Saúde
Musculação no combate ao Alzheimer
Estudo mostra que treinos de resistência ajudam a reduzir hormônios que contribuem para o desenvolvimento da doença

Foto: Getty Images
Leitura, xadrez e palavras cruzadas são atividades conhecidas por manter a mente ativa e ajudar a prevenir o Alzheimer. Mas você sabia que a musculação também pode ser uma forte aliada nessa luta?
Um estudo da Unifesp, em parceria com o Instituto de Química da USP (IQ-USP), mostrou que treinos de resistência, como a musculação, podem reduzir a produção de hormônios e substâncias associadas ao Alzheimer, retardando o surgimento dos sintomas.
Na pesquisa, camundongos geneticamente modificados para simular características da doença foram submetidos a treinos físicos. Progressivamente, os animais carregavam pesos maiores presos ao corpo enquanto subiam escadas e faziam movimentos análogos aos exercícios praticados em academias.
Ao final do estudo, os cientistas analisaram amostras de sangue dos camundongos e descobriram que os níveis de cortisol – hormônio que, em excesso, aumenta o risco de Alzheimer – haviam diminuído de altos para normais.
Os pesquisadores também observaram que a redução desses hormônios diminui a produção de placas amiloides, proteínas que prejudicam a sinapse e causam danos aos neurônios, sendo marcadores do Alzheimer. Essa redução pode prevenir ou, pelo menos, atrasar o aparecimento dos sintomas.
Além de combater os sintomas da doença, a musculação também melhora o equilíbrio e a força, prevenindo quedas comuns entre idosos e pessoas com doenças degenerativas.
Bruno Silva, treinador da Smart Fit, também destaca os benefícios da musculação para a saúde mental: “A musculação pode reduzir os sintomas de ansiedade e depressão, pois eleva os níveis de endorfina no corpo”, explica.
“O aumento de endorfinas, que cresce com o esforço físico, é o que gera aquela sensação de bem-estar durante e após o treino”, complementa.
Sobre o Grupo Smart Fit
O Grupo Smart Fit detém as marcas de academias Smart Fit, Bio Ritmo e Nation CT, as marcas de academias studios Race Bootcamp, Vidya Studio, Tonus Gym, One Pilates e Jab House, além dos produtos digitais Total Pass e Queima Diária. A rede é líder do mercado de academias na América Latina e a quarta maior do mundo em número de clientes. Em março de 2024, o número de clientes ativos chegou a mais de 4,5 milhões nas mais de 1500 unidades do grupo. No Brasil, a Smart Fit está presente em mais de 160 cidades, em todos os 26 estados e Distrito Federal. Fora do Brasil, atua em aproximadamente 140 cidades e 15 países. Conheça mais sobre a Smart Fit no site oficial.

Saúde
Medicamento para dengue: quais não devemos tomar?

Foto- Assessoria
Os remédios que podem ser usados para aliviar os sintomas da dengue e que geralmente são recomendados pelo médico são o paracetamol (Tylenol) e a dipirona (Novalgina), que ajudam a baixar a febre, além de aliviar a dor e o desconforto.
Durante o tratamento da dengue é essencial repousar e beber muitos líquidos e, caso a pessoa apresente sintomas como dor abdominal forte, vômito persistente, sangue nas fezes ou na urina é recomendado ir imediatamente ao hospital, uma vez que pode ser sinal de dengue hemorrágica ou alguma outra complicação da dengue. Saiba quais são as principais complicações da dengue.
É importante ressaltar que o uso de remédios para dengue deve ser orientado pelo médico, devendo-se sempre evitar a automedicação, porque pode causar efeitos colaterais ou piorar a doença.
Remédios indicados para dengue
Os remédios que podem ser indicados pelo médio para a dengue são:
1. Paracetamol
O paracetamol é um analgésico e antitérmico que pode ser indicado pelo médico para ajudar a baixar a febre e aliviar a dor de cabeça ou muscular. Saiba identificar todos os sintomas da dengue.
Esse remédio pode ser encontrado na forma de comprimidos, xarope ou solução em gotas, e deve ser usado com orientação médica. Veja como tomar o paracetamol.
O paracetamol não deve ser usado por pessoas que têm problemas no fígado, como a insuficiência hepática, ou que fazem uso abusivo ou constante de bebidas alcoólicas.
2. Dipirona
A dipirona é outro analgésico e antitérmico que pode ser indicado pelo médico para aliviar os sintomas da dengue, como febre, dor no corpo, dor de cabeça ou mal estar geral.
Esse remédio pode ser encontrado na forma de gotas, comprimidos, xarope ou supositórios, e deve ser usado apenas com indicação médica. Veja como tomar a dipirona.
A dipirona não deve ser usada por pessoas que tenham a função da medula óssea prejudicada, doenças relacionadas com a produção das células sanguínea ou que sejam alérgicas à dipirona ou outros remédios para febre ou dor, como ácido acetilsalicílico, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina ou naproxeno, por exemplo.
Leia também: Como aliviar os sintomas da dengue em casatuasaude.com/como-aliviar-o-desconforto-da-dengue
3. Metoclopramida
A metoclopramida é um antiemético que pode ser indicado pelo médico para aliviar as náuseas e vômitos causados pela dengue.
Esse remédio pode ser encontrado na forma de comprimidos, gotas ou solução oral, e deve ser usado somente com indicação médica. Saiba como tomar a metoclopramida.
A metoclopramida não deve ser usada por crianças com menos de 1 ano de idade, por pessoas que tenham hemorragia, obstrução mecânica ou perfuração gastrointestinal, epilepsia, feocromocitoma, doença de Parkinson ou distúrbio do movimento.
Durante a gravidez ou amamentação, a metoclopramida só deve ser usada se indicado pelo médico.
4. Bromoprida
A bromoprida é outro antiemético que pode ser indicado para dengue, pois ajuda a aliviar as náuseas e vômitos.
Esse remédio pode ser encontrado em farmácias ou drogarias na forma de cápsulas, comprimidos ou gotas, e deve ser usado com indicação do médico. Veja como tomar a bromoprida corretamente.
4. Bromoprida
A bromoprida é outro antiemético que pode ser indicado para dengue, pois ajuda a aliviar as náuseas e vômitos.
Esse remédio pode ser encontrado em farmácias ou drogarias na forma de cápsulas, comprimidos ou gotas, e deve ser usado com indicação do médico. Veja como tomar a bromoprida corretamente.
A bromoprida é contraindicada para crianças com menos de 1 ano de idade, por mulheres grávidas ou em amamentação, ou por pessoas que tenham sangramento, obstrução ou perfuração gastrointestinal, epilepsia ou feocromocitoma.
5. Loratadina
A loratadina é um antialérgico indicado para aliviar a coceira intensa na pele causada pela dengue.
Esse remédio deve ser usado somente com indicação médica e pode ser encontrado na forma de xarope ou comprimidos. Saiba como usar a loratadina.
A loratadina não deve ser usada por crianças menores de 2 anos, mulheres grávidas ou em amamentação e por pessoas que têm asma, insuficiência renal ou hepática.
Outros antialérgicos que podem ser indicados pelo médico são desloratadina ou hidroxizina, por exemplo.
6. Sais de reidratação oral
As soluções de reidratação oral ajudam a repor líquidos e sais minerais que são perdidos devido aos vômitos, evitando a desidratação. Confira todos os sintomas de desidratação.
Alguns exemplos de soluções que podem ser indicadas para reidratação oral são o Floralyte, Hidrafix, Rehidrat ou Pedialyte, por exemplo.
Além disso, o soro caseiro também é uma ótima opção para reidratação oral. Veja como preparar o soro caseiro.
Nos casos de desidratação grave, pode ser indicado pelo médico internamento hospitalar para receber soro na veia.
Além dos remédios indicados para a dengue, existe também as vacinas que protegem o organismo contra esta doença, sendo indicada para pessoas que nunca tenham tido dengue ou que já tiveram dengue anteriormente. Saiba quando tomar a vacina contra a dengue.
Remédios que não devem ser usados contra dengue
Alguns exemplos de remédios que são contraindicados em caso de dengue, pelo risco de agravamento da doença, são:
Estes remédios são contraindicados em caso de dengue ou suspeita de dengue, porque podem agravar o surgimento de sangramentos e hemorragias.
Ivermectina serve para dengue?
A ivermectina não serve para a dengue, pois é um antiparasitário que não tem efeito comprovado e nem estudos que mostrem que pode combater o vírus da dengue e/ou diminuindo a carga viral.
Desta forma, o uso da ivermectina é não é indicado para o tratamento ou prevenção da dengue.
Remédio homeopático para dengue
O remédio homeopático contra dengue é o Proden, que é fabricado a partir do veneno da cobra de cascavel e é aprovado pela Anvisa.
Este medicamento é indicado para auxiliar no tratamento dos sintomas da dengue, como dor no corpo, mal estar, dor de cabeça, náuseas ou dor nos olhos, por exemplo.
O remédio homeopático para dengue só deve ser usado se indicado pelo médico, sendo contraindicado para crianças com menos de 2 anos, mulheres grávidas ou em amamentação, ou pessoas com alergia aos componentes da fórmula ou intolerância à lactose.
Remédio caseiro para dengue
Além dos medicamentos de farmácia, também podem ser utilizados chás que aliviam os sintomas da dengue, como:
- Dor de cabeça: hortelã-pimenta, petasite;
- Náuseas e enjoos: camomila e hortelã-pimenta;
- Dor muscular: erva-de-são-joão.
No entanto, deve-se evitar os chás de gengibre, alho, salgueiro, chorão, sinceiro, vime, vimeiro, salsa, boldo-do-chile, alecrim, orégano, tomilho e mostarda, pois essas plantas pioram os sintomas da dengue e aumentam as chances de sangramentos e hemorragias.
Além dos chás que podem ser usados para a aliviar os sintomas da dengue, é ainda recomendado manter a hidratação através da ingestão de líquidos, como água, sucos naturais de frutas e soro caseiro. Saiba como preparar os chás para dengue.
Saúde
Alto nível de estresse pode levar a infarto

Handsome young man keeps both hands, being stricked by awful news, expresses negative feeling, has strong heart attack, opens mouth from pain, isolated over white background. Oh no, its awful!
Acordar, tomar café, ir para o trabalho, almoçar, trabalhar, voltar para casa, dormir e, no dia seguinte, fazer tudo novamente. Se identificou? É no meio dessa rotina frenética que a gente ganha um companheiro que não larga do nosso pé: o estresse. E é ele que traz grandes impactos para a saúde do coração.
O cardiologista e professor do Instituto de Educação Médica – IDOMED, Pablo Germano, explica que o estilo de vida acelerado impacta diretamente o coração. “Com o estresse – esse modo de vida que a gente leva, bem corrido -, há o aumento da frequência cardíaca que pode gerar uma piora dos níveis de pressão arterial”, explica.
“Além disso, o estresse afeta o sistema imunológico, reduzindo a produção de glóbulos brancos, o que pode agravar o quadro de doenças coronarianas, como o infarto”, alerta o professor.
O cardiologista também destaca que a pressão arterial elevada, gerada pelo estresse, pode desencadear outras doenças graves. “Pode causar acidente vascular encefálico, também conhecido como derrame, e outras doenças cardiovasculares”, afirma.
Prevenção
Para prevenir os danos causados pelo estresse, Germano reforça a importância de adotar um estilo de vida saudável. “O modo de prevenir é levar uma vida o mais saudável possível”, orienta. Entre as práticas recomendadas, está a atividade física regular. “A Organização Mundial da Saúde recomenda 300 minutos por semana”, explica o professor.
Outro ponto fundamental é o sono de qualidade. “A literatura orienta 8 horas de sono por dia, mas a gente fala que é individual. O importante é que seja um sono restaurador”, destaca Germano, lembrando que é essencial acordar disposto para as atividades diárias.
Por fim, o professor do IDOMED ressalta a importância de uma alimentação balanceada. “Dê preferência a alimentos naturais, frutas, verduras, e evite alimentos industrializados”, orienta o cardiologista.
Saúde
5 dicas para prevenir o risco de infarto no verão
“O número de infartos aumenta, em média, 20% durante a virada do ano e cerca de 10% nas férias de verão”

Foto- Assessoria
Com a proximidade das festividades de fim de ano, muitas pessoas acabam exagerando na alimentação, no consumo de bebidas alcoólicas e na sobrecarga emocional – especialmente com o estresse do trânsito e das viagens. Esses fatores podem prejudicar ainda mais a saúde do coração. Um estudo que analisou mais de 283 mil casos de ataques cardíacos revelou que o número de infartos aumenta, em média, 20% durante a virada do ano e cerca de 10% nas férias de verão. Segundo Helio Hayato Guimarães Hiwatashi, médico cardiologista do Grupo Med+, “Quando as temperaturas ultrapassam os 30ºC, nosso corpo passa por um processo de vasodilatação, isso ocorre quando os vasos sanguíneos se expandem para tentar regular a temperatura interna. Esse processo provoca mudanças na pressão arterial, o que pode tornar o coração mais vulnerável a problemas como arritmias, desmaios e até infarto”.
Além disso, o calor provoca a desidratação, um dos fatores mais perigosos durante o verão. A desidratação reduz a quantidade de sangue circulante, fazendo com que o coração tenha que trabalhar mais para manter a pressão arterial estável. “Esse esforço extra, combinado com a espessura do sangue, que aumenta devido à perda de líquidos, eleva também o risco de um acidente vascular cerebral (AVC).”, complementa Hélio Hiwatashi.
Adotar medidas preventivas é fundamental para reduzir os riscos e proteger a saúde do coração, especialmente no verão. Pensando nisso, o Grupo Med+, especialista em prevenção e emergências, preparou 5 dicas para reduzir os risco de infarto, especialmente voltadas para pessoas com mais de 50 anos ou que já enfrentam condições cardíacas e de hipertensão, onde o risco de complicações aumenta ainda mais. Entre as principais orientações estão:
1. Mantenha-se hidratado e Evite exposição direta ao Sol
A desidratação é um dos maiores vilões do verão, afetando diretamente a saúde cardiovascular. Quando o corpo perde líquidos, o sangue se torna mais espesso, o que eleva a pressão arterial e sobrecarrega o coração. Para evitar esses efeitos, é essencial manter-se bem hidratado, bebendo água regularmente ao longo do dia, especialmente em ambientes quentes ou durante atividades físicas. Evite bebidas com cafeína ou álcool, pois elas podem intensificar a desidratação e acelerar os batimentos cardíacos.
A exposição prolongada ao sol também contribui para a desidratação e aumenta a pressão sobre o sistema cardiovascular. Nos dias mais quentes, evite o sol entre as 10h e as 16h, use chapéus, óculos escuros e protetor solar, e busque sombra sempre que possível. Em casa, mantenha o ambiente fresco com ventiladores ou ar-condicionado e durma em um local refrigerado, o que ajuda a reduzir o estresse cardiovascular e melhora o descanso.
3. Faça refeições leves e reduza o consumo de álcool
Uma alimentação desregrada, com excessos de frituras, gorduras e álcool, pode sobrecarregar o sistema digestivo e o coração. Para proteger a saúde cardiovascular, prefira refeições leves, com frutas, vegetais, peixes e grãos integrais, que ajudam a controlar o colesterol e a pressão arterial. O consumo excessivo de álcool também aumenta o risco cardiovascular, por isso, modere a ingestão e intercale com água para evitar complicações, como arritmias.
4. Evite o estresse e faça atividades físicas
O estresse causado pelo trânsito intenso durante as viagens de fim de ano pode aumentar a pressão arterial e o risco de infarto, devido à combinação de estresse, poluição e inatividade física. Para reduzir esses efeitos, escolha horários mais tranquilos para viajar e adote estratégias de relaxamento, como respiração, meditação ou caminhadas ao ar livre. Além disso, pratique exercícios moderados, como caminhadas e natação, evitando atividades pesadas nos horários mais quentes. Lembre-se de se hidratar bem para proteger o coração e evitar sobrecargas.
5. Evite o tabagismo e faça check-ups regulares
O cigarro é um dos principais responsáveis pelo aumento do risco de doenças cardiovasculares. Combinado ao calor e à poluição do verão, o tabagismo pode agravar ainda mais a saúde do coração, provocando vasoconstrição e elevando a pressão arterial. Além disso, para quem tem histórico de doenças cardíacas ou fatores de risco, como hipertensão e colesterol elevado, exames regulares são fundamentais. Durante o verão, o calor pode agravar esses problemas, tornando ainda mais importante manter consultas periódicas com seu médico, realizar exames de rotina e seguir as orientações profissionais para garantir a saúde do coração.
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