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Saúde

Pais que não vacinarem filhos contra a Covid-19 podem ser multados, decide Terceira Turma

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Foto- Ilustrativa

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu que estão sujeitos à multa prevista no artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) os pais que se recusarem a vacinar seus filhos contra a Covid-19.

Na decisão, o colegiado levou em conta que a vacinação contra a doença foi recomendada em todo o país a partir de 2022, e que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional a obrigatoriedade da imunização, desde que a vacina tenha sido incluída no Programa Nacional de Imunizações, ou que sua aplicação seja imposta por lei ou, ainda, determinada pelo poder público com base em consenso científico (Tema 1.103).

O entendimento foi firmado pela Terceira Turma ao manter acórdão que confirmou a multa de três salários mínimos – a ser revertida ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – aplicada aos pais de uma menina que, segundo o Ministério Público do Paraná, não foi vacinada contra a Covid-19 mesmo após notificação do conselho tutelar.

Ao STJ, os pais alegaram que o STF não declarou a vacina contra a Covid-19 obrigatória, mas apenas estabeleceu parâmetros para que a exigência do imunizante seja constitucional. Os pais também alegaram que temem os efeitos adversos da vacina, pois o imunizante ainda estaria em fase de desenvolvimento.

Decreto municipal obriga a vacinação de crianças e adolescentes

A ministra Nancy Andrighi, relatora, apontou que o direito à saúde da criança e do adolescente é protegido pelo ECA, o qual determina a obrigatoriedade da vacinação quando recomendada pelas autoridades sanitárias (artigo 14, parágrafo 1º, do estatuto).

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“Salvo eventual risco concreto à integridade psicofísica da criança ou do adolescente, não lhe sendo recomendável o uso de determinada vacina, a escusa dos pais será considerada negligência parental, passível de sanção estatal, ante a preponderância do melhor interesse sobre sua autonomia”, explicou.

Como consequência, de acordo com a ministra, os pais que descumprirem – de forma dolosa ou culposa – os deveres decorrentes do poder familiar (incluindo a vacinação dos filhos) serão autuados por infração administrativa e terão de pagar multa que pode variar entre três e 20 salários mínimos, conforme previsto no artigo 249 do ECA.

No caso dos autos, Nancy Andrighi também observou que, na cidade onde a família mora, há decreto municipal obrigando a vacinação contra a Covid-19 para crianças e adolescentes de cinco a 17 anos de idade, inclusive com exigência de comprovante de imunização para matrícula em instituições de ensino.

Nessas circunstâncias, a ministra considerou “verificada a negligência dos pais diante da recursa em vacinar a filha criança” e “caracterizado o abuso da autoridade parental, tendo em vista a quebra da paternidade responsável e a violação do melhor interesse da criança”.

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Saúde

Dor pós-atividade física é sinônimo de treino eficaz?

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Especialista explica crença generalizada no mundo fitness sobre relação entre dor muscular e ganho de força

Créditos: Envato

“Sem dor, sem ganho”. Essa é uma das premissas mais conhecidas no mundo fitness. Existe uma crença generalizada entre praticantes de atividade física de que, se não há dor após o treino, é sinal de que o corpo não está evoluindo ou que os músculos não foram trabalhados suficientemente para ganhar força. Mas será isso verdade ou apenas um mito?

O coordenador da UPX Sports (complexo esportivo localizado no campus Ecoville da Universidade Positivo), Zair Cândido, esclarece que a dor pode, sim, ser uma resposta inflamatória natural do corpo após a atividade física  —  um sinal de que o músculo foi estimulado. “O exercício gera pequenas lesões nas fibras musculares, chamadas microlesões, que são importantes para o processo de recuperação. Com descanso,  alimentação e hidratação adequados, esse músculo se regenera mais forte para os próximos treinos”, explica.

No entanto, Zair alerta que é preciso observar o grau da dor e o tempo necessário para a  recuperação. “O desconforto pode fazer parte desse processo inflamatório, especialmente quando a carga ultrapassa o que o músculo está acostumado a suportar. Contudo, a dor, por si só, não é sinônimo de qualidade de treino. Por isso, carga e intensidade devem ser sempre monitoradas”, ressalta.

O que são as dores musculares pós-treino e por que elas acontecem?

A dor que surge após exercícios físicos é conhecida como DOMS (Delayed Onset Muscle Soreness), ou dor muscular tardia. Normalmente aparece entre 12 e 48 horas após o treino, podendo durar até 72 horas, dependendo da intensidade das atividades realizadas.

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Segundo o especialista, essa sensação acontece por conta das microlesões nas fibras musculares que surgem durante o esforço físico. “As fibras musculares são compostas por actina e miosina, proteínas que realizam um movimento de deslizamento durante as contrações.  Quando o esforço é muito intenso, tanto em atletas quanto em sedentários, ocorrem pequenas rupturas nas fibras”, explica. Para pessoas sedentárias, essa dor costuma ser mais intensa, pois a musculatura ainda não está adaptada ao  esforço. Outro fator relevante é o tipo de contração muscular realizada. Quando aproximamos a articulação do centro do corpo, ocorre uma contração concêntrica, com encurtamento do músculo. Já no movimento inverso, quando afastamos a extremidade do centro do corpo, ocorre uma  contração excêntrica, em que o músculo se alonga sob carga. Esse segundo tipo de contração gera mais rupturas e, consequentemente, costuma provocar mais dor muscular”, completa.

O que pode ser feito após o treino para minimizar as dores?

Segundo Zair Cândido, a maneira mais eficiente de evitar dores musculares intensas após o treino é controlar a intensidade dos exercícios, adotando uma programação semanal bem estruturada que permita monitorar as cargas e prevenir sobrecargas. Uma prática recomendada é realizar alongamentos leves ao fim da atividade, proporcionando relaxamento muscular. “É importante também se hidratar bastante, garantindo uma reposição hídrica adequada, o que contribui para reduzir as dores. Além disso, uma alimentação equilibrada logo após o treino é fundamental”, orienta. O especialista ressalta o papel das proteínas nesse contexto: “As proteínas são compostas por aminoácidos, que auxiliam na reparação das fibras musculares. Por isso, fazer uma refeição ou suplementação rica em proteínas até 45 minutos após o treino ajuda significativamente a minimizar as dores.”

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Zair também menciona que, em alguns casos, o acúmulo de ácido lático pode intensificar o desconforto muscular. “Para essas situações, é recomendada a recuperação ativa, como uma caminhada leve. Outras estratégias eficazes incluem crioterapia, aplicação de gelo ou imersão em  banheira fria, procedimentos que promovem vasoconstrição intensa e ajudam a diminuir processos inflamatórios.”

Quais as principais diferenças entre dores musculares normais e lesões?

A dor muscular após o treino pode durar até 72 horas, diminuindo progressivamente — especialmente se houver respeito ao intervalo ideal de recuperação entre os treinos. Sentir incômodo leve a moderado é comum e esperado, desde que não prejudique os movimentos nem interfira na rotina de exercícios. No entanto, o especialista alerta para sinais que podem indicar uma lesão muscular: “Quando a dor é muito aguda ou o desconforto é intenso, a ponto de impedir tarefas simples como descer escadas, sentar ou andar normalmente, pode ser indicativo de que a intensidade do treino foi excessiva”, explica. Esses casos costumam vir acompanhados de inchaço, rigidez extrema ou pontadas agudas, demonstrando que o músculo não está plenamente recuperado. “Nesse cenário, há risco aumentado de ruptura das fibras musculares, que ficam mais frágeis e suscetíveis a lesões”, completa Zair.

Diante desses sintomas, a recomendação é buscar orientação profissional o quanto antes para realizar uma avaliação adequada. “É fundamental identificar rapidamente se há lesão e definir o melhor tratamento possível”, enfatiza o coordenador da UPX Sports.

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Quais estratégias ajudam a prevenir a dor muscular após o treino?

A maneira mais eficiente de evitar dor muscular tardia é adotar um treino bem planejado, com objetivos claros, controle da intensidade e inclusão de atividades regenerativas, fundamentais para a recuperação muscular adequada. “Costumamos dizer que é essencial praticar um treino inteligente, com equilíbrio entre estímulo e recuperação para reduzir desconfortos”, destaca Zair Cândido.

Outros fatores igualmente importantes são o descanso adequado, especialmente uma boa noite de sono, que permite à musculatura se recuperar plenamente, e uma alimentação equilibrada. Hidratação adequada também faz toda a diferença nesse processo”, enfatiza o especialista. Zair reforça ainda a importância de respeitar os intervalos entre as sessões de treino, fazer aquecimentos antes das atividades e preparar o corpo com atenção especial às articulações, aos ligamentos e à circulação sanguínea muscular. Por fim, o especialista orienta os iniciantes a começar com cargas mais leves e evoluir gradualmente, respeitando os limites do corpo e construindo capacidade física de forma consistente e segura.

Sobre a UP Experience

A UP Experience é o maior e mais completo complexo cultural, esportivo e científico do Brasil. Responsável pela gestão dos espaços de locação de todas as instituições do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, a UP Experience é, hoje, parte indispensável do ecossistema de eventos e turismo do país, como um polo de acesso do grande público à cultura, esporte e conhecimento em todo o território brasileiro. upx.art.br

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Saúde

Dengue: da prevenção à hidratação

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Frente a um aumento expressivo de casos, especialistas destacam a importância da testagem precoce e orientações sobre o combate à doença

Através do painel será possível consultar número de casos prováveis e confirmados de Dengue, Zika e Chikungunya Crédito – Reprodução

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já contabiliza mais de 580 mil casos prováveis de dengue. O cenário reforça um alerta após um ano de recordes históricos em 2024: o país registrou 6,6 milhões de possíveis infecções e mais de 6 mil óbitos causados pela doença[i].

O ano passado também foi marcado pela expansão da circulação do sorotipo DENV-3 do vírus[ii], considerado o com maior potencial de causar formas graves da doença[iii]. Para conter esse avanço, são necessárias diversas medidas, como a eliminação de criadouros do Aedes aegypti, o descarte correto de ovos e larvas e a vacinação da população, especialmente crianças e adolescentes de 10 a 14 anos e idosos[iv] . A testagem rápida e precisa também é essencial para o controle da dengue.

Testagem rápida: diagnóstico precoce é essencial

Ao identificar os principais sintomas da dengue como febre alta, dores musculares, dor de cabeça intensa, especialmente atrás dos olhos, náuseas e vômitos e manchas vermelhas na pele[v], recomenda-se realizar a testagem, que permite aos profissionais de saúde tomarem decisões rápidas e precisas.

“Os testes rápidos são importantes ferramentas para o diagnóstico precoce da dengue. Com a informação correta, o profissional de saúde pode indicar o melhor tratamento para o paciente. Como os sintomas podem ser similares aos de outras doenças febris, é difícil fazer uma distinção clara somente pela avaliação dos primeiros sinais. Por isso, é tão importante identificar o mais rápido possível qual o vírus e a doença para uma tomada de decisão ágil e assertiva”, explica o Dr. Oscar Guerra, Diretor Médico da Divisão de Diagnósticos Rápidos da Abbott para a América Latina.

Conheça os tipos de testes para dengue e como cada um funciona

Hoje, existem diferentes tipos de testes para detectar a dengue e cada um possui um método e período que deve ser realizado[vi]. Entenda abaixo:

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Teste de anticorpos IgM e IgG  

Os testes de sorologia são amplamente utilizados e baseiam-se na detecção de anticorpos produzidos pelo sistema imunológico da pessoa em resposta à infecção pelo vírus da dengue. O anticorpo IgM geralmente se torna detectável 5 a 10 dias após o início da doença em casos de infecção primária de dengue e até 4 a 5 dias após o início da doença em infecções secundárias. Já o anticorpo IgG aparece no 14º dia e persiste por toda a vida em infecções primárias. Em infecções secundárias, os níveis de IgG aumentam 1 a 2 dias após o início dos sintomas e uma resposta de IgM é induzida 20 dias após a infecção.

Teste de NS1

O teste de antígeno NS1 tem como alvo uma proteína específica do vírus da dengue, chamada NS1 (antígeno não estrutural 1). Esse teste é particularmente sensível durante os primeiros dias da infecção, quando o vírus está se replicando ativamente no organismo, permitindo um diagnóstico precoce da dengue. A proteína NS1 está presente nos 4 sorotipos da dengue e o ideal é que ele seja feito na fase inicial da doença, após um dia do início da febre até o 9° dia.

RT-PCR

O teste de RT-PCR (Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real) é uma técnica molecular altamente sensível e específica que desempenha um papel crucial na diferenciação dos quatro sorotipos do vírus da dengue. Ao detectar o material genético do vírus no sangue do paciente, o RT-PCR permite não apenas identificar a presença do vírus, mas também determinar qual dos quatro sorotipos está causando a infecção. Além disso, o RT-PCR é altamente sensível, sendo capaz de detectar o vírus mesmo em estágios iniciais da infecção, em alguns casos antes mesmo do surgimento dos sintomas clínicos.

Ainda, há testes rápidos (imunocromatográfica) tanto para anticorpos IgG e IgM quanto para antígeno NS1. Este tipo de teste pode ser realizado em serviços de saúde, como por exemplo, farmácias e laboratórios que estejam autorizados a realizar testagem. No entanto, é necessário lembrar que a dengue é uma doença de notificação compulsória no Brasil, ou seja, todos os testes rápidos são de uso restrito a profissionais de saúde.

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De acordo com o Dr. Oscar Guerra, o uso dos testes NS1, IgM e IgG é essencial para o controle da disseminação da dengue. Quando utilizados em conjunto, ampliam a sensibilidade e/ou especificidade do diagnóstico clínico de acordo com sua interpretação, sejam realizados em série (primeiro o diagnóstico clínico e depois o teste) ou em paralelo (simultaneamente o diagnóstico clínico e o teste)[vii].

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o teste BiolineTM Dengue Duo da Abbott para amostras obtidas por ponta de dedo, que chega ao mercado brasileiro em breve. Trata-se de um teste rápido desenvolvido para detectar o antígeno NS1 e os anticorpos IgG/IgM contra os 4 sorotipos do vírus em amostra de sangue total venoso ou de punção digital, soro ou plasma, permitindo identificar o vírus em qualquer fase da dengue entre 15 e 20 minutos.

Este é o sétimo teste da Abbott em sua oferta de soluções diagnósticas para ajudar no combate à epidemia de dengue no Brasil, que inclui os testes BIOLINE Dengue NS1 Ag,

BIOLINE Dengue IgG/IgM, Dengue IgM Capture ELISA, BIOLINE Dengue IgG/IgM WB, Dengue IgG Indirect ELISA e Dengue Early ELISA.

Hidratação como parte do tratamento

Uma vez diagnosticado, o tratamento para tratar os casos de dengue baseia-se, principalmente, na hidratação. De acordo com o Ministério da Saúde, a hidratação oral é fundamental e deve ser iniciada tão logo sejam detectados os primeiros sintomas. Por isso, as pessoas devem buscar ajuda médica o quanto antes.

“Um dos objetivos do tratamento da dengue é prevenir a desidratação”, explica Patrícia Ruffo, nutricionista e Gerente Científico da Abbott no Brasil. “A recomendação clínica é iniciar a hidratação oral das pessoas com suspeita de dengue ainda na sala de espera, enquanto aguardam pela consulta ou pelo resultado dos exames para auxiliar na hidratação e recuperação do indivíduo”.

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Também é essencial manter a hidratação durante todo o período que a pessoa apresentar febre e por até 24-48 horas após a febre baixar.

Seis dicas importantes para a reidratação de pessoas com dengue

  1. Mantenha a pessoa sempre bem hidratada até o resultado dos exames, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde.
  2. Monitore atentamente os sintomas de desidratação. Ela pode tornar a maioria das pessoas irritáveis e letárgicas, mas os sintomas podem variar de idade para idade. Os adultos podem apresentar tontura ou sentir sede, dor de cabeça, constipação ou pele seca e a urina pode ser mais escura e concentrada do que o normal, geralmente transparente ou de cor amarela muito clara.
  3. Para prevenir a desidratação, consuma nutrientes que podem auxiliar na hidratação, como eletrólitos e carboidratos, capazes de auxiliar o corpo a absorver qualquer líquido. Os eletrólitos, como sódio, cloreto, potássio, magnésio e cálcio são particularmente importantes, já que são indispensáveis para nervos e músculos saudáveis. Além disso, todos esses eletrólitos podem ser perdidos na transpiração.
  4. Esteja atento às suas opções de bebidas – nem todas oferecem os componentes necessários para uma hidratação adequada. A água de coco, por exemplo, tem proporção de 1:240 e o suco de maçã 1:40 na relação sódio: glicose. Já Pedialyte® é o produto ideal para promover recuperação em casos de desidratação[viii],[ix], pois possui a proporção adequada de glicose e sódio (1:1). A glicose facilita a absorção do sódio e, consequentemente, de água, ajudando a reidratar o corpo de maneira mais eficaz.
  5. Priorize sua hidratação. A água é fundamental para regular a temperatura do corpo e a desidratação pode exacerbar uma febre existente. Nossos corpos são compostos de 2/3 de água, portanto, pequenas perdas no fluxo do corpo podem piorar o status de febre.[x]
  6. Siga as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para diarreia e vômito que podem causar perda significativa e imediata de líquidos e eletrólitos. A OMS recomenda soluções de eletrólitos orais, como o Pedialyte para aliviar os sintomas associados à desidratação relacionada à gastroenterite aguda, um dos sintomas da dengue.
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Saúde

Quais são as doenças mais comuns no outono?

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Com a chegada da próxima estação, hospital pediátrico alerta sobre os principais sintomas, causas e cuidados relacionados a cada uma delas

Foto: Amanda Passos/Hospital Pequeno Príncipe

 O outono chega na quinta-feira, dia 20, trazendo um período caracterizado por condições climáticas propícias para a propagação de vírus e bactérias. Com as variações de temperatura e o tempo mais seco, há uma maior incidência de doenças respiratórias e alérgicas. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA/PR), as doenças mais comuns no outono são a gripe (influenza), resfriado, otite, sinusite e pneumonia.

Como o sistema imunológico das crianças ainda está em desenvolvimento, tornando-as mais suscetíveis às infecções, é preciso atenção redobrada. Pensando nisso, o Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital exclusivamente pediátrico do país, alerta sobre os principais sintomas, causas e cuidados relacionados a cada uma delas.

Confira as doenças mais comuns no outono:

Gripe (influenza)

  • O que é: infecção viral altamente contagiosa que afeta o sistema respiratório, com risco de complicações para vias aéreas inferiores.
  • Causas: diferentes tipos de vírus da influenza.
  • Sintomas: febre, obstrução nasal, secreção mucopurulenta, tosse, dores musculares e dor de garganta.

Resfriado

  • O que é: infecção viral comum do trato respiratório superior, com um quadro geral menos grave que o da gripe.
  • Causas: diferentes tipos de vírus, como o rinovírus.
  • Sintomas: temperatura entre 37,5°C e 38,5°C, obstrução nasal, secreção hialina (amarelada ou esverdeada), tosse e dor de garganta leve.
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Otite média aguda

  • O que é: processo inflamatório do ouvido médio.
  • Causas: geralmente viral, como consequência de uma infecção nasossinusal, que pode complicar por superposição de uma bactéria.
  • Sintomas: dor de ouvido intensa na fase mais aguda, febre e sensação de ouvido trancado e com diminuição temporária da audição. Pode evoluir para complicações, que podem ser extra ou intracranianas.

Rinossinusite

  • O que é: inflamação dos seios paranasais, a qual quase sempre provoca comprometimento nasal prévio.
  • Causas: infecções virais, bacterianas ou fúngicas, alergias ou irritações.
  • Sintomas: congestão nasal, dor facial, dor de cabeça, secreção nasal espessa e, nas crianças, sempre acompanhada de tosse.

Pneumonia

  • O que é: infecção nos pulmões.
  • Causas: bactérias ou vírus.
  • Sintomas: tosse, dificuldade para respirar, dor no peito, secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada e febre.

Como evitar essas doenças?

Algumas práticas simples podem ser adotadas pelos pais e responsáveis para minimizar o risco de infecções em crianças.

  • Confira se a imunização da criança está em dia, incluindo contra influenza e COVID-19.
  • Mantenha os ambientes limpos e arejados.
  • Incentive a higiene das mãos.
  • Lave as narinas regularmente com soro fisiológico.
  • Adote uma alimentação balanceada e hidratação adequada.
  • Tenha boas noites de sono.
  • Mantenha as consultas com um pediatra de confiança e exames em dia.

*Com informações do otorrinolaringologista Lauro Alcantara, pneumologista Paulo Kussek e pediatra Nêuma Kormann, que atuam no Hospital Pequeno Príncipe.

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Sobre o Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil. Há mais de cem anos, a instituição filantrópica e sem fins lucrativos oferece assistência hospitalar humanizada e de alta qualidade a crianças e adolescentes de todo o país. Referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, realiza transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea, além de atender em 47 especialidades pediátricas com equipes multiprofissionais.

Com 369 leitos, sendo 76 de UTI, o Hospital promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, foram realizados cerca de 228 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 307 transplantes. Reconhecido como hospital de ensino desde a década de 1970, já formou mais de dois mil especialistas em diferentes áreas da pediatria.

Além disso, sua atuação em assistência, ensino e pesquisa – conforme o conceito Children’s Hospital, adotado por grandes centros pediátricos do mundo – tem transformado milhares de vidas anualmente, garantindo-lhe reconhecimento internacional. Em 2024, foi listado como um dos cem melhores hospitais pediátricos do mundo e, pelo quarto ano consecutivo, foi apontado como o melhor hospital exclusivamente pediátrico da América Latina pela revista norte-americana Newsweek.

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