Nacional
Igreja Católica cobra envolvimento parlamentar na causa ambiental

O secretário-executivo de Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Jean Poul Hansen, cobrou dos deputados, nesta quarta-feira (9), mais vigilância em relação aos temas ambientais, especialmente às causas dos desastres ambientais e sociais que marcam a atualidade, seja a ganância humana ou o consumo desenfreado. O religioso foi um dos participantes da sessão solene que homenageou, na Câmara dos Deputados, a Campanha da Fraternidade 2025, que tem o tema “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema bíblico “Deus viu que tudo era muito bom”.
“Sejam vigilantes, estejam atentos ao conjunto de interesses que têm conduzido as populações mais empobrecidas a um verdadeiro caos”, pediu Hansen aos parlamentares. “As catástrofes climáticas, os desastres ambientais, as secas na Amazônia, as ondas de calor extremo causam enormes males e não têm causas naturais. São provocadas pela ambição do ser humano catalisada neste sistema de mercado, neste sistema tecnocrático”, acrescentou.

O secretário-seral da CNBB, Dom Ricardo Hoepers, disse que a campanha convida a sociedade para um modo de vida consciente, com compaixão, comprometido e com cuidado com o planeta, para que as futuras gerações recebam uma Terra viável.
Reflexão
Realizada desde 1964 na Quaresma, a Campanha da Fraternidade da CNBB busca a cada ano chamar a atenção da população para uma situação que necessite de reflexão. A questão ambiental, como lembrou o deputado Padre João (PT-MG), já foi tema da campanha oito vezes desde 1979.
“Todos precisamos nos envolver, cada um tem de fazer a sua parte, cada pessoa, o governo. Não adianta fingir que está tudo normal”, declarou Padre João. “O aquecimento global está aí, estamos sentindo na pele ondas extremas de calor, tempestades, seca severa. Precisamos mudar nossos hábitos de consumo. O planeta não dá conta dessa voracidade”, completou.
Populações vulneráveis
Secretária nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural, Edel Moraes destacou que os mais afetados pelas mudanças climáticas são os mais pobres, as comunidades tradicionais e os povos originários. Ela também sugeriu uma reflexão sobre novos hábitos e etilos de vida que não favoreçam a desigualdade social.

Por sua vez, a deputada Juliana Cardoso (PT-SP) afirmou que ecologia e justiça social caminham juntas e que a ganância de uns ameaça a vida de sua comunidade indígena. A parlamentar acredita que o governo atual tem avançado no apoio a projetos de energia limpa e de inclusão social, mas disse que na Câmara a situação é outra. “Me dói ver deputados e deputadas trazendo projetos de lei como o marco temporal que acaba com meu povo.”
COP 30
Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE) convidou os parlamentares a assumir o compromisso de legislar e agir politicamente na conscientização ecológica da sociedade. Ele ressaltou o fato de a Campanha da Fraternidade abordar a ecologia no ano da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém, no Pará, em novembro.
A conferência, na avaliação de Guimarães, pode ser a oportunidade para que os brasileiros assumam a causa ambiental, em um momento em que os olhares do mundo estarão voltados para o Brasil.
A sessão solene foi solicitada pelos deputados: Bohn Gass (PT-RS), Chico Alencar (Psol-RJ), Dandara (PT-MG), Dr. Francisco (PT-PI), Duarte Jr. (PSB-MA), Fernando Mineiro (PT-RN), José Guimarães, Juliana Cardoso, Lindbergh Farias (PT-RJ), Luiz Couto (PT-PB), Márcio Honaiser (PDT-MA), Nelson Barbudo (PL-MT), Nilto Tatto (PT-SP), Odair Cunha (PT-MG), Padre João, Ricardo Ayres (Republicanos-TO), Rubens Otoni (PT-GO), Vicentinho (PT-SP) e Waldenor Pereira (PT-BA).
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Marcelo Oliveira
Fonte: Câmara dos Deputados

Nacional
Motta oferece apoio da Polícia Legislativa para apurar atentado contra Sargento Portugal

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou à Polícia Legislativa que acompanhe as investigações sobre o atentado ao deputado Sargento Portugal (Pode-RJ) e ajude nas investigações. O carro do deputado foi atingido por tiros na favela dos Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Conforme notícias da imprensa, o veículo do parlamentar é blindado e ele não ficou ferido.
“Conversei há pouco com o deputado Sargento Portugal. Ele sofreu um ataque a tiros na manhã desta quinta-feira. Prestei minha solidariedade e coloquei a Polícia Legislativa para acompanhar e ajudar na investigação deste caso”, disse Motta em suas redes sociais.
O caso foi registrado na 36ª DP (Santa Cruz). “Agentes iniciaram imediatamente diligências para apurar as circunstâncias do ocorrido e identificar a autoria do crime”, comunicou a Polícia Civil, segundo o jornal O Dia.
Da Redfação – WS
Fonte: Câmara dos Deputados
Nacional
Glauber Braga suspende greve de fome após compromisso do presidente da Câmara

O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) suspendeu nesta quinta-feira (17) a greve de fome que iniciou há nove dias, em protesto contra decisão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar favorável à cassação do seu mandato.
Ao deixar a Câmara, Glauber afirmou em entrevista coletiva que sua decisão se devia ao compromisso do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) de não colocar o processo em votação no Plenário no prazo de 60 dias após a deliberação do recurso do deputado na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ).
Hugo Motta publicou em suas redes sociais que havia discutido o assunto com a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) e com o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ). “Garanto que, após a deliberação da CCJ, qualquer que seja ela, não submeteremos o caso ao Plenário antes de 60 dias, para que ele possa exercer a defesa do seu mandato parlamentar. Após esse perído, as deputadas e os deputados poderão soberanamente decidir sobre o processo”, disse Motta.
Na entrevista, Glauber agradeceu “profundamente” os movimentos sociais e militantes que apoiaram sua causa. “Estou suspendendo a greve de fome, mas nós não estamos suspendendo a luta contra o orçamento secreto, não estamos suspendendo a luta contra o poder oligárquico, não estamos suspendendo a luta pela responsabilização dos assassinos de Marielle Franco, não estamos suspendendo a luta pela responsabilização dos golpistas de plantão”, afirmou.
Da Redação – WS
Fonte: Câmara dos Deputados
Nacional
Projeto institui programa de acolhimento de mães atípicas

O Projeto de Lei 1018/25, do deputado Duarte Jr. (PSB-MA), institui o programa Casa da Mãe Atípica, com o objetivo de oferecer acolhimento, suporte emocional e estrutura adequada para mães de crianças com deficiência ou condições que demandam cuidados intensivos e contínuos.
A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.
Duarte Jr. argumenta que a dedicação das mães atípicas a seus filhos impacta diretamente sua saúde física e emocional, o que justifica a criação de espaços de acolhimento.
“O suporte comunitário é fundamental para que as mães encontrem força em outras histórias, construindo laços que as ajudem a enfrentar as dificuldades do dia a dia”, afirma o autor. “A iniciativa também reforça a importância de cuidar da saúde mental das mães atípicas e de garantir que elas recebam o suporte adequado para desempenharem seu papel com mais qualidade e bem-estar.”
Localização estratégica
De acordo com o projeto, as casas da mãe atípica serão instaladas em locais estratégicos, de preferência próximo a centros de reabilitação e atendimento terapêutico infantil. As unidades deverão contar com salas de descanso, espaços de convivência e de atendimento psicológico, biblioteca, refeitório e áreas de lazer.
O atendimento será prioritário para as mães de crianças em tratamento contínuo, mediante cadastro e comprovação da necessidade.
Gestão
Caberá ao Ministério das Mulheres coordenar e supervisionar a implementação do programa em âmbito nacional e estabelecer diretrizes e protocolos para o funcionamento das unidades.
Os recursos para a implementação do programa Casa da Mãe Atípica serão provenientes do Orçamento da União, podendo ser complementados por emendas parlamentares, doações e parcerias com entidades públicas e privadas.
Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; de Defesa dos Direitos da Mulher; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara.
Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Câmara dos Deputados
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