Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

Mato Grosso

“Entrega da ponte do Atalaia representa superação de desafios de gestão e engenharia”, afirma secretário

Publicado

A entrega da ponte Sarita Baracat, a nova ponte sobre o Rio Cuiabá que liga a Capital e Várzea Grande entre os bairros Parque Atalaia e Parque do Lago, representou um desafio de engenharia e de gestão para a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT). Desde o início da atual gestão, uma série de medidas precisou ser tomada para garantir a entrega da obra.

A construção da ponte foi inicialmente licitada e contratada em 2013. Apesar disso, nenhuma ordem de serviço foi emitida até 2018, quando a obra foi iniciada. No entanto, a obra começou sem ter certeza de como seriam os seus acessos.

“Quando assumimos o Governo em 2019, a obra da Ponte do Atalaia estava com cerca de 30% de conclusão. Suas estacas já estavam fincadas, mas ninguém sabia como seria possível chegar na ponte. Ela se transformaria em uma estrutura suspensa no ar, sem ligação a lugar nenhum”, explica o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.

Seguindo a determinação do governador Mauro Mendes, de que todas as obras iniciadas deveriam ser concluídas e que nenhuma obra deveria ficar paralisada, a equipe da Sinfra começou a trabalhar nos projetos para criar os acessos.

“Essa ponte começou a ser construída em uma região de difícil acesso. Todo o entorno da ponte era um banhado, com muitas áreas alagadas”, continua o secretário. “O projeto precisou contemplar um grande trabalho para estabilizar o solo, com uma camada grande de pedras”, explicou.

Veja Mais:  Gestão de Gilberto Figueiredo investiu mais de R$ 150 milhões em saúde na região do Araguaia

Além disso, a Sinfra precisou elaborar todos os projetos de desapropriação, outro desafio, uma vez que muitos dos terrenos no caminho do acesso não tinham documentação. O caminho de acesso envolve 3,29 km de prolongamento entre a Avenida P, no Parque Atalaia, e Avenida São Gonçalo, no Parque do Lago.

Outras questões precisaram ser superadas durante a execução das obras. Desde a dificuldade em encontrar material para fazer a base do terreno, passando por uma estação de tratamento de esgoto, cujas adutoras ficam ao lado da ponte no lado de Várzea Grande.

A Sinfra também está melhorando outras ruas que dão acesso a ponte. “Tanto em Cuiabá, quanto em Várzea Grande, houve rompimento de emissários de esgoto nas pistas antigas, que não são de nossa responsabilidade, mas a Sinfra-MT está trabalhando para resolver esses problemas”.

A obra foi entregue na última sexta-feira (25.04), incluindo a ponte, o acesso e ainda toda a iluminação do trajeto. O investimento total foi de R$ 79,2 milhões. “Foi um desafio que precisamos superar para cumprir a determinação do governador Mauro Mendes. Agora a Ponte do Atalaia vai trazer mais mobilidade para todos os moradores da região, criando mais um acesso entre os dois municípios”, finalizou o secretário.

Fonte: Governo MT – MT

Comentários Facebook

Mato Grosso

Secretaria de Saúde realiza webinar sobre violência sexual infantil

Publicado

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) promove o webinário “Rede que abraça: saberes e práticas que se entrelaçam” na próxima quinta-feira (22.5), das 9h às 11h, com o objetivo de promover a saúde com ênfase na prevenção, proteção e acolhimento das crianças e adolescentes no combate à violência sexual.

As inscrições podem ser feitas por meio deste link até quarta-feira (21). O webinário será transmitido pelo canal da Escola de Saúde Pública (ESP-MT) no YouTube.

O evento é realizado em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, neste domingo (18), que visa chamar a atenção da sociedade e alertar sobre a importância de proteger as crianças e os adolescentes desse tipo de violência.

Segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, traz a relação do número de vítimas de estupros e estupros de vulnerável: as vítimas são principalmente meninas (88,2%), negras (52,2%), a maior parte com idade até 13 anos (61,6%), que são estupradas dentro de suas próprias residências (61,7%).

A coordenadora de Promoção e Humanização da Saúde, Rosiene Pires, destacou a importância de ações para promoção dos direitos de crianças e adolescentes.

“Reforça a necessidade de ações coordenadas para garantir que crianças e adolescentes tenham seus direitos preservados e vivam em um ambiente seguro e saudável. Neste sentido, a Secretaria de Estado de Saúde tem como uma de suas competências desenvolver ações de mobilização social, informação, educação e comunicação, visando a reflexão e a implementação de políticas públicas voltadas à atenção integral de crianças e adolescentes”, ressaltou.

Veja Mais:  Seduc repassa às escolas R$ 8,5 milhões do Projeto Político Pedagógico

Rosiene informou ainda que o evento é direcionado para toda a comunidade. “Tem como objetivo principal mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Enfatizando a urgência em garantir a todas as crianças e adolescentes o direito ao seu desenvolvimento de forma segura, protegida e livre da violência sexual”, concluiu.

De acordo com a psicóloga Milady Oliveira, responsável pela área técnica da Promoção da Vida, Cultura de Paz e Prevenção do Suicídio, o webinário é um momento de articulação entre a saúde e as demais redes de proteção social.

“É uma oportunidade de conhecer experiências exitosas e de refletir sobre os caminhos que ainda são necessários serem percorridos para que nossas crianças e adolescentes recebam o cuidado integral que lhes é direito”, informou.

Para a psicóloga Greice Rosa Ponce Mangini, referência da área técnica da Saúde da Criança da Coordenadoria de Rede de Atenção à Saúde, o webinário será um espaço amplo e acessível para os diversos atores sociais que compõem a rede de cuidado e proteção.

“A busca pela garantia dos direitos de crianças e adolescentes é a primeira condição para o desenvolvimento saudável e integral desta população, o que faz este processo ser contínuo e longo, requerendo a responsabilidade compartilhada de vários setores da sociedade, como família, comunidade e poder público”, concluiu Greice.


*Sob a supervisão de Luiza Goulart

Fonte: Governo MT – MT

Veja Mais:  Primeira-dama de MT anuncia que inscrições do Casamento Abençoado foram prorrogadas e casais concorrerão a sorteio de casas

Comentários Facebook
Continue lendo

Mato Grosso

Pesquisa de MT aponta que exercícios físicos podem ser aliados no tratamento contra o câncer

Publicado

Um estudo desenvolvido em Mato Grosso, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Mato Grosso, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapemat), investigou como a prática de exercícios físicos pode beneficiar pacientes em tratamento oncológico. A pesquisa avaliou os riscos e benefícios do exercícios físicos combinados (musculação e aeróbio), durante e após terapias padrão em combate à doença, como quimioterapia, radioterapia, cirurgias e imunoterapia.

Apesar dos avanços na medicina, pacientes com câncer frequentemente enfrentam efeitos colaterais debilitantes, incluindo fadiga intensa, perda de massa muscular, problemas cardíacos e sarcopenia (perda muscular associada à doença). Os resultados mostraram que o exercícios físicos podem ser uma ferramenta essencial na recuperação e qualidade de vida desses pacientes.

A prática de exercícios promoveu melhora na qualidade de vida, ganho de massa muscular e perda da gordura corporal, bem como aumento da força muscular melhorando o ângulo de fase (indicador de saúde celular), trazendo capacidade física e funcional.

De acordo com o coordenador da pesquisa, professor doutor Roberto Carlos Vieira Junior, do Centro de Inovação em Educação e Saúde (CIES/UNEMAT), e vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFMT, “a incorporação do exercício físico no tratamento do câncer, respaldada por evidências científicas, pode melhorar os resultados clínicos e o bem-estar dos pacientes. A expectativa é que, no futuro, estratégias de reabilitação e manutenção da funcionalidade, incluindo o treinamento físico, se tornem parte essencial no combate à doença”.

Veja Mais:  Seduc repassa às escolas R$ 8,5 milhões do Projeto Político Pedagógico

A pesquisa, financiada pelo Edital nº 018/2022-Biológicas, avaliou pacientes voluntários do Centro Especializado em Reabilitação (CER) do município de Cáceres, que, após passarem pela pré-habilitação na fisioterapia, eram encaminhados para o fortalecimento muscular dentro do projeto.

O projeto contou com bolsistas do curso de Medicina e de Educação Física da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), fortalecendo a formação de recursos humanos.

O projeto também reflete sobre o papel dos profissionais da saúde, que hoje lidam com um novo perfil de paciente oncológico, semelhante ao de outras doenças crônicas.

A expectativa é de que o tratamento do câncer passe a incluir estratégias de reabilitação e manutenção da funcionalidade, entre elas o exercício físico.

Recomendações internacionais e o futuro do tratamento

Grandes instituições, como o Colégio Americano de Medicina Esportiva e a Sociedade Americana de Oncologia Clínica, já recomendam a redução do sedentarismo como parte do cuidado com pacientes oncológicos.

O estudo realizado em Mato Grosso reforça que a atividade física deve ser adaptada às condições de cada pessoa e acompanhada por profissionais de saúde, destacando o profissional de educação física.

Com informações valiosas para auxiliar decisões médicas, a pesquisa contribui para um atendimento mais seguro e personalizado, sempre com foco na qualidade de vida de quem enfrenta o câncer.

Fonte: Governo MT – MT

Comentários Facebook
Continue lendo

Mato Grosso

Sob cuidados da Sema, Tamanduá se recupera e pode voltar ao habitat natural

Publicado

Bandeirinha, como ficou conhecido o Tamanduá macho sobrevivente das queimadas de setembro do ano passado, foi encaminhado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para a Ampara Silvestre, na Transpantaneira, um recinto de adaptação ao ambiente para posterior soltura.

O animal, que foi o último a ser regatado em 2024, estava há 8 meses internado e em tratamento clínico, pois apresentava queimaduras de terceiro grau e outros quadros clínicos.

Sob responsabilidade da Sema, o mamífero, de aproximadamente 11 meses de idade e 16kg, foi destinado para a aclimatação, com a possibilidade de voltar ao habitat natural quando estiver reabilitado.

Segundo a médica veterinária responsável pelo tratamento médico, Danielle Ferreira, atualmente o animal se encontra ativo, alimentando-se e apresentando comportamento de rejeição à presença humana.

O Tamanduá foi encaminhado para o Setor de Animais Silvestres do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso no dia 4 de setembro, onde passou pelas intervenções médicas necessárias durante o período de internação.

Durante o tratamento, foram realizados exames físico, de imagem e hematológicos, que revelaram lesões de pele provocadas por queimadura térmica nos quatro membros, além de quadro clinico sugestivo de pneumonia e infecção bacteriana sistêmica.

O resgate

A 1ª Companhia da Polícia Militar de Proteção Animal foi chamada para fazer o resgate de um Tamanduá Bandeira que se encontrava na MT-251, no posto da Polícia Rodoviária Estadual no dia 1° de setembro.

Veja Mais:  Circuito de ciências da Seciteci recebe mais mil visitantes em Nossa Senhora do Livramento

Bandeirinha foi deixado por um brigadista do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade informado.

Diante da constatação, o resgate foi realizado, com a autorização da Gerência de Fauna da Sema, e o animal encaminhado para o Batalhão de Proteção Animal até ser destinado aos devidos cuidado em uma clínica particular.

Outro Tamanduá

Junto com Bandeirinha, outro tamanduá também foi destinado para aclimatação na Ampara Silvestre. O pequeno Mavi, macho de 3 meses, órfão, resgatado pela Unidade Desconcentrada da Sema em Guarantã do Norte, ficou sob cuidados veterinários em Sorriso.

O resgate ocorreu em março de 2025, na região Norte do Estado.

Com aproximadamente 45 dias de vida, o filhote foi encontrado junto ao corpo da mãe, vítima de atropelamento. Encaminhado para o município, recebeu atendimento clínico especializado já que apresentava lesão na região da face e sinais leves de desidratação.

O animal permaneceu sob os cuidados veterinários por cerca de 30 dias e, após estabelecer dieta adaptada, foi possível a alta médica para dar início a reabilitação.

Orientações

A Sema orienta que, ao encontrar animais silvestres que necessitem de resgate, acione a Polícia Militar pelo 190 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193. O procedimento é importante para evitar riscos desnecessários tanto à saúde tanto do animal como do cidadão.

*Com supervisão de Renata Prata

Fonte: Governo MT – MT

Veja Mais:  MTI discute boas práticas de inovação durante evento em Cuiabá

Comentários Facebook
Continue lendo

ALMT Segurança nas Escolas

Rondonópolis

Polícia

Esportes

Famosos

Mais Lidas da Semana