Política MT
Botelho diz que não há constrangimento em operação do Gaeco
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), concedeu entrevista coletiva hoje (2) para falar sobre a Operação Déjà Vu, realizada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Nacocriminal) e o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), nas dependências do parlamento.
De acordo com Eduardo Botelho, as portas do Parlamento estão abertas e o Gaeco não precisa de mandado para fazer buscas e apreensões de documentos em todos os setores administrativos e no gabinete da presidência da ALMT.
“Vejo isso com naturalidade, porque o momento é de sanar as dúvidas. Isso é natural. Que venha e busque. Não precisa de mandado, faço um compromisso com o Ministério Público do Estado, a Casa está livre para eles. Só não posso responsabilizar pelos gabinetes, mas as secretarias administrativas estão abertas para os procuradores do Estado”, afirmou Botelho.
Botelho disse que todas as ações financeiras realizadas pela Casa estão disponibilizadas no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado (Fiplan). “Aqui, a transparência é total. Pode vir a hora que quiser, inclusive pode vir sem mandado. Pode entrar e ver o financeiro e olhar os documentos. Está liberado. Aqui não tem nada que está sendo escondido. Existe uma dúvida, que alguém disse que tem nota fria, aqui não existe. Eles têm dúvida, venha ver se tem. Não tem nada”, explicou o parlamentar.
O interesse da Assembleia Legislativa, de acordo com Botelho, com o Ministério Público é o mesmo. “É o de resguardar o patrimônio público. Eles podem vir aqui a qualquer momento. Aqui não tem constrangimento, não estamos escondendo nada. Eles estão fazendo o papel deles. Aqui, a Casa é do povo. A Casa é livre e podem entrar sem problema algum”, disse o deputado.
Sobre a origem da operação, Botelho afirmou que existe um depoimento prestado ao Gaeco de uma pessoa (não citou o nome dela) que forneceu uma nota fria feita no computador e entregou para a prestação de contas. O Gaeco pediu as informações e a Casa informou que essa nota não existe. “Então o Gaeco afirmou que não queríamos entregar e eles vieram buscar”, disse.
As denúncias, de acordo com Botelho, são relativas a suprimento de fundo e verba indenizatória. Os pedidos de suprimento são de 2012 a 2015. “Não precisa de mandado. Eles têm esse compromisso comigo. Pode vir a hora que quiser. Aqui está livre, mas se tiver alguma coisa que não está no portal transparência no site da Assembleia Legislativa que me mostre. Aqui tudo é transparente e não tem nada escondido”, afirmou Botelho.
Em relação às buscas realizadas no Instituto Memória do Poder Legislativo (IMPL) pelo Gaeco, Botelho disse que é o IMPL o responsável pelo arquivamento de todos os documentos produzidos pela Casa. “Lá está a guarda dos documentos antigos. O MPE pode fazer a busca em qualquer lugar da Casa – Secretaria Geral, na Secretaria de Finanças e em qualquer secretaria, menos nos gabinetes, que não posso responder por eles”, disse Botelho.
Política MT
Deputado Federal Rodrigo da Zaeli (PL-MT) critica resolução do Conanda e coassina projeto para barrar norma sobre aborto em menore
O deputado federal Rodrigo da Zaeli (PL), conhecido por sua atuação conservadora e pró-vida, manifestou indignação diante da Resolução n.º 258/2024 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamenta o aborto para menores de 14 anos sem a necessidade de autorização dos pais ou responsáveis. A norma, publicada nesta semana após decisão do desembargador federal Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), gerou controvérsias em todo o país.
Zaeli classificou a resolução como “uma afronta aos valores familiares e ao direito à vida”. Ele criticou duramente o Conanda, afirmando que o órgão extrapolou suas atribuições ao regular um tema que, segundo ele, deveria ser debatido e aprovado exclusivamente pelo Congresso Nacional. “Essa medida atropela os princípios constitucionais da proteção integral à criança e ao adolescente e ignora o papel primordial das famílias no cuidado de seus filhos”, afirmou.
Coautoria em projeto contra a norma
Rodrigo da Zaeli também confirmou que será coautor, junto ao deputado Eros Biondini (PL/MG), de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que visa sustar os efeitos da resolução do Conanda. O projeto foi protocolado na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (8) e busca anular a norma por considerá-la ilegal e inconstitucional.
“O aborto não é apenas uma questão de saúde, mas envolve valores éticos, morais e jurídicos que precisam ser amplamente discutidos no Parlamento, e não decididos de forma unilateral por resoluções administrativas”, destacou Zaeli. Ele ainda ressaltou que, para além de contrariar o Código Penal e a Constituição Federal, a resolução exclui alternativas como a adoção, o que, em sua visão, reforça a “banalização da vida”.
Descontentamento no Congresso
O movimento contra a resolução do Conanda tem ganhado força entre parlamentares pró-vida. Zaeli e outros membros da bancada conservadora têm argumentado que a norma representa um retrocesso nos esforços de proteção à infância e adolescência. Entre os pontos mais polêmicos estão a realização do aborto sem a necessidade de boletim de ocorrência, sem autorização judicial e a permissão para que meninas grávidas optem por não comunicar seus pais ou responsáveis.
“A resolução fere diretamente o princípio de responsabilidade familiar, além de abrir precedentes preocupantes para a interferência do Estado em questões que deveriam ser tratadas com cuidado e transparência”, afirmou o deputado.
O PDL liderado por Eros Biondini, agora com a coautoria de Rodrigo da Zaeli e outros parlamentares, será apreciado pela mesa da Câmara dos Deputados no início de fevereiro. Parlamentares contrários à resolução afirmam que buscarão acelerar sua tramitação. “Nossa luta é para que essa norma seja anulada o mais rápido possível, pois ela coloca em risco não apenas a integridade das menores, mas também a segurança jurídica do país”, concluiu Zaeli.
Política MT
Deputado Thiago e vereador Vinícius viabilizam R$ 300 mil para a saúde
Já está na conta do Fundo Municipal de Saúde da Prefeitura de Pontal do Araguaia, o valor de R$ 300 mil, oriundo de emenda parlamentar do deputado estadual Thiago Silva (MDB), com indicação do vereador Vinícius Medeiros, conhecido por Vine Jack (MDB). O recurso será utilizado para o custeio da saúde e para a realização de procedimentos médicos que visam garantir celeridade e melhorias no atendimento do SUS.
“Esta é mais uma ação que estamos realizando em parceria com o prefeito Adelcino Lopo (MDB), vice Luciano Costa (PSD) e vereador Vinicius, com o foco em garantirmos uma saúde cada vez mais humanizada e que atenda as demandas apresentadas pela comunidade. Iremos continuar destinando recursos para a nossa querida Capital do Pequi”, afirmou o parlamentar.
Vine Jack celebrou a conquista de novos recursos para o município. “Temos trabalhado muito pela saúde da nossa cidade e este recurso chega em boa hora. Em nome da população de Pontal, agradecemos o empenho do deputado Thiago que reafirma o seu compromisso e trabalho, sempre com um olhar especial para a nossa cidade. Gratidão!”, disse o vereador.
Em parceria com o prefeito Adelcino e vereador Vinicius, o deputado Thiago Silva já viabilizou, durante o mandato, mais de R$ 1 milhão para Pontal com emendas parlamentares para a realização do Festival do Pequi, entrega de mobiliários e veículos para a assistência social, como também , contemplou as áreas da educação, agricultura, além da entrega de materiais esportivos para o fortalecimento de projetos para a juventude da cidade.
Fonte: ALMT – MT
Política MT
Comissão de Agropecuária analisa mais de 250 iniciativas em 2024
A Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) analisou um total de 258 projetos em tramitação, ao longo de 2024. Entre as propostas analisadas, estão o Programa de Estímulo à Instalação de Energia Solar no Campo, mensagem do Executivo sobre a regularização fundiária de áreas devolutas ou públicas e a criação do Programa Estadual de Agricultura Irrigada.
Devido ao perfil econômico de Mato Grosso, a Comissão de Agropecuária é considerada uma das mais importantes, pois analisa projetos que têm impacto direto na produção agrícola, florestal. Este ano, 258 matérias entre projetos de lei (PL), projetos de lei complementar (PLC) e projetos de resolução (PR) e ofícios requerendo a regularização de áreas.
Um dos projetos que tramitaram pela Casa e resultou em lei, em 2024, foi o PL 1600/2024, que institui o Programa Estadual de Irrigação e cria a Política Estadual de Agricultura Irrigada. De autoria do deputado suplente Hugo Garcia (Republicanos), a iniciativa contou com amplo apoio e coautoria dos deputados Carlos Avallone (PSDB), Diego Guimarães (Republicanos), Dilmar Dal Bosco (União), Gilberto Cattani (PL), Janaina Riva (MDB), Max Russi (PSB), Nininho (PSD), Wilson Santos (PSD).
A matéria passou pela comissão em outubro deste ano e, em novembro, foi sancionada pelo governo. A Lei 12.717/2024 estabelece, entre outras ações, as diretrizes do Programa Estadual de Irrigação (Proei), a definição das áreas prioritárias de investimento em projetos de irrigação e a autorização do credenciamento de empresas e técnicos ligados ao setor, na elaboração e implementação de projetos de irrigação.
O presidente da Comissão de Agropecuária, deputado Ondanir Bortolini, o Nininho, defendeu a aprovação da proposta. “A irrigação traz uma segurança grande, por permitir fazer até três safras por ano. Você consegue colher feijão, milho, milho verde, mesmo fora de época. Consegue tirar a semente de soja, porque você consegue regular a questão da água. Nós temos toda a riqueza, nós temos solo, temos povo trabalhador e temos água em abundância”.
Outra proposta que passou pela análise da comissão foi o PL 78/2024, que institui o Programa Energia Solar no Campo para atender a agricultura familiar em zonas rurais. De autoria do deputado Thiago Silva (MDB), o projeto busca promover o uso da energia fotovoltaica no campo por meio da assistência técnica para o desenvolvimento e instalação de sistemas de energia fotovoltaica, a disponibilização de linhas de crédito para a aquisição de equipamentos e parcerias com instituições de ensino e pesquisa para aprimorar o uso de energia solar na agricultura. Esta iniciativa foi aprovada em primeira votação e aguarda parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
Regularização fundiária – A Assembleia Legislativa de Mato Grosso é responsável pela emissão de parecer de processos do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) relativos à regularização fundiária de áreas urbanas e rurais. De acordo com a comissão, por meio da regularização da ocupação fundiária é possível estimular o desenvolvimento econômico, a inclusão social, a redução das desigualdades e o acesso à infraestrutura e serviços básicos. Ao todo, 165 ofícios encaminhados pelo Intermat foram analisados em 2024.
Fonte: ALMT – MT
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