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Saúde

Musculação ajuda idosos a viver melhor

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Modalidade reverte perda da massa muscular e diminui riscos de doenças físicas e cognitivas

Foto: Getty Images

Você sabia que, entre 1980 e 2022, a representatividade dos idosos no total da população brasileira saltou de 4% para 10,9%? De acordo com especialistas, este movimento identificado pelo IBGE deve seguir como tendência mundial nos próximos anos, cenário que aumenta ainda mais a importância de utilizar datas como esta terça-feira (1/10), Dia Internacional das Pessoas Idosas, para discutir práticas voltadas à melhora da qualidade de vida e uma maior inclusão deste grupo na sociedade.

Entre os diversos ângulos pelos quais o tema pode ser abordado, o papel da condição física e cognitiva na manutenção da autonomia da população idosa tem ganhado força nos estudos da comunidade acadêmica.  Um dos frutos diretos deste contexto tem sido a aproximação dos idosos com o universo da musculação.

Estudos como o artigo ‘Efeitos da sarcopenia na qualidade de vida do idoso: uma revisão de literatura’, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco, apontam a relação direta da diminuição da massa muscular a questões como diminuição da capacidade funcional para a realização de atividades diárias e a uma maior vulnerabilidade a uma série de comorbidades físicas e mentais.

Um dos frutos diretos destas constatações têm sido a aproximação dos idosos com o universo da musculação.

“Atualmente o aparecimento do público idoso com a procura da atividade física, especificamente voltado para a musculação direcionado pelo médico tem sido muito mais comum dentro das nossas unidades”, afirmou Bruno Silva, treinador da Smart Fit.

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Tais prescrições se apoiam, claro, na eficácia da modalidade para a reversão de quadros de perda de massa muscular em idosos endossada por trabalhos como o publicado por pesquisadores da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP no último mês de abril.

Segundo Silva, porém, a escolha da musculação nestes cenários não se deve apenas à sua efetividade, mas também à segurança que os exercícios realizados nas salas de musculação oferecem para os alunos da terceira idade.

“Por ser praticada em um ambiente menos imprevisível e com o devido acompanhamento, a musculação é uma possibilidade altamente segura para os idosos que almejam iniciar ou continuar um programa de exercícios físicos”, ressaltou Silva, antes de fazer ressalvas importantes.

“É claro que, para isso acontecer, o corpo técnico precisa estar preparado para desenvolver um trabalho embasado para esses alunos, dado que seus processos  de adaptação aos estímulos tendem a ser mais lento. Posteriormente, é preciso garantir que a academia esteja adaptada à questão da acessibilidade aos espaços e aos aparelhos”, concluiu.

Quer saber como se manter ativo na terceira idade? Confira no vídeo e abaixo o exemplo indicado pelo treinador Bruno Silva:  

IDOSOS (seg/qua/sex)
TREINO EXERCÍCIO SÉRIE REPETIÇÕES INTENSIDADE INTERVALO
A Agachamento com halter 2 10 — 15 65 – 75% 1′ – 1’30”
A Cadeira flexora 2 10 — 15 65 – 75% 1′ – 1’30”
A Cadeira abdutora 2 10 — 15 65 – 75% 1′ – 1’30”
A Cadeira adutora 2 10 — 15 65 – 75% 1′ – 1’30”
A Abdominal curto 2 10 — 15 65 – 75% 1′ – 1’30”
A Alongamento de posterior 2 30 segundos Ponto de desconforto: 30″ 1′ – 1’30”
A Alongamento de quadríceps 2 30 segundos Ponto de desconforto: 30″ 1′ – 1’30”
B Puxada máquina articulada 2 10 — 15 65 – 75% 1′ – 1’30”
B Supino máquina inclinado articulado 2 10 — 15 65 – 75% 1′ – 1’30”
B Rosca martelo com halter 2 10 — 15 65 – 75% 1′ – 1’30”
B Tríceps francês com halter 2 10 — 15 65 – 75% 1′ – 1’30”
B Alongamento de peitoral 2 30 segundos Ponto de desconforto: 30″ 1′ – 1’30”
B Alongamento dinâmico de braços 2 30 segundos Ponto de desconforto: 30″ 1′ – 1’30”
B Mobilidade de tronco 2 30 segundos Ponto de desconforto: 30″

1′ – 1’30”

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Saúde

Gordura no fígado: a epidemia silenciosa ainda pouco conhecida no Brasil

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A doença já afeta 1 em cada 3 pessoas no mundo. No Brasil, pesquisa revela desinformação sobre exames e aumento de fatores de risco como sobrepeso e obesidade

Fotomontagem com imagens de Freepik por Adrielly Kilryann/Jornal da USP

O dia 12 de junho marca o Dia Internacional de Combate à Gordura no Fígado, uma doença silenciosa potencialmente grave — popularmente conhecida como gordura no fígado — que já afeta cerca de um terço da população mundial, cresce em ritmo de epidemia global e, se não tratada, pode evoluir para quadros graves que levam à necessidade de transplante. No Brasil, os reflexos desse cenário são alarmantes: em 2023, o país bateu recorde com 2.365 transplantes de fígado, mas o número ainda é menos da metade da demanda estimada, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), evidenciando o avanço da doença e o crescimento preocupante da fila de espera.

A esteatose hepática é considerada uma epidemia silenciosa porque, nos estágios iniciais, geralmente não causa sintomas — o que dificulta o diagnóstico precoce. Com a progressão da doença, no entanto, sinais como cansaço excessivo, fraqueza, fadiga e até hemorragias podem surgir. Quando não diagnosticada e tratada, a doença pode evoluir para inflamação no fígado (esteato-hepatite), fibrose, cirrose e até câncer hepático. Em estágios mais avançados, pode levar à falência do órgão e à necessidade de transplante. Estima-se que até 2030, a esteato-hepatite seja a principal causa de transplantes de fígado.

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Para ampliar o entendimento sobre a gordura no fígado no Brasil, a Novo Nordisk, empresa líder global em saúde, realizou uma pesquisa em parceria com o Instituto Datafolha. Os dados revelam um cenário preocupante: 61% da população nunca fez ou não sabe quais exames detectam a gordura no fígado — mesmo que 62% dos respondentes afirmem que ficariam muito ou extremamente preocupados com esse diagnóstico. Entre os fatores mais citados como possíveis causas da doença estão o excesso de peso (58%) e o consumo de bebidas alcoólicas (46%).

Marcela Caselato, diretora médica da Novo Nordisk, alerta que os dados reforçam uma preocupação crescente. “De fato, o excesso de peso e o consumo de álcool são fatores de risco importantes para o desenvolvimento da gordura no fígado. E é justamente por isso que os resultados da pesquisa são tão alarmantes”, afirma. O estudo revelou que 66% dos brasileiros apresentam sobrepeso ou obesidade — um aumento de 11% em relação ao ano anterior, com base no Índice de Massa Corporal (IMC) calculado a partir do peso e altura informados pelos participantes. Além disso, 55% da população declarou consumir bebida alcoólica, percentual que sobe para 57% entre aqueles com sobrepeso ou obesidade, o que pode agravar o quadro clínico.

A especialista reforça que os dados da pesquisa evidenciam um importante alerta: “É fundamental que os pacientes compreendam que qualquer nível de gordura no fígado representa um risco significativo para a saúde como um todo — incluindo o aumento da incidência de doenças cardiovasculares, diversos tipos de câncer (não apenas o hepático) e formas progressivas da doença hepática relacionada à gordura”, afirma Marcela Caselato. Ela destaca que a atenção deve ser redobrada em pessoas com fatores de risco como obesidade, diabetes tipo 2, alterações em exames hepáticos, histórico familiar de doenças no fígado, consumo excessivo de álcool e dietas ricas em ultraprocessados, açúcares e gordura saturada.

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Uma vez diagnosticada, a condição pode ser controlada — e até revertida, nos estágios iniciais da doença — principalmente por meio de mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e controle do peso. “O acompanhamento médico é essencial, pois a maioria das pessoas diagnosticadas com a doença em estágio inicial não desenvolverá complicações graves, se gerenciadas adequadamente. O diagnóstico pode ser feito por clínicos gerais, endocrinologistas, hepatologistas ou gastroenterologistas, que podem solicitar exames laboratoriais e de imagem para avaliar o grau da doença. Além disso, o manejo adequado também envolve o controle de comorbidades associadas, como obesidade, diabetes, hipertensão e colesterol elevado”, finaliza.

Sobre a Novo Nordisk

Novo Nordisk é uma empresa líder global em saúde, fundada em 1923 e com sede na Dinamarca. Nosso propósito é impulsionar mudanças para derrotar doenças crônicas graves, inspirados pela nossa história centenária relacionada ao diabetes. Fazemos isso sendo pioneiros em descobertas científicas, expandindo acesso aos nossos medicamentos e trabalhando para prevenir e, até mesmo, curar doenças. A Novo Nordisk emprega mais de 72 mil pessoas em 80 países e comercializa seus produtos em cerca de 170 nações. No Brasil desde 1990, a empresa conta atualmente com mais de 2 mil funcionários, com um escritório administrativo em São Paulo (SP) e um site produtivo em Montes Claros (MG). Para mais informações, visite www.novonordisk.com.br e siga nossos perfis oficiais nas redes sociais InstagramFacebookLinkedIn e YouTube.

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Sobre a pesquisa Datafolha

Pesquisa Conhecimento dos brasileiros sobre esteatose hepática, realizada pela Novo Nordisk em parceria com o Datafolha. As entrevistas aconteceram entre 11 a 13 de fevereiro de 2025, com abordagem pessoal e aplicação de questionário estruturado em tablet com 7 minutos de duração média, com 2.013 pessoas das classes A/B, C e D/E, de 16 anos ou mais, nas cinco regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

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Saúde

Com a chegada do inverno, especialista reforça alerta para vacinação contra doenças pneumocócicas

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Vacinas ajudam a evitar complicações respiratórias graves e garantem proteção para toda a família durante a estação mais fria do ano

Erradicação da doença é resultado dos programas de incentivo à vacinação no país, que intensificou as campanhas de eliminação da doença em 2023 Crédito – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com a aproximação do inverno, aumentam os riscos de infecções respiratórias devido à queda nas temperaturas e ao maior tempo de permanência em ambientes fechados e pouco ventilados. Diante desse cenário, especialistas alertam para a importância de reforçar a vacinação, especialmente contra doenças pneumocócicas, que podem evoluir para quadros graves, como pneumonia, meningite e septicemia.

“O inverno coincide com um período de maior circulação viral, o que amplia o risco de infecções respiratórias, principalmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades. Manter a vacinação em dia é fundamental para evitar complicações sérias”, destaca o infectologista Claudilson Bastos, consultor técnico do Sabin Diagnóstico e Saúde.

“As síndromes gripais podem favorecer infecções bacterianas secundárias, como pneumonia e meningite, especialmente entre os mais vulneráveis. Por isso, além da vacina contra a gripe, é essencial considerar a proteção contra o Streptococcus pneumoniae, agente causador de doenças pneumocócicas graves e preveníveis”, reforça o especialista.

Disponíveis tanto na rede pública quanto na rede privada, os imunizantes pneumocócicos oferecem proteção eficaz. No Sabin Diagnóstico e Saúde, a vacina Pneumo 20 é uma das opções recomendadas. Com cobertura contra 20 sorotipos da bactéria pneumocócica, ela é a vacina conjugada de mais amplo espectro atualmente disponível. Indicada para adultos e idosos, especialmente os com condições crônicas ou imunossuprimidos, a Pneumo 20 é administrada em dose única a partir dos dois anos de vida, facilitando o acesso e a adesão ao esquema vacinal. Para bebês de sete a 11 meses são necessárias três doses e para crianças com idade entre 12 e 23 meses, duas doses.

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“Vacinar-se vai além da proteção individual. É um compromisso coletivo com a saúde pública. Quanto maior a cobertura vacinal, menor a circulação de agentes infecciosos e maior a proteção para toda a comunidade”, conclui Bastos.

Sabin em Mato Grosso

Em Mato Grosso desde 2019, o Laboratório Carlos Chagas/Sabin Diagnóstico e Saúde conta com 18 unidades em Cuiabá, Várzea Grande, Tangará da Serra, Sapezal, Nova Olímpia, Barra do Bugres e Campo Novo do Parecis. A empresa é referência em qualidade e atendimento de excelência em exames laboratoriais e serviços de vacinação. Além disso, atua no mercado com a plataforma integradora de serviços de saúde Rita Saúde, uma solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.

Com 56 anos de tradição no estado, a empresa é resultado da integração do Laboratório Carlos Chagas ao Sabin Diagnóstico e Saúde, que integra o ecossistema de negócios do Grupo Sabin, referência em saúde, destaque em gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades onde está presente.

O Grupo Sabin nasceu na capital federal, fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com cerca de 7000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas. Presente em 14 estados, além do Distrito Federal, a empresa oferece serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente e atende 7 milhões de clientes ao ano em 358 unidades distribuídas de norte a sul do país.

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Saúde

Talassemia: quando uma anemia vai além do comum

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Condição genética afeta a produção de hemoglobina e exige cuidados desde os primeiros anos de vida

Foto- Assessoria

Embora muitas pessoas associem a anemia à falta de ferro, tratável com alimentação balanceada ou suplementação indicada por profissional médico, há tipos mais complexos, como a talassemia. A condição genética rara afeta a produção de hemoglobina, proteína responsável por transportar o oxigênio no sangue, podendo resultar em consequências sérias para a saúde, com o mau funcionamento de órgãos e tecidos.

No dia 8 de maio, é celebrado o Dia Internacional da Talassemia, para levar conscientização sobre a doença. Segundo a Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta), cerca de 5% da população mundial é portadora de uma variante genética potencialmente causadora de doença. “No Brasil, estima-se que entre 1 a 3% da população apresente o traço alfa-talassemia, e até 20% da população seja portadora assintomática de variantes genéticas da alfa-globina”, acrescenta a médica geneticista e consultora do Sabin Diagnóstico e Saúde, Rosenelle Benício.

“A condição não é contagiosa, ou seja, não é adquirida por sangue, ar, água ou contato físico. Sua origem é hereditária, passada de pais para filhos por meio dos genes. Por isso, não pode ser evitada com mudanças de hábitos. No entanto, o risco de transmissão dentro da família pode ser reduzido com aconselhamento genético, que ajuda a avaliar a chance de surgimento da doença em futuras gerações”, complementa a profissional.

Alfa X beta

A talassemia possui duas variantes principais: alfa e beta, classificadas conforme a cadeia da hemoglobina afetada. Na talassemia alfa, mutações nos genes localizados no cromossomo 16 comprometem a produção da cadeia alfa. A gravidade da condição depende do número de genes alterados, podendo variar de quadros leves e assintomáticos até formas graves, como a hidropsia fetal — condição rara em que há acúmulo anormal de líquidos nos órgãos do feto.

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Já a talassemia beta resulta de mutações nos genes da cadeia beta da hemoglobina, localizados no cromossomo 11, e é mais comum em populações da região do Mediterrâneo — motivo pelo qual também é conhecida como “anemia do Mediterrâneo”.

A doença pode se manifestar em três formas clínicas: menor, intermédia e maior, variando conforme a intensidade da anemia e os sintomas apresentados. Nos casos mais leves, pode não haver sintomas ou se apresentar apenas como uma anemia discreta. Já a forma maior tende a ser mais severa, exigindo atenção desde os primeiros anos de vida.

Diagnóstico

“O diagnóstico da talassemia requer uma abordagem combinada de exames e avaliações clínicas. O primeiro passo é consultar um médico, que realizará a avaliação clínica e, se necessário, solicitará exames laboratoriais como o hemograma, que ajuda a detectar anemia e outras alterações sanguíneas”, explica Gélida Pessoa, bioquímica do Sabin Diagnóstico e Saúde.

Caso alterações sejam identificadas na avaliação inicial, o profissional pode solicitar exames mais específicos, como a eletroforese de hemoglobinas — teste que permite identificar alterações estruturais na hemoglobina e diferenciar tipos de hemoglobinopatias, como a anemia falciforme e as formas alfa e beta da talassemia.

“Outros exames também contribuem para o diagnóstico, como o esfregaço de sangue periférico, que analisa o formato das células vermelhas, e a dosagem de ferro, que ajuda a distinguir a talassemia de outras anemias, como a ferropriva”, acrescenta Pessoa.

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A talassemia também pode ser identificada no Teste do Pezinho — exame obrigatório realizado nos primeiros dias de vida do bebê —, permitindo o diagnóstico precoce da talassemia beta e de algumas formas da alfa, antes mesmo do surgimento de sintomas clínicos.

Tratamento

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o tratamento da talassemia é necessário para evitar que o paciente apresente atraso no crescimento (no caso de crianças), aumento do abdômen, musculatura fraca, úlceras na perna, formação de massas no corpo, deformações nos ossos longos das pernas e alterações craniofaciais.

Segundo a médica geneticista Rosenelle Benício, o tratamento indicado vai depender da forma da doença. Pacientes com quadros leves geralmente não necessitam de intervenção médica, apenas acompanhamento periódico. Em alguns casos, como na talassemia beta maior, os pacientes necessitam de transfusões de sangue regulares, geralmente a cada 20 dias em média por toda a vida. “Quanto às talassemias beta intermediária ou alfa intermediária, podem precisar de transfusões de forma intermitente ou prolongada, de acordo com a evolução clínica”, esclarece ela.

Nos quadros mais severos, o transplante de medula óssea pode ser considerado. Avanços recentes na terapia gênica — técnica que visa corrigir a mutação genética responsável pela doença — também têm mostrado resultados promissores, oferecendo uma nova esperança de cura para alguns pacientes.

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Sabin em Mato Grosso

Em Mato Grosso desde 2019, o Laboratório Carlos Chagas/Sabin Diagnóstico e Saúde conta com 18 unidades em Cuiabá, Várzea Grande, Tangará da Serra, Sapezal, Nova Olímpia, Barra do Bugres e Campo Novo do Parecis. A empresa é referência em qualidade e atendimento de excelência em exames laboratoriais e serviços de vacinação. Além disso, atua no mercado com a plataforma integradora de serviços de saúde Rita Saúde, uma solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.

Com 56 anos de tradição no estado, a empresa é resultado da integração do Laboratório Carlos Chagas ao Sabin Diagnóstico e Saúde, que integra o ecossistema de negócios do Grupo Sabin, referência em saúde, destaque em gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades onde está presente.

O Grupo Sabin nasceu na capital federal, fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com cerca de 7000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas. Presente em 14 estados, além do Distrito Federal, a empresa oferece serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente e atende 7 milhões de clientes ao ano em 358 unidades distribuídas de norte a sul do país.

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