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Feicorte 2025 começa hoje em Presidente Prudente

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Presidente Prudente (560 km da capital, São Paulo) recebe, a partir desta terça-feira (17.06), a Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte) 2025. O evento, que segue até o dia 21 no Recinto de Exposições Jacob Tosello, consolida-se como a principal feira indoor de pecuária de corte da América Latina, reunindo produtores, empresários, especialistas e representantes de toda a cadeia produtiva.

A edição deste ano traz como diferencial a ampla participação feminina em todas as áreas — desde a gestão e curadoria até as palestras técnicas, gastronomia e painéis sobre genética bovina. A proposta é evidenciar o papel crescente das mulheres no desenvolvimento e na modernização do setor pecuário.

Com 84 mil metros quadrados de estrutura montada, a programação inclui julgamentos de raças, como Wagyu e zebuínas, além de leilões de elite, workshops, painéis técnicos e rodadas de negócios. A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) também terá espaço de destaque, reforçando práticas sustentáveis e produtivas no campo.

Entre as atrações, está o “Beef Hour”, que une conhecimento técnico com experiências gastronômicas, promovendo degustações de carnes premium e valorizando a qualidade dos produtos brasileiros.

A expectativa é superar os resultados de 2024, que reuniu cerca de 8 mil visitantes e movimentou mais de R$ 1 milhão apenas no tradicional Leilão da Confraria da Carcaça Nelore, com médias expressivas de venda. Para este ano, a projeção aponta para mais de 10 mil participantes e cerca de 100 empresas expositoras.

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A programação técnica aborda temas como genética de precisão, ultrassonografia de carcaça, manejo nutricional, sustentabilidade e eficiência produtiva. Grupos formados por pesquisadoras, médicas veterinárias, zootecnistas e produtoras rurais lideram debates e palestras, trazendo soluções práticas e inovadoras para o campo.

Além de fomentar negócios, o evento também reflete o bom momento econômico da região. Segundo dados do setor, o varejo no interior paulista registrou crescimento próximo de 7% em 2024, impulsionado, entre outros fatores, pela força do agronegócio local.

Serviço

Feicorte 2025 – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne
Data: 17 a 21 de junho de 2025
Local: Recinto de Exposições Jacob Tosello – Presidente Prudente (SP)
Mais informações e inscrições: www.feicortesp.com

Fonte: Pensar Agro

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Após alta de até 670% nos tributos, governo vai ajustar regra para o álcool

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Durante a regulamentação da reforma tributária, a substituição do termo “álcool” por “etanol combustível” no texto final resultou em uma distorção que elevou significativamente a carga de PIS/Cofins sobre o álcool não carburante — utilizado em segmentos como cosméticos, bebidas, produtos de limpeza e medicamentos. Como consequência a mudança restringiu o benefício fiscal ao etanol automotivo e deixou as demais aplicações sujeitas a uma alíquota de quase 30%, pressionando os custos do setor produtivo.

Antes da alteração, o regime tributário para o álcool industrial era monofásico e permitia que as usinas recolhessem cerca de R$ 130 por metro cúbico vendido. Com a nova regra, esse valor saltou para aproximadamente R$ 1.000, gerando um aumento expressivo e inesperado na carga tributária incidente sobre um insumo essencial para diversas cadeias produtivas.

Para evitar efeitos colaterais como aumento de preços ao consumidor final e perda de competitividade industrial, o governo federal prepara um decreto que deve reduzir as alíquotas de forma emergencial. A medida está em análise final na Casa Civil e na Receita Federal, e a expectativa é de que o texto seja publicado nos próximos dias.

Embora a correção formal da falha exigisse uma nova lei complementar — o que demandaria maioria qualificada no Congresso e mais tempo de tramitação —, o decreto surge como alternativa viável para mitigar os impactos no curto prazo. O objetivo é devolver equilíbrio fiscal à cadeia do álcool industrial, resguardar setores estratégicos e preservar a estabilidade dos preços ao consumidor.

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A medida também busca reduzir o risco de judicialização e disputas tributárias, que podem surgir diante da insegurança jurídica causada pela redação atual da lei. Representantes da indústria e especialistas tributários vêm alertando para os efeitos adversos do novo modelo, que acabou atingindo insumos que não estavam no escopo original da reforma.

A publicação do decreto é aguardada com expectativa pelo mercado, que considera a medida essencial para evitar a perda de competitividade e novos prejuízos à indústria nacional.

Fonte: Pensar Agro

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Mesmo com preços apertados, soja garante rentabilidade

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A boa produtividade média obtida nas lavouras em 2024/25 ajudou os produtores brasileiros a compensar os preços da soja menos favoráveis ao longo do ano, reduzindo o custo por saca e mantendo margens positivas. Mesmo com os custos de produção ainda elevados e juros altos, a área plantada deve crescer 1,2% e levar a produção nacional à marca histórica de 179,875 milhões de toneladas na safra 2025/26, segundo projeções de especialistas.

Apesar do cenário desafiador nos custos, a soja segue como principal cultura do país, impulsionada também pelo bom desempenho no mercado externo. As exportações devem crescer 4% em 2026, passando de 104 milhões para 108 milhões de toneladas. O esmagamento interno também deve aumentar, de 57 para 59 milhões de toneladas, segundo a Safras & Mercado.

A oferta total de soja prevista para 2026 é de 189,35 milhões de toneladas, aumento de 9% em relação ao ano anterior. A demanda interna também deve crescer, alcançando 170,4 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais devem dobrar, passando de 9,47 milhões para 18,945 milhões de toneladas.

O avanço esperado em relação à safra anterior, que colheu 171,931 milhões de toneladas, é de 4,6%. A produtividade também deve subir, passando de 3.627 para 3.749 quilos por hectare. Os produtores devem cultivar 48,217 milhões de hectares, ante 47,641 milhões no ciclo anterior, com destaque para o Centro-Oeste e o Matopiba, onde há disponibilidade de áreas e recuperação produtiva.

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No Mato Grosso, maior estado produtor, a expectativa é positiva após uma safra de recuperação em 2025. Áreas de pastagens seguem disponíveis para conversão, o que reforça o potencial de crescimento. Já o Rio Grande do Sul enfrenta uma situação mais delicada: as recorrentes adversidades climáticas das últimas safras devem frear investimentos em tecnologia e expansão, deixando as lavouras mais vulneráveis a novas perdas.

Fonte: Pensar Agro

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Governo busca mercados alternativos para exportações

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Com uma possível entrada em vigor da tarifa de 50% sobre produtos agropecuários brasileiros prevista para 1º de agosto, o governo federal já mapeou os principais mercados de destino que podem absorver parte das exportações impactadas. Embora negociações diplomáticas com os Estados Unidos estejam em curso, autoridades admitem que o tempo é curto para evitar prejuízos imediatos aos exportadores.

A medida norte-americana afeta diretamente setores como suco de laranja, carne bovina, café, pescados e frutas — itens com forte presença na pauta exportadora brasileira. A interrupção de embarques destinados ao mercado dos EUA já é realidade para algumas empresas, que suspenderam o processamento de produtos voltados exclusivamente àquele destino.

Diante desse cenário, o Ministério da Agricultura intensificou a atuação da equipe internacional para identificar rotas alternativas. No caso da carne bovina, o foco está em ampliar a habilitação de frigoríficos para exportação ao Vietnã, país que abriu seu mercado recentemente. A expectativa é conquistar de 30% a 50% da demanda vietnamita, que gira em torno de 300 mil toneladas anuais. Paralelamente, está prevista para setembro uma auditoria do México que pode resultar na ampliação de 45% no número de plantas habilitadas para exportação de carne brasileira.

Outros mercados também estão no radar. Para o suco de laranja, produto mais afetado pela nova tarifa, as negociações com a China buscam uma equalização tarifária que permita a entrada do produto com menor custo. Arábia Saudita e países do Oriente Médio também estão entre os potenciais compradores. Para o café, os esforços se concentram na China e na Austrália, esta última com alto volume de importação, mas baixa participação brasileira. No caso das frutas, que têm nos Estados Unidos um importante destino, parte das exportações deve ser redirecionada para a Europa e para o mercado asiático.

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Com cerca de 90% dos pescados exportados tendo os EUA como destino, esse setor demanda ainda identificação de novos compradores. A rede de adidos agrícolas no exterior foi mobilizada para intensificar a busca ativa por oportunidades. O governo também planeja ações de promoção comercial nos mercados estratégicos, em parceria com o setor privado.

Embora exista a possibilidade de recuo ou adiamento da medida por parte do governo dos EUA, o cenário permanece imprevisível. O Brasil, por sua vez, já considera utilizar instrumentos de reciprocidade econômica, caso não haja avanço nas tratativas.

A estratégia do governo brasileiro é atuar de forma articulada com os setores afetados, reforçando a diplomacia comercial e buscando soluções práticas para minimizar os impactos econômicos da taxação. Mesmo com a janela curta até 1º de agosto, a atuação conjunta entre o poder público e a iniciativa privada pretende garantir escoamento para os produtos e preservar o espaço do Brasil no comércio agrícola internacional.

Fonte: Pensar Agro

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