Agro News
Exportações do agronegócio mineiro bateram recorde: R$ 104,31 bilhões
As exportações do agronegócio mineiro alcançaram R$ 104,31 bilhões em 2024, marcando o melhor desempenho da série histórica desde 1997. Com um aumento de 19,2% em relação ao ano anterior, o setor agropecuário representou 42% da pauta de exportação do estado, superando inclusive a receita do setor de mineração, que totalizou R$ 95,77 bilhões.
Esse desempenho excepcional reafirma a posição de Minas Gerais como um dos maiores produtores e exportadores do país, consolidando sua relevância no cenário global do agronegócio. O volume de produtos embarcados também foi recorde, com 17 milhões de toneladas, crescimento de 8% em relação a 2023.
Minas Gerais subiu uma posição no ranking nacional de exportações agropecuárias, assumindo o quarto lugar e ultrapassando o Rio Grande do Sul. A União Europeia foi um dos principais mercados, com R$ 26,84 bilhões, superando o estado de São Paulo como principal fornecedor brasileiro para o bloco. Produtos como café, soja, carnes e produtos florestais tiveram papel fundamental nesse desempenho.
O café, carro-chefe das exportações mineiras, registrou receita recorde de R$ 48,19 bilhões e embarcou 31 milhões de sacas, correspondendo a 46,1% do total comercializado pelo agronegócio estadual. A soja também se destacou com 7,2 milhões de toneladas exportadas, gerando R$ 19,52 bilhões em receita, apesar de uma leve queda nos preços.
O complexo sucroalcooleiro alcançou R$ 15,25 bilhões em vendas, enquanto as carnes e os produtos florestais contribuíram com R$ 10,37 bilhões e R$ 6,71 bilhões, respectivamente. Esse resultado histórico é fruto do trabalho dedicado dos produtores rurais e do apoio de políticas públicas focadas no desenvolvimento do setor, como investimentos em infraestrutura e na formação de mão de obra qualificada.
A diversificação da pauta exportadora, que inclui 644 produtos destinados a 175 países, demonstra a força e a resiliência do agronegócio mineiro. A China foi o maior mercado, com R$ 25,01 bilhões em compras, seguida pelos Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Itália. As perspectivas para 2025 são otimistas, com a expectativa de avanço em novos mercados e o fortalecimento de parcerias comerciais existentes.
Fonte: Pensar Agro
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Brasil é reconhecido como líder na transição energética global: um marco para o agronegócio
Uma notícia que passou quase despercebida nos últimos dias tem enorme relevância para o agronegócio brasileiro: o Brasil foi reconhecido como um dos líderes globais na transição energética, durante a 15ª Assembleia Geral da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), realizada no último domingo (12.01) em Abu Dhabi.
O reconhecimento pela Irena reforça a posição do Brasil como referência em energia sustentável. Mais de 90% da matriz energética nacional é composta por fontes limpas e renováveis, como hidrelétrica, eólica, solar e biomassa. Essa característica coloca o país em posição de destaque, alinhando desenvolvimento econômico, sustentabilidade e inovação.
Para o presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, essa liderança representa mais do que um título: “Esse reconhecimento internacional é um reflexo do compromisso que o Brasil, e especialmente o agronegócio, tem com a sustentabilidade e a inovação. Nós somos mais do que produtores de alimentos; somos protagonistas de um modelo que alia eficiência produtiva e respeito ao meio ambiente. O fato de mais de 90% da nossa matriz energética ser limpa é um exemplo claro de como o setor rural contribui para o desenvolvimento sustentável do país”, frisou Isan.
“O agronegócio brasileiro tem investido fortemente em tecnologias renováveis, como o uso de biogás em granjas, painéis solares em propriedades rurais e sistemas de irrigação movidos a energia limpa, rastreabilidade etc. Esses esforços não apenas reduzem custos, mas também mostram ao mundo que somos capazes de liderar a produção agrícola de forma ambientalmente responsável, sendo uma solução para os desafios globais de segurança alimentar e sustentabilidade”, disse o Presidente.
“Esse reconhecimento é um estímulo para continuarmos avançando. O agro já é responsável por grande parte das exportações brasileiras e, com a transição energética, estamos consolidando nossa posição no mercado global. A COP 30 será uma oportunidade única para mostrar ao mundo tudo o que o Brasil já faz e como estamos prontos para expandir esse modelo, promovendo desenvolvimento econômico e social de forma equilibrada e inclusiva”, completou Isan.
MINISTRO – Como representante do Brasil no evento, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a retomada do processo de adesão integral do Brasil à IRENA, agência que reúne 170 países e a União Europeia. “É uma oportunidade concreta de ampliar a competitividade internacional. Com maior acesso a tecnologias energéticas sustentáveis, produtores rurais podem reduzir custos operacionais, aumentar a eficiência e adotar práticas ainda mais responsáveis ambientalmente”.
O ministro destacou programas estratégicos como o Combustível do Futuro, que promove o uso de biocombustíveis e energias renováveis, e iniciativas como o Luz para Todos e Energias da Amazônia, voltadas para a expansão do acesso à energia em regiões remotas. Essas ações não apenas reduzem emissões de gases de efeito estufa, mas também ampliam a inclusão social e econômica no campo.
Silveira também ressaltou que a COP 30, que será sediada no Brasil, será uma plataforma crucial para impulsionar políticas de transição energética. Para o agronegócio, a conferência representa uma oportunidade de mostrar ao mundo como o setor está alinhado às metas globais de sustentabilidade, com o uso de tecnologias limpas, como biogás, energia solar e irrigação eficiente.
Além da sustentabilidade, a transição energética é vista como um motor de crescimento econômico. Projetos renováveis têm o potencial de gerar empregos, atrair investimentos e fortalecer cadeias produtivas. Para o agro, isso significa mais oportunidades de diversificação e inovação, permitindo ao Brasil liderar não apenas a produção agrícola, mas também o uso de energias limpas.
O reconhecimento internacional do Brasil na transição energética destaca a capacidade do país de unir crescimento econômico e sustentabilidade. Para o agronegócio, essa trajetória reforça a posição do setor como motor da economia e modelo de desenvolvimento sustentável. O desafio agora é aproveitar esse momento para continuar avançando e consolidar o agro brasileiro como referência global em inovação e sustentabilidade.
Fonte: Pensar Agro
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Exportações de frutas brasileiras totalizaram R$ 8,4 bilhões
As exportações de frutas brasileiras totalizaram R$ 8,4 bilhões em 2024, um aumento de 2% em comparação ao ano anterior, quando foram registrados R$ 8,2 bilhões. Esses dados, divulgados pela Agrostat — sistema que reúne estatísticas detalhadas sobre o comércio exterior do agronegócio brasileiro, compilados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com base na Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) — refletem a resiliência e o dinamismo da fruticultura nacional.
Apesar do aumento no valor exportado, o volume total embarcado apresentou uma ligeira redução de 1,3%, passando de 1,108 milhão de toneladas em 2023 para 1,094 milhão de toneladas no último ano. Ainda assim, a valorização do preço médio dos produtos foi suficiente para impulsionar os resultados financeiros e demonstrar a competitividade do setor no mercado internacional.
O preço médio da tonelada de frutas exportadas aumentou 3,4% em 2024, alcançando R$ 7.678 por tonelada, comparado aos R$ 7.424 registrados em 2023. Esse crescimento reflete não apenas a qualidade dos produtos brasileiros, mas também a capacidade do país de atender às exigências dos mercados internacionais com frutas e derivados de alto valor agregado.
Os números da Agrostat reforçam o papel estratégico da fruticultura na pauta de exportações do agronegócio. Mesmo diante de desafios, como a oscilação de demanda e questões climáticas, o setor manteve resultados sólidos. O desempenho positivo é um indicativo de que investimentos em tecnologia, práticas sustentáveis e marketing internacional estão gerando impactos concretos.
Com o aumento da demanda global por frutas tropicais, castanhas e derivados, a fruticultura brasileira tem um horizonte promissor. O desempenho de 2024 é um exemplo de como o setor pode crescer em valor mesmo diante de oscilações no volume exportado, fortalecendo sua relevância econômica e contribuindo para consolidar o Brasil como referência no agronegócio mundial.
SAIBA MAIS – A Agrostat é uma ferramenta oficial desenvolvida pelo Ministério da Agricultura em parceria com a Secretaria de Comércio Exterior. Ela permite o acompanhamento detalhado das exportações e importações do agronegócio brasileiro, oferecendo informações sobre volumes, valores e destinos de produtos. Com base nesses dados, produtores e empresários podem planejar estratégias mais eficazes para expandir sua atuação no mercado global.
Fonte: Pensar Agro
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