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Isan Rezende entrevista o engenheiro agrônomo da Agroinvest Jeferson Souza

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O engenheiro agrônomo e analista de mercado da Agrinvest, Jeferson Souza, é o convidado de Isan Rezende no podcast Pensar Agro, desta semana. Eles discutem os principais desafios enfrentados pelos produtores rurais em relação aos custos de produção e rentabilidade. Com mais de 20 anos de experiência na área, Souza compartilhou sua visão especializada sobre a importância do gerenciamento eficiente dos custos na atividade agropecuária.

O analista destacou que os produtores devem adotar uma abordagem cuidadosa na aquisição de insumos, como defensivos, fertilizantes e sementes, ressaltando a necessidade de cautela para não comprometer a margem de lucro. Para ele, é essencial avaliar com atenção o impacto dessas compras no custo final da produção.

Outro ponto abordado foi a relevância do planejamento de safra. Souza afirmou que os produtores precisam olhar além dos limites da propriedade, considerando as oportunidades do mercado de futuros e utilizando estratégias como o hedge. Ele também alertou sobre a necessidade de identificar as melhores janelas de compra de fertilizantes para otimizar os custos.

O especialista ainda faz uma análise da evolução dos preços e custos das principais commodities agrícolas nas últimas safras e projetou os desafios para a safra 2025/2026, destacando os impactos da guerra tarifária promovida pelos Estados Unidos e as mudanças na geopolítica global de produção, que podem afetar os custos de insumos e a competitividade do setor.

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Fonte: Pensar Agro

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Governo recua em parte do pacote do IOF, mas mantém alta de tributos

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O governo federal voltou atrás, na manhã desta sexta-feira (23.05) em uma das medidas mais sensíveis do novo pacote tributário anunciadas ontem: a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de fundos brasileiros no exterior. A alíquota, que seria elevada para 3,5%, permanecerá em zero, como já ocorre atualmente. A decisão veio após críticas de agentes do mercado financeiro e ocorre em meio a um esforço do Executivo para reforçar a arrecadação sem romper com as metas fiscais estabelecidas.

A proposta fazia parte de um conjunto de alterações no IOF que visavam elevar a arrecadação em R$ 20,5 bilhões ainda em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026. Com a revogação parcial, a previsão de entrada de recursos no curto prazo diminui, o que pode levar o governo a rever medidas de contenção de gastos anunciadas anteriormente.

A reversão da medida tem impacto direto na credibilidade do pacote e reforça a disposição do governo de fazer ajustes sempre que houver ruído excessivo no mercado. A avaliação oficial é de que o efeito fiscal da revogação é pequeno – menos de R$ 2 bilhões –, mas o gesto serviu para acalmar os investidores e preservar a confiança no plano fiscal de médio prazo.

Para o produtor rural, o reflexo pode não ser imediato, mas é real. Em um cenário de câmbio flutuante e crédito rural cada vez mais atrelado a movimentos externos, qualquer variação no fluxo de capitais internacionais ou na percepção de risco sobre a economia brasileira pode impactar o custo de financiamento, os preços dos insumos importados e até o valor final das commodities.

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Além da tributação sobre os fundos no exterior, o pacote mantém outras mudanças no IOF. A alíquota sobre compras internacionais com cartões de crédito, débito ou pré-pagos será fixada em 3,5%, um leve aumento em relação à trajetória anterior, que previa a redução gradual do imposto até sua extinção em 2028. Também houve aumento da alíquota sobre a compra de moeda estrangeira em espécie, que passou de 1,1% para 3,5%.

Para empresas, o custo de operações de crédito foi elevado, o que pode afetar cooperativas, revendas e agroindústrias. Ainda foi criada uma nova cobrança de 5% sobre aportes volumosos em planos de previdência complementar do tipo VGBL, uma modalidade utilizada por algumas famílias rurais para planejamento sucessório e proteção patrimonial.

A mudança de rota indica que a estratégia fiscal do governo está em construção e pode ser ajustada diante da reação dos setores produtivos. No entanto, o objetivo de cumprir a meta de resultado primário e consolidar o novo arcabouço fiscal permanece firme. Isso significa que novas medidas podem ser propostas, e o setor rural deve acompanhar de perto os desdobramentos.

Apesar de não ter sido o foco inicial do pacote, o campo precisa estar atento: decisões de política fiscal têm potencial de alterar o ambiente de negócios, encarecer o crédito, afetar margens e reconfigurar o planejamento das próximas safras. Em tempos de incerteza econômica, entender os movimentos do governo é tão importante quanto acompanhar a previsão do tempo.

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Fonte: Pensar Agro

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Conselho Internacional de Grãos projeta safra recorde global para 2025/26

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O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) divulgou, nesta quinta-feira (23.05), suas projeções para a safra global de grãos referente ao ciclo 2025/26, com início oficial em setembro. A estimativa aponta para uma produção total de 2,375 bilhões de toneladas, representando um aumento de 3% em relação ao ciclo anterior e estabelecendo um novo recorde histórico.

Esse crescimento é impulsionado principalmente pela elevação na produção de milho, cuja estimativa subiu para 1,277 bilhão de toneladas, refletindo melhorias nas perspectivas de colheita em países como Brasil, Estados Unidos, Argentina e Ucrânia . A produção de trigo foi mantida em 806 milhões de toneladas, enquanto a de arroz foi ajustada para 541 milhões de toneladas. A produção de soja permanece estimada em 428 milhões de toneladas, mantendo-se estável em relação à projeção anterior.

O consumo global de grãos é projetado em 2,372 bilhões de toneladas, ligeiramente abaixo da produção estimada. Os estoques finais acumulados são estimados em 585 milhões de toneladas, um aumento de 5 milhões em relação à estimativa anterior e 4% superiores ao ciclo 2023/24 .

Apesar do aumento na produção, o comércio global de grãos enfrenta desafios. O IGC reduziu em 1 milhão de toneladas sua estimativa para o comércio global, prevendo um volume de 581 milhões de toneladas, o menor em dez anos .

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O Conselho Internacional de Grãos, com sede em Londres, é uma organização intergovernamental que monitora os mercados globais de grãos e promove a cooperação internacional no setor. Suas análises e projeções são amplamente utilizadas por governos, produtores e agentes do mercado para embasar decisões estratégicas.

As projeções do IGC para a safra 2025/26 indicam um cenário de recuperação na produção global de grãos, após desafios enfrentados em ciclos anteriores. No entanto, fatores como condições climáticas adversas e flutuações no comércio internacional continuam a representar riscos que exigem monitoramento constante por parte dos stakeholders do setor.

Fonte: Pensar Agro

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CMN aprova orçamento de R$ 7,1 bilhões para financiamentos do Funcafé

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira (22.05), um orçamento de R$ 7,1 bilhões para financiamentos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) destinados à safra 2025/26. Os recursos contemplam linhas de crédito para custeio, comercialização, aquisição de café, contratos de opções, capital de giro e recuperação de cafezais danificados. A distribuição dos valores por linha será definida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

Paralelamente, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção brasileira de café em 2025 alcançará 55,7 milhões de sacas de 60 kg, representando um aumento de 2,7% em relação ao ciclo anterior. Este volume é considerado o maior já registrado em um ano de bienalidade negativa, superando em 1,1% a colheita de 2023.

A produção de café arábica está estimada em 36,97 milhões de sacas, correspondendo a 66,4% da safra nacional. Apesar da bienalidade negativa, que naturalmente reduz a produtividade, a produção de arábica apresenta uma leve recuperação. Já o café conilon (robusta) deve atingir 18,7 milhões de sacas, um recorde histórico, impulsionado por condições climáticas favoráveis durante as fases críticas do cultivo.

A área total destinada à cafeicultura no país é de 2,25 milhões de hectares, um aumento de 0,8% em relação à safra anterior. Desse total, 1,86 milhão de hectares estão em produção, enquanto 397,3 mil hectares estão em formação, indicando um crescimento de 12% nas áreas em desenvolvimento.

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A produtividade média nacional é estimada em 30 sacas por hectare, um ganho de 4,1% sobre a safra anterior. Especificamente, a produtividade do arábica é projetada em 24,9 sacas por hectare, uma redução de 5,1%, enquanto o conilon deve alcançar 50,4 sacas por hectare, um aumento de 28,3%.

Esses dados refletem a resiliência e a capacidade de adaptação do setor cafeeiro brasileiro, que, mesmo diante de desafios climáticos e da bienalidade negativa, projeta uma safra robusta para 2025.

Fonte: Pensar Agro

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