Libras das telas da TV para as redes sociais

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) tem avançado em suas ações de inclusão e acessibilidade ao ampliar a presença de intérpretes de Libras nas coberturas realizadas pelas redes sociais da instituição. Atualmente, cerca de 60% das produções audiovisuais da Casa contam com tradução em Libras, uma iniciativa que reforça o compromisso da Mesa Diretora em garantir comunicação acessível a todos os públicos.

A demanda surgiu a partir da parceria entre a Superintendência da TV Assembleia, por meio da Gerência de Operações, coordenada por Jovânio Assis, e a Secretaria de Comunicação da ALMT. A integração das equipes permitiu alinhar a estrutura técnica da emissora com as demandas de conteúdo das redes sociais, ampliando o alcance da acessibilidade.

A gerente de Marketing da ALMT, Noêmia Pereira de Almeida, explica que a iniciativa nasceu da necessidade de ampliar a acessibilidade, especialmente para a comunidade surda, e de integrar as ações das redes sociais com a estrutura já existente na TV Assembleia. “Antes, os intérpretes atuavam apenas na TV. Com a ampliação do serviço, passamos a disponibilizar a tradução também nas mídias sociais, permitindo que mais pessoas tenham acesso às informações produzidas pela Casa”, afirma.

O técnico legislativo e publicitário Willian Monteiro complementa que a medida representa mais um passo na consolidação da comunicação inclusiva dentro da Assembleia. “A acessibilidade é um compromisso que precisa estar presente em todos os canais institucionais. Quando garantimos que o conteúdo chegue a diferentes públicos, estamos fortalecendo a transparência e a cidadania”, destaca.

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Foto: Marcos Lopes

O superintendente da TV Assembleia, Jaime Neto, ressalta que a emissora foi pioneira nesse processo, tendo iniciado a inclusão de intérpretes há cerca de seis anos. “No início, contávamos com poucas pessoas para desenvolver esse trabalho. Hoje, temos oito intérpretes contratados, todos atuando diretamente na Assembleia, com parte deles dedicada às produções para redes sociais”, detalha.

Jaime explica que, com o aumento da equipe, foi possível estender a tradução em Libras para eventos noturnos, audiências públicas e programas de estúdio. Segundo ele, antes a acessibilidade era limitada às sessões plenárias e a poucas transmissões, devido a restrições contratuais. “Agora conseguimos garantir a presença dos intérpretes em praticamente toda a programação da TV Assembleia, inclusive nas produções exibidas nos dois canais da emissora”, acrescenta.

A gerente de Marketing destaca que a cobertura em Libras é aplicada principalmente aos materiais gravados e planejados. “Nos conteúdos de formato rápido, como os flashes de redes sociais, utilizamos legendas e textos de apoio para manter a acessibilidade. Embora não substituam integralmente a interpretação, essas ferramentas ajudam a tornar a comunicação mais inclusiva”, observa.

Segundo Noêmia, o retorno da comunidade surda tem sido muito positivo. “Eles são extremamente engajados, participam, compartilham os vídeos e interagem nas redes da Assembleia. Recebemos até contribuições técnicas, quando identificam a necessidade de ajustes nos sinais utilizados. Isso mostra o quanto se sentem parte desse processo”, relata.

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Para Jaime Neto, as ações reforçam a missão institucional da ALMT de promover transparência e garantir o acesso pleno à informação pública. “A inclusão vai muito além de colocar o intérprete na tela. Trata-se de criar condições para que todas as pessoas compreendam e participem das atividades da Assembleia, fortalecendo o princípio democrático que guia nosso trabalho”, afirma.

O secretário de Comunicação da Assembleia Legislativa, coronel Henrique Santos, acrescenta que a ampliação da acessibilidade reflete o compromisso da Casa com a cidadania e a igualdade. “A mensagem que queremos transmitir é que todas as pessoas, independentemente de suas condições, devem ter acesso pleno às informações e aos processos que impactam suas vidas. Promover a acessibilidade é exercer cidadania e fortalecer a democracia. Essa iniciativa também serve de exemplo para outras instituições, estimulando uma mudança cultural em direção a uma sociedade mais justa e inclusiva”, conclui.

Fonte: ALMT – MT

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Deputados aprovam em primeira discussão PL que altera o programa Ser Família Habitação

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Reunidos em sessão ordinária, os deputados estaduais aprovaram por unanimidade nesta quarta-feira (12), em primeira votação, o Projeto de Lei 1427/2025, que altera a Lei Estadual nº 11.587, de 26 de novembro de 2021, que institui o Programa Estadual de Habitação, o Ser Família Habitação.

De autoria do Governo do Estado, o projeto altera o parágrafo 2° do artigo 1º da Lei n° 11.587, de 26 de novembro de 2021, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“§ 2° – O programa previsto no caput deste artigo atenderá famílias com renda mensal definida por meio de Decreto Estadual, com prioridade para famílias com renda mensal de até quatro salários mínimos”

Em sua justificativa, o governo destaca que a alteração tem o objetivo de adequar a legislação estadual às recentes modificações promovidas pelo Governo Federal no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).

“A medida busca assegurar a plena integração entre os regimes habitacionais federal e estadual, de modo a ampliar, de forma efetiva, o alcance social da política habitacional desenvolvida no Estado de Mato Grosso”.

Conforme o governo, “a principal alteração proposta consiste na ampliação do público-alvo do Programa Estadual Ser Família Habitação, passando a abranger famílias com renda mensal de até R$ 8.000,00 (oito mil reais), em conformidade com os parâmetros atualmente adotados pelo programa federal”.

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O governo garante – ainda – disponibilidade orçamentária para a adoção da medida. “No que tange à disponibilidade orçamentária e financeira, a MT Participações e Projetos S.A. – MT PAR informou, de forma satisfatória, a previsão dos recursos necessários para a execução da proposta”.

Para completar a justificativa, o governo argumenta que “a ação está devidamente contemplada no Plano Plurianual (PPА) 2024-2027 e incluída no Plano de Trabalho Anual (PTA), com execução prevista para exercício de 2026”.

Fonte: ALMT – MT

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AL aprova PL de Janaina e mulheres de MT poderão ter acesso a política estadual voltada à saúde no climatério e na menopausa

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As mulheres de Mato Grosso poderão contar com uma política pública específica voltada ao cuidado durante o climatério e a menopausa. A Assembleia Legislativa aprovou, em segunda votação, nesta quarta-feira (12), o projeto de lei nº 95/2025, de autoria da deputada estadual Janaina Riva (MDB), que institui a Política Estadual de Atenção Integral à Saúde das Mulheres no Climatério e na Menopausa. A proposta busca garantir informação, acolhimento e atendimento especializado na rede pública, com foco na qualidade de vida e no bem-estar feminino.

De acordo com o texto aprovado, a política estadual terá como principais diretrizes a promoção de campanhas educativas sobre o climatério e a menopausa; a capacitação e atualização contínua de profissionais de saúde para o atendimento humanizado e especializado; e o estímulo à criação de grupos terapêuticos e redes de apoio para mulheres nessa fase. Também está prevista a inclusão de conteúdos sobre o tema nos programas de educação em saúde desenvolvidos pelo Estado, além da oferta de informações sobre terapias hormonais e não hormonais disponíveis, seus benefícios e possíveis efeitos adversos.

A proposta determina ainda a ampliação do acesso a serviços multidisciplinares de saúde, com atendimento em áreas como ginecologia, endocrinologia, nutrição, psicologia e fisioterapia. Entre as medidas previstas, está a disponibilização de exames e tratamentos necessários ao diagnóstico e manejo das condições associadas ao climatério e à menopausa na rede pública.

Outro ponto de destaque é a criação da Semana Estadual de Conscientização sobre o Climatério e a Menopausa, que será realizada anualmente na terceira semana de outubro, com atividades educativas e informativas para sensibilizar a população e combater estigmas relacionados ao tema.

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Na justificativa do projeto, Janaina Riva reforça que a iniciativa nasce da constatação de que muitas mulheres enfrentam essa etapa da vida sem informação e sem suporte adequado. “A falta de informações e o acesso insuficiente a serviços de saúde especializados contribuem para o agravamento dos sintomas associados ao climatério e à menopausa. A implementação de uma política estadual específica busca suprir essas lacunas, promovendo a conscientização, qualificando o atendimento e oferecendo suporte efetivo às mulheres nessa fase”, afirmou a parlamentar.

A deputada cita ainda estudos realizados no Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá, que apontam que fatores como sintomas depressivos, doenças crônicas e sintomas climatéricos estão associados a uma autoavaliação negativa da saúde entre mulheres de meia-idade. “Esses dados reforçam a importância de uma política pública estruturada, capaz de garantir às mulheres mato-grossenses o direito à saúde integral e à qualidade de vida”, destacou.

Com a aprovação definitiva, o projeto segue para sanção do governador. Caso se torne lei, Mato Grosso será um dos primeiros estados do país a adotar uma política pública estadual voltada exclusivamente à saúde da mulher no climatério e na menopausa. Atualmente estados como Paraná e Rio de Janeiro já oferecem o serviços às mulheres e alguns municípios como São Paulo, por exemplo.

Fonte: ALMT – MT

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Após novos casos de violência, Wilson Santos cobra medidas efetivas de segurança escolar

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Com os recentes episódios de violência dentro de unidades escolares de Mato Grosso, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) alertou para a necessidade de medidas eficazes que inibam qualquer tipo de agressão contra alunos, corpo pedagógico e demais profissionais da comunidade escolar. Ele defende que o governo estadual adote estratégias e políticas de prevenção e enfrentamento para evitar atentados e garantir a integridade de todos.

Segundo o parlamentar, essa é uma problemática social de dimensão nacional, que reflete as desigualdades existentes no país. “A violência é originada da desigualdade social e as escolas devem ser espaços de desenvolvimento de crianças e jovens, preparando-os para um futuro digno e promissor. Não podemos transformar as escolas em ambientes de medo e insegurança. É urgente combater os obstáculos existentes e aplicar soluções concretas”, afirmou.

A pauta da violência escolar ganhou destaque em abril de 2023, após a tragédia em uma creche de Blumenau (SC), que resultou na morte de quatro crianças, reacendendo o debate sobre segurança nas instituições de ensino em todo o país. No entanto, o deputado lembra que o tema não é recente e que, desde 2019, vem defendendo a criação de mecanismos permanentes de proteção nas escolas.

Naquele ano, Wilson apresentou o Projeto de Lei n.º 688/2019, que tornava obrigatória a adoção de sistemas de segurança nos estabelecimentos de ensino de Mato Grosso. “Em 2019, apresentamos esse projeto para garantir a segurança de nossos alunos e professores. Agora, em 2025, no mês de fevereiro, a proposta foi aprovada no plenário da Assembleia e encaminhada ao governo para sanção. Três meses depois, fomos surpreendidos com o veto total à matéria. É lamentável, pois se trata de uma política pública essencial para a integridade física e psicológica da comunidade escolar”, criticou o parlamentar.

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O projeto previa que as escolas públicas adotassem sistemas de monitoramento por câmeras, controle de acesso com portas giratórias e detectores de metais, além de equipamentos eletrônicos para identificação de pessoas e prevenção de incidentes.

Wilson Santos citou o caso ocorrido em Rondonópolis, no início desta semana, em que um adolescente de 16 anos, após alegar sofrer bullying, esfaqueou uma colega de 13 anos, provocando ferimentos graves. “Se essa lei estivesse em vigor, acredito que episódios como esse, poderiam ter sido evitados. Um detector de metais ou uma porta giratória impediria a entrada de uma arma branca dentro da escola”, ressaltou.

Antes desse caso, na última sexta-feira (8), em Pontes e Lacerda, outro episódio de violência chamou atenção, em que um aluno agrediu uma colega com um chute pelas costas durante o intervalo escolar, motivado por uma discussão em um jogo de cartas. O ato foi filmado a pedido do agressor e viralizou nas redes sociais, o que gerou indignação e preocupação entre pais e professores. “Esses são casos que chegaram à mídia. E quantos outros não chegam ao nosso conhecimento? Precisamos de políticas públicas efetivas. A violência nas escolas vai desde o bullying até agressões físicas e verbais e isso compromete o processo de ensino e aprendizagem e o bem-estar de todos os envolvidos no ambiente escolar”, finalizou o deputado.

Em resposta aos casos recentes, o secretário de Estado de Educação (Seduc), Alan Porto, informou que as famílias e as comunidades escolares estão recebendo acompanhamento psicossocial e que as devidas providências foram adotadas. Ele adiantou que uma das estratégias do governo é converter escolas com histórico de violência em unidades cívico-militares, visando reforçar valores de respeito, disciplina e segurança.

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Fonte: ALMT – MT

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