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Assembleia Legislativa convoca Aneel para debater contrato de concessão da empresa de energia em MT

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), por meio da comissão especial criada para discutir a concessão de energia elétrica no estado, realizará nesta quinta-feira (23), às 9 horas, no Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, uma audiência pública em parceria com o Senado Federal para debater a renovação do contrato da Energisa e a qualidade da prestação do serviço no estado.

Para a audiência pública, a comissão convidou o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Fernando Mosna. Outro convidado é o engenheiro eletricista e conselheiro titular do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Mato Grosso (Crea-MT), Robson Vaz.

O requerimento da audiência pública é de autoria do presidente da comissão especial e da Casa de Leis, deputado Max Russi (PSB), e dos deputados Eduardo Botelho (União) e Wilson Santos (PSD). No evento, está confirmada também a participação do senador Wellington Fagundes (PL).

O presidente Max Russi afirmou que os parlamentares têm recebido inúmeras reclamações sobre a qualidade dos serviços prestados pela Energisa, especialmente no interior do estado. Segundo ele, a falta de investimentos tem prejudicado o desenvolvimento regional, dificultando até mesmo a instalação de novas empresas por causa da deficiência no fornecimento de energia. “Diante da renovação da concessão, é fundamental promover um debate amplo sobre o tema, por se tratar de um momento decisivo para o futuro do setor elétrico em Mato Grosso”, disse.

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A atual concessão da Energisa vence em 11 de dezembro de 2027. A Aneel já aprovou um termo que permite a renovação dos contratos de distribuição por mais 30 anos, abrangendo 19 concessionárias cujos contratos expiram entre 2025 e 2031.

Em recente reunião em Brasília, de acordo com Wilson Santos (PSD), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se comprometeu a suspender temporariamente o processo de renovação da concessão da Energisa em Mato Grosso. Segundo o parlamentar, o prazo foi estendido até o final de dezembro para que sejam apresentadas as contrarrazões e os questionamentos da população.

“Ele nos concedeu esse prazo até o final de dezembro para que a gente apresente as contrarrazões, apresente a contrapartida, o questionamento da população, para que a Energisa só ganhe a renovação depois que ela cumprir os itens que está deixando de cumprir em Mato Grosso”, afirmou Santos.

Já o deputado Eduardo Botelho criticou a falta de transparência no processo de renovação da concessão da Energisa em Mato Grosso. Segundo ele, a decisão “já está praticamente definida”, sem que a população tenha sido ouvida. “Quem sabe disso? Teve alguma audiência pública? Teve alguma conversa com o povo? Teve uma análise? Não teve”, questionou o parlamentar, ao defender mais diálogo e participação popular nas discussões sobre o contrato.

A audiência pública desta quinta-feira (23) é a terceira que será realizada pela comissão especial. As duas primeiras foram em Tangará da Serra e Rondonópolis, respectivamente. O objetivo é avaliar as principais falhas identificadas na atuação da concessionária e recolher contribuições que subsidiem o relatório final a ser encaminhado à Aneel e ao Ministério de Minas e Energia (MME).

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Em setembro, os parlamentares da comissão especial estiveram em Brasília, onde se reuniram com senadores, deputados federais da bancada mato-grossense e representantes do MME e da Aneel. Na ocasião, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o secretário nacional de Energia Elétrica, João Daniel de Andrade Cascalho, manifestaram apoio aos parlamentares.

O grupo especial já promoveu audiências públicas em Tangará da Serra e Rondonópolis, colhendo contribuições da população sobre a atuação da Energisa e os impactos do serviço prestado à sociedade.

A comissão especial é presidida pelo presidente da Assembleia Legislativa por Max Russi, o vice-presidente é Wilson Santos, a relatoria ficou com Eduardo Botelho (União). Os demais integrantes são Chico Guarnieri (PRD), Janaina Riva (MDB), Valdir Barranco (PT), Faissal Calil (Cidadania) e Júlio Campos (União).

Fonte: ALMT – MT

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Deputados aprovam em primeira discussão PL que altera o programa Ser Família Habitação

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Reunidos em sessão ordinária, os deputados estaduais aprovaram por unanimidade nesta quarta-feira (12), em primeira votação, o Projeto de Lei 1427/2025, que altera a Lei Estadual nº 11.587, de 26 de novembro de 2021, que institui o Programa Estadual de Habitação, o Ser Família Habitação.

De autoria do Governo do Estado, o projeto altera o parágrafo 2° do artigo 1º da Lei n° 11.587, de 26 de novembro de 2021, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“§ 2° – O programa previsto no caput deste artigo atenderá famílias com renda mensal definida por meio de Decreto Estadual, com prioridade para famílias com renda mensal de até quatro salários mínimos”

Em sua justificativa, o governo destaca que a alteração tem o objetivo de adequar a legislação estadual às recentes modificações promovidas pelo Governo Federal no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).

“A medida busca assegurar a plena integração entre os regimes habitacionais federal e estadual, de modo a ampliar, de forma efetiva, o alcance social da política habitacional desenvolvida no Estado de Mato Grosso”.

Conforme o governo, “a principal alteração proposta consiste na ampliação do público-alvo do Programa Estadual Ser Família Habitação, passando a abranger famílias com renda mensal de até R$ 8.000,00 (oito mil reais), em conformidade com os parâmetros atualmente adotados pelo programa federal”.

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O governo garante – ainda – disponibilidade orçamentária para a adoção da medida. “No que tange à disponibilidade orçamentária e financeira, a MT Participações e Projetos S.A. – MT PAR informou, de forma satisfatória, a previsão dos recursos necessários para a execução da proposta”.

Para completar a justificativa, o governo argumenta que “a ação está devidamente contemplada no Plano Plurianual (PPА) 2024-2027 e incluída no Plano de Trabalho Anual (PTA), com execução prevista para exercício de 2026”.

Fonte: ALMT – MT

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AL aprova PL de Janaina e mulheres de MT poderão ter acesso a política estadual voltada à saúde no climatério e na menopausa

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As mulheres de Mato Grosso poderão contar com uma política pública específica voltada ao cuidado durante o climatério e a menopausa. A Assembleia Legislativa aprovou, em segunda votação, nesta quarta-feira (12), o projeto de lei nº 95/2025, de autoria da deputada estadual Janaina Riva (MDB), que institui a Política Estadual de Atenção Integral à Saúde das Mulheres no Climatério e na Menopausa. A proposta busca garantir informação, acolhimento e atendimento especializado na rede pública, com foco na qualidade de vida e no bem-estar feminino.

De acordo com o texto aprovado, a política estadual terá como principais diretrizes a promoção de campanhas educativas sobre o climatério e a menopausa; a capacitação e atualização contínua de profissionais de saúde para o atendimento humanizado e especializado; e o estímulo à criação de grupos terapêuticos e redes de apoio para mulheres nessa fase. Também está prevista a inclusão de conteúdos sobre o tema nos programas de educação em saúde desenvolvidos pelo Estado, além da oferta de informações sobre terapias hormonais e não hormonais disponíveis, seus benefícios e possíveis efeitos adversos.

A proposta determina ainda a ampliação do acesso a serviços multidisciplinares de saúde, com atendimento em áreas como ginecologia, endocrinologia, nutrição, psicologia e fisioterapia. Entre as medidas previstas, está a disponibilização de exames e tratamentos necessários ao diagnóstico e manejo das condições associadas ao climatério e à menopausa na rede pública.

Outro ponto de destaque é a criação da Semana Estadual de Conscientização sobre o Climatério e a Menopausa, que será realizada anualmente na terceira semana de outubro, com atividades educativas e informativas para sensibilizar a população e combater estigmas relacionados ao tema.

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Na justificativa do projeto, Janaina Riva reforça que a iniciativa nasce da constatação de que muitas mulheres enfrentam essa etapa da vida sem informação e sem suporte adequado. “A falta de informações e o acesso insuficiente a serviços de saúde especializados contribuem para o agravamento dos sintomas associados ao climatério e à menopausa. A implementação de uma política estadual específica busca suprir essas lacunas, promovendo a conscientização, qualificando o atendimento e oferecendo suporte efetivo às mulheres nessa fase”, afirmou a parlamentar.

A deputada cita ainda estudos realizados no Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá, que apontam que fatores como sintomas depressivos, doenças crônicas e sintomas climatéricos estão associados a uma autoavaliação negativa da saúde entre mulheres de meia-idade. “Esses dados reforçam a importância de uma política pública estruturada, capaz de garantir às mulheres mato-grossenses o direito à saúde integral e à qualidade de vida”, destacou.

Com a aprovação definitiva, o projeto segue para sanção do governador. Caso se torne lei, Mato Grosso será um dos primeiros estados do país a adotar uma política pública estadual voltada exclusivamente à saúde da mulher no climatério e na menopausa. Atualmente estados como Paraná e Rio de Janeiro já oferecem o serviços às mulheres e alguns municípios como São Paulo, por exemplo.

Fonte: ALMT – MT

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Após novos casos de violência, Wilson Santos cobra medidas efetivas de segurança escolar

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Com os recentes episódios de violência dentro de unidades escolares de Mato Grosso, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) alertou para a necessidade de medidas eficazes que inibam qualquer tipo de agressão contra alunos, corpo pedagógico e demais profissionais da comunidade escolar. Ele defende que o governo estadual adote estratégias e políticas de prevenção e enfrentamento para evitar atentados e garantir a integridade de todos.

Segundo o parlamentar, essa é uma problemática social de dimensão nacional, que reflete as desigualdades existentes no país. “A violência é originada da desigualdade social e as escolas devem ser espaços de desenvolvimento de crianças e jovens, preparando-os para um futuro digno e promissor. Não podemos transformar as escolas em ambientes de medo e insegurança. É urgente combater os obstáculos existentes e aplicar soluções concretas”, afirmou.

A pauta da violência escolar ganhou destaque em abril de 2023, após a tragédia em uma creche de Blumenau (SC), que resultou na morte de quatro crianças, reacendendo o debate sobre segurança nas instituições de ensino em todo o país. No entanto, o deputado lembra que o tema não é recente e que, desde 2019, vem defendendo a criação de mecanismos permanentes de proteção nas escolas.

Naquele ano, Wilson apresentou o Projeto de Lei n.º 688/2019, que tornava obrigatória a adoção de sistemas de segurança nos estabelecimentos de ensino de Mato Grosso. “Em 2019, apresentamos esse projeto para garantir a segurança de nossos alunos e professores. Agora, em 2025, no mês de fevereiro, a proposta foi aprovada no plenário da Assembleia e encaminhada ao governo para sanção. Três meses depois, fomos surpreendidos com o veto total à matéria. É lamentável, pois se trata de uma política pública essencial para a integridade física e psicológica da comunidade escolar”, criticou o parlamentar.

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O projeto previa que as escolas públicas adotassem sistemas de monitoramento por câmeras, controle de acesso com portas giratórias e detectores de metais, além de equipamentos eletrônicos para identificação de pessoas e prevenção de incidentes.

Wilson Santos citou o caso ocorrido em Rondonópolis, no início desta semana, em que um adolescente de 16 anos, após alegar sofrer bullying, esfaqueou uma colega de 13 anos, provocando ferimentos graves. “Se essa lei estivesse em vigor, acredito que episódios como esse, poderiam ter sido evitados. Um detector de metais ou uma porta giratória impediria a entrada de uma arma branca dentro da escola”, ressaltou.

Antes desse caso, na última sexta-feira (8), em Pontes e Lacerda, outro episódio de violência chamou atenção, em que um aluno agrediu uma colega com um chute pelas costas durante o intervalo escolar, motivado por uma discussão em um jogo de cartas. O ato foi filmado a pedido do agressor e viralizou nas redes sociais, o que gerou indignação e preocupação entre pais e professores. “Esses são casos que chegaram à mídia. E quantos outros não chegam ao nosso conhecimento? Precisamos de políticas públicas efetivas. A violência nas escolas vai desde o bullying até agressões físicas e verbais e isso compromete o processo de ensino e aprendizagem e o bem-estar de todos os envolvidos no ambiente escolar”, finalizou o deputado.

Em resposta aos casos recentes, o secretário de Estado de Educação (Seduc), Alan Porto, informou que as famílias e as comunidades escolares estão recebendo acompanhamento psicossocial e que as devidas providências foram adotadas. Ele adiantou que uma das estratégias do governo é converter escolas com histórico de violência em unidades cívico-militares, visando reforçar valores de respeito, disciplina e segurança.

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Fonte: ALMT – MT

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