Mato Grosso
TCE aponta evasão fiscal no sistema de transporte coletivo intermunicipal do Estado
Assunto: Auditoria Interessado Principal: Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso |
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JOÃO BATISTA CAMARGOCONSELHEIRO INTERINO |
DETALHES DO PRECESSO |
INTEIRO TEOR |
VOTO DO RELATOR |
ASSISTA AO JULGAMENTO |
O Tribunal de Contas de Mato Grosso irá abrir processo administrativo para apurar os indícios de de evasão de Imposto sobre Circulação de Mercadorias – ICMs pelas empresas prestadoras de serviço de transporte intermunicipal de passageiros de Mato Grosso. As falhas foram encontradas com base nas informações fornecidas pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso – AGER e pela Secretaria de Estado de Fazenda. Os dados foram cruzados e avaliados numa extensa auditoria operacional realizada no Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e que teve seus resultados apresentados pelo relator, conselheiro interino João Batista Camargo na sessão ordinária do dia 02/04.
A auditoria operacional analisou o faturamento declarado à AGER pelas empresas que operavam no sistema intermunicipal entre os anos de 2013 a 2016, num total de R$646.442.330,67. Nesse caso, a estimativa de arrecadação de ICMs para o mesmo período era de R$109,8 milhões. No entanto foi verificado junto a Secretaria de Estado de Fazenda que o valor real arrecadado nestes anos chegou a apenas R$1,3 milhões. A conclusão da equipe de auditoria é de que o Estado deixou de arrecadar cerca de R$108 milhões. Neste caso, o relator do processo (nº30.598-7/2017), conselheiro interino João Batista Camargo, lembrou da necessidade da atuação conjunta dos órgãos – Sefaz e Ager. “Ficou demonstrada a ineficiência dos procedimentos de fiscalização adotados, a ineficiência do poder sancionatório da agência reguladora e a inexistência de metrodologia para avaliar a qualidade do sistema de transporte intermunicipal”, afirmou em seu voto.
Ainda na auditoria operacional, foram identificadas as principais causas que afetam a qualidade do serviço, as deficiências da fiscalização do serviço e as irregularidades identificadas tanto na concessão pública como na prestação do serviço realizada pelas empresas do setor.
João Batista determinou em seu voto o envio de cópia do Relatório Técnico de Auditoria ao Governador do Estado,Mauro Mendes, ao Ministério Público Estadual- MPE, à Delegacia Fazendária e à Secretaria de Estado de Fazenda, para adoção das providências quanto à evasão fiscal. Já a Secretaria de Controle Externo de Receita e Governo do TCE irá verificar “a pertinência de instaurar processo de representação ou abertura de outro processo para apurar os indícios de irregularidade quanto à evasão fiscal”, determinou João Batista.
Foi determiando ao governador Mauro Mendes que regularize a prestação do serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros, por meio de licitação, implemente medidas para conferir autonomia financeira à Ager/MT , institua o Conselho Consultivo e destine as receitas próprias da agencia, conforme previsto no artigo 28, da Lei Complementar n.º 429/2011, promovendo, inclusive, a recomposição dos recursos destinados diversamente no exercício de 2017. Nesse caso, o relator lembrou que o atendimento desta determinação não deve impactar a transferência regular de recursos do Tesouro do Estado, enquanto não for atingida a autonomia financeira da AGER.
Ainda foi recomendado ao gestor estadual, que encaminhe projeto de Lei à Assembleia Legislativa visando instituir a figura do verificador independente para, dentre outras funções, avaliar o desempenho e a qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão por meio de concessões e permissões. Que sejam adotados mecanismos efetivos para promover acompanhamento do equilíbrio econômico-financeiro do Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros. Por fim, o TCE ressaltou a importância de que seja adotada a Ouvidoria como ferramenta capaz de assegurar o adequado gerenciamento das manifestações recebidas pela Agência.

Mato Grosso
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Fonte: Tribunal de Justiça de MT
Mato Grosso
MPMT e TCE encaminham parceria pela melhoria da educação no estado

Ao invés de atuar apenas de forma fiscalizatória e punitiva quando são detectadas irregularidades, falhas ou omissões dos gestores públicos, agir preventivamente e orientativamente em busca da melhoria da qualidade da educação pública de Mato Grosso. Este é o objetivo de uma parceria cujos primeiros passos foram dados nesta quinta-feira (18) entre o Ministério Público Estadual (MPE) e o Tribunal de Contas do Estado, em reunião de membros do MPE que atuam na área da Educação, liderados pelo procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, a Procuradora de Justiça Titular da Especializada da Cidadania e Consumidor, Eliana Cícero de Sá Maranhão Ayres e o conselheiro Antônio Joaquim Rodrigues Neto, coordenador do Comitê de Educação da Corte de Contas.
Entre as iniciativas que estão sendo encaminhadas está a implantação em Mato Grosso do Gaepe – Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação, um espaço de diálogo e cooperação entre instituições públicas e a sociedade civil envolvidas com a política pública educacional buscando induzir ações articuladas que melhorem a qualidade e assegurem o direito à educação. O Gaepe já foi implantado em seis estados, sendo o último a fazê-lo o Estado de Rondônia.Segundo o promotor de Justiça Miguel Slhessarenko, coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) da Educação do MPMT, a realidade da educação em Mato Grosso é preocupante e exige ações imediatas dos agentes públicos para reverter a situação. “Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas mostrou que de 70 a 80% dos municípios mato-grossenses não executaram os seus Planos Municipais de Educação”, afirmou, observando que o atual Plano Nacional de Educação, que dá as diretrizes gerais a serem seguidas pelos planos municipais, vence em 2024 e encontra-se em fase de conclusão o novo Plano Nacional, que terá vigência por 10 anos.
Sensível aos resultados da auditoria realizada pelo TCE, informa o promotor Miguel Slhessarenko, o CAO da Educação do MPMT elaborou um roteiro de atuação e orientações aos promotores de todo o estado em suas respectivas comarcas, acompanhando a execução dos planos municipais e nacional de educação e buscando a melhoria da qualidade do ensino.
Outra iniciativa que deve ser colocada em prática é a criação de um Portal, com acesso livre, que seria constantemente atualizado, servindo de referência aos gestores estaduais e municipais da educação, como já existe no Estado de Santa Catarina.
ATUAÇÃO RESOLUTIVA – Na reunião entre membros do MPMT, o conselheiro Antônio Joaquim e o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Alisson Alencar, a atuação preventiva e orientativa, e não apenas punitiva, dos órgãos de controle foi apontada de forma unânime como o melhor caminho para superar os desafios educacionais em Mato Grosso.
O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, destacou que o Ministério Público de Mato Grosso tem hoje como uma de suas principais diretrizes uma atuação resolutiva, com destaque para as áreas de educação e saúde, muito afetadas pela pandemia. “Nesta semana, estamos realizando um encontro para discutir estratégias de atuação na educação e na saúde. Buscamos mais resolutividade, e para isso precisamos atuar preventivamente, orientando os gestores. Não faz sentido se preocupar apenas em punir eventuais irregularidades, falhas de gestão, esse tempo já ficou para trás”, afirmou José Antônio Borges Pereira.
O coordenador do Comitê de Educação do TCE, conselheiro Antônio Joaquim, tem a mesma opinião. “Não adianta os órgãos de fiscalização e controle continuarem atuando apenas de forma punitiva, isso não traz os resultados necessários. São instaurados inúmeros inquéritos, processos investigatórios, e boa parte deles sequer é concluída. Traz mais resultados os órgãos de controle orientarem os gestores, fazerem monitoramento das políticas públicas, e para isso há um grande campo de parceria entre as instituições, como esta que estamos discutindo”, defendeu o conselheiro.
A ideia é envolver o maior número possível de instituições, públicas e privadas, na luta pela melhoria da qualidade e universalização da educação pública, como já acontece com a experiência do Gaepe-Brasil – Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Brasil, idealizado pelo Instituto Articule e resultado de um acordo de cooperação com a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa (IRB), por meio do Comitê Técnico da Educação do IRB.
Ao final da reunião, ficou definido que já nos próximos dias será realizada uma primeira reunião de trabalho entre equipes técnicas do Ministério Público Estadual e do Tribunal de Contas, dando início à parceria, que, futuramente, pretende contar com outros atores que atuam na área, como as secretarias de Educação do Estado e municípios.
Participaram também da reunião entre integrantes do MP e do TCE os promotores de Justiça Márcio Florestan Berestinas, do município de Sorriso, e Patrícia Eleutério Campos Dower, de Rondonópolis.
Fonte: MP MT
Mato Grosso
Poder Judiciário de Mato Grosso


Fonte: Tribunal de Justiça de MT
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