Nacional
Bolsonaro e Macri discutem na Argentina pressões dos EUA por concessão nuclear
Os presidentes Jair Bolsonaro (PSL) e Mauricio Macri conversaram profundamente sobre as pressões que enfrentam Brasil e Argentina por parte dos Estados Unidos para assinar um Protocolo Adicional do Tratado de Não Proloferação Nuclear (TNP). Segundo disse ao jornal O Globo uma alta fonte da delegação brasileira, “os dois chefes de Estado concordaram que é necessário resistir a estas pressões”.
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As pressões dos americanos, aacrescentou a fonte, buscam “conseguir que Brasil e Argentina permitam um maior grau de fiscalização por parte dos EUA em matéria de instalações atômicas nos dois países”. “Vamos resistir”, frisou a fonte, que integra o círculo mais íntimo de colaboradores e assessores de Bolsonaro .
O protocolo adicional que pretende a Casa Branca busca, justamente, que sejam autorizadas pelos dois governos inspeções mais abrangentes por parte dos países signatários. O tema foi mencionado rapidamente pelo presidente brasileiro na declaração conjunta que deu ao lado de Macri , na Casa Rosada.
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Brasil e Argentina têm desde os anos 1990 um mecanismo bilateral de inspeções mútuas, a Abacc (Agência Brasileiro-Argentina de Controle e Contabilidade de Materiais Nucleares). O argumento tradicional dos dois países é que essas inspeções já reforçam as que são feitas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O Livro Branco da Defesa, aprovado no governo Lula, diz que o Brasil não vai aderir ao Protocolo Adicional enquanto as potências atômicas não cumprirem sua parte do TNP e começarem a se desarmar.
Quando Eduardo Bolsonaro visitou Buenos Aires há um mês , fez uma palestra no centro de estudos Cari na qual o ex-chanceler Adalberto Rodríguez Giavarini criticou uma possivel revisao do tratado que criou a Abacc. Ele disse que qualquer mudança deveria ser feita com muita cautela porque o tratado é uma referência mundial e uma conquista dos dois países.
Nacional
Preso miliciano envolvido em tiroteio que matou jovem em Seropédica
Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense prenderam, nesta segunda-feira (29), Jefferson Araujo dos Santos, conhecido como “Chica”, apontado como chefe da milícia em áreas de Seropédica e que estava envolvido no tiroteio que resultou na morte do universitário Bernardo Paraíso no dia 8 deste mês. O miliciano foi detido em Seropédica, na Baixada Fluminense.
Outro criminoso, que seria braço direito de Jefferson Santos, também foi preso. As investigações apontam que os dois participaram do confronto, provocado por dois grupos de criminosos rivais.
Mais três integrantes da milícia já tinham sido presos. Na operação de hoje, os agentes ainda apreenderam dois fuzis, 11 carregadores de fuzil, mais de 100 munições, rádios comunicadores, dois coletes balísticos, além de um carro clonado.
Segundo as investigações, “Chica” teria se aliado a traficantes de uma facção criminosa, formando uma narcomilícia. Ele assumiu o controle do grupo que explora região após a morte do miliciano Tauã de Oliveira Francisco, o “Tubarão”, morto durante uma ação da Polícia Civil, no início de fevereiro deste ano.
Os criminosos tentaram fugir pulando para a casa de vizinhos, mas acabaram presos.
Relembre o caso
Bernardo Paraíso, 24 anos, era estudante de Ciências Biológicas, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ). Ele foi atingido quando estava indo ao supermercado em companhia de uma amiga, também estudante da universidade.
Fonte: EBC GERAL
Nacional
PMs são presos no DF por suspeita de torturar soldado em curso
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) cumpriu nesta segunda-feira (29) 14 mandados de prisão temporária contra policiais suspeitos de torturar um soldado durante curso de Patrulhamento Tático Móvel do Batalhão de Choque (BPChoque). O comandante do batalhão foi afastado do cargo até o fim das investigações.
De acordo com o soldado Danilo Martins, durante o curso para progressão da carreira, ele foi agredido, humilhado e torturado durante oito horas. Em razão das agressões, precisou ficar seis dias internado na UTI.
Em entrevista à TV Brasil, Martins contou que foi obrigado a cantar músicas vexatórias, correr com troncos acima da cabeça, fazer flexões com punho cerrado em asfalto e brita e recebeu pauladas na cabeça, chutes no tronco e teve as mãos pisoteadas. “Quando eles viram que eu não ia desistir, eles iam aumentando a intensidade [das agressões]”, disse.
Danilo Martins está na Polícia Militar desde 2020, mas afirmou que não pretende retornar após a violência sofrida. “A partir do momento que sofri isso dentro da corporação […] todo o meu futuro na polícia foi eliminado”.
O soldado e a família foram recebidos hoje por deputados da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal. De acordo com o presidente do colegiado, Fábio Felix (Psol), os parlamentares irão cobrar do governo distrital e do Judiciário a apuração e responsabilização dos envolvidos. “Não podemos naturalizar isso no serviço público e em nenhuma instituição”, ressaltou o deputado distrital.
Polícia Militar
Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que não admite desvios de conduta e irá apurar os fatos de forma criteriosa e imparcial, observando todo o processo legal e permitindo a ampla defesa dos envolvidos.
* Com informações da TV Brasil
Fonte: EBC GERAL
Nacional
Comissão promove debate sobre autorização para uso de remédio para distrofia muscular
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta terça-feira (30) para debater o processo de autorização, por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do medicamento Elevidys para o tratamento da distrofia muscular de Duchenne. A doença é degenerativa e acomete 1 a cada 3.500 nascidos vivos do sexo masculino no mundo.
O tratamento com microdistrofina Elevidys foi aprovado nos EUA para pacientes pediátricos ambulatoriais de 4 a 5 anos com distrofia muscular de Duchenne com uma mutação confirmada no gene DMD, explica o deputado Pinheirinho (PP-MG), que pediu a realização do debate. O medicamento, considerado inovador, consiste em uma terapia de transferência de genes de dose única para infusão intravenosa projetada para abordar a causa subjacente da doença por meio da produção direcionada de microdistrofina no músculo esquelético.
“A importância do tratamento para as crianças com 5 anos de idade é dar a expectativa de melhor eficácia nos testes, como vem ocorrendo nos Estados Unidos. O tempo está passando, trazendo a diminuição e a perda da oportunidade para esse grupo de pessoas no tratamento da DMD, caso não haja a agilidade da Anvisa em autorizar o registro do medicamento no Brasil”, diz o deputado.
Confira aqui a lista de convidados para o debate
A audiência pública será realizada às 9 horas, no plenário 7.
Da Redação – AC
Fonte: Câmara dos Deputados
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