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Mato Grosso

Estado organiza mineração em MT e projeta laboratório de análise mineral para setor

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Com pouco mais de 90 dias de atuação, a Secretaria Adjunta de Mineração da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) já começa a apresentar resultados concretos para a organização do setor mineral no Estado.

O secretário adjunto Paulo Leite esteve na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), durante reunião do Grupo de Trabalho da Mineração na quinta-feira (24.4), e fez um balanço das primeiras ações e apresentou as diretrizes da nova política estadual para o setor.

Segundo ele, o primeiro passo foi conhecer a dimensão real da atividade mineradora em Mato Grosso. “Estamos realizando um grande levantamento e já identificamos cerca de 2.800 pessoas, entre físicas e jurídicas, atuando no setor. Temos aproximadamente 10 mil processos em tramitação, distribuídos em uma área que soma cerca de 22 milhões de hectares”, detalhou.

Paulo informou que, embora as concessões para exploração mineral sejam de competência da União, o Estado tem o papel de fiscalizar, monitorar e dar suporte técnico à atividade. Nesse sentido, a Secretaria Adjunta de Mineração foi criada com o objetivo de dar agilidade aos processos, garantir a legalidade e impulsionar o setor de forma estruturada.

“O governador Mauro Mendes nos deu uma equipe técnica robusta, com geólogos, engenheiros de minas, economistas e administradores. Hoje, somos cerca de 40 profissionais dedicados exclusivamente à organização do setor mineral, com foco na celeridade dos processos e no apoio à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias”, destacou Paulo Leite.

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Um dos projetos prioritários é a construção de um laboratório de análise de solo e rochas em Mato Grosso, que vai permitir aos mineradores e garimpeiros locais o acesso a testes e diagnósticos com maior rapidez e menor custo.

“Esse laboratório é essencial para destravar a pesquisa mineral e transformar nosso potencial em riqueza real. Temos reservas ainda não identificadas por falta de apoio técnico e científico”, afirmou.

A criação do sistema estadual de cadastro, monitoramento e fiscalização mineral foi autorizada por meio de lei aprovada pela Assembleia Legislativa em 2022, o que reforça o papel estratégico do parlamento no desenvolvimento da política pública para o setor.

“A Assembleia é fundamental nesse processo. Essa estruturação que estamos implementando só foi possível porque houve entendimento e apoio político à iniciativa”, pontuou o secretário.

Ao final da reunião, Paulo Leite reforçou o compromisso da Sedec com a legalidade e a sustentabilidade da atividade mineradora em Mato Grosso.

“Queremos que todas as áreas com potencial mineral sejam exploradas, dentro da lei, com segurança jurídica e benefícios para toda a sociedade. Quanto mais pessoas trabalhando, pesquisando, garimpando ou minerando com responsabilidade, melhor para o Estado”, concluiu.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Financiamento de veículos cai 7,5% no Mato Grosso em abril

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Foto- Reprodução

 Em abril, Mato Grosso foi responsável pelo financiamento de 16,8 mil veículos, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número representa queda de 7,5% em relação ao mesmo período de 2024 e alta 1,4% no comparativo com março de 2025.

No segmento de autos leves, verificou-se redução de 6,1% frente ao mesmo período do ano passado, e crescimento de 1,3% na comparação com março deste ano. Na categoria de motos, foi registrada uma diminuição de 5,7% na comparação com abril 2024 e uma quantidade 1,3% maior em relação a março de 2025. O número de financiamento de veículos pesados no Estado foi 5,5% menor em março, em base anual, e 0,8 acima do fechamento do mês de março deste ano.

A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do País, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.

Fotos para a imprensa: Mídia kit

Sobre a B3

A B3 S.A. (B3SA3) é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo e uma das maiores em valor de mercado, entre as líderes globais do setor de bolsas. Conecta, desenvolve e viabiliza o mercado financeiro e de capitais e, junto com os clientes e a sociedade, potencializa o crescimento do Brasil.

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Atua nos ambientes de bolsa e de balcão, além de oferecer produtos e serviços para a cadeia de financiamento. Com sede em São Paulo e escritórios em Chicago, Londres, Singapura e Xangai, desempenha funções importantes no mercado pela promoção de melhores práticas em governança corporativa, gestão de riscos e sustentabilidade. 

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Cidades

Primavera do Leste celebra 39 anos de progresso, acolhimento e compromisso com o futuro

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Nesta terça-feira, 13 de maio, Primavera do Leste celebra seus 39 anos de emancipação política-administrativa. Uma cidade jovem, mas com uma história marcada por coragem, visão e trabalho árduo. O que antes era apenas um ponto no mapa de Mato Grosso, hoje é um dos municípios que mais se destaca no cenário estadual e nacional pelo seu dinamismo econômico, qualidade de vida e capacidade de acolher quem chega com o sonho de começar ou recomeçar.
O progresso que vemos tem raízes profundas. Fruto da ousadia dos pioneiros que acreditaram neste chão vermelho, que ergueram as primeiras estruturas, abriram as primeiras ruas e plantaram não apenas sementes na terra, mas esperanças em um futuro melhor. São esses homens e mulheres que construíram os alicerces de uma cidade que não para de crescer.
Atualmente, Primavera do Leste é formada por um povo diverso, forte e trabalhador. Com orgulho, recebe brasileiros de todos os cantos, que encontram aqui um lugar para viver com dignidade e oportunidade. É esse fluxo de pessoas, culturas e talentos que enriquece ainda mais a identidade do município.
Para o prefeito Sérgio Machnic, o aniversário da cidade é mais do que uma data comemorativa. “É um momento de reconhecimento, de gratidão por tudo o que já foi construído e, principalmente, de reafirmação do nosso compromisso com o futuro. A gestão pública tem o dever de cuidar das pessoas, planejar o desenvolvimento com responsabilidade e investir onde realmente transforma vidas”, destaca.
A vice-prefeita Iva Viana também reforça o caráter acolhedor e promissor da cidade: “Primavera do Leste é uma terra de oportunidades. Nossa missão é continuar oferecendo estrutura, serviços de qualidade e políticas públicas que acompanhem o crescimento do município”.
E o crescimento é visível e, de acordo com estimativa do IBGE para 2025, a cidade já tem uma população de 93.263 habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de R$ 6 bilhões. A atual gestão tem realizado e planejado novos investimentos em infraestrutura, modernização dos serviços públicos, fortalecimento da educação, saúde e qualificação profissional. Ações que visam preparar Primavera do Leste para o amanhã — com planejamento, inovação e respeito às pessoas.
Para o prefeito Sérgio Machnic, neste aniversário, “é tempo de celebrar o futuro em construção e entender que cada cidadão tem um papel nesse processo. Primavera é de todos. De quem chegou ontem e de quem chegou há 30 anos. De quem nasceu aqui e de quem escolheu essa terra para viver”, afirmou.
Parabéns, Primavera do Leste, pelos seus 39 anos. Que continuemos a construir juntos uma cidade cada vez mais justa, próspera e humana.
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Mato Grosso

Maio Laranja: famílias têm papel importante para evitar e identificar crimes sexuais envolvendo crianças e adolescentes

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Educadoras alertam para riscos crescentes na internet e reforçam a importância da atuação dos pais e responsáveis na prevenção

Em 18 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, oportunidade para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da defesa dos direitos desses brasileiros. O mês de maio também ganhou a cor laranja, criando uma agenda de alerta sobre o tema.

Com a expansão do uso da internet entre crianças e adolescentes, cresceram também os crimes cibernéticos contra esse público, que se tornaram mais sofisticados e difíceis de detectar. Para se ter ideia da gravidade do tema, três em cada dez crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de todo o Brasil (29% do total) já enfrentaram situações ofensivas ou discriminatórias na internet, segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024.

Abusos sexuais virtuais, aliciamento, exposição indevida e cyberbullying são algumas das formas de violência que têm afetado milhares de jovens brasileiros. Para cometer os crimes, os criminosos virtuais se infiltram em jogos online, redes sociais e plataformas de mensagens com perfis falsos, fingindo ser crianças ou adolescentes para ganhar a confiança das vítimas.

Família tem papel importante de proteção

Segundo a psicóloga, pedagoga e gestora da Escola Internacional de Alphaville, de Barueri, Ana Cláudia Favano, o ambiente digital se tornou parte do cotidiano infantil, mas muitas vezes os responsáveis não acompanham esse processo com o devido cuidado. “Isso cria um terreno fértil para que crianças e adolescentes sejam assediados no ambiente virtual, e seus pais nem fazem ideia disso. Monitorar por onde seus filhos navegam, quais ambientes frequentam e com quem se relacionam virtualmente é uma responsabilidade dos genitores. O abandono digital é muito frequente atualmente. Como as crianças e adolescentes não têm o repertório necessário para reconhecer situações de risco, a orientação de um adulto é essencial”, afirma.

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Ana Claudia destaca ainda que, muitas vezes, os próprios pais contribuem — ainda que sem intenção — para a exposição dos filhos na internet. “Publicar fotos de crianças em redes sociais abertas, divulgar rotinas, locais que frequentam ou informações pessoais pode facilitar a ação de criminosos virtuais. A responsabilidade pela segurança digital começa com os adultos. É preciso refletir sobre o que se compartilha e entender que a superexposição pode colocar os filhos em risco”, alerta a especialista.

Proibir o uso não é o caminho, mas educar para o uso consciente é urgente

Para a diretora geral da Escola Bilíngue Aubrick, Fátima Lopes, em um mundo cada vez mais digitalizado — onde a internet atravessa não apenas telas, mas objetos e relações —, proibir o uso da tecnologia simplesmente não é viável. “A internet das coisas já é parte do nosso cotidiano. O que precisamos ensinar é o uso consciente e equilibrado da tecnologia, pois o excesso e o uso inadequado podem causar danos reais à saúde emocional, social e cognitiva das crianças e adolescentes”, afirma.

Inspirada em uma visão contemporânea sobre educação e tecnologia, Fátima defende que a orientação, o diálogo e a construção conjunta de regras são ferramentas muito mais eficazes do que a proibição pura. “O papel da família é ensinar, acompanhar e ajudar a estabelecer rotinas de uso, respeitando as fases da infância e da adolescência. Quando crianças e jovens participam da construção dessas rotinas, compreendem os limites como aliados do seu próprio bem-estar”, explica.

Ao mesmo tempo, a educadora enfatiza que a responsabilidade não deve ser apenas das famílias e escolas. “As plataformas e tecnologias também precisam se transformar, adaptando seus perfis e práticas para proteger todos os usuários, especialmente os mais vulneráveis. A segurança digital é uma responsabilidade compartilhada”, reforça.

Fátima acrescenta que, nesse contexto, a lei que restringiu o uso de celulares nas escolas surgiu como uma medida necessária e protetiva. “A escola é um espaço de convivência, de celebração da existência e da formação de vínculos reais. Precisamos garantir ambientes em que a atenção plena e o encontro humano sejam preservados.”

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Crianças e jovens podem dar sinais

A diretora pedagógica do Brazilian International School (BIS), de São Paulo, Audrey Taguti, alerta que as crianças e adolescentes costumam dar sinais de que algo não vai bem, seja no mundo real ou no virtual. “Mudanças bruscas de humor e de comportamento, irritabilidade, isolamento repentino, perda de interesse por atividades que antes gostavam, queda no rendimento escolar ou alterações no sono e apetite podem ser indícios de que estão enfrentando alguma situação de estresse”, explica.

Outro ponto importante, segundo a especialista, é observar a forma como a criança lida com os dispositivos digitais. “Se ela começa a usar o celular de maneira excessiva, se esconde para acessar a internet, apaga conversas ou histórico de navegação com frequência, pode estar tentando ocultar algo que a incomoda ou assusta. Nessas horas, é fundamental que a família esteja emocionalmente disponível para acolher, sem julgamento, e conduzir a conversa de forma segura e aberta”, orienta Audrey.

Dicas práticas para prevenir e identificar crimes cibernéticos

As educadoras reuniram as dicas abaixo, que podem ajudar as famílias a lidarem melhor com o tema e, assim, protegerem seus filhos.

  • Converse com as crianças e adolescentes sobre segurança on-line. Explique que existem pessoas más na internet e que nem todo mundo é quem diz ser. O velho conselho “não converse com estranhos na rua” também vale para o ambiente digital;
  • Oriente sobre o que fazer em caso de contato com estranhos ou situações desconfortáveis. A criança precisa saber que pode contar com os adultos;
  • Mantenha os dispositivos em locais comuns da casa, principalmente para crianças menores;
  • Crie regras claras sobre tempo de uso, tipos de conteúdo permitidos e aplicativos utilizados. A criança precisa entender, por exemplo, que não deve extrapolar o limite combinado de uso diário do celular, ou que determinados conteúdos, games e aplicativos não podem ser baixados e usados por ela até que tenha maturidade suficiente;
  • Utilize controles parentais e configure a privacidade de contas nas redes sociais. Essas ferramentas ajudam os adultos a supervisionar o uso dos aparelhos;
  • Esteja presente nos ambientes digitais que seus filhos frequentam. Adicione-se às redes sociais, conheça os jogos e participe das conversas sobre o que acessam on-line;
  • Procure ajuda especializada se notar qualquer mudança brusca de comportamento.
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As especialistas:

Ana Claudia Favano é gestora da Escola Internacional de Alphaville. É psicóloga; pedagoga; educadora parental pela Positive Discipline Association/PDA, dos Estados Unidos; e certificada em Strength Coach pela Gallup. Especialista em Psicologia da Moralidade, Psicologia Positiva, Ciência do Bem-Estar e Autorrealização, Educação Emocional Positiva e Convivência Ética. Dedicada à leitura e interessada por questões morais, éticas, políticas, e mobiliza grande parte de sua energia para contribuir com a formação de gerações comprometidas e responsáveis.

Audrey Taguti acumula 41 anos de experiência e trabalho em Educação. É formada em Magistério e Pedagogia, possui pós-graduações em Psicopedagogia e Bilinguismo e é especialista em Alfabetização. É diretora pedagógica do Brazilian International School – BIS, de São Paulo/SP desde a fundação do colégio, em 2000.

Fatima Lopes é pós-graduada em Gestão Escolar, especialista em Bilinguismo e apaixonada pela área da Educação. De sua primeira formação, em Enfermagem, ela mantém o dom de cuidar das pessoas: gosta de se relacionar com alunos, pais e colegas, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo e acolhedor. Diz ter como missão contribuir para a formação integral dos estudantes, formando cidadãos mais conscientes e preparados para o futuro. É fundadora e diretora geral da Escola Bilíngue Aubrick, de São Paulo.

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