Nacional
Setor de turismo questiona dados da Receita relativos a programa de retomada do setor de eventos

Em audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (11), representantes da área de turismo e eventos contestaram dados publicados pela Receita Federal sobre o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). No mês passado, a Receita divulgou que o governo federal já concedeu mais de R$ 15 bilhões em renúncia fiscal ao setor, somente neste ano.
A versão atual da lei que instituiu o Perse, aprovada em maio pelo Congresso, concede R$ 15 bilhões em renúncia fiscal para o setor de turismo e eventos, e determina que o programa irá vigorar até dezembro de 2026. Com o relatório do fisco, no entanto, a ajuda federal teria de acabar neste ano, uma vez que o teto do benefício já teria sido alcançado.
Os participantes do debate sustentam, entretanto, que os dados não foram divulgados de forma correta. De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, Fabiano Camargo, o Perse só consumiu cerca de 30% dos recursos.
“Eu não estou dizendo que os dados trazidos estão errados, estou dizendo que a forma como foram apresentados não retrata a essência do projeto, dos R$ 15 bilhões”, argumentou.
Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), Doreni Caramori Júnior, o relatório da Receita Federal aponta que mais 90 atividades econômicas foram beneficiadas pelo Perse. Pela lei, no entanto, só 30 setores poderiam receber os benefícios do programa.
Período contestado
Doreni Júnior e os demais participantes da audiência reclamaram que o período compreendido no relatório do governo também está incorreto.
A lei, segundo eles, determina que o prazo deveria começar a contar a partir de 3 de junho, mas o documento da Receita traria dados a partir de abril.
Pandemia
O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos foi aprovado originalmente pelo Congresso em 2021 para auxiliar empresas do setor a se recuperarem dos prejuízos sofridos com a pandemia de Covid-19.
Pela lei, 30 atividades econômicas podem receber isenção de tributos federais, como PIS/Pasep, Cofins e imposto de renda, por cinco anos, até 2026.
No início deste ano, o programa passou por reformulação, quando foi instituído o valor máximo de R$ 15 bilhões para as isenções fiscais a serem concedidas e condições para as empresas terem direito ao incentivo.
Prejuízos de R$ 49 milhões
De acordo com os participantes da audiência pública, o setor de turismo e eventos foi o mais afetado pela pandemia. Os prejuízos estimados chegam a R$ 49 bilhões.
O representante dos promotores de eventos Doreni Júnior disse que o Perse foi fundamental para o setor se reerguer. Segundo ele, nos últimos dois anos e meio o turismo criou 800 mil empregos diretos e foi o maior gerador de vagas de trabalho por 8 trimestres consecutivos.
“É inequívoco o resultado da política pública Perse no desempenho da economia. O Brasil concede, anualmente, mais de meio trilhão de reais em desoneração fiscal.”
“O Perse, que na leitura do setor não custa mais que R$ 7 bilhões por ano, mas, ainda que custe os R$ 15 bilhões que a Receita diz que custa, é o maior gerador de novas vagas de empregos”, comparou. “Se há que se fazer revisão em benefício fiscal, não deveríamos olhar para todos os outros benefícios fiscais que não apresentam resultado satisfatório como o Perse?”, questionou.
A audiência pública foi realizada pela Comissão Turismo a pedido do deputado Bibo Nunes (PL-RS).
Reportagem – Maria Neves
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados

Nacional
Motta: Podemos oferecer educação de qualidade para qualquer região do Brasil

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu o programa Compromisso Nacional Criança Alfabetizada do governo federal e afirmou que é possível oferecer educação de qualidade para qualquer região do País. Ele participou do evento de entrega do Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização.
“Estamos no caminho certo quando priorizamos a base. Este selo simboliza o compromisso e a dedicação das secretarias estaduais e municipais de educação com gestores que trabalham para que nossas crianças tenham acesso a uma educação de qualidade”, disse Motta.
O prêmio integra o programa que tem como objetivo reconhecer esforços e iniciativas bem sucedidas de gestão de educação nos entes federativos. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou da cerimônia.
Hugo Motta citou ainda iniciativas do Poder Legislativo para contribuir com a melhoria da educação no País como o projeto que cria a política nacional de alfabetização para jovens e adultos e o projeto que estabelece um novo plano nacional de educação. “Não bastam que as crianças estejam na escola, é preciso que aprendam a ler o mundo e a escrever o próprio futuro”, completou.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Geórgia Moraes
Fonte: Câmara dos Deputados
Nacional
Projeto de lei aumenta pena para quem ofender autônomo durante o trabalho

O Projeto de Lei 3294/24 aumenta a pena do crime de injúria se praticado contra trabalhador autônomo no exercício de sua atividade profissional ou em razão dela. A pena prevista é detenção de seis meses a dois anos ou multa. A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.
Atualmente, a pena geral prevista no Código Penal para quem ofender a dignidade ou o decoro de alguém é detenção de um a seis meses ou multa.
O autor do projeto, deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), explica que o objetivo é reforçar a proteção dos trabalhadores autônomos, muitas vezes em situação de vulnerabilidade em razão da natureza de sua atividade, ou seja, sem vínculo empregatício com empresa. “O dano pode ser grave, afetando não apenas a honra do indivíduo, mas também sua reputação e sua capacidade de gerar renda”, afirma.
Tramitação
O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser votado pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados
Nacional
Projeto exige internet sem fio no transporte público de passageiros

O Projeto de Lei 4246/24 exige a instalação de rede de internet sem fio (Wi-Fi), com oferta gratuita do serviço, em diferentes meios de transporte coletivo de passageiros, sejam eles públicos ou privados e federais, estaduais ou municipais.
O texto em análise na Câmara dos Deputados determina que a obrigatoriedade valerá para:
- ônibus urbanos, intermunicipais e interestaduais;
- aeronaves que operam em voos domésticos;
- trens, metrôs e veículos leves sobre trilhos; e
- barcas, balsas e outros modais aquaviários de passageiros.
Operadoras e concessionárias de serviços de transporte deverão instalar, manter e atualizar periodicamente os sistemas de Wi-Fi, garantindo a qualidade e a continuidade do serviço. O descumprimento poderá gerar advertência ou multa.
A conectividade à internet deverá permitir a navegação básica, garantindo acesso a informações, aplicativos de comunicação e conteúdos educacionais, respeitando a capacidade técnica do sistema e o número de passageiros.
Operadoras e concessionárias deverão ainda adotar medidas para a segurança de dados, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), para assegurar a privacidade e a proteção das informações pessoais dos usuários.
“Esta medida promoverá a inclusão digital e o acesso à informação, favorecendo milhões de brasileiros que diariamente utilizam o transporte coletivo público e privado”, diz o autor da proposta, deputado Marcos Tavares (PDT-RJ).
Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Urbano; de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Da Reportagem/RM
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Câmara dos Deputados
-
Saúde05/02/2025 - 10:16
Medicamento para dengue: quais não devemos tomar?
-
Rondonópolis05/02/2025 - 22:29
Servidores Públicos de Rondonópolis e a Polêmica Proposta de Redução de RPVs
-
Esportes05/02/2025 - 15:20
Cuiabá, União e Operário-VG conhecerão os adversários da primeira fase da Copa do Brasil nesta sexta (07)
-
Política MT05/02/2025 - 21:00
Comissão de Meio Ambiente instala grupo de trabalho para buscar soluções na regularização de áreas rurais
-
Rondonópolis06/02/2025 - 11:30
Prefeitura decreta emergência em saúde e adota medidas para conter surto
-
Esportes05/02/2025 - 11:43
União vence Aparecidense-GO e se classifica para as quartas de finais da Copa Verde
-
Rondonópolis05/02/2025 - 17:30
Comissão Especial analisa restos a pagar acumulados em 2024
-
Rondonópolis06/02/2025 - 12:40
Sispmur cobra providências contra agressor de agente de trânsito em Rondonópolis