Nacional
TV e Rádio Câmara têm programação especial no Mês da Consciência Negra
Para celebrar o Mês da Consciência Negra, a TV e a Rádio Câmara prepararam programas especiais com entrevistas e debates sobre temas como racismo estrutural, segurança pública e vulnerabilidade da população negra, cotas no ensino superior e no serviço público, além do recorte de gênero na questão da discriminação.
Na TV
No próximo dia 22 de novembro, às 20 horas, o programa Ponto de Vista discutirá segurança pública e vulnerabilidade da população negra, com a coordenadora do Programa Nacional de Segurança com Cidadania do Ministério da Justiça, Tamires Sampaio. Já no dia 29, também às 20 horas, o Ponto de Vista receberá Vanessa Machado para discutir a política de cotas raciais. Vanessa é cientista política, diretora-substituta de Ações Afirmativas no Ministério da Igualdade Racial e autora do livro “Lei de Cotas no Ensino Superior e Racismo Institucional”.
Já estão na página da TV Câmara e no canal da Câmara no YouTube outros três episódios da série do Ponto de Vista sobre racismo. O primeiro trata de racismo estrutural com o historiador e escritor Carlos Alberto Medeiros. O segundo é sobre Legislação e Democracia e teve como entrevistado o doutor em Direito e professor Marcos Queiroz. O episódio sobre cidadania e desafios estruturais também já está disponível. A entrevistada foi Iêda Leal, que é pedagoga e ativista do Movimento Negro Unificado.
Também no dia 22, os programas Bora Entender e Elas Pautam abordarão temas ligados à realidade da população negra. O Bora Entender discutirá os avanços e desafios no combate ao racismo no Brasil. Já o Elas Pautam terá como tema: “Mulher, preta e pobre: tripla discriminação”, com as convidadas Reginete Bispo (PT-RS), que é deputada federal, e Ana Carolina Souza Ferreira, coordenadora-geral de Avaliação do Ministério da Igualdade Racial. A deputada Reginete Bispo foi ouvida hoje no jornal Painel Eletrônico, da Rádio Câmara.
O programa Palavra Aberta, que traz entrevistas com deputados federais, discute assuntos também relacionados ao mês da Consciência Negra. Na segunda, o tema foi o Estatuto da Oportunidade Social, com o deputado Helio Lopes (PL-RJ). Nesta terça (19), o deputado Vicentinho (PT-SP) debate o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. No dia 20, o assunto é o primeiro ano da criação da bancada negra e a importância da representatividade no Câmara, com a deputada Gisela Simona (União-MT). Em 21 de novembro, o deputado Damião Feliciano (União-PB) discutirá a instituição do Fundo Nacional de Reparação Econômica e de Promoção da Igualdade Racial.
Também está no ar o programa Participação Popular, com a discussão sobre as cotas raciais no serviço público. Participam do episódio a deputada federal Carol Dartora (PT-PR), a diretora-substituta de Políticas de Ações Afirmativas do Ministério da Igualdade Racial, Vanessa Machado, e a organizadora do Coletivo Servidoras e Empregadas Públicas Negra Federal, Fabiana Oliveira.
Todos os episódios ficam disponíveis na página da TV Câmara e na página da Câmara no YouTube.
Na Rádio
Na Rádio Câmara, o programa Samba da Minha Terra já está no ar com versos e batuques que celebram a consciência negra. E o Mulheres de Palavra, que também está no ar, discute reparação histórica pela escravidão com a professora e especialista em Desenvolvimento Humano, Inclusão e Educação, Gina Vieira; e a presidente da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra da OAB-SP e diretora-jurídica do Instituto da Advocacia Negra Brasileira, Rosana Rufino.
Na sexta-feira (22/11), o Feijoada Completa terá um bloco especial de abertura sobre questões raciais, com o deputado Damião Feliciano.
Da Redação – RL
Fonte: Câmara dos Deputados
Nacional
Comissão aprova criação de rede integrada de segurança
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, projeto de lei que institui uma rede integrada de segurança, para compartilhamento de imagens de áreas públicas captadas por câmeras de segurança privadas com órgãos da União, dos estados e dos municípios.
O texto aprovado foi uma nova versão apresentada pelo relator, deputado Delegado Caveira (PL-PA), ao Projeto de Lei 2850/24, do deputado Dr. Daniel Soranz (PSD-RJ). O relator fez ajustes para viabilizar a operacionalização da rede e resguardar as imagens de divulgação não autorizada.
Delegado Caveira considerou a proposta inovadora por permitir a contribuição de cidadãos e empresas na execução de políticas de segurança pública. “Esse tipo de esforço robustece o tecido social, ao pautar-se na solidariedade, e também reduz uma parte dos custos incidentes sobre o Estado”, avaliou.
Conforme o substitutivo do relator, o proprietário de câmeras que captem imagens de áreas ou vias públicas deverá, por sua iniciativa ou a pedido do poder público, compartilhar o acesso remoto às imagens gravadas e ainda a visualização em tempo real.
A adesão à rede será formalizada por meio da assinatura de termo. No caso de condomínios, será obrigatória a aprovação em assembleia geral. Para órgãos públicos, a adesão se dará por convênio, no âmbito dos entes federados interessados, para as imagens de todos os dispositivos de interesse para a rede de segurança integrada. O projeto garante o direito de desvinculação das obrigações assumidas a qualquer tempo.
A proposta prevê ainda uma avaliação dentro das regras da Lei de Acesso à Informação e da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais se houver necessidade de armazenamento de imagens no âmbito da rede.
Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados
Nacional
Comissão aprova prorrogar incentivos fiscais para a indústria do cinema até final de 2029
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1064/24, que prorroga até o fim de 2029 o prazo para utilizar o Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine), voltado à expansão e modernização do parque cinematográfico brasileiro para cidades menores. A proposta altera a Lei 13.594/18.
Pelo regime, compras no mercado interno ou por importação para implantar ou modernizar salas de cinema são desoneradas de PIS, Cofins, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Importação (II).
O projeto
Pela proposta, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) ficará responsável por avaliar e acompanhar o benefício.
O governo fixará, por decreto, metas e objetivos a serem cumpridos por produtores, distribuidores e exibidores.
Além disso, contribuintes e empresas tributadas pelo lucro real poderão deduzir também incentivos a fundos municipais de cinema (Funcines).
Renúncia
A relatora na comissão, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), afirmou que os incentivos contribuem para recuperação da indústria cinematográfica dos efeitos da pandemia de Covid-19 no setor. “O benefício não traz reflexo negativo no orçamento, pelo contrário, incentiva o investimento privado na indústria cinematográfica, poupando recursos públicos”, explicou.
Em resposta à comissão, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, estimou que o volume de renúncia fiscal anual até 2027 seja em torno de R$ 7,2 milhões. Pela estimativa do governo, para cada R$ 1 de impostos não recolhidos há um retorno de R$ 8 em investimentos feitos pelas empresas beneficiadas.
De acordo com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), o número de salas de exibição em 2024 chegou a 3.481, um pouco acima do nível pré-pandemia em 2019 (3.478). Porém, a relação entre quantidade de habitantes por sala de cinema deixa o Brasil bem atrás de países como Argentina, Canadá, Chile e Colômbia.
Dedução do IR
A proposta também prorroga para fim de 2029 os incentivos fiscais da Lei do Audiovisual. Essa lei permite que pessoas físicas e jurídicas deduzam do imposto de renda (IR) valores que financiaram projetos de produção cinematográfica e de audiovisual aprovados pela Ancine.
O projeto aumenta de R$ 4 milhões para R$ 7 milhões o limite de dedução do IR para apoios destinados a obras de cinema brasileiro de produção independente. Para séries, curta e longa metragens, documentários e outras obras cinematográficas, o limite passa de R$ 3 milhões para R$ 7 milhões.
Próximos passos
A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados
Nacional
Comissão aprova projeto que cria a carteira profissional do técnico de segurança do trabalho
A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, proposta que cria o documento de identidade profissional do técnico de segurança do trabalho.
Segundo o texto, as normas para a expedição e o modelo do documento serão definidas pela Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho, que será responsável pela emissão da identidade profissional.
Para a emissão da nova carteira, o profissional habilitado deverá apresentar documentos oficiais e originais para comprovar:
- nome completo;
- filiação;
- nacionalidade;
- naturalidade;
- data de nascimento;
- estado civil;
- CPF; e
- número do registro profissional.
O texto aprovado determina ainda que o documento conterá o tipo sanguíneo, a fotografia e a assinatura do profissional identificado, assim como a assinatura do presidente da entidade expedidora.
Foi aprovado o substitutivo do relator, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), ao Projeto de Lei 4454/20, do deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP). “A proposição precisa de alguns ajustes de modo a respeitar o princípio da liberdade de associação profissional ou sindical, assim como o princípio da liberdade de exercício profissional”, pontuou Almeida.
Pelo novo texto, a Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho fornecerá carteira ao técnico não sindicalizado, desde que habilitado e registrado no Ministério do Trabalho e Emprego.
“O projeto reconhece a importância dos técnicos de segurança do trabalho para a redução dos acidentes e doenças do trabalho, e, portanto, para a melhoria dos ambientes do trabalho do país”, concluiu o relator.
Próximas etapas
A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados
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