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3º Acampamento Terra Viva debate economia sustentável em audiência pública da ALMT

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As reivindicações sugeridas durante a audiência pública que debateu o tema “Economia Sustentável para os Povos Indígenas de Mato Grosso”, realizada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nesta segunda-feira (28), no pátio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), serão encaminhadas aos órgãos competentes pelo autor da audiência, deputado Lúdio Cabral (PT).

O evento faz parte da programação do III Acampamento Terra Livre (ATL-MT 2025), com foco na COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA), com o tema “COP30: O protagonismo dos povos indígenas de Mato Grosso nas políticas internacionais Climáticas”. Transmitida, ao vivo, pela TV Assembleia, a audiência reuniu aproximadamente 400 representantes, de 43 etnias, das 87 terras indígenas mato-grossenses, que ocupam os três biomas: Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal. Oportunidade em que aproveitam para expor seus artesanatos e apresentações culturais.

Dentre as reivindicações, políticas públicas que promovam acesso a linhas de crédito; proteção de suas terras; medidas urgentes barrar o avanço das invasões, do garimpo, do desmatamento ilegal e das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).

De acordo com a presidente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt), Eliane Xunakalo, indígena do povo Bakairi, de Nobres, a audiência é necessária para ouvir o clamor dos indígenas, representados pelas 45 associações que fazem parte da federação, dentre elas a Associação Terra Indígena do Xingu (Atix) e o Instituto Raoni.

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Foto: HELDER FARIA/ALMT

“É importante apoiar e dizer que os povos indígenas são produtivos e precisam de apoio. A maior demanda é por fomento, ajudar a escoar a nossa produção de banana, flexibilizar a questão burocrática. Temos presença de indígenas em todas as cadeias alimentares, na agricultura familiar, extrativismo, artesanato, moda, cultura. Então, é necessário dizer que estamos em todas as áreas da economia, mas a nossa economia é pensada para o coletivo, para o bem viver. E a Assembleia Legislativa vai ao encontro dos povos indígenas, que não têm a mesma visibilidade em relação aos outros povos mato-grossenses”, afirmou Eliane.

Ao assegurar o encaminhamento das sugestões, o deputado Lúdio chamou a atenção sobre as pautas para que o estado possa buscar caminhos para a devida execução de cada uma.

“Todas as propostas trazidas pelos povos indígenas de Mato Grosso nessa audiência vamos sistematizar e cobrar as responsabilidades que o estado tem. Também cobrar o governo federal, dos municípios, para que a gente contribua com a proteção do meio ambiente ao mesmo tempo em que se desenvolva a economia nos territórios”, afirmou o deputado, ao garantir apoio da ALMT à solução do escoamento da produção, uma vez que, segundo ele, os povos indígenas carecem também de assistência técnica, de crédito, de política para comercialização e de infraestrutura.

José Ângelo, da etnia nambikwara, representante da região Cerrado Pantanal, informou que existem as políticas públicas nacionais de fomento, mas muito burocráticas. “A população indígena, através das suas organizações, tem dificuldade de acessar o fomento para desenvolver dentro de seus territórios. Então, queremos uma audiência pública específica sobre esse tema para que possamos ser ouvidos”, solicitou.

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Durante a audiência, o deputado Valdir Barranco (PT) falou sobre a importância de respeitar a cultura dos povos indígenas, que considera preponderante à preservação. “A classe produtora do Brasil deveria agradecer que ainda temos os povos indígenas que preservam os nossos biomas. É isso que faz com que tenhamos ainda um pouco de equilíbrio que nos restam. Se aprendermos um pouco com eles vamos superar essa questão das mudanças climáticas que ainda vão exigir muito de nós. Teremos a COP 30 neste ano e o Brasil poderá mostrar tudo isso que contribui com o mundo e pelo que somos admirados lá fora. Mas sobretudo devemos respeita-los como quem contribui para o equilíbrio do meio ambiente”.

A vice-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rosa Neide (PT), informou que neste ano, os povos indígenas conseguiram apresentar 19 projetos, no valor R$ 8,9 milhões.

“Avançou muito. O projeto indígena já é bem desburocratizado, muitos dos documentos eles não precisam apresentar, mas mesmo assim há dificuldades. Então, a gente vai fazer oficinas, região por região, vamos começar pela Baixada Cuiabana e expandir para todo o estado, para que eles possam apresentar as propostas. Eles produzem muito bem, só nunca foram orientados de como vender, de como fazer, a comercializar”, disse Rosa Neide.

Também participou Benedito Garcia, coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai-MT). Explicou que já preparam um mutirão para emissão de documentos dos indígenas para que tenham acesso aos benefícios sociais. Mato Grosso tem seis das 38 regionais do país.

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“Por isso, essa audiência pública é importantíssima porque precisamos trabalhar sustentabilidade, usar a terra de maneira correta, incentivar a agricultura familiar, que é uma maneira de terem uma renda dentro da própria comunidade”, concluiu.

Fonte: ALMT – MT

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Projeto que altera Cadastro Estadual de Pedófilos é aprovado em segunda votação

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, em segunda votação, durante sessão ordinária, o Projeto de Lei 527/2025, de autoria do Poder Executivo, “que altera dispositivos da Lei n° 10.315, de 15 de setembro de 2015, que cria o Cadastro Estadual de Pedófilos do Estado de Mato Grosso, e da Lei n° 10.915, de 1º de julho de 2019, que determina a veiculação na internet de pessoas condenadas por crime de violência contra a mulher praticado contra a mulher”.

O PL 527/2025 amplia o acesso público ao cadastro de pessoas condenadas por crimes contra crianças e mulheres. O projeto, aprovado por unanimidade, foi aprovado em primeira votação na semana passada e agora segue para sanção do governador Mauro Mendes (União).

O artigo 1º do PL aprovado altera o caput e os incisos I, II, III e IV, todos do artigo 3º da Lei 10.315. O artigo 3º passa a vigorar com a seguinte redação: “O Cadastro Estadual de Pedófilos do Estado de Mato Grosso será de acesso público e conterá a relação de pessoas condenadas, com sentença transitado em julgado, por crimes contra a dignidade sexual previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, no Código Penal Brasileiro e em legislações penais específicas, quando praticados contra crianças e ou adolescentes”.

A nova redação estabelece também que a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) será responsável por regulamentar a criação, atualização e acesso ao cadastro. Além disso, as pessoas incluídas nesse cadastro ficam proibidas de assumir cargos públicos na administração direta e indireta, autarquias e fundações do estado. Também define que para a retirada do nome do cadastro, o interessado deverá apresentar requerimento ao secretário de Estado de Segurança Pública, comprovando o cumprimento da pena.

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O Executivo argumenta, em justificativa, que “a presente proposta se faz necessária para adequação da norma, tendo como parâmetro o entendimento constante no Acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade — ADI n° 6.620 — que validou a criação dos cadastros, desde que a disponibilização, em sítio eletrônico, se restrinja às condenações transitadas em julgado.

“Nesta esteira, além da necessidade de conferir interpretação conforme a Constituição Federal, as alterações propostas visam também otimizar a implantação dos Cadastros Estaduais (Pedófilos e Condenados por Violência contra a Mulher) pelo Poder Executivo Estadual, no âmbito da Secretaria de Estado de Segurança Pública”, observa ainda na justificativa.

Em relação ao Cadastro Estadual de Pedófilos, o Executivo cita que “a alteração permitirá o acesso público dos dados do réu a partir de condenação em sentença transitada em julgado, com ampliação do rol dos crimes, vez que no texto anterior constava apenas Código Penal Brasileiro, e com a nova redação, constará previstos os crimes contra a dignidade sexual previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, e na legislação penal extravagante, além do previsto no Código Penal Brasileiro, quando praticados contra a criança e ou adolescente”.

Conforme o Poder Executivo, “a proposta de alteração da Lei nº 10.915, de 1º de julho de 2019, otimizará a criação do Cadastro Estadual de Condenados por Crime de Violência contra a Mulher praticado no Estado de Mato Grosso, para pessoas condenadas criminalmente, com trânsito em julgado, cujos dados da vítima também serão mantidos em sigilo, por tratar-se de reserva de jurisdição. E, ainda, a natureza dos crimes deverão constar no Cadastro para que haja gradação entre os delitos mais graves e os de menor potencial ofensivo praticados contra as mulheres”.

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Fonte: ALMT – MT

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Wilson Santos propõe lei para tratar a relação entre os “bebês reborn” e a saúde mental

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A crescente polêmica em torno do cuidado com bonecos realistas, conhecidos como bebês reborns levanta preocupação não só em Mato Grosso, como também em todo o país. Com a alta incidência de posturas comportamentais por parte dos cidadãos em querer que um elemento sem vida tenha os mesmos direitos de uma pessoa, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) apresentou um projeto de lei, na última quarta-feira (21), em sessão plenária, para instituir um Programa de Atenção à Saúde Mental para pessoas que manifestam vínculos afetivos com o objeto inanimado.

“Estamos vendo vídeos nas redes sociais e reportagens sobre pessoas que possuem esses bonecos e os tratam como crianças reais — montando enxovais, levando a parques, buscando atendimento médico e até solicitando emissão de documentos como certidão de nascimento, Registro Geral (RG) e carteira de vacinação. Toda essa febre gera preocupação, sejam por críticas ou acolhimento de quem busca viver a maternidade ou paternidade, mesmo que simbolicamente. Precisamos oferecer apoio psicológico, pois essas posturas podem estar relacionadas a perdas, frustrações ou quadros psiquiátricos”, explicou o parlamentar.

O projeto propõe a proibição de atendimentos clínicos, ambulatoriais ou hospitalares a bonecos “reborn” nas unidades de saúde públicas ou conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Por outro lado, a criação de um Programa de Saúde Mental visa identificar e acolher essas pessoas, oferecendo diagnóstico psicológico e psiquiátrico, tratamento terapêutico, acompanhamento psicossocial e a prevenção do uso inadequado da rede pública em situações que envolvam confusão entre o simbólico e o real.

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Embora os bebês reborn tenham conquistado admiradores em diversas partes do mundo, sendo usados como recurso terapêutico, objetos de colecionismo ou expressão simbólica de maternidade, o fenômeno também desperta debates sobre os limites entre fantasia e realidade. Nesse contexto, a proposta apresentada por Wilson Santos reforça a importância de olhar para esse comportamento com responsabilidade, oferecendo apoio psicológico às pessoas envolvidas, sem desconsiderar a complexidade emocional por trás dessa relação com o objeto inanimado.

Fonte: ALMT – MT

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Chico Guarnieri encaminha demandas da agricultura familiar para o governo do Estado

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Com o objetivo de fortalecer a agricultura familiar em Comodoro e Alto Paraguai, o deputado estadual Chico Guarnieri (PRD) encaminhou para o governo do estado as demandas de insumos agrícolas, como sementes, fertilizantes, corretivos de solo, além de mudas frutíferas. A agricultura familiar, pontuou o deputado, é responsável por parcela significativa da produção de alimentos que abastecem os mercados internos e contribui diretamente para a segurança alimentar, geração de renda e desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.

“Em Comodoro dezenas de famílias dependem dessa atividade para o seu sustento, mas enfrentam dificuldades relacionadas à falta de insumos agrícolas básicos, como sêmenes, fertilizantes, corretivos de solos e implementos”, pontuou o parlamentar.

Sendo assim, a destinação dos insumos (indicação nº 3171 /2025) por parte do governo do estado, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar (SEAF), representa medida fundamental para impulsionar a produção rural, fomentar o cooperativismo, combater o êxodo rural e assegurar melhores condições de trabalho aos pequenos produtores.

Alto Paraguai – Para Alto Paraguai, o deputado solicitou mudas frutíferas e adubo para a Cooperativa Regional de Prestação de Serviço e Solidariedade, a Coperrede, que atua na produção e no fortalecimento da agricultura familiar. Segundo Chico Guarnieri, a solicitação das mudas de graviola, cupuaçu e cacau tem o objetivo de ampliar a cadeia da fruticultura na região, uma vez que tais frutas têm grande potencial de comercialização e valor agregado.

Outra solicitação (indicação nº 3174 / 2025) do deputado, é a destinação de kits de apicultura, com macacões, luvas, formões, fumigadores e, especialmente, caixas de abelha tipo Langstroth também para a Coperrede.

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“A cooperativa tem incentivado a apicultura como meio de diversificação da produção e geração de renda para as famílias agricultoras. Mas a falta de equipamentos adequados compromete o desenvolvimento dessa atividade. Fizemos o pedido à SEAF que tem, entre as suas diretrizes, o apoio às organizações da agricultura familiar e ao fortalecimento de cadeias produtivas e estratégicas, como a apicultura, promovendo autonomia, desenvolvimento territorial e sustentabilidade econômica”, explicou o deputado estadual Chico Guarnieri.
As demandas foram apresentadas na sessão ordinária dessa quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Fonte: ALMT – MT

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