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Lei proposta por Botelho institui programa pioneiro de tecnologias limpas em MT

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Mais um importante passo foi dado rumo a um futuro mais sustentável e saudável para a população mato-grossense. Isso porque foi sancionada pelo governador em exercício, Otaviano Pivetta, a Lei nº 12.917/2025, de autoria do deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), que institui o Programa de Incentivo a Tecnologias Limpas e Sustentáveis no Estado de Mato Grosso (PITLS/MT).

A nova legislação tem como foco principal divulgar boas práticas e reconhecer, por meio de premiações, projetos, ações e soluções de inovação tecnológica de relevante interesse ambiental. Esses projetos podem ser desenvolvidos voluntariamente por pessoas físicas, órgãos públicos ou entidades privadas, promovendo a preservação, recuperação, reparação ou revitalização do meio ambiente, contribuindo para a redução dos impactos ambientais em Mato Grosso.

Para o deputado Eduardo Botelho, a lei representa um avanço nas políticas ambientais do estado, ajudando a melhorar questões que afetam o equilíbrio ecológico.

“Quase tudo pode ser reciclado, reaproveitado — é a chamada política circular, que é fundamental para o futuro do planeta. E é justamente esse o tema que estará em destaque na COP30, que ocorrerá no Estado do Pará, no final deste ano”, afirmou.

Uma das formas de reconhecimento das ações consideradas “Boas Práticas Sustentáveis” será a entrega de certificados durante uma cerimônia solene na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, realizada anualmente no mês de junho, em alusão à Semana Nacional do Meio Ambiente.

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Principais objetivos da lei

A legislação define uma série de objetivos estratégicos que norteiam o Programa de Incentivo a Tecnologias Limpas e Sustentáveis. Entre eles, destacam-se:

•⁠ ⁠Incentivar e reconhecer iniciativas sustentáveis: Valorizar projetos de instituições públicas, empresas, instituições de ensino, centros de pesquisa e organizações da sociedade civil que utilizem tecnologias inovadoras para promover a sustentabilidade e a conservação ambiental.

•⁠ ⁠Fomentar a disseminação de tecnologias sustentáveis: Estimular o intercâmbio de conhecimento entre instituições públicas e privadas, incentivando a adoção de práticas sustentáveis no setor produtivo e reforçando a responsabilidade socioambiental como valor central do empreendedorismo em Mato Grosso.

•⁠ ⁠Fortalecer a cooperação entre o poder público e a iniciativa privada: Estabelecer parcerias para a promoção de ações voltadas à sustentabilidade e à defesa do meio ambiente, criando um ambiente favorável ao investimento privado em projetos socioambientais de interesse coletivo.

•⁠ ⁠Alinhar-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Promover práticas que contribuam diretamente para o alcance das metas estabelecidas na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

Além desses, outros objetivos específicos estão detalhados ao longo do texto legal, reforçando o compromisso do Estado de Mato Grosso com políticas ambientais modernas, integradas e de impacto positivo para as futuras gerações.

Fonte: ALMT – MT

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Emendas parlamentares: a política a serviço do cidadão

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Nem todo mundo entende, exatamente, o que são as emendas parlamentares. Elas têm importância vital para o cidadão e sua comunidade, mas na maioria das vezes esse tema costuma ser tratado de forma técnica demais, distante da compreensão da maioria das pessoas mais simples. A verdade é que, quando bem aplicadas, as emendas são uma das formas mais concretas e eficazes de fazer a política chegar onde ela mais precisa estar: atendendo diretamente a população, beneficiando as pessoas no seu bairro, na sua cidade, resolvendo problemas e trazendo soluções no dia a dia.

Na prática, as emendas são instrumentos que permitem a vereadores, deputados e senadores direcionar parte do orçamento público para ações específicas que atendam as pessoas nas suas regiões. Ou seja, são recursos que podem ir direto para a construção de uma unidade de saúde; a compra de equipamentos para uma escola; o reforço no atendimento de um hospital filantrópico; a pavimentação de ruas; zerar filas de cirurgias/procedimentos cirúrgicos ou apoiar a projetos sociais que transformam a vida de comunidades inteiras.

O que torna isso tão importante é o olhar do parlamentar que vive o dia a dia das demandas da população. É ele quem conhece os municípios, grandes, médios ou pequenos, onde faltam ambulâncias e outras ações que são tão urgentes quanto necessárias de serem atendidas. Os parlamentares recebem e conhecem as demandas dos bairros onde crianças estudam em salas improvisadas, ou as instituições que fazem muito com pouco e só precisam de uma ajuda financeira. A emenda parlamentar, nesse contexto, não é privilégio, é um compromisso da política que transforma para melhor a vida das famílias e das suas comunidades. É uma ferramenta legítima para corrigir desigualdades e levar dignidade para onde o Estado nem sempre chega com eficiência.

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Muitas vezes, a população sequer sabe que aquele novo posto de saúde foi construído e muitas vezes é custeado com recursos de uma emenda parlamentar. Ou que aquele ônibus escolar novo que leva os filhos da zona rural até a escola só foi possível porque um parlamentar destinou recursos pensando nessas crianças. E tudo isso é feito com dinheiro público, que já pertence ao povo. A diferença é que, com a emenda, ele ganha destino certo, transparente, gerando resultados.

Claro que, como qualquer instrumento de poder público, é preciso responsabilidade. A boa política se faz com critério, com planejamento e, sobretudo, com compromisso com o bem coletivo. Não se trata de beneficiar aliados ou usar obras como vitrine, mas de fazer valer a confiança que o cidadão depositou nas urnas. Porque a política só faz sentido quando melhora a vida das pessoas.

Por isso, é fundamental que cada cidadão e cada cidadã acompanhem de perto como seu representante está usando essa ferramenta a favor da sua comunidade. Saber onde estão sendo aplicadas as emendas, quais projetos foram beneficiados, quais comunidades foram alcançadas. Quando a população entende o poder transformador das emendas e participa desse processo, o controle social se fortalece — e a política cumpre, de fato, o seu papel de interesse público.

As emendas parlamentares não são a solução para todos os problemas do país, mas são, sim, um caminho correto e rápido para mudar realidades. Com responsabilidade, escuta e compromisso, elas têm o poder de fazer a diferença na vida de milhares de brasileiros que, muitas vezes, só precisam de uma oportunidade para viver com mais dignidade. A emenda é uma ação política do parlamentar, o pagamento e a execução da obra ou de qualquer ação são responsabilidades do Executivo.

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Fonte: ALMT – MT

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Fávaro aceita pedido de Wilson Santos e confirma recursos para desapropriação do Contorno Leste

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Após a apresentação do Projeto de Lei nº 1142/2025, que trata da desapropriação de áreas ocupadas por famílias nos bairros Itacarambi, João Pinto e Raiz Petróleo, localizados no Contorno Leste, em Cuiabá, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) articulou, nesta segunda-feira (7), a aquisição dos terrenos com o senador licenciado e ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD). O pedido foi aceito, com a indicação de emendas parlamentares no valor de R$ 18 milhões, montante estimado da área, onde vivem mais de cinco mil pessoas há cerca de três anos.

O parlamentar, que preside a Câmara Setorial Temática (CST) da Moradia Popular na Assembleia Legislativa, destacou que a criação de loteamentos populares é uma solução eficaz para garantir o direito à moradia. Ele também reconheceu o trabalho de Fávaro em favor de obras habitacionais, como no município de Tapurah.

“Gostaria de fazer um pedido ao senador para ajudar o prefeito Abílio, que já manifestou, inclusive em ato com cerca de 800 pessoas do Contorno Leste, que se tivesse os R$ 18 milhões, faria a desapropriação. É possível sonhar com uma parte desta emenda do senhor para ajudar a gestão municipal?”, questionou ao senador.

Fávaro respondeu que o Congresso está fortalecido em relação à execução orçamentária, mas destacou a importância de regras e transparência na liberação de recursos. “Não se trata de dar um cheque em branco, mas quem vive na ponta e os parlamentares conhecem as verdadeiras demandas e pode ajudar as políticas públicas a se concretizarem. Com respeito ao dinheiro público, não vejo problema algum em destinar parte do orçamento para resolver essa questão”, explicou.

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O ministro afirmou ainda que, em seus seis anos no Congresso Nacional, já destinou cerca de R$ 700 milhões em emendas para diferentes áreas. E completou que trouxe importantes recursos para obras estruturantes ao estado de Mato Grosso. “E quero dizer que está topado o desafio. Temos condições de destinar os R$ 18 milhões em emenda parlamentar e levar dignidade para essas famílias de Cuiabá. Se a prefeitura concordar, vamos colocar o recurso”, ressaltou.

Wilson Santos, que já havia se reunido com o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), em março e novamente no final de junho para tratar sobre o assunto, já havia anunciado a destinação de R$ 3 milhões em emendas de sua autoria para o próximo ano. Ele também se comprometeu a articular apoio de outros deputados estaduais e da bancada federal de Mato Grosso para completar o valor necessário.

“As eleições passaram. Agora é hora de todos unirem forças para ajudar a cidade. Vamos organizar uma recepção ao senador Fávaro e tratar do assunto com responsabilidade e transparência. O prefeito disse na praça Alencastro que aceitava a desapropriação, mas que não tinha dinheiro. Eu disse que iríamos atrás dos recursos e, agora, esperamos que ele mantenha essa posição. Podemos levar muita alegria para aquelas famílias. Já até sugeri o nome do novo bairro: Jardim Pastor Sebastião, em homenagem ao avô do prefeito Abílio”, relatou o parlamentar.

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Com histórico reconhecido na política habitacional desde a década de 1980, Wilson Santos já participou da fundação de mais de 30 bairros em Cuiabá. Em relação à área do Contorno Leste, o juiz da 2ª Vara Cível Especializada em Direito Agrário de Cuiabá, Carlos Roberto Barros de Campos, reconheceu a posse legal, contínua e justa dos proprietários, o que coloca as famílias ocupantes das áreas em risco iminente de despejo.

Fonte: ALMT – MT

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Barranco questiona mudança no controle do SAMU e cobra explicações do governo

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O deputado estadual Valdir Barranco (PT) apresentou o Requerimento nº 393/2025, solicitando explicações do governador Mauro Mendes (União) e do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, sobre a decisão do governo de transferir o controle do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) para a Secretaria de Segurança Pública (SESP-MT).

A mudança foi oficializada por meio de um Termo de Cooperação Técnica divulgado em 24 de junho e prevê a integração do SAMU ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP), estrutura voltada principalmente às ações policiais. O requerimento foi apresentado durante a sessão plenária da última quarta-feira (2).

Barranco alertou para os riscos e possíveis ilegalidades na mudança, que foi feita sem debate com a sociedade e sem passar pela Assembleia Legislativa. Segundo ele, o termo ignora leis já existentes, como a que criou o SAMU em Mato Grosso, e pode prejudicar diretamente o atendimento à população.

“O SAMU salva vidas e não pode ser desmontado por um acordo de gabinete. Isso é coisa séria. O governo está tentando mudar a estrutura de um serviço essencial sem passar pela Assembleia. Isso é ilegal e perigoso”, afirmou o parlamentar.

O deputado também criticou a decisão do governo de contratar bombeiros temporários para trabalhar no lugar de enfermeiros e técnicos de enfermagem aprovados em concurso público da SES-MT. Segundo ele, essa escolha desrespeita a Constituição, precariza o serviço público e ignora a fila de profissionais que passaram no concurso e aguardam nomeação.

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Além disso, Barranco demonstrou preocupação com os trabalhadores efetivos da Central de Regulação 192, que podem ser remanejados à força ou até perder seus cargos com a mudança. Ele também pediu que o governo explique se esse acordo com a Segurança está de acordo com as regras federais que garantem o repasse de até R$ 11 milhões por ano para manter o SAMU funcionando no estado.

“Estão desmontando o SAMU, empurrando os servidores para escanteio e passando por cima da lei. Nosso papel é fiscalizar e defender o interesse público. O povo precisa de atendimento rápido e de qualidade nas emergências, e não de improviso”, reforçou Barranco.

O SAMU – Criado por lei em 2004, é um serviço de urgência que atua com ambulâncias e equipes especializadas para salvar vidas em situações críticas, como acidentes, infartos, AVCs e outras emergências. A mudança feita pelo governo pode comprometer o funcionamento do serviço, que é mantido com recursos federais e exige estrutura própria dentro da Saúde.

Fonte: ALMT – MT

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