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Mato Grosso

Licitação do Rodoanel de Cuiabá é publicada no Diário Oficial do Estado

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Foi publicado nesta quarta-feira (23.10), no Diário Oficial de Mato Grosso, o aviso de abertura da licitação para a contratação da empresa que ficará responsável pela elaboração do projeto e execução da conclusão do Rodoanel de Cuiabá, cujas obras estão paralisadas há quase uma década. A abertura das propostas será no dia 18 de novembro, às 09h, horário local de Mato Grosso.

Segundo a presidente da Comissão de Licitação da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Adriana Silveira Henrique, o trecho a ser retomado será de 51,71 km de extensão, entre Cuiabá e Várzea Grande, cujo valor total estimado é de R$ 497 milhões. “Será o primeiro RDCI (Regime Diferenciado de Contratação Integrado), a ser realizado pela Sinfra, com um sistema totalmente eletrônico, realizado pelo Portal Compras Net, no qual o critério de julgamento será o menor preço”, explicou.

Ela acrescenta que a proposta da Sinfra, ao optar pelo RDCI, foi o de contratar uma empresa que elabore o projeto executivo, o projeto básico de engenharia e ainda fique responsável pela execução da obra. Ou seja, uma só empresa ficará responsável por todo o processo.

“A Secretaria Adjunta de Obras elaborou um anteprojeto muito bem fundamentado sobre como queremos a obra. De posse deste anteprojeto, os licitantes poderão fazer suas propostas e até mesmo elaborar tanto o projeto executivo quanto o básico, que preveja a execução no menor tempo e com a melhor tecnologia possível”, afirmou

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Além do edital, no site da Sinfra (www.sinfra.mt.gov.br) os interessados também terão à sua disposição projetos, planilhas e minuta do contrato.

O secretário adjunto de Obras Rodoviárias da Sinfra, Nilton de Brito, explicou que o rodoanel de Cuiabá terá ainda 16 obras especiais, entre pontes, viadutos e trincheira ao longo dos 51,71 km previstos. “A ideia é trabalhar em trechos, iniciando em Várzea Grande, à medida que os recursos forem liberados, para evitar trechos inacabados”, explicou, acrescentando que, por ser uma grande obra, a previsão para sua conclusão é entre três e quatro anos. Já temos R$ 130 milhões em caixa”, concluiu.   

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Mato Grosso

Governo de Mato Grosso investe R$ 1,5 milhão para fortalecer produção indígena Xavante

Publicado

O Governo de Mato Grosso, por meio do edital 2.2 do Fundo de Apoio à Agricultura Familiar (Fundaaf), destinou R$ 1,5 milhão para apoiar 252 produtores indígenas Xavantes distribuídos em sete municípios. O investimento, da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), com o apoio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), é voltado ao fortalecimento da produção rural e promoção da autonomia econômica das comunidades por meio do Programa de Incentivo Rural.

Conforme o levantamento, Campinápolis, General Carneiro e Paranatinga concentram 73% de todos os beneficiários, percentual que reflete a presença dos povos Xavantes nessas regiões e o foco do programa em alcançar comunidades tradicionais.

Os dados foram apresentados durante a Reunião Técnica Intersetorial de Alinhamento Estratégico para a Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional para etnia Xavante, evento realizado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Barra do Garças, entre esta quarta e quinta-feira (29 e 30.10).

“Esta reunião é a primeira a acontecer no formato de encontro intersetorial, com participação de representantes de municípios parceiros, Seaf e outras secretarias de Estado, para discussão da saúde e segurança alimentar nutricional dos indígenas Xavantes. Propusemos essa reunião para que todas as instituições com ações no território possam compartilhar o planejamento do que está sendo feito, bem como as dificuldades e os desafios para implementar as medidas dentro do território indígena”, destacou a coordenadora da reunião intersetorial, professora da UFMT, Rosaline Lunardi.

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A equipe da Seaf estima que o valor médio por beneficiário chegue a R$ 5.956. A pecuária, especialmente a avicultura de corte, representa 70% dos projetos apoiados, consolidando-se como a principal cadeia produtiva das comunidades Xavantes, seguida da olericultura (11%) e da fruticultura (13%), que garantem a diversidade e sustentabilidade.

Na comunidade de Campinápolis, 90 indígenas foram beneficiados com R$ 539,9 mil em investimentos. Noventa e oito por cento dos projetos são voltados à pecuária. Em General Carneiro, o Fundaaf contempla 57 beneficiários, com R$ 341,2 mil, entre pecuária (43,9%) e olericultura (38,6%). Com investimento de R$ 216,1 mil para 37 produtores indígenas, Paranatinga destaca-se pela inclusão de projetos de agroindústrias e atividades não agropecuárias, enquanto Barra do Garças conta com 30 beneficiários e 77% dos projetos voltados à fruticultura, especialmente o cultivo de mexirica.

Compromisso

Segundo o relatório, o Fundaaf garante igualdade de acesso aos recursos, com valores médios próximos ao teto do programa em todos os municípios, o que demonstra uma política de equidade e padronização dos investimentos. Entre as recomendações do estudo estão o monitoramento dos resultados da pecuária em Campinápolis, a expansão de cadeias produtivas diversificadas e o fortalecimento de parcerias com cooperativas e associações indígenas, que amplia o impacto do programa no território Xavante. “Esses investimentos reafirmam o compromisso do Governo do Estado em promover o desenvolvimento rural sustentável e inclusivo a fim de valorizar o trabalho das comunidades indígenas e fortalecer a autonomia produtiva”, destaca o relatório do Fundaaf.

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O gestor territorial do Pontal e Médio Araguaia, Camilo Tavares Lopes, destacou o trabalho da Seaf e Empaer nas das comunidades indígenas, principalmente no Território Indígena São Marcos, em Barra do Garças. “Estamos com os técnicos em São Marcos desenvolvendo agrofloresta, plantio de mandioca, hortaliças e, o mais importante, essas agroflorestas vão ser todas irrigadas. Isso graças a recursos, principalmente do Fundaaf, que o Governo do Estado implantou”, frisou. Segundo ele, há 31 projetos para criação de aves e lavouras irrigadas, como agrofloresta frutíferas e culturas anuais. “Graças à integração entre Seaf, Empaer, Governo do Estado, Prefeitura, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e UFMT, temos uma parceria no território. Essas ações são possíveis e, num futuro próximo, algumas aldeias terão sua história alimentar mudada”, salientou.

Coordenador do projeto MT Produtivo da Seaf, Leonardo Vivaldini dos Santos destacou a importância da reunião para avaliar os compromissos que a secretaria pode assumir na promoção da soberania e da segurança alimentar das comunidades indígenas. “A ideia é a gente sair daqui com compromissos para cada tipo de ação e estratégia e ajudar a articular com outras instituições projetos similares, como a produção de alimentos e a promoção das cadeias produtivas”. Segundo ele, há ações da Seaf de fomento, compra de tratores, equipamentos e insumos. “Uma parte disso acaba chegando aos povos indígenas, no caso aqui na região Leste do povo Xavante”, informou.

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Um dos principais articuladores da assistência técnica no município é a Empaer. “Contudo, para chegar à terra indígena, a São Marcos, há necessidade de um esforço maior do que geralmente é visto nos indicadores. Esta mudança da lógica de atuação também é importante para rever a estratégica para os técnicos atuarem nos municípios”, disse Vivaldini. Segundo o gestor, no caso específico, o orçamento das secretarias pode estar atrelado, nos próximos anos, à complementação do Fundaaf. “Já tem a lei e o regulamento. O objetivo é fortalecer a agricultura familiar, povos indígenas, comunidades quilombolas, muito importante implementar este suporte técnico e financeiro para elaborar projetos de desenvolvimento para este público”, concluiu Vivaldini.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Vigilância Sanitária divulga novos lotes de bebida sob suspeita de contaminação por metanol

Publicado

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio da Coordenadoria de Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso, emitiu, nesta sexta-feira (31.10), uma comunicação de risco para contaminação por metanol com 14 lotes de bebida sob suspeita.

Entre 19 e 31 de outubro, foram notificados em Mato Grosso sete casos suspeitos, sendo que um deles foi confirmado laboratorialmente, e envolveu um paciente do sexo masculino, de 24 anos, morador de Várzea Grande. Dois casos estão em investigação, em Água Boa e em Várzea Grande, e outros quatro já foram descartados.

As evidências laboratoriais e periciais indicam vínculo entre os casos e o consumo de whisky da marca Ballantine’s Finest, com lotes que apresentam indícios de falsificação.

Por isso, a Vigilância informa os lotes que foram identificados pela autoridade policial como suspeitos de adulteração mediante o uso de vasilhames originais da marca, que teriam sido envasados de forma clandestina:

Produto

Marca

Lote

Data de fabricação

Tipo

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV0636

14/02/2024

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV5373

18/09/2024

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV0027

07/01/2025

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV1413

25/03/2025

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV3313

11/06/2024

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVW1413

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVW0027

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVW3812

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVT4242

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV0158

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV5962

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV7186

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKV4083

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

01GFX

Whisky

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A Pernod Ricard Brasil, importadora oficial e detentora do registro da marca no país, enviou à Secretaria documentação que comprova a regularidade de fabricação, origem e importação de quatro lotes da lista (LKVV0636, LKVV5373, LKVW0027 e LKVW1413).

Segundo a comunicação de risco, esses documentos demonstram que os produtos originais são autênticos, regularmente importados e atendem aos padrões legais e sanitários vigentes. Assim, os indícios de irregularidade apontam para possível reenvasamento clandestino e falsificação de garrafas originais, e não para falha de fabricação ou distribuição pela importadora oficial.

Secretaria dá orientações à população

A SES recomenda que as pessoas não consumam bebidas alcoólicas dos lotes listados acima ou de procedência duvidosa; verifiquem rótulo, lote e data de fabricação antes do consumo; e denunciem locais que comercializem produtos suspeito pelos canais oficiais, como o Fale Cidadão – Ouvidoria do Estado de Mato Grosso.

Em caso de sintomas como visão borrada, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, dor abdominal ou tontura, o cidadão deve procurar imediatamente um serviço de saúde.

A Secretaria disponibilizou um painel com a atualização dos casos confirmados e suspeitos de intoxicação por metanol em Mato Grosso, que será atualizado diariamente de segunda a sexta-feira.

Veja a íntegra da Comunicação de Risco em anexo.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Feira de ciências na Escola Ferreira Mendes destaca protagonismo feminino e pesquisa em bioherbicidas

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A Escola Estadual Ferreira Mendes recebeu, no dia 30 de outubro de 2025, a primeira edição da Feira de Ciências “Bioherbicidas do Futuro, Promovendo Ciência e Consciência Sobre as Novas Soluções para a Agricultura Sustentável”. O evento integra um projeto do Laboratório de Estudo e Desenvolvimento de Herbicidas (Laedh), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

A iniciativa é coordenada pela professora doutora Olívia Moreira Sampaio e faz parte do Edital 004/2024 – Mulheres e Meninas na Computação, Engenharias, Ciências Exatas e da Terra, fomentado pelo Governo do Estado, através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat). O projeto visa estimular a participação de meninas e mulheres na ciência e promover o uso de bioherbicidas como alternativa sustentável aos defensivos agrícolas convencionais.


Durante a feira, alunos do ensino fundamental e médio acompanharam experimentos e painéis explicativos sobre bioherbicidas e boas práticas agrícolas voltadas à preservação ambiental. As atividades foram conduzidas por estudantes dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Química e por mestrandos do Programa de Pós-graduação em Química, vinculados ao Laedh, com apoio de professores da escola.

A programação incluiu demonstrações químicas como “Tromba de Elefante”, “Reação Semáforo”, “Relógio de Iodo”, “Gênio da Lâmpada”, “Teste de Chama” e “Repolho Mágico das Cores”, que permitiram aos estudantes observar reações químicas de forma interativa e educativa.

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Segundo a coordenadora do projeto, a feira aproxima a universidade da comunidade escolar e contribui para o interesse das alunas pela ciência, mostrando que é possível produzir conhecimento científico desde cedo. Antes do evento, seminários de conscientização científica foram realizados na escola, preparando os alunos para a feira e incentivando a reflexão sobre os desafios socioambientais da agricultura moderna.

Mais informações podem ser acompanhadas nas redes sociais do laboratório: @laedh_ufmt.

Fonte: Governo MT – MT

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