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Agronegócio está segurando o saldo positivo da balança comercial brasileira em abril

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Mesmo com o cenário internacional pressionado por incertezas políticas e a volta do discurso protecionista nos Estados Unidos, o agro brasileiro continua mostrando sua força. Na segunda semana de abril, a balança comercial do país registrou superávit de US$ 1,595 bilhão, puxada principalmente pelas exportações do setor agropecuário. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14.04) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Foram US$ 6,876 bilhões em exportações contra US$ 5,282 bilhões em importações, o que mantém o Brasil com saldo positivo de US$ 3,189 bilhões só no mês de abril. No acumulado do ano, o superávit já soma US$ 13,171 bilhões. E o detalhe que importa para o campo: as exportações da agropecuária cresceram 8,3% em relação à média de abril do ano passado.

Para o presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende (foto), esse desempenho confirma que o agro continua sendo a grande âncora da economia brasileira, especialmente quando os ventos políticos lá fora começam a soprar contra.

“Mesmo com a reedição do tarifaço de Trump, o campo brasileiro segue firme, segurando a balança comercial no azul. Isso mostra que o produtor rural está fazendo sua parte. Estamos competindo em alto nível, mesmo jogando fora de casa e com o juiz contra”, brincou Isan.

As novas medidas adotadas pelos Estados Unidos, que voltaram a taxar produtos brasileiros em 10%, acenderam o alerta entre exportadores e lideranças do setor. Embora parte dos produtos do agro ainda não tenha sido diretamente afetada, o aumento médio de tarifas representa um risco para o escoamento de várias cadeias, especialmente as que dependem de mercados mais tradicionais como o americano.

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“Essas alterações tarifárias  geram incerteza e barulho no comércio global. O Brasil precisa agir com estratégia. Temos que proteger nossos interesses, mas também não podemos entrar numa guerra comercial que nos prejudique mais do que ajude. O agro é sensível a qualquer ruído externo, e é por isso que precisamos diversificar nossos mercados e reforçar acordos com países que valorizem nossas entregas”, analisa Isan.

Apesar da tensão, o setor agropecuário ampliou as exportações na primeira quinzena de abril. Produtos como soja, milho e carnes continuaram com alta demanda internacional. Ao mesmo tempo, as importações também cresceram, inclusive no segmento agropecuário, com alta de 28,2%, refletindo a entrada de insumos e alimentos que complementam a produção interna.

Segundo Rezende, o aumento das importações do agro mostra que o setor está investindo para manter sua competitividade. “Isso indica que o produtor está se preparando, comprando fertilizantes, tecnologia, sementes e outros insumos para garantir produtividade. Mesmo com a pressão cambial e o risco de encarecimento por conta das tarifas, o agro está olhando para frente”, comentou o presidente do Instituto do Agronegócio.

Diante do cenário, a aposta do setor é em inteligência comercial e na abertura de novos mercados. “Temos que aproveitar esse momento para reforçar nossa presença na Ásia, no Oriente Médio e na América Latina. O mundo precisa de comida e o Brasil tem condições de ser fornecedor confiável. Mas precisamos de estabilidade e segurança jurídica para dar esse passo com força”, conclui Isan.

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A expectativa é de que, apesar das turbulências externas, o agro siga como principal motor da balança comercial brasileira em 2025, garantindo saldo positivo mesmo com as reviravoltas políticas internacionais. O campo brasileiro continua fazendo a diferença — mesmo com os Estados Unidos querendo jogar contra.

Fonte: Pensar Agro

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Recorde na produção de grãos faz Estado se destacar no cenário nacional

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A safra 2024/25 no Tocantins alcançou um marco histórico, com a colheita de 8,9 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 16% em relação ao ciclo anterior, quando o estado colheu 7,69 milhões de toneladas. Os dados foram revelados no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que aponta o Tocantins como o maior produtor de grãos da Região Norte e o segundo maior das regiões Norte e Nordeste.

Esse crescimento reflete a tendência positiva que o Brasil está vivenciando em relação à produção agrícola, com uma expectativa de safra recorde de 330,3 milhões de toneladas, um aumento de 32,6 milhões de toneladas em comparação com o ciclo 2023/24. A produção de grãos no país, portanto, segue uma trajetória de expansão, e Tocantins tem se destacado como um dos principais estados nesse movimento.

Entre as principais culturas que impulsionaram os números do estado, a soja continua sendo o carro-chefe. A produção de soja no Tocantins alcançou 5,4 milhões de toneladas, um crescimento impressionante de 19,4% em relação à safra 2023/24. Esse desempenho é reflexo tanto das boas práticas agrícolas adotadas pelos produtores quanto do clima favorável, além da tecnologia aplicada nas lavouras. O bom desempenho da soja no estado acompanha a tendência nacional, que projeta uma colheita recorde de 167,9 milhões de toneladas da oleaginosa.

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Além da soja, outros grãos também apresentaram crescimento significativo. A produção de milho no Tocantins somou 2,4 milhões de toneladas, um aumento de 13,6% em relação ao ciclo anterior. O arroz, que é uma cultura tradicional no estado, teve um leve crescimento de 3,6%, somando 779,5 mil toneladas. O sorgo também teve um pequeno aumento, com 109,5 mil toneladas, um crescimento de 3,2%. No entanto, o feijão e o gergelim enfrentaram quedas na produção, com diminuições de 7,7% e 3,8%, respectivamente.

O aumento na produção de grãos no Tocantins reflete uma série de fatores favoráveis, incluindo investimentos em tecnologia, expansão de áreas agricultáveis e a melhoria na logística de transporte. O estado se beneficia da sua localização estratégica, com acesso aos principais mercados consumidores, além da infraestrutura rodoviária e ferroviária em expansão, o que facilita o escoamento da produção para os portos.

Para os produtores rurais, essa safra recorde representa uma oportunidade de crescimento e aumento na rentabilidade. A diversificação de culturas também é um ponto positivo, pois diminui os riscos com a dependência de um único produto. Com o aumento da produção e a tendência de valorização de alguns grãos, como a soja e o milho, os produtores têm mais alternativas para obter bons retornos.

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Entretanto, é importante que os agricultores continuem atentos aos desafios que podem surgir ao longo da safra, como a variação no preço dos insumos, o risco de intempéries climáticas e a necessidade de mais investimentos em práticas sustentáveis. A preservação do solo e o uso racional dos recursos naturais, por exemplo, são essenciais para garantir que o estado continue a ser uma referência na produção de grãos.

Em resumo, o Tocantins não apenas atingiu um recorde na safra 2024/25, mas também se consolidou como um dos pilares da produção agrícola nacional. O desempenho das lavouras no estado deve continuar a ser um indicativo do potencial do Brasil em sustentar sua posição como uma das maiores potências agrícolas do mundo.

Fonte: Pensar Agro

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Frango mantém alta com preços estáveis e demanda interna aquecida

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O mercado interno de frango segue em alta e mostra sinais de estabilidade nos preços, sem grandes recuos nos últimos dias. A expectativa para os próximos dias é que os preços se mantenham firmes, sustentados pela proximidade de um feriado prolongado, que tende a aquecer a demanda e favorecer a comercialização. Essa movimentação é comum em períodos próximos ao final de mês, quando, normalmente, há uma diminuição da procura, mas também é acompanhada de uma recuperação rápida quando as compras de varejistas aumentam para atender à demanda do início do mês.

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço médio do frango vivo atingiu R$ 6,15 por quilo nesta parcial de abril, o que representa o maior valor desde agosto de 2022, em termos reais, ou seja, descontando a inflação. Essa valorização se traduz em um aumento acumulado de 11% no mês, o que reflete o bom desempenho do setor. A alta nas cotações está relacionada tanto à demanda interna quanto externa, com destaque para o aumento das exportações e a retomada de consumo no mercado doméstico.

Outro fator que contribui para essa valorização do frango vivo é o custo elevado dos insumos, especialmente o milho, que, apesar de algumas quedas nos preços, ainda mantém patamares altos. Esse aumento nos custos de produção, associado ao mercado interno aquecido, tem levado muitos frigoríficos a repassar os custos para o preço do frango vivo. Além disso, a desvalorização de outros componentes importantes, como o farelo de soja, também contribui para o poder de compra dos avicultores, especialmente os do estado de São Paulo.

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Ainda de acordo com o Cepea, a combinação desses fatores tem impulsionado o poder de compra do produtor avícola, permitindo que ele absorva melhor as pressões nos custos de produção e continue a investir na atividade. Ao longo de abril, o mercado seguiu aquecido, com frigoríficos encontrando espaço para reajustar os preços, o que é um indicativo de que o setor está se ajustando bem aos desafios econômicos.

Para o produtor rural, o cenário atual traz uma boa oportunidade de lucratividade, mas é necessário manter o foco no planejamento das compras de insumos e na gestão da produção, já que a volatilidade dos custos de milho e soja ainda representa um risco a ser monitorado de perto. A sustentabilidade dessa tendência de alta vai depender não apenas da demanda interna, mas também de como o mercado internacional continuará reagindo, especialmente em relação aos preços do milho e ao comportamento dos principais mercados compradores do frango brasileiro.

Em resumo, o mercado de frango se mantém firme e apresenta perspectivas positivas para o curto prazo. O aumento nos preços, aliado a um bom planejamento e à otimização da produção, pode proporcionar ao avicultor um cenário favorável para aproveitar as altas de preços, ao mesmo tempo em que se mantém atento aos custos e à gestão de insumos, especialmente com o impacto do milho.

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Fonte: Pensar Agro

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Isan Rezende entrevista o engenheiro agrônomo da Agroinvest Jeferson Souza

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O engenheiro agrônomo e analista de mercado da Agrinvest, Jeferson Souza, é o convidado de Isan Rezende no podcast Pensar Agro, desta semana. Eles discutem os principais desafios enfrentados pelos produtores rurais em relação aos custos de produção e rentabilidade. Com mais de 20 anos de experiência na área, Souza compartilhou sua visão especializada sobre a importância do gerenciamento eficiente dos custos na atividade agropecuária.

O analista destacou que os produtores devem adotar uma abordagem cuidadosa na aquisição de insumos, como defensivos, fertilizantes e sementes, ressaltando a necessidade de cautela para não comprometer a margem de lucro. Para ele, é essencial avaliar com atenção o impacto dessas compras no custo final da produção.

Outro ponto abordado foi a relevância do planejamento de safra. Souza afirmou que os produtores precisam olhar além dos limites da propriedade, considerando as oportunidades do mercado de futuros e utilizando estratégias como o hedge. Ele também alertou sobre a necessidade de identificar as melhores janelas de compra de fertilizantes para otimizar os custos.

O especialista ainda faz uma análise da evolução dos preços e custos das principais commodities agrícolas nas últimas safras e projetou os desafios para a safra 2025/2026, destacando os impactos da guerra tarifária promovida pelos Estados Unidos e as mudanças na geopolítica global de produção, que podem afetar os custos de insumos e a competitividade do setor.

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Fonte: Pensar Agro

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