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Homenagem aos profissionais que mantêm o Brasil em movimento

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Neste 30 de julho, uma segunda-feira de reconhecimento e gratidão, o Brasil celebra o Dia do Caminhoneiro — data que marca a importância de um dos pilares da economia nacional. São esses profissionais que garantem o funcionamento do agronegócio, o abastecimento das cidades e a conexão entre os mais distantes rincões do país. Sem caminhoneiros, o Brasil literalmente para.

No setor agropecuário, a dependência do transporte rodoviário é ainda mais evidente. Estima-se que cerca de 65% de toda a carga movimentada no país circule sobre rodas. Com uma frota nacional superior a 2,1 milhões de caminhões, são eles os responsáveis por transportar desde os insumos agrícolas até os grãos colhidos, passando por máquinas, alimentos perecíveis e produtos industrializados que abastecem mercados internos e externos.

Para se ter uma ideia da dimensão desse trabalho, apenas a safra de grãos 2024/2025 deve alcançar cerca de 292 milhões de toneladas, segundo estimativas oficiais. A maior parte desse volume é escoada por rodovias, exigindo uma operação logística contínua e robusta que só é possível graças ao empenho dos caminhoneiros. Cada caminhão carregado representa uma engrenagem em funcionamento dentro da cadeia produtiva do campo. São jornadas longas, por vezes solitárias, que exigem resistência, comprometimento e muita coragem.

O presidente do Instituto do Agronegócio, Isan Rezende, ressaltou, em nome do Portal Pensar Agro, a relevância desses profissionais: “Eles cruzam estradas, enfrentam longas jornadas, superam o cansaço e o tempo ruim — tudo para garantir que nada falte no campo, na cidade e na mesa do brasileiro. Cada entrega carrega mais do que produtos: carrega sacrifício, responsabilidade e amor pelo que se faz”, comentou Isan.

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Além do esforço diário, o caminhoneiro enfrenta desafios históricos: estradas mal conservadas, alto custo do diesel, insegurança e falta de estrutura nos pontos de parada. Ainda assim, seguem firmes, conectando fazendas a armazéns, centros de distribuição a supermercados, e cooperativas a portos de exportação. O agronegócio, responsável por mais de 20% do PIB brasileiro, tem no caminhoneiro um aliado indispensável.

“Que a gente nunca se esqueça do papel essencial desses profissionais que movem o Brasil, do Norte ao Sul, com coragem, força e esperança. Gratidão a todos os caminhoneiros que, com o coração no volante, constroem um país que não para!”, concluiu Isan Rezende.

Fonte: Pensar Agro

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Brasil projeta exportar quase 12 milhões de toneladas em julho, alta de 24%

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O mercado brasileiro de soja mantém forte ritmo nas exportações, com a previsão de embarcar 11,929 milhões de toneladas em julho. Este volume representa um aumento de 24% em relação às 9,579 milhões de toneladas exportadas em julho do ano passado, mostrando que a demanda internacional pelo produto nacional segue em alta.

Esse crescimento reforça a posição do Brasil como principal fornecedor global da oleaginosa, aproveitando uma safra robusta e condições favoráveis para o escoamento da produção. Em junho, o país já havia registrado um volume recorde de 13,931 milhões de toneladas embarcadas, mantendo o ritmo acelerado de vendas externas.

No acumulado do primeiro semestre de 2025, o Brasil deverá exportar cerca de 80,9 milhões de toneladas, superando os 75,7 milhões exportados no mesmo período do ano anterior. O aumento das exportações está ligado a fatores externos, como a alta nas taxas de exportação na Argentina, que encarece o produto concorrente, e à recuperação econômica dos principais compradores, especialmente a China, maior importador mundial da soja.

Para o produtor rural, esses números representam boas oportunidades de venda, sobretudo para quem já iniciou a comercialização da safra 2025/26. No entanto, especialistas alertam que a alta demanda exige atenção redobrada para a logística, incluindo o transporte e a infraestrutura dos portos, que precisam acompanhar o crescimento para evitar gargalos e perdas.

Além disso, o mercado externo continua sensível a variações cambiais e geopolíticas, que podem impactar o preço da soja e a rentabilidade do produtor. Por isso, planejar a comercialização com cautela é fundamental para aproveitar o momento favorável sem expor a produção a riscos desnecessários.

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Em síntese, o cenário atual aponta para um Brasil com soja em destaque no comércio internacional, sustentado por volumes recordes e demanda firme, mas que precisa investir em eficiência e estratégias para consolidar e ampliar sua participação no mercado global.

Fonte: Pensar Agro

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Evento vai destacar a força da aviação agrícola no agro brasileiro

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Com a segunda maior frota do mundo e atuação em praticamente todas as culturas comerciais, a aviação agrícola brasileira tem se consolidado como um dos pilares técnicos do agronegócio. Mais do que uma atividade complementar, ela representa um elo estratégico entre tecnologia, produtividade e sustentabilidade na produção de alimentos, fibras e energia renovável.

Atualmente, o Brasil conta com cerca de 2,5 mil aeronaves agrícolas registradas, operando em uma área que ultrapassa 100 milhões de hectares por ano. O setor movimentou mais de R$ 8 bilhões em 2024, conforme projeções de entidades ligadas à aviação rural, e tem expectativa de crescimento próximo de 25% até 2027, impulsionado pelo aumento da demanda por precisão nas lavouras e pela ampliação da fronteira agrícola.

O equipamento é empregado principalmente na aplicação de defensivos, fertilizantes e semeadura de culturas de cobertura. Sua principal vantagem é a capacidade de cobrir grandes áreas em curto espaço de tempo, o que reduz perdas por pragas, doenças ou intempéries climáticas. Essa agilidade é essencial em lavouras como soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, arroz, trigo e também em culturas permanentes como café, citros e eucalipto.

Além da velocidade, o setor investe fortemente em tecnologia de precisão, com sistemas embarcados de controle de vazão, georreferenciamento e mapeamento por imagens. Aeronaves tripuladas e drones trabalham de forma integrada com dados gerados por satélites e sensores no solo, contribuindo para uma agricultura mais racional e ambientalmente controlada.

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Outro diferencial da aviação agrícola brasileira é sua crescente participação em ações ambientais, como o combate a incêndios florestais e a pulverização de áreas de preservação com insumos biológicos. Em estados como Mato Grosso, Tocantins e Pará, aviões agrícolas são frequentemente acionados em operações de controle de queimadas ou combate a focos de incêndio em áreas de difícil acesso.

Apesar da alta tecnificação, o setor ainda enfrenta desafios. Um deles é o desconhecimento sobre sua atuação, muitas vezes confundida com práticas irregulares. Para operar, os prestadores de serviços precisam estar homologados por órgãos federais e seguir rigorosas normas de segurança operacional e ambiental. Todas as aeronaves são registradas na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e as aplicações seguem padrões definidos pelo Ministério da Agricultura, com registro de rotas, volumes e produtos.

Em termos de distribuição, o Centro-Oeste lidera o uso da aviação agrícola, com destaque para Mato Grosso, que possui a maior frota em operação no país. Isso se deve à dimensão territorial, à concentração de grandes lavouras e à busca por janelas mais curtas de aplicação. O Sul do país também é forte usuário, especialmente em culturas como arroz irrigado, soja e tabaco.

Nos últimos anos, o setor também tem apostado na capacitação de operadores e técnicos, além da ampliação do uso de aeronaves remotamente pilotadas (drones), que atendem áreas menores ou aplicações localizadas, complementando o trabalho das aeronaves maiores.

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EVENTO – Em meio a esse cenário de crescimento e valorização do setor, será lançado na próxima terça-feira (15.07), em Cuiabá, o Congresso da Aviação Agrícola 2025 (Congresso AvAg), que acontecerá em agosto no Aeroporto Executivo de Santo Antônio de Leverger (MT).

O lançamento oficial marcará a contagem regressiva de 35 dias para um dos maiores eventos do setor no mundo, reunindo fabricantes, operadores, pesquisadores e lideranças do agro. A programação inclui painéis sobre inovação, sustentabilidade, segurança operacional e regulamentação, além de mostra tecnológica e o inédito Leilão da Aviação Agrícola, com renda voltada à defesa institucional do segmento.

Fonte: Pensar Agro

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Produtores da faixa de fronteira ganham mais cinco anos para regularizar imóveis

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O Senado aprovou nesta terça-feira (08.07) a prorrogação, por mais cinco anos, do prazo para regularização de imóveis rurais com mais de 15 módulos fiscais localizados em áreas de fronteira. A medida beneficia diretamente propriedades rurais nos cerca de 150 municípios que compõem a faixa de fronteira brasileira — uma região estratégica que ocupa aproximadamente 27% do território nacional.

A proposta altera a Lei nº 13.178/2015 e dá novo fôlego a produtores que enfrentam dificuldades para atender às exigências legais de regularização, especialmente em estados como Mato Grosso, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Acre e Amazonas. Entre os principais entraves estão a conclusão de processos de georreferenciamento, a atualização de cadastros no Incra e a ratificação de títulos fundiários emitidos originalmente por estados da Federação.

A regularização fundiária é essencial para garantir o acesso pleno dos produtores ao crédito rural, à emissão de títulos definitivos de posse e à segurança jurídica sobre as áreas exploradas. Sem esse processo concluído, muitos imóveis seguem com restrições no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e enfrentam barreiras junto a instituições financeiras, cooperativas e programas de incentivo à produção.

Além de beneficiar o setor produtivo, a medida pode ajudar a reduzir conflitos fundiários e ampliar o controle sobre terras situadas em regiões sensíveis, muitas vezes marcadas por pressão fundiária, grilagem e atividades ilegais. A expectativa do setor é que a ampliação do prazo também estimule o avanço da titulação em áreas ocupadas há décadas, mas ainda pendentes de regularização formal.

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A proposta aprovada agora segue para sanção presidencial. Caso não houvesse prorrogação, o prazo final para a regularização expiraria no final deste ano, colocando milhares de produtores em situação irregular.

Fonte: Pensar Agro

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