Nacional
Parlamentares destacam papel do BRICS no enfrentamento das mudanças climáticas

Parlamentares do BRICS que participaram de debate sobre clima e sustentabilidade, na manhã desta quinta-feira (5), destacaram a urgência de enfrentar as mudanças climáticas e o papel do bloco nesse processo.
Ao abrir a reunião, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que o Fórum Parlamentar do BRICS é um local privilegiado para discutir, sobretudo, o financiamento climático – que é prioridade na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), a ser realizada em novembro em Belém.
“Como países do BRICS, ocupamos uma posição única no cenário global. Representamos economias emergentes e em desenvolvimento que enfrentam desafios similares, mas também detemos recursos e capacidades que podem transformar o progresso mundial no combate às mudanças climáticas”, afirmou Motta.
Agenda climática
O presidente da Câmara também listou medidas para construir uma agenda de liderança climática do BRICS:
- adoção de marcos regulatórios eficientes que garantam segurança jurídica para investimentos verdes;
- criação de mecanismos de financiamento sustentável, alinhados com o marco do BRICS sobre financiamento climático;
- criação de mecanismos de supervisão e transparência sobre a implementação dos compromissos climáticos;
- prioridade para legislação e orçamento que estimulem o fortalecimento de infraestrutura resiliente e soluções baseadas na natureza; e
- promoção de legislações que integrem soluções para desertificação e degradação do solo e que incluam incentivos à restauração de ecossistemas, à redução da poluição plástica e à preservação de recursos hídricos, com vistas à sustentabilidade em longo prazo.

Justiça climática
O integrante da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã Gholamreza Tajgardoon também destacou a responsabilidade do BRICS quanto ao futuro do planeta, especialmente no que diz respeito à formulação de políticas climáticas. Na avaliação dele, o diálogo parlamentar do bloco deve buscar objetivos claros e ações tangíveis.
Entre outros pontos, Tajgardoon defendeu o compartilhamento de experiências em energia limpa entre os países e o investimento conjunto em tecnologias verdes. Por outro lado, ele defendeu uma “justiça climática” entre os países.
“Não podemos esperar que as nações em desenvolvimento busquem transições verdes no mesmo ritmo e com a mesma capacidade dos países industrializados, especialmente quando enfrentam maiores vulnerabilidades e carregam muito menos responsabilidade histórica pelas emissões de gases de efeito estufa”, disse o parlamentar iraniano. “Para o Sul Global, devemos defender mecanismos de transferência de tecnologia, financiamento climático e alívio da dívida ecológica”, acrescentou.
Segurança alimentar
A fala do vice-presidente do Conselho Nacional de Províncias da África do Sul, Poobalan Govender, abordou os impactos da mudança climática na segurança alimentar, no abastecimento de água e na desigualdade. As mudanças climáticas, apontou, afetam as populações vulneráveis e ameaçam o desenvolvimento nacional e a prosperidade compartilhada.
“As mudanças exigem ação de todos os setores da economia em toda a sociedade global. Exige liderança forte e resposta internacional robusta”, declarou Govender. “A forma como a mudança climática nos afeta depende de onde estamos localizados. Os grupos mais atingidos são pobres, predominantemente agricultores dependentes de chuvas e mecanismos básicos para trabalhar a terra.”
O senador boliviano Felix Ajpi Ajpi também chamou atenção para importância da água na produção de alimentos. A preocupação dele é com o degelo de glaciares na Cordilheira dos Andes em razão do aquecimento global. “Sem água para gerar recursos alimentares, nossa esperança se vê reduzida”, alertou.

Emissões de carbono
Representantes de parlamentos de outros países do BRICS também listaram ações que suas nações estão adotando para fazer frente às mudanças climáticas.
O vice-presidente da Câmara Alta do Parlamento da Índia, Harivansh Narayan Singh, disse que no país asiático as medidas são inseridas no contexto do desenvolvimento sustentável e dos esforços para erradicar a pobreza. O objetivo deles é neutralizar a emissão de carbono até 2070.
“O plano nacional de ação sobre mudança climática fornece a estrutura geral para todas as ações climáticas, incluindo as missões nas áreas de energia solar, eficiência energética, habitats sustentáveis, recursos hídricos, preservação de ecossistemas, saúde humana e conhecimento estratégico para a mudança do clima”, disse Singh.
“Como resultado dessas intervenções, a Índia tem conseguido dissociar o crescimento econômico das emissões. Entre 2005 e 2020, a intensidade de emissões do PIB indiano foi reduzida em 36%”, informou o político indiano.
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados

Nacional
Major da PM é flagrado levando policial casada para o Motel utilizando viatura
Hora extra? Um major da Polícia Militar está sendo investigado após ser flagrado utilizando uma viatura oficial para levar uma policial militar, que segundo as apurações é casada com um agente da Polícia Civil, a um motel. O caso aconteceu em Imperatriz, cidade localizada no sul do Maranhão, e gerou forte repercussão dentro e fora das corporações.
O veículo utilizado foi cedido ao 14º Batalhão da PM pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com a finalidade de reforçar operações de segurança e enfrentamento à criminalidade. O uso da viatura em um encontro pessoal levanta questionamentos sobre o desvio de função e a conduta do oficial.
A situação se agrava diante do fato de que a policial estaria em um relacionamento conjugal com um policial civil, o que adiciona um elemento de exposição pública e controvérsia ao episódio.
Após o episódio ganhar repercussão, o Ministério Público instaurou um procedimento para apurar a conduta do major.
Nacional
Comissão debate retomada das atividades no Rio Grande do Sul após enchentes

A comissão externa da Câmara dos Deputados destinada a apurar e acompanhar os danos causados pelas enchentes de 2023 e 2024, que atingiram o Rio Grande do Sul, realiza audiência pública para discutir a situação da retomada das atividades no estado e as novas enchentes, ocorridas em junho de 2025.
A reunião acontece nesta terça-feira (15), às 14 horas, no plenário 9, e atende pedido do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).
O deputado lembrou que as chuvas intensas causaram enchentes devastadoras que deixaram estragos em dezenas de cidades gaúchas.
A audiência pretende verificar como está o processo de reconstrução e recuperação das cidades atingidas, nos termos do que foi acordado na primeira reunião realizada na Câmara de Deputados em 17 de outubro de 2023.
Da Redação – RS
Fonte: Câmara dos Deputados
Nacional
Comissão aprova regra para sucessão em sociedade limitada unipessoal

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei (PL 306/24) estabelecendo que a sucessão hereditária nas sociedades limitadas unipessoais (SLU), no caso de falecimento do sócio único, ocorrerá por alvará judicial ou documento formal de partilha de bens (sentença judicial ou escritura pública de partilha).
Figura criada em 2019, a SLU é a sociedade formada por apenas um sócio, o próprio dono do negócio.
Apresentado pelo deputado Marangoni (União-SP), o texto altera o Código Civil. Hoje é regra disciplinar a sucessão na sociedade limitada tradicional (a conhecida Ltda) por meio de cláusulas no contrato social da empresa. Se um dos sócios morre, o contrato define a destinação das suas quotas.
No caso das SLUs, não existe uma regra similar. A proposta, segundo Marangoni, busca “aperfeiçoar a legislação vigente e afastar interpretações divergentes”.
O projeto aproveita a redação de uma instrução normativa do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei), que dá as diretrizes para registro de empresas. O Drei é um órgão integrante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O parecer do relator, deputado Josenildo (PDT-AP), foi favorável à proposta. Segundo ele, a medida busca evitar a necessidade de um inventário completo e potencialmente prolongado para a mera transferência das cotas. “Essa iniciativa é crucial para a continuidade dos negócios, assim como auxilia na redução de custos com processos judiciais, ampliando a competitividade de firmas sob Sociedade Limitada Unipessoal”, disse.
Próximos passos
O PL 306/24 será analisado, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, o projeto tem que ser aprovado pela Câmara e pelo Senado Federal.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Lara Haje
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados
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