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Investigação da Polícia Civil leva 7 golpistas a serem condenados a 86 anos de prisão

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Após um ano da Operação Antenados, deflagrada pela Polícia Civil, sete pessoas foram condenadas pela Justiça. Juntas, as penas somam mais de 86 anos de prisão pelos crimes de organização criminosa, furto mediante fraude eletrônica contra idosos, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

De acordo com a investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, o grupo criminoso atuava com um modus operandi característico. Membros da quadrilha visitavam residências de idosos, apresentando-se como representantes de um suposto programa governamental de distribuição de antenas de televisão para pessoas de baixa renda.

Durante essas visitas, sob o pretexto de cadastrarem os beneficiários, os criminosos fotografavam documentos pessoais e o rosto das vítimas. De posse desses dados, os denunciados abriam contas bancárias fraudulentas em nome das vítimas e contratavam empréstimos consignados a serem descontados de seus benefícios previdenciários em 84 parcelas mensais.

Os valores dos empréstimos eram depositados nas contas fraudulentas e, imediatamente, transferidos para outras contas, também em nome das vítimas, para dificultar o rastreamento. A investigação identificou 31 vítimas idosas de Cuiabá, todas aposentadas ou pensionistas do INSS, contra as quais foram realizadas 44 contratações fraudulentas de empréstimos consignados, totalizando R$ 1.537.210,92.

Durante as investigações, foram identificadas também vítimas de outros municípios de Mato Grosso e de outros estados, sendo compartilhadas provas com as autoridades de todos os locais identificados.

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Ao todo, quatro mulheres e três homens foram condenados pelos crimes de organização criminosa, furto mediante fraude eletrônica contra idosos, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, totalizando mais de 86 anos de prisão. A decisão foi proferida pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá nesta sexta-feira (17.10).

“A condenação representa uma resposta firme ao crime de fraudes eletrônicas contra idosos e reforça o compromisso da Polícia Civil no combate a fraudes bancárias”, afirmou a delegada Angelina de Andrade Ferreira, responsável pela investigação do caso.

A operação

A Operação Antenados foi deflagrada em 7 de agosto de 2024 para o cumprimento de 29 ordens judiciais contra um grupo criminoso especializado na aplicação de golpes por meio de empréstimos fraudulentos.

Na operação, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, 10 de busca e apreensão domiciliar e 12 mandados de sequestro judicial de bens, valores e direitos, tendo como alvo o grupo criminoso que atuava em Mato Grosso e na cidade de Sorocaba (SP).

Também foram cumpridas determinações judiciais para o afastamento do sigilo telemático de 32 contas bancárias, além do bloqueio e afastamento de sigilo bancário de todas as contas de oito pessoas físicas e quatro jurídicas. Os trabalhos contaram com apoio da Delegacia Seccional e da 3ª e 4ª Delegacias de Polícia de Sorocaba (SP).

A operação faz parte do programa de combate a associações criminosas especializadas em contratações bancárias fraudulentas e lavagem de dinheiro, da Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Grupo criminoso usava senhas de servidores públicos para clonar veículos e lavar dinheiro

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Um dos eixos do grupo criminoso de alcance nacional, desarticulado pela Polícia Civil de Mato Grosso na Operação Código Seguro 3, eram as fraudes virtuais por meio do acesso indevido a sistemas governamentais restritos de segurança. O objetivo era obter dados confidenciais de veículos para “esquentar” carros furtados ou roubados.

A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), revelou a atuação sofisticada do grupo criminoso, que explorava vulnerabilidades em sistemas para obter dados sigilosos de veículos e facilitar fraudes em larga escala. Entre os crimes investigados estão o de organização criminosa, lavagem de capitais, invasão de dispositivo informático qualificado majorado, furto qualificado pela fraude, adulteração de sinal identificador de veículo e receptação.

As investigações iniciadas em junho de 2023 identificaram a violação de segurança por meio do vazamento de credenciais de acesso a sistemas restritos de diversos estados.

Com base nos elementos apurados, nos meses de julho e setembro de 2024 foram deflagradas as primeiras fases da Operação Código Seguro, que consolidaram a coleta de dados e a apreensão de dispositivos, cujas análises revelaram a rede criminosa com atuação multifacetada em fraudes eletrônicas, invasão de sistemas governamentais, clonagem de veículos, lavagem de capitais e comércio ilegal de dados e produtos.

Clonagem de veículos

Alvo da primeira fase da operação, D.D. conhecido como “Ganso” ou “Dujob” e o investigado R.O.J.S. alvo da segunda fase foram identificados como os principais envolvidos no núcleo que coordenava o acesso indevido a sistemas de segurança com o fim de realizar as fraudes dos automóveis.

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As investigações apontaram que R.O.J.S. liderava o núcleo de clonagem de veículos, sendo o responsável por financiar operações e contratar programadores para desenvolver Interfaces de Programação de Aplicações, as APIs , um conjunto de regras, protocolos e ferramentas que permite a comunicação entre diferentes sistemas e aplicativos de forma padronizada, para acessar os sistemas públicos.

Foi ele quem contratou D.D., programador central da organização criminosa e um dos principais alvos da investigação, identificado como o responsável por criar o site e outras ferramentas digitais que integravam os dados obtidos ilegalmente em plataformas da internet.

Com credenciais (senhas) obtidas indevidamente de servidores públicos, o grupo acessava dados confidenciais de veículos, incluindo chassis, motores e placas, que eram usados para “esquentar” carros furtados ou roubados. O processo envolvia a adulteração dos sinais identificadores dos veículos, simulando uma situação de legalidade para facilitar sua revenda no mercado.

O grupo criminoso também utilizava dispositivos como Jammers, que bloqueiam sinais de rastreamento, e mantinha armas de fogo em posse de alguns membros.

Lavagem de dinheiro e uso de laranjas

Os lucros obtidos com as fraudes eram lavados por meio dos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, invasão de dispositivo informático qualificado majorado, furto qualificado pela fraude, adulteração de sinal identificador de veículo e receptação e conhecidos, além de empresas de fachada.

Plataformas de apostas esportivas e corretoras de criptomoedas eram usadas para simular ganhos lícitos.

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A lavagem de capitais era realizada por meio da pulverização de recursos em contas bancárias de terceiros, incluindo familiares como mães dos investigados, uma ex-namorada e até mesmo um vizinho dos alvos principais, que recebiam e movimentavam valores expressivos sem origem identificada.

A utilização de familiares e amigos como “laranjas” e a circularidade nas movimentações financeiras era a estratégia utilizada pelo grupo criminoso para lavagem de capitais, dificultando a recuperação dos ativos e, consequentemente, a reparação dos danos às vítimas.

Para o delegado da DRCI, Guilherme da Rocha, a operação Código Seguro demonstra a expertise da Polícia Civil de Mato Grosso no combate a crimes cibernéticos complexos. “As investigações identificaram suspeitos localizados em todas as regiões do Brasil, desarticulando a atuação da organização criminosa e protegendo os interesses dos cidadãos de Mato Grosso e de outros estados do país no mundo digital.”

Responsável pelo início das investigações, o delegado Gustavo Godoy Alevado, destacou que a deflagração da terceira fase da Operação Código Seguro é uma demonstração de que, ao contrário do que muitos pensam, a internet não é uma terra sem lei. “A Polícia Civil de Mato Grosso tem plenas condições de investigar crimes praticados no ambiente virtual, e irá sempre dar a resposta à altura”, disse o delegado.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Organização criminosa usava senhas de servidores públicos para clonar veículos e lavar dinheiro

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Um dos eixos do grupo criminoso de alcance nacional, desarticulado pela Polícia Civil de Mato Grosso na Operação Código Seguro 3, eram as fraudes virtuais por meio do acesso indevido a sistemas governamentais restritos de segurança. O objetivo era obter dados confidenciais de veículos para “esquentar” carros furtados ou roubados.

A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), revelou a atuação sofisticada do grupo criminoso, que explorava vulnerabilidades em sistemas para obter dados sigilosos de veículos e facilitar fraudes em larga escala. Entre os crimes investigados estão o de organização criminosa, lavagem de capitais, invasão de dispositivo informático qualificado majorado, furto qualificado pela fraude, adulteração de sinal identificador de veículo e receptação.

As investigações iniciadas em junho de 2023 identificaram a violação de segurança por meio do vazamento de credenciais de acesso a sistemas restritos de diversos estados.

Com base nos elementos apurados, nos meses de julho e setembro de 2024 foram deflagradas as primeiras fases da Operação Código Seguro, que consolidaram a coleta de dados e a apreensão de dispositivos, cujas análises revelaram a rede criminosa com atuação multifacetada em fraudes eletrônicas, invasão de sistemas governamentais, clonagem de veículos, lavagem de capitais e comércio ilegal de dados e produtos.

Clonagem de veículos

Alvo da primeira fase da operação, D.D. conhecido como “Ganso” ou “Dujob” e o investigado R.O.J.S. alvo da segunda fase foram identificados como os principais envolvidos no núcleo que coordenava o acesso indevido a sistemas de segurança com o fim de realizar as fraudes dos automóveis.

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As investigações apontaram que R.O.J.S. liderava o núcleo de clonagem de veículos, sendo o responsável por financiar operações e contratar programadores para desenvolver Interfaces de Programação de Aplicações, as APIs , um conjunto de regras, protocolos e ferramentas que permite a comunicação entre diferentes sistemas e aplicativos de forma padronizada, para acessar os sistemas públicos.

Foi ele quem contratou D.D., programador central da organização criminosa e um dos principais alvos da investigação, identificado como o responsável por criar o site e outras ferramentas digitais que integravam os dados obtidos ilegalmente em plataformas da internet.

Com credenciais (senhas) obtidas indevidamente de servidores públicos, o grupo acessava dados confidenciais de veículos, incluindo chassis, motores e placas, que eram usados para “esquentar” carros furtados ou roubados. O processo envolvia a adulteração dos sinais identificadores dos veículos, simulando uma situação de legalidade para facilitar sua revenda no mercado.

O grupo criminoso também utilizava dispositivos como Jammers, que bloqueiam sinais de rastreamento, e mantinha armas de fogo em posse de alguns membros.

Lavagem de dinheiro e uso de laranjas

Os lucros obtidos com as fraudes eram lavados por meio dos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, invasão de dispositivo informático qualificado majorado, furto qualificado pela fraude, adulteração de sinal identificador de veículo e receptação e conhecidos, além de empresas de fachada.

Plataformas de apostas esportivas e corretoras de criptomoedas eram usadas para simular ganhos lícitos.

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A lavagem de capitais era realizada por meio da pulverização de recursos em contas bancárias de terceiros, incluindo familiares como mães dos investigados, uma ex-namorada e até mesmo um vizinho dos alvos principais, que recebiam e movimentavam valores expressivos sem origem identificada.

A utilização de familiares e amigos como “laranjas” e a circularidade nas movimentações financeiras era a estratégia utilizada pelo grupo criminoso para lavagem de capitais, dificultando a recuperação dos ativos e, consequentemente, a reparação dos danos às vítimas.

Para o delegado da DRCI, Guilherme da Rocha, a operação Código Seguro demonstra a expertise da Polícia Civil de Mato Grosso no combate a crimes cibernéticos complexos. “As investigações identificaram suspeitos localizados em todas as regiões do Brasil, desarticulando a atuação da organização criminosa e protegendo os interesses dos cidadãos de Mato Grosso e de outros estados do país no mundo digital.”

Responsável pelo início das investigações, o delegado Gustavo Godoy Alevado, destacou que a deflagração da terceira fase da Operação Código Seguro é uma demonstração de que, ao contrário do que muitos pensam, a internet não é uma terra sem lei. “A Polícia Civil de Mato Grosso tem plenas condições de investigar crimes praticados no ambiente virtual, e irá sempre dar a resposta à altura”, disse o delegado.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Criminoso envolvido em roubo de mais de R$ 350 mil em ouro é preso pela Polícia Civil em Várzea Grande

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Um criminoso envolvido no roubo em um posto de compra de ouro teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (22.10), após investigação conduzida pela equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG).

O suspeito, de 26 anos, é o proprietário do veículo utilizado no crime e seria o responsável pela condução do carro na chegada e fuga do local. O roubo ocorreu no dia 26 de agosto, no estabelecimento localizado no bairro Marajoara, ocasião em que criminosos subtraíram R$ 352 mil em ouro e R$ 40 mil em dinheiro.

Na ocasião, os suspeitos chegaram ao local em um veículo VW Gol, ocasião em que um deles ficou dentro do veículo, enquanto seu comparsa entrou na empresa se passando por cliente interessado na venda de uma corrente de ouro.

O proprietário do posto de compra de ouro foi até o veículo, onde supostamente estaria a corrente que seria vendida, ocasião em que foi rendido pelos dois criminosos, que o levaram para o interior da empresa, sob a mira de arma de fogo.

Outras pessoas que estavam no estabelecimento também foram rendidas, sendo que uma das vítimas chegou a ser agredida fisicamente com uma coronhada na cabeça.

Diante dos fatos, a delegada titular da Derf-VG, Elaine Fernandes, representou pela prisão preventiva dos suspeitos, que foi deferida pela Justiça, sendo a ordem judicial contra um deles cumprida nesta quarta-feira (22).

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Segunda a delegada, os dois criminosos também estão sendo investigados pela prática de um roubo a residência, ocorrido no dia 11 de agosto, no bairro Jardim Itororó, quando invadiram a casa, munidos de arma de fogo, renderam a família e subtraíram joias, celulares e ainda obrigaram a vítima a realizar um pix no valor de 700 reais.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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