Agro News
Isan Rezende vai discutir os desafios do cooperativismo na nova ordem comercial mundial
Com um cenário internacional cada vez mais volátil e exigente, o cooperativismo brasileiro se vê diante de desafios históricos que vão muito além das fronteiras da produção rural. Em um momento em que o comércio global passa por realinhamentos geopolíticos, disputas tarifárias e pressões logísticas, lideranças do setor se reúnem para debater o futuro das cooperativas brasileiras no cenário internacional.
O ponto de encontro será a “live CoopCafé”, marcada para o dia 13 de maio, das 11h às 12h30, com transmissão ao vivo pelos canais oficiais da Ocepar e entidades cooperativistas parceiras.

Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio
Com o tema “A nova ordem comercial mundial e o cooperativismo brasileiro”, o evento contará com a presença especial de Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio e editor da Revista Pensar Agro. Reconhecido por sua visão crítica e estratégica do agronegócio nacional, Rezende promete trazer uma análise densa sobre os impactos do atual tarifaço imposto pelos Estados Unidos, os novos arranjos comerciais impulsionados por tensões geopolíticas e os gargalos regulatórios que desafiam as cooperativas brasileiras em sua missão de permanecerem competitivas no mercado global.
Sob a condução de Cláudio Montenegro, a live vai reunir vozes influentes do cooperativismo nacional, como Carolina Bianca Teodoro, coordenadora de Mercado da Gerência da Ocepar; Vinicius Mesquita, presidente do Sistema OCB-RJ; e Luiz Alberto Pereira, presidente do Sistema OCB-MT. O painel será um espaço de diálogo sobre as inquietações que pairam sobre o setor:
– Como as cooperativas exportadoras podem reagir às novas barreiras comerciais e exigências internacionais?
– Que tipo de reposicionamento será necessário para garantir acesso a mercados e evitar perdas econômicas?
– Quais estratégias conjuntas podem ser construídas para enfrentar as oscilações de demanda, os custos logísticos e os desafios de adaptação às normas internacionais?
Mais do que um evento informativo, a edição especial do CoopCafé pretende provocar reflexão em todos os elos do sistema cooperativista. O mundo mudou — e com ele, as regras do jogo.
A lógica da interdependência entre países cede lugar a políticas protecionistas, acordos bilaterais restritivos e uma nova geografia do poder comercial. Diante disso, o cooperativismo brasileiro precisa fortalecer sua capacidade de articulação política, inteligência de mercado e inovação em seus processos produtivos e logísticos.
A presença de Isan Rezende nesse momento é particularmente simbólica. Com sólida atuação no pensamento estratégico do agronegócio nacional, ele defende um novo paradigma de ação para o cooperativismo: menos reativo, mais propositivo. Para ele, o futuro das cooperativas exportadoras passa necessariamente por três pilares: visão geopolítica, cooperação interinstitucional e adaptabilidade tecnológica.
A expectativa é de que o debate promova uma tomada de consciência coletiva sobre a urgência de atualização das práticas comerciais e das formas de atuação institucional. Em tempos de transformações aceleradas, a sobrevivência do cooperativismo brasileiro dependerá de sua capacidade de se reinventar — sem perder sua essência, mas entendendo que, hoje, competir é também saber cooperar em nível global.
A transmissão da live CoopCafé estará disponível gratuitamente nas plataformas da Ocepar, com retransmissão simultânea pelas entidades parceiras. Uma oportunidade única para produtores, gestores, acadêmicos e formuladores de políticas públicas acompanharem um dos mais relevantes debates do ano para o futuro do cooperativismo nacional.
Fonte: Pensar Agro

Agro News
Governo recua em parte do pacote do IOF, mas mantém alta de tributos
Agro News
Conselho Internacional de Grãos projeta safra recorde global para 2025/26
O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) divulgou, nesta quinta-feira (23.05), suas projeções para a safra global de grãos referente ao ciclo 2025/26, com início oficial em setembro. A estimativa aponta para uma produção total de 2,375 bilhões de toneladas, representando um aumento de 3% em relação ao ciclo anterior e estabelecendo um novo recorde histórico.
Esse crescimento é impulsionado principalmente pela elevação na produção de milho, cuja estimativa subiu para 1,277 bilhão de toneladas, refletindo melhorias nas perspectivas de colheita em países como Brasil, Estados Unidos, Argentina e Ucrânia . A produção de trigo foi mantida em 806 milhões de toneladas, enquanto a de arroz foi ajustada para 541 milhões de toneladas. A produção de soja permanece estimada em 428 milhões de toneladas, mantendo-se estável em relação à projeção anterior.
O consumo global de grãos é projetado em 2,372 bilhões de toneladas, ligeiramente abaixo da produção estimada. Os estoques finais acumulados são estimados em 585 milhões de toneladas, um aumento de 5 milhões em relação à estimativa anterior e 4% superiores ao ciclo 2023/24 .
Apesar do aumento na produção, o comércio global de grãos enfrenta desafios. O IGC reduziu em 1 milhão de toneladas sua estimativa para o comércio global, prevendo um volume de 581 milhões de toneladas, o menor em dez anos .
O Conselho Internacional de Grãos, com sede em Londres, é uma organização intergovernamental que monitora os mercados globais de grãos e promove a cooperação internacional no setor. Suas análises e projeções são amplamente utilizadas por governos, produtores e agentes do mercado para embasar decisões estratégicas.
As projeções do IGC para a safra 2025/26 indicam um cenário de recuperação na produção global de grãos, após desafios enfrentados em ciclos anteriores. No entanto, fatores como condições climáticas adversas e flutuações no comércio internacional continuam a representar riscos que exigem monitoramento constante por parte dos stakeholders do setor.
Fonte: Pensar Agro
Agro News
CMN aprova orçamento de R$ 7,1 bilhões para financiamentos do Funcafé
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira (22.05), um orçamento de R$ 7,1 bilhões para financiamentos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) destinados à safra 2025/26. Os recursos contemplam linhas de crédito para custeio, comercialização, aquisição de café, contratos de opções, capital de giro e recuperação de cafezais danificados. A distribuição dos valores por linha será definida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
Paralelamente, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção brasileira de café em 2025 alcançará 55,7 milhões de sacas de 60 kg, representando um aumento de 2,7% em relação ao ciclo anterior. Este volume é considerado o maior já registrado em um ano de bienalidade negativa, superando em 1,1% a colheita de 2023.
A produção de café arábica está estimada em 36,97 milhões de sacas, correspondendo a 66,4% da safra nacional. Apesar da bienalidade negativa, que naturalmente reduz a produtividade, a produção de arábica apresenta uma leve recuperação. Já o café conilon (robusta) deve atingir 18,7 milhões de sacas, um recorde histórico, impulsionado por condições climáticas favoráveis durante as fases críticas do cultivo.
A área total destinada à cafeicultura no país é de 2,25 milhões de hectares, um aumento de 0,8% em relação à safra anterior. Desse total, 1,86 milhão de hectares estão em produção, enquanto 397,3 mil hectares estão em formação, indicando um crescimento de 12% nas áreas em desenvolvimento.
A produtividade média nacional é estimada em 30 sacas por hectare, um ganho de 4,1% sobre a safra anterior. Especificamente, a produtividade do arábica é projetada em 24,9 sacas por hectare, uma redução de 5,1%, enquanto o conilon deve alcançar 50,4 sacas por hectare, um aumento de 28,3%.
Esses dados refletem a resiliência e a capacidade de adaptação do setor cafeeiro brasileiro, que, mesmo diante de desafios climáticos e da bienalidade negativa, projeta uma safra robusta para 2025.
Fonte: Pensar Agro
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