Política MT
ALMT discute medidas para desembargos ambientais a assentamentos agrários de Mato Grosso

Mais de quatro mil famílias aguardam que sejam concluídas as análises de embargos ambientais a assentamentos de Mato Grosso para que possam ter acesso a programas de crédito para financiar as produções. A questão foi tema de debate, durante a manhã desta segunda-feira (10), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
A reunião requerida pelo deputado estadual Valdir Barranco (PT) trouxe para discussão representantes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Contas do Estado, Comissão de Meio Ambiente da OAB-MT, além de assentados, prefeitos e vereadores dos municípios impactados.
“Nós estamos aqui hoje para discutir com o Estado a situação dos processos de regularização dos dez assentamentos embargados em Mato Grosso. Os processos foram apresentados e protocolados na Sema, desde o ano passado, mas até agora não foi dado nenhum encaminhamento”, afirmou Barranco.
A parte mais difícil, segundo o parlamentar, já foi feita, em maio do ano passado, que foi a criação de um protocolo elaborado em conjunto com os ministérios e órgãos federais para fazer a regularização ambiental dos assentamentos. “O protocolo prevê que, primeiramente, se desembarga a propriedade e, em seguida, é feito o acordo de compensação, é dado um prazo para que eles possam recompor a área ou mesmo o próprio INCRA ou o Intermat, onde a o Estado pode fazer a compensação em áreas que são públicas e que são áreas de floresta do mesmo bioma em que se encontra o assentamento”, explicou.
O Presidente dos Produtores do Assentamento Pingo D’água, agricultor Arezuli Silva de Lima, destacou a dificuldade dos produtores em manter a subsistência. “Nós vivemos da pequena agricultura e pecuária. Está muito difícil trabalhar no campo sem a regularização, não conseguimos acesso a financiamento para poder plantar e cuidar do gado. Também não conseguimos vender sem estar regularizado”, relatou com preocupação. “Precisamos de ajuda e estamos muito confiantes de que a Assembleia possa nos ajudar a resolver esse problema”, afirmou o agricultor.
Para o presidente da Câmara de Vereadores de Querência, Luiz Vezaro, a insegurança do assentamento gera um impacto social e econômico para todo município. “A questão social, a questão econômica, você se coloca no lugar dessas pessoas, dessas famílias que estão angustiadas, não sabendo o que fazer. Tem lá muito pequeno produtor que cria gado, produz grãos e tal, que muitas vezes não consegue nem saber o que fazer para sair dessa situação. Precisamos de ajuda para resolver esse impasse jurídico”, defendeu o vereador.
O Superintendente do Incra/MT, Joel Machado de Azevedo, explicou que ainda aguarda a análise da Sema sobre o projeto-piloto realizado no assentamento Jonas Pinheiro. “Não foi dado um prazo, mas nossos técnicos do Incra têm conversado muito com os técnicos da Sema tentando encontrar uma solução mais rápida, mas não avançou”, adiantou. “Mês que vem já vai fazer um ano que fizemos esse acordo, esse pacto e a gente vem conversando com os técnicos da Sema no sentido de concluir esse trabalho de análise e resolver o problema desse embargo dos assentamentos o quanto antes”, afirmou o superintendente.
Mesmo diante da convocação do legislativo, a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti não compareceu. Ela foi representada pela secretária-adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Bertinatto, que respondeu aos questionamentos.
Sobre o assentamento Jonas Pinheiro, a secretária alegou que existe um impedimento que está sendo trabalhado. “Trata-se de uma questão de Reserva Legal, localizada na mesma área. Estamos numa tratativa com outros órgãos para viabilizar a compensação em outra área, por tratativas anteriores ao Código Florestal Brasileiro”, afirmou durante o debate.
Ela afirmou que a Sema está trabalhando para dar celeridade ao processo do Assentamento Jonas Pinheiro, bem como ao aperfeiçoamento do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para assentamentos. Ao final da audiência, Valdir Barraco declarou que pretende formar um grupo de trabalho para acompanhar melhor todos os trâmites, bem como para estabelecer prazos.
O promotor Marcelo Vacchiano trouxe à discussão a preocupação de que a legislação vigente e a análise dos processos de CAR não têm equilíbrio entre a realidade dos grandes produtores e os pequenos. “O grupo de trabalho é ótimo. Nós precisamos avançar, mas não vamos conseguir equacionar esse problema no estado de Mato Grosso. Talvez uma solução seja com a sensibilização de parlamentares federais para que percebam que não dá para tratar o pequeno produtor, que produz o alimento, da mesma forma que tratamos o grande. É preciso uma legislação atualizada para levar em conta a realidade do pequeno agricultor”,defendeu.
Ao final do debate, o deputado Valdir Barranco declarou que vai elaborar um relatório sobre as questões discutidas na audiência e criar o grupo de trabalho para acompanhar o andamento dos processos em Mato Grosso. “Nós vamos fazer um relatório muito sucinto aqui de tudo que for encaminhado durante essa audiência pública, ela não pode ser uma audiência esvaziada de conteúdo, nós temos que assumir os compromissos e queremos resolver cada um dos itens que foram apontados”, adiantou. “Teremos também que discutir soluções, além de agilizar os processos que estão em andamento”, complementou.
Fonte: ALMT – MT

Política MT
Wilson Santos questiona irregularidades e requer audiência pública para debater situação no Detran-MT

O deputado estadual Wilson Santos (PSD) quer debater em audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), as atribuições dos cargos efetivos do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), conforme previsto na Lei Complementar nº 505/2013. O requerimento n.° 102/2025 foi apresentado pelo parlamentar e o encontro já está agendado para o dia 20 de março, 9h, no Plenário das Deliberações “Deputado Renê Barbour”.
Segundo o parlamentar, há indícios de que servidores da autarquia estejam exercendo funções sem amparo legal e recebendo remuneração indevida, com a anuência da diretoria do órgão.
“Há muitas dúvidas sobre servidores que estão exercendo funções, para as quais não possuem respaldo legal. Se isso for comprovado, há clara improbidade administrativa e o Ministério Público deverá exigir o ressarcimento dos valores pagos de forma irregular”, afirmou o parlamentar.
Wilson destacou que a audiência servirá para esclarecer o cumprimento da legislação, debater possíveis ajustes na descrição dos cargos e verificar a necessidade de mudanças nas normativas que regem a estrutura do Detran de Mato Grosso. Além disso, a reunião deverá contar com a presença da diretoria da autarquia e de representantes sindicais para avaliar a existência e a extensão das possíveis irregularidades.
Fonte: ALMT – MT
Política MT
Deputado critica burocracia na liberação do canabidiol pelo SUS

O deputado estadual Wilson Santos (PSD), autor da Lei nº 11.883/2022, que disciplina o fornecimento de medicamentos à base de canabidiol – substância química da planta Cannabis sativa – pelo Sistema Único de Saúde (SUS), criticou a burocratização e o descumprimento da legislação por parte da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES). Uma das principais reclamações é que o medicamento tem sido disponibilizado apenas por meio de decisão judicial, apesar de a lei obrigar o Estado a fornecê-lo, especialmente para famílias de baixa renda.
“Mato Grosso foi o primeiro estado do Brasil a aprovar uma lei garantindo o fornecimento de remédios e produtos à base de canabidiol. No entanto, estamos mais atrasados que outros Estados que aderiram ao programa. Um exemplo é o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, que também encampou essa luta e já avançou bastante. Aqui, a lei não exige decisão judicial para acesso ao medicamento. Basta ter a receita médica e retirá-lo na farmácia de alto custo. Mas isso não está acontecendo e, por isso, vamos convocar o secretário Gilberto Figueiredo para prestar esclarecimentos sobre esse serviço”, declarou o parlamentar.
A legislação, que também tem como autores os deputados estaduais Lúdio Cabral (PT) e Dr. João (MDB), determina que o canabidiol só pode ser prescrito por médicos devidamente habilitados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Além disso, os produtos à base da substância devem estar liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme a Resolução RE nº 4.067/2021. O medicamento é utilizado no tratamento de diversas doenças crônicas, como Alzheimer, Parkinson, HIV, hepatite C e Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de auxiliar pacientes com determinados tipos de câncer, entre outras doenças crônicas.
Além de Mato Grosso e São Paulo, estados como Acre, Alagoas, Amapá, Goiás, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Tocantins e o Distrito Federal também já adotaram programas de distribuição do canabidiol pelo SUS.
Fonte: ALMT – MT
Política MT
Wilson Santos reclama de pedágios da BR 163/364 por não aceitarem pix e crédito

Ao pagar a tarifa de pedágio na BR 163/364, sentido Cuiabá, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) foi informado por um atendente de que a concessionária Rota do Oeste não aceita pagamentos via pix ou cartão de crédito, apenas débito ou dinheiro em espécie. Essa prática desrespeita a portaria nº 241/2024, publicada pelo Ministério dos Transportes, que institui uma política pública de incentivo à diversidade de meios de pagamento nas praças de pedágio de rodovias federais sob gestão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Essa normativa federal se alinha com a Lei Estadual nº 11.491/2021, de autoria do parlamentar, que também estabelece a obrigatoriedade de opções de pagamento instantâneo autorizadas pelo Banco Central do Brasil nas rodovias estaduais. “Existem leis e normativas que determinam que as praças de pedágio aceitem o Pix, e, infelizmente, aqui na entrada de Cuiabá, isso não está sendo cumprido. As leis e normativas precisam ser respeitadas, tanto nas rodovias estaduais quanto nas federais. Vamos continuar cobrando, principalmente do ex-senador Cidinho, que está à frente da Nova Rota do Oeste”, afirmou o deputado, referindo-se ao Cidinho Santos, atual presidente do Conselho Fiscal da concessionária.
As medidas vigentes buscam evitar que motoristas sejam impedidos de seguir viagem por não portarem dinheiro em espécie, obrigando-os a se deslocar até cidades próximas para resolver a situação. A restrição de formas de pagamento gera transtornos e atrasos, comprometendo a mobilidade dos usuários da rodovia.
O pix, sistema criado pelo Banco Central do Brasil, tornou-se um dos meios de pagamento mais populares do país por sua rapidez, segurança e praticidade, permitindo transferências e pagamentos em segundos, a qualquer hora do dia, inclusive nos finais de semana e feriados.
Fonte: ALMT – MT
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