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Toda causa importa

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Leonardo Campos*

O sistema judiciário brasileiro possui peculiaridades interessantes que reforçam a importância da advocacia. Este protagonismo se confirma na missão confiada a cada profissional pela busca da efetivação dos direitos previstos em nossa Constituição, na árdua luta para transformar o conceito de justiça da teoria para a prática, papel desempenhado todos os dias em cada juizado especial, em cada fórum, em cada tribunal.

A ausência de distinção entre as causas se confirma com o ordenamento jurídico brasileiro e suas peculiaridades levantadas no início deste texto. Um (a) advogado (a) recém-formado (a), por exemplo, pode, tão logo receba sua carteira da Ordem dos Advogados do Brasil, embarcar para Brasília e fazer uma sustentação oral perante os 11 ministros que compõem a mais alta Corte do país ou peticionar em um juizado especial, tratado pela Lei como o foro para solucionar litígios de menor complexidade. Em outros países, como os Estados Unidos, é necessário tempo de advocacia para galgar a condição de advogar em instâncias superiores.

Ter o entendimento deste papel na sociedade brasileira é de fundamental importância para cada um dos profissionais. O (a) advogado (a) é, sem sombra de dúvidas, o último sopro de esperança do seu cliente e deve tratar cada causa, seja em um juizado especial, seja no Supremo Tribunal Federal (STF), como a ação mais importante da vida daquele que nos confia o patrocínio da causa e, portanto, devemos atuar sempre com nossa melhor capacidade técnica.

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E esta liberdade deve ser encarada pelos profissionais do Direito como uma responsabilidade. É preciso um contato próximo e pessoal do profissional da advocacia com seu cliente, para que aquele que deposita na Justiça sua esperança, seu pleito, se sinta de fato atendido. Defender um cliente significa se apropriar de sua causa, de sua luta, toma-la para si e fazer o melhor nesta defesa. Não há espaço para uma relação distante, mercantilista, para uma defesa que seja menos que aguerrida.

Do mesmo modo, à população que busca uma solução para um determinado conflito, é de fundamental importância conhecer o profissional que vai defende-lo perante à Justiça. Saber quem é a pessoa, qual seu histórico profissional e buscar esta relação de proximidade com seu defensor, enfim, tratar com ele de forma pessoal. Quem tem uma demanda judicial deve se guiar por aspectos objetivos na escolha desta pessoa.

Aos advogados e advogadas, cujo papel na sociedade está gravado na nossa Constituição, por meio do artigo 133, é de fundamental importância entender que a causa do momento é a causa mais importante de sua vida. Seja em um juizado especial, seja no Supremo Tribunal Federal.

*Leonardo Campos é advogado e presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT)

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Leucemia Mieloide Aguda: uma luta contra o tempo

Publicado

André Crepaldi

Recentemente, Fabiana Justus, filha do empresário e apresentador de televisão Roberto Justus, compartilhou com seus seguidores em uma rede social que está enfrentando uma batalha contra a leucemia mieloide aguda, e acabou trazendo à tona um assunto delicado e que é justamente tratado n a campanha “Fevereiro Laranja”.

A ideia de levar essa temática para o debate nacional é justamente alertar sobre esse tipo de câncer e quais são os sintomas, ainda desconhecidos da população em massa, que devem ser observados para que a doença possa ser tratada o quanto antes aumentando as chances de vida.

A leucemia é uma doença complexa que pode ser classificada de acordo com as células que foram afetadas. Quando as do tipo linfóides são atacadas, ela é denominada leucemia linfoide, linfocítica ou linfoblástica.

Por outro lado, quando as mielóides são o alvo, a enfermidade é chamada de leucemia mieloide ou mieloblástica, como é o caso de Fabiana, conforme diagnóstico fechado pela equipe médica que a acompanha.

Na corrida contra o relógio, pacientes com essa enfermidade enfrentam uma batalha. Esta forma agressiva de câncer afeta as células sanguíneas, levando à produção descontrolada de glóbulos brancos imaturos na medula óssea. O diagnóstico precoce é crucial.

Porém, muitas vezes a doença só é detectada em estágios avançados, dificultando o tratamento. Os sintomas podem variar desde fadiga extrema até infecções frequentes e sangramentos inexplicáveis. Manchas roxas, dores na perna, febre e gânglios aumentados também são comumente relatados.

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O tratamento tradicional inclui quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea. Dentre as leucemias, a mieloblástica evolui de forma mais rápida. Entretanto, vale ressaltar que quando ocorrida entre os mais jovens, como é o caso de Fabiana, que possui 37 anos de idade, as chances de cura são animadoras.

Isso, principalmente, quando se faz um transplante de medula óssea. A maior dificuldade neste caso, no entanto, é encontrar um doador compatível, por isso é importante que todos se cadastrem para ser um doador. O procedimento é seguro e rápido e a sua doação pode salvar vidas.

*André Crepaldi é oncologista e atua na clínica Oncolog em Cuiabá

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A Internet: ágora moderna

Publicado

Foto- Assessoria

A democracia, por pressupor a participação de todas as pessoas capacitadas na tomada de decisões governamentais, seja diretamente por meio de plebiscito, seja indiretamente por meio de representantes eleitos, sempre teve como pressuposto, como necessidade inerente, a livre circulação das idéias. Na Grécia antiga isso se fazia na ágora, local em que os cidadãos se reuniam para debater os problemas da cidade e decidir os rumos da política.

Conforme a democracia se expandiu para abarcar nações inteiras e faixas cada vez mais amplas da população – mulheres e jovens, por exemplo – o local do debate público, não podendo comportar todo mundo no mesmo lugar físico, também se expandiu para se tornar cada vez mais imaterial: livros, jornais, rádio, TV.

A mais nova ágora da democracia é a Internet. Por meio da internet absolutamente qualquer pessoa pode manifestar sua opinião por meio de vídeos, áudios ou textos, levantar seu protesto, sugerir melhorias, pedir auxílio, sem limitação.

Fica claro que qualquer um que busque regulamentar a discussão política nas redes sociais da internet – seja sob o pretexto de combate ao discurso de ódio, seja sob a absurda e auto-contraditória alegação de proteção da democracia – é um inimigo do regime democrático e só pretende impossibilitá-lo.

Se quisermos que a democracia sobreviva no Brasil, devemos lutar para que a Internet – e todos os meios de divulgação de idéias – seja um ambiente de comunicação livre de censura ideológica.

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Cláudio Ferreira – Empresário, biólogo, professor e deputado estadual

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Israel x Hamas: Quais são as perspectivas para o futuro?

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Thays Felipe David de Oliveira

No último dia 7 de outubro, o grupo islâmico Hamas, que é considerado atualmente como terrorista por algumas potencias, como Estados Unidos, realizou um bombardeio surpresa em Israel. Esse ataque pode ser considerado como um dos maiores nos últimos anos, já tendo vitimado mais de 1,9 mil pessoas, entre militares e civis.

É válido salientar que a tensão persistente entre Israel e o Hamas é um tema que tem desafiado os esforços internacionais de resolução de conflitos por décadas, remontando ao estabelecimento do Estado de Israel em 1948, quando milhares de palestinos foram deslocados de seus territórios.

Desde então, as tensões têm persistido, exacerbadas por disputas territoriais, questões de segurança e desafios na implementação de acordos de paz anteriores. Com o ataque do último final de semana, um dos maiores que Israel já sofreu, e conforme as réplicas já realizadas na Faixa de Gaza, comandada pelo Hamas, é possível que haja um escalonamento do conflito no médio a longo prazo.

Além disso, as grandes potências mundiais, como Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e Reino Unido, já se pronunciaram a favor de Israel e estão enviando apoio em material bélico. Por outro lado, o Hamas detém o apoio do Irã e de alguns países do continente africano.

Por fim, em relação a quanto tempo pode perdurar esse conflito, é possível afirmar que não há previsão de paz, nem que ela ocorra em pouco tempo, resultando em implicações devastadoras para as populações envolvidas. Civis inocentes sofrem as consequências diretas da violência, resultando em perdas de vidas e danos materiais significativos.

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Neste contexto, a comunidade internacional tem um papel vital a desempenhar na resolução do embate, através de esforços diplomáticos e pressões construtivas. Só assim será possível favorecer um ambiente propício para o diálogo e a negociação de soluções sustentáveis para a paz.

*Thays Felipe David de Oliveira, doutora em Ciência Política e professora do curso de Relações Internacionais da Estácio

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