Mato Grosso

Entidades defendem a prorrogação do prazo de negociação do Refis em MT

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Representantes de empresas do setor da indústria e comércio de Mato Grosso participaram de uma reunião nesta quinta-feira (26.07), no Palácio Paiaguás, para reforçar o pedido de prorrogação do prazo de negociação de dívidas pelo Programa de Recuperação de Créditos do Estado de Mato Grosso (Refis).
 
O Governo do Estado havia prorrogado o prazo para o dia 31 de julho, mas devido a uma liminar do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a medida foi suspensa. A Procuradoria Geral do Estado (PGE), já entrou com recurso para reverter a decisão.
 
“É preciso entender que neste processo o Estado não está fazendo nenhum favor para aquele que deseja continuar com a sua atividade econômica, e isso é muito importante, porque o Estado arrecada, o contribuinte continua na sua atividade gerando emprego e renda, fazendo com que o Estado tenha menos dificuldades”, pontuou o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL), Paulo Gasparoto.
 
O presidente do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, avalia que a prorrogação é extremamente necessária, pois pode evitar o alto índice de inadimplência.
 
“Mediante a crise, várias empresas não conseguiram pagar seus impostos no prazo que deveriam ter pagado. O Refis é uma forma de conseguir estar adimplente com o Estado, fazendo o parcelamento do débito. Entendo que tem que ser renovado, mesmo no período eleitoral”, afirmou Milan.
 
Ainda segundo ele, a dificuldade na renovação destas dívidas impacta diretamente no funcionamento das empresas.
 
“Quando uma empresa está adimplente fica impedido de fazer o comércio, emitir notas e transportar produtos. O nosso intuito é justamente evitar isso”, finalizou.
 
Também acompanharam a reunião os secretários de estado de Fazenda, Rogério Gallo, de Desenvolvimento Econômico, Leopoldo Mendonça e Procuradoria Geral, Gabriela Novis Neves.
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Mato Grosso

Escola de Saúde Pública forma primeira turma de especialistas em atendimento às pessoas autistas

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A Escola de Saúde Pública de Mato Grosso, administrada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), formou 31 profissionais na primeira turma de especialização em Atenção à Saúde da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A solenidade de formatura ocorreu na tarde desta sexta-feira (08.12), no Hotel Fazenda Mato Grosso, e foi iniciada com a apresentação do hino nacional no saxofone pelo musicista autista João Paulo de Lima.

O objetivo da especialização é qualificar profissionais de nível superior em atenção à saúde da pessoa com TEA para atuarem em Mato Grosso, oferecendo recursos teóricos e práticos que poderão ser utilizados no ambiente de trabalho. Todos os profissionais que participaram da especialização atuam no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a diretora da Escola de Saúde Pública, Silvia Tomaz, a formação oportuniza uma visão transdisciplinar e interprofissional, considerando a literatura científica atual, o instrumental ético, técnico, socioeconômico e jurídico para o atendimento dessa população.

“A partir da Lei nº 12.764, de 2012, a pessoa com TEA passou a ser reconhecida como uma pessoa com deficiência e, em decorrência da nova legislação, foi possível estender os mesmos direitos já garantidos às demais pessoas com deficiência. A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA remete a um marco no que se refere à assistência, por meio da garantia de direito à proteção, assistência e promoção à saúde”, avaliou.

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A gestora ainda enfatizou que, em 2017, foram instituídos pelo SUS os protocolos padronizados para a avaliação de riscos ao desenvolvimento psíquico de crianças de até 18 meses de idade. A detecção precoce dos sinais dessa condição permite avaliar e tratar os transtornos de forma a trazer bem-estar mental e emocional para a criança.

Silvia ressaltou que o TEA é caracterizado pela perda da interação social, com dificuldade ou impossibilidade de comunicação e inabilidade para estabelecer contato interpessoal. É um distúrbio do neurodesenvolvimento complexo e apresenta níveis variados de gravidade.

As pessoas com TEA também podem apresentar outras condições concomitantes, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

Para a coordenadora do curso de especialização, Solanyara Silva, que também é mãe atípica, o curso dá mais segurança para a atuação dos profissionais.

“Muitos profissionais se sentem inseguros para atender a essa população e a especialização, além de todo o conhecimento, ela permeou e teve como eixo principal a humanização do atendimento em saúde. Trouxemos referências nacionais e internacionais que fizeram a diferença e hoje entregamos para a sociedade 31 especialistas que estão preparados para atender a essa população e as suas famílias”, avaliou.

Promotora de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso e mãe atípica, Sasenazy Soares Rocha Daufenbach esteve presente na solenidade, e ponderou que a formatura dos novos especialistas marca o início de uma transformação na forma de ofertar saúde para a população com TEA.

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“O curso de especialização vem justamente com uma roupagem de tratamento à sociedade, de forma a ensinar à sociedade como deve ser esse tratamento, além do acolhimento e da mudança de alguns paradigmas do que vem sendo feito. Essa especialização é um ponta pé inicial importantíssimo para que todo esse processo aconteça de uma forma efetiva, já que muitos profissionais tentam executar os seus trabalhos, mas pela ausência do conhecimento, não conseguem fazer de forma efetiva, o que dificulta a continuidade de terapias e tratamentos”, disse.

Transformações

O médico neuropediatra do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac) Augusto Saldanha foi aluno do curso e recebeu o título de especialista. Durante o seu testemunho público, ele destacou que o curso o proporcionou uma importante transformação.

“Eu quero reconhecer que esse curso não foi só de formação, mas sim de transformação. Essa questão da humanização não é ensinada para o médico, nós somos ensinados a resolver problemas. Quando fazemos esse curso, aprendemos que é preciso mais do que isso”, disse.

Já a psicóloga da Secretaria Municipal de Saúde de Paranaíta (a 838 km de Cuiabá), Suzane Capestré, disse que a especialização proporcionou a ela a criação de um projeto para o município em que atua. O objetivo é compartilhar todo o conhecimento que ela adquiriu durante o curso.

“Até o momento da minha inserção no curso de especialização, o nosso município era carente de informações sobre o TEA. Eu estar aqui me permite levar esse conhecimento para o município onde eu atuo. Inclusive, o meu projeto de intervenção para a conclusão do curso é para levar uma qualificação profissional na atenção básica [de Paranaíta]. Agora somos capazes de ofertar um atendimento com acolhimento, cuidado integral e com amor, pois nos apropriamos do conhecimento”, concluiu.

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Também integraram a mesa de encerramento do curso a coordenadora do Cridac CER 3, Luciana Cerqueira; a representante da Superintendência de Atenção à Saúde da SES, Valéria Vuolo; a presidente da Associação de Amigos do Autista de Mato Grosso, Kelly Viegas, e a representante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cecília Moraes.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

“Governo de MT é exemplo e faz história ao dar voz aos indígenas na COP”, afirma cacique pareci

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O cacique Haliti-Pareci Rony Azoinayee, da Aldeia Wazare, localizada em Campo Novo do Parecis, afirmou que a iniciativa do Governo de Mato Grosso em levar uma delegação indígena para a COP 28, em Dubai, para falar sobre seus projetos sustentáveis é exemplo para outros governos e etnias do Brasil e do mundo.

Uma comitiva com sete indígenas pareci acompanhou as agendas da delegação mato-grossense na COP.

“Foi um grande aprendizado, mas também troca de experiências, pois mostramos nossa cultura em nível global. Por isso, quero agradecer ao Governo de Mato Grosso e nosso governador Mauro Mendes por podermos fazer parte da delegação de nosso Estado e também fazer história, podendo falar diretamente e verdadeiramente, sem intermediários, sobre nossos projetos e iniciativas”, afirmou o cacique.

Ele reforçou que as iniciativas de produção agrícola em território indígena são sustentáveis, pois preservam o meio ambiente e a cultura e também defendeu a inovação das políticas internacionais a respeito da autosuficiência econômica dos povos indígenas.

“Temos parceiros que nos apoiam, como o Governo, a primeira-dama Virginia Mendes, e o Sebrae, em nosso projeto de etnoturismo, que traz o turismo de vivência e experiência cultural em nosso território Haliti-Pareci”, disse Rony.

Desde dezembro de 2021, com apoio do Governo de Mato Grosso e da primeira-dama Virginia Mendes, a Aldeia Wazare possui a Carta de Anuência da Funai para a atividade de visitação com fins turísticos na modalidade de etnoturismo e turismo cultural indígena de vivência. A iniciativa promove a valorização da cultura tradicional, além de colaborar para a autonomia financeira dos indígenas.

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Além disso, os indígenas Pareci produzem, colhem e comercializam grãos, como soja, milho e arroz, em cerca de 20 mil hectares, que corresponde a uma pequena parte do território. Em 2022, a safra alcançou produção de 3,6 mil toneladas por hectare.

Para o governador Mauro Mendes, os próprios indígenas criaram as possibilidades de mudança e prosperidade, com aumento na geração de empregos, educação e fortalecimento cultural.

“Eles são um grande exemplo para o Brasil e o mundo do quem os povos originários são e o que podem fazer, que é produzir e ter sua independência, sem precisar de governos ou instituições. Com trabalho e dignidade, produzem em 1,7% e preservam mais de 98% de seu território, que tem uma área total de 1,2 milhão de hectares. Com isso, garantem renda e desenvolvimento econômico e social para suas aldeias e famílias e é isso que queremos mostrar, que é possível produzir e preservar o meio ambiente”, finalizou o governador.

Fizeram parte da comitiva mato-grossense os indígenas Andriele Nezokenazokero, Alex Onaezokemae, Valdirene Zakenaezokero, Dejanira Quero, Pedro Paulo Onaezokemae e Ivo Zokenazokemae.

E também a primeira-dama Virginia Mendes, os deputados estaduais Paulo Araújo e Max Russi, a prefeita de Jaciara, Andreia Wagner, o prefeito de São José do Xingu, Dr. Sandro, o procurador-geral de Contas, Alisson Alencar, os secretários de Estado Mauren Lazaretti (Meio Ambiente), Grasielle Bugalho (Assistência Social e Cidadania) e César Miranda (Desenvolvimento Econômico), o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne, Caio Penido, e o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Silvio Rangel.

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Fonte: Governo MT – MT

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“Governo de MT é exemplo e faz história ao dar voz aos indígenas na COP”, afirma cacique paresi

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O cacique Haliti-Pareci Rony Azoinayee, da Aldeia Wazare, localizada em Campo Novo do Parecis, afirmou que a iniciativa do Governo de Mato Grosso em levar uma delegação indígena para a COP 28, em Dubai, para falar sobre seus projetos sustentáveis é exemplo para outros governos e etnias do Brasil e do mundo.

Uma comitiva com sete indígenas pareci acompanhou as agendas da delegação mato-grossense na COP.

“Foi um grande aprendizado, mas também troca de experiências, pois mostramos nossa cultura em nível global. Por isso, quero agradecer ao Governo de Mato Grosso e nosso governador Mauro Mendes por podermos fazer parte da delegação de nosso Estado e também fazer história, podendo falar diretamente e verdadeiramente, sem intermediários, sobre nossos projetos e iniciativas”, afirmou o cacique.

Ele reforçou que as iniciativas de produção agrícola em território indígena são sustentáveis, pois preservam o meio ambiente e a cultura e também defendeu a inovação das políticas internacionais a respeito da autosuficiência econômica dos povos indígenas.

“Temos parceiros que nos apoiam, como o Governo, a primeira-dama Virginia Mendes, e o Sebrae, em nosso projeto de etnoturismo, que traz o turismo de vivência e experiência cultural em nosso território Haliti-Paresi”, disse Rony.

Desde dezembro de 2021, com apoio do Governo de Mato Grosso e da primeira-dama Virginia Mendes, a Aldeia Wazare possui a Carta de Anuência da Funai para a atividade de visitação com fins turísticos na modalidade de etnoturismo e turismo cultural indígena de vivência. A iniciativa promove a valorização da cultura tradicional, além de colaborar para a autonomia financeira dos indígenas.

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Além disso, os indígenas Paresi produzem, colhem e comercializam grãos, como soja, milho e arroz, em cerca de 20 mil hectares, que corresponde a uma pequena parte do território. Em 2022, a safra alcançou produção de 3,6 mil toneladas por hectare.

Para o governador Mauro Mendes, os próprios indígenas criaram as possibilidades de mudança e prosperidade, com aumento na geração de empregos, educação e fortalecimento cultural.

“Eles são um grande exemplo para o Brasil e o mundo do quem os povos originários são e o que podem fazer, que é produzir e ter sua independência, sem precisar de governos ou instituições. Com trabalho e dignidade, produzem em 1,7% e preservam mais de 98% de seu território, que tem uma área total de 1,2 milhão de hectares. Com isso, garantem renda e desenvolvimento econômico e social para suas aldeias e famílias e é isso que queremos mostrar, que é possível produzir e preservar o meio ambiente”, finalizou o governador.

Fizeram parte da comitiva mato-grossense os indígenas Andriele Nezokenazokero, Alex Onaezokemae, Valdirene Zakenaezokero, Dejanira Quero, Pedro Paulo Onaezokemae e Ivo Zokenazokemae.

E também a primeira-dama Virginia Mendes, os deputados estaduais Paulo Araújo e Max Russi, a prefeita de Jaciara, Andreia Wagner, o prefeito de São José do Xingu, Dr. Sandro, o procurador-geral de Contas, Alisson Alencar, os secretários de Estado Mauren Lazaretti (Meio Ambiente), Grasielle Bugalho (Assistência Social e Cidadania) e César Miranda (Desenvolvimento Econômico), o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne, Caio Penido, e o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Silvio Rangel.

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Fonte: Governo MT – MT

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